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Receitas de IRPJ e IOF reagem, mesmo com desaceleração
Mesmo com a desaceleração da economia nos últimos meses, a arrecadação federal indica que a economia está se recuperando de forma gradual e consistente. Para técnicos do Ministério da Economia, o fato de que a arrecadação de julho atingiu o maior nível em oito anos e superou as estimativas das instituições financeiras indica um início de retomada.
No mês passado, o governo arrecadou R$ 137,7 bilhões, segundo a Receita Federal. As projeções do Prisma Fiscal, pesquisa com instituições financeiras divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, indicavam arrecadação de R$ 133,4 bilhões na mediana (valor central em torno do qual uma medida oscila).
O valor arrecadado em julho representa 2,95% a mais que o registrado no mesmo mês do ano passado, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As receitas do mês passado foram infladas por uma arrecadação extraordinária de R$ 3,2 bilhões de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), decorrente da reorganização societária de algumas empresas.
O valor, no entanto, continuaria a subir sem essa receita adicional. A União teria arrecadado R$ 134,535 bilhões em julho, montante 0,56% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Lucros maiores
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, ressalta que o recolhimento de IRPJ e CSLL dos dez principais setores da economia mostra que a recuperação está começando. Tanto em julho como no acumulado do ano, todos esses setores registram alta acima da inflação em relação ao mesmo período de 2019.
Os segmentos com maior destaque são entidades financeiras (elevação de R$ 5,32 bilhões), extração de minerais metálicos (+R$ 2,93 bilhões), combustíveis (+R$ 1,67 bilhão), eletricidade (+R$ 1,64 bilhão) e comércio atacadista (+R$ 1,55 bilhão). O IRPJ e CSLL indicam que as empresas estão lucrando mais este ano e, segundo Malaquias, indicam que a retomada pode intensificar-se nos próximos meses. “Está havendo uma recomposição da base tributária”, diz.
De janeiro a julho, a arrecadação de IRPJ pela modalidade de estimativa mensal, por meio da qual grandes empresas pagam com base no lucro estimado, aumentou 17,63% acima da inflação na comparação com o mesmo período de 2018. “Essa alta reflete a expectativa das empresas projetando lucro melhor para este ano”, acrescenta Malaquias.
IOF
Outro sinal de que a atividade econômica está ganhando impulso está no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujas receitas subiram 6,24% acima da inflação nos sete primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica, Marco Cavalcanti, os dados mostram que a concessão de crédito está aumentando. “Ainda que de forma lenta, os sinais apontam para recuperação, em particular nas operações de crédito É um bom indício”, comenta.
Dificuldades
A melhor arrecadação em oito anos no mês passado alivia o caixa do governo, mas não diminui as dificuldades na execução do Orçamento. No fim de julho, a equipe econômica contingenciou (bloqueou) mais R$ 1,44 bilhão do Orçamento, elevando o valor contingenciado no ano para R$ 31,225 bilhões.
O contingenciamento é necessário para que o governo federal encerre o ano com déficit primário (resultado negativo sem os juros da dívida pública) dentro da meta de R$ 139 bilhões estabelecida para o ano. No fim de setembro, o Ministério da Economia revisará o Orçamento e divulgará um novo valor de contingenciamento.
“Presidente, veta essa porcaria porque o Brasil está pedindo”, afirmou. Ele antecipou que 33 senadores assinaram uma carta, que será entregue a Bolsonaro, garantindo que são contra a lei e vão apoiar o veto no Senado. “É uma garantia maior que estamos dando para o presidente para vetar integralmente”, disse.
Major Olimpio lembrou que o projeto foi aprovado no Senado em 2017, antes da renovação da Casa nas eleições de 2018. “Tínhamos um Senado que o povo rejeitou”, afirmou, citando que boa parte dos parlamentares não conseguiram se reeleger.
O congressista explicou por que repudia a lei. “O projeto é uma droga, foi feito para perseguir promotor, juiz, auditor da Receita e policial. Foi feito por gente querendo destruir a estrutura de fiscalização”, afirmou. “Fica parecendo uma piada de mau gosto.”
Amazônia
Major Olimpio também comentou a questão da Amazônia e garantiu que o presidente Jair Bolsonaro se preocupa com o meio ambiente. “O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente”, disse, citando que as queimadas no meio do ano são normais.
Ele elogiou a legislação ambiental brasileira e afirmou que há países que estão trabalhando contra o Brasil. “Muitos países estão tentando achincalhar a força de produção agrícola no Brasil e dizer que só temos essa produção porque não preservamos o meio ambiente”, disse.
Major Olimpio ainda fez um desafio ao Congresso após as manifestações de políticos contra as queimadas: transferir o dinheiro do fundo eleitoral, que pode chegar a R$ 3,75 bilhões, para a Amazônia. “Estamos aprovando R$ 3,75 bilhões para campanhas, vamos entregar para a Amazônia? Vamos ajudar?”, questionou.
Proposta tem entre seus objetivos acabar com privilégios e desigualdades no sistema prisional
O fim da prisão especial para quem tem diploma de ensino superior é o objetivo de projeto que está sendo analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O PL 3945/2019, que altera o Código de Processo Penal(Decreto-lei 3.689, de 1941), terá decisão terminativa na comissão, ou seja, caso seja aprovado, o texto pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recuso para a análise em Plenário.
Atualmente, a lei prevê a prisão especial, em local separado dos presos comuns, em caso de prisão antes da condenação definitiva. Essa regra vale para pessoas com curso superior e também para governadores, prefeitos, parlamentares, oficiais militares e magistrados, entre outros.
Além de acabar com a prisão especial para os formados em faculdade, o texto também retira o benefício para cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”, criado em 1939. O livro homenageia pessoas que tenham notoriamente cooperado para o enriquecimento do patrimônio material ou espiritual da Nação e merecido o testemunho público do seu reconhecimento.
Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), autor do projeto, essa regra reflete no tratamento jurídico-penal um sistema desenhado para fortalecer as desigualdades, em que os pobres ficam cada vez mais miseráveis e os ricos têm cada vez mais dinheiro. Para ele, boa parte da legislação penal e processual penal está voltada a criminalizar a parcela marginalizada da sociedade, o que não é justo.
“Conceder esse privilégio pelo simples fato de se ter um diploma de nível superior é dizer à maior parcela da população brasileira, constituída de analfabetos, pessoas que estudaram até o ensino fundamental ou até o nível médio, que são inferiores à camada privilegiada da sociedade que teve acesso ao ensino superior”, criticou o senador, que trabalhou como delegado durante 27 anos.
O senador disse entender que não existem razões de ordem técnica, jurídica ou científica que embasem a prisão especial nesses casos. Ele lembrou que a gravidade do crime não necessariamente tem a ver com o nível de escolaridade de uma pessoa.
“A título de exemplo, há pessoas com nível fundamental que cometem furtos (crimes praticados sem violência ou grave ameaça) e indivíduos com nível superior que cometem roubos cinematográficos (crimes praticados com violência ou grave ameaça). Há analfabetos que respondem por um soco (lesão corporal) e há PhDs [pessoas com doutorado acadêmico)]que respondem por mortes brutais (homicídios qualificados)”, argumentou.
Fogo amigo se alastra pelo partido, e nova tentativa para evitar entrada de Alexandre Frota é apresentada a colegiado
SÃO PAULO — Em meio à crise interna deflagrada após a filiação do deputado federal Alexandre Frota e da vitória do deputado federal Aécio Neves na executiva nacional, que votou pela sua manutenção no PSDB, o partido se prepara para enfrentar um processo que pode extrapolar a barreira partidária. Ao mesmo tempo em que um grupo de tucanos quer recorrer à instância maior da legenda para tentar evitar a entrada de Frota, expulso pelo PSL, outra preocupação é na esfera jurídica, uma vez que lideranças tucanas não descartam a judicialização do processo envolvendo Aécio.
Além disso, o fogo amigo domina as fileiras da sigla. Em entrevista recente, o presidente do PSDB em São Paulo, Fernando Alfredo, declarou, à “Folha de S.Paulo”, sem citar nomes, que “boa parte da turma que votou no Aécio pela não expulsão é a turma para quem ele distribuiu dinheiro”, e que o deputado mineiro prejudicou o partido, em especial o prefeito (paulista) Bruno Covas. Tanto Bruno como o governador de São Paulo, João Doria, vinham fazendo campanha pela saída do colega mineiro.
O prefeito paulista chegou a ser contundente: “Ou ele ou eu”. Doria, que defendia o afastamento de Aécio para que fizesse sua defesa fora da sigla, queixou-se após ver a executiva poupar o correligionário.
O governador de São Paulo afirmou por meio do Twitter que o “PSDB escolheu o lado errado”, e que a decisão do diretório nacional “não reflete o sentimento da opinião pública brasileira”.
Por mais que não esteja enterrado, o caso de Aécio só deve ter novos rumos caso ele seja condenado judicialmente. Grampeado pedindo R$ 2 milhões ao então dono da JBS, Joesley Batista, para que pudesse pagar despesas com sua defesa na Justiça, o então presidente do PSDB perdeu espaço no partido desde então.
O tucano mineiro é alvo de ao menos oito inquéritos e é réu por corrupção passiva e obstrução da Justiça. As investigações foram abertas após delações da Odebrecht, da JBS e do ex-senador petista Delcídio Amaral, a partir de desdobramentos da Lava-Jato. Aécio é réu no processo relativo ao episódio envolvendo Joesley. O deputado nega. Ele ainda não foi julgado.
Regras
O departamento jurídico do PSDB afirmou que o código de ética do partido prevê expulsão de filiados quando há condenação pela Justiça — o que não é o caso do parlamentar mineiro — e que uma eventual “judicialização” do processo não cabe à legenda.
Procurado pelo GLOBO, Bruno Covas não comentou se pretende deixar a legenda.
O outro caso que balançou o PSDB na última semana foi o de Alexandre Frota. O diretório estadual do PSDB de São Paulo foi responsável por arquivar na última terça-feira o documento que pedia a impugnação da ficha do recém-filiado.
Os autores do documento, José Aníbal e Pedro Tobias, no entanto, protocolaram o mesmo pedido também à cúpula do partido. O colegiado pode decidir nos próximos dias se barra ou não a entrada do ex-deputado do PSL.
Partiu da boca de Frota o motivo pela reação tucana. No documento, Tobias e Aníbal afirmam que o PSDB não pode ser usado por pessoas que estejam “à margem de sua carga histórica e ideológica” e destacam ofensas proferidas por Frota recentemente, como a que ele se refere a Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e considerado uma liderança emblemática do PSDB, como um “porco” e um “rato de esgoto e acuado”.
Além do mais, alguns tucanos se incomodaram com a defesa que Frota fez da candidatura de Joice Hasselmann, líder do governo Bolsonaro no Congresso, à prefeitura de São Paulo horas antes de se filiar ao PSDB. Para eles, já fechado com a nova sigla, o deputado deveria ter endossado a candidatura de Bruno Covas, atual prefeito e candidato natural tucano à reeleição.
A cúpula nacional é presidida por Bruno Araújo, próximo ao governador João Doria, de quem partiu o convite para Frota se filiar à sigla. Aníbal não parece otimista em relação o que o diretório pode decidir. Respondeu com um “não sei, vamos ver” quando perguntado sobre as expectativas.
Em entrevista à Jovem Pan, Carla Zambelli (PSL-SP) disse que Moro não deixará o governo e disse que Deltan não é o mais indicado para a PGR
Por Jovem Pan
Carla Zambelli concedeu entrevista à Jovem Pan neste domingo (25)
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) garantiu, em entrevista à Jovem Pan neste domingo (25), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não vai deixar o governo. “O Moro não vai sair do governo, a gente já conversou sobre isso. Não há motivo para pânico”, afirmou.
A parlamentar disse que não há qualquer conflito entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro. “O presidente Bolsonaro é uma pessoa impulsiva, faz sempre o que tem vontade. Ele é ativo, não é passivo. Perto de outros presidentes, ele tem respeitado bastante o ministro Moro”, afirmou. “Moro não largou 22 anos de magistratura para no primeiro probleminha querer sair.”
A congressista também comentou o pedido para que o procurador Deltan Dallagnol fosse conduzido ao cargo de procurador-geral da República, pauta defendida por alguns manifestantes na Avenida Paulista, onde Zambelli esteve, neste domingo. Ela não concorda com o pedido.
Irmã de sequestrador de ônibus emociona ao contar como ele era: 'Não era bandido'
William Augusto da Silva ficou conhecido em todo o país por um triste motivo. Ele era o jovem, de apenas 20 anos de idade, que sequestrou um ônibus no Rio de Janeiro. O caso virou um dos assuntos mais falados da semana. William fez o sequestro e parou o veículo em plena ponte Rio Niterói. Canais de diversas emissoras cobriram tudo ao vivo.
Com 37 reféns, William estava horas com eles dentro do coletivo. Ele acabou sendo assassinado por atiradores de elite. Nesta sexta-feira, 23 de agosto, dias após o caso, a irmã do sequestrador, Thayná Silva, utilizou sua página no Facebook para contar como o seu irmão era.
Definindo William como um rapaz inteligente e prestativo, Thayná pede as pessoas que não julguem sem conhecer a pessoa, além de revelar que o jovem teria sido consumido por uma doença. Para especialistas, William poderia estar em surto psicótico.
"As pessoas que estão julgando, falando asneiras sem te conhecer são desumanas, e provavelmente devem ser perfeitas porque né… Na verdade não são perfeitas não, são podres por dentro, pessoas com coração ruim e que tem uma vida infeliz.
Sei que você deixou a doença te vencer, é triste? Sim muito, sei que os últimos meses você estava sofrendo muito mas nunca deixou de nos amar, cuidar, e fazer a suas piadas!", disse a jovem, como pode ser visto na publicação incorporada abaixo.
Muitas pessoas, comovidas com o relato da irmã do sequestrador da ponte Rio Niterói, usaram os espaços para os comentários da publicação para enviar mensagens positivas à jovem.
Manifestantes da turma #LulaLivre se reuniram na tarde de ontem (25) na Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, para pedir o combate ao desmatamento e às queimadas na Floresta Amazônica. No governo Lula nunca fizeram isso.
O ato contou com a presença de organizações não-governamentais, ativistas, políticos e artistas da esquerda como os cantores Caetano Veloso, Criolo e Tereza Cristina. O protesto percorreu a pista da Avenida Vieira Souto junto à orla, em direção ao Jardim de Alah.
Os manifestantes cantaram clássicos da música popular brasileira e ergueram cartazes com dizeres como “Não queimem o nosso futuro” e “A Amazônia não aguenta mais”.
Entre os manifestantes havia crianças, idosos, jovens e adultos, e o ato transcorreu com tranquilidade. Não houve impacto no trânsito, já que a pista da Avenida Vieira Souto é fechada como espaço de lazer todos os domingos.
Na última sexta-feira, mais protestos contra o desmatamento levaram manifestantes a diversas cidades brasileiras, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília .
Os incêndios na Amazônia chamaram a atenção da comunidade internacional nesta semana e foram discutidos na Cúpula do G7, que reuniu os chefes de Estado de Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália e Canadá. Anfitrião do encontro, o francês Emmanuel Macron, declarou neste domingo que é necessário ajudar os países da Amazônia a combater os incêndios o mais rápido possível.
Também na sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizando o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios. O envio dos militares dependerá da solicitação de cada governador da região, que inclui os estados de Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Entre esses estados, apenas Maranhão e Amapá ainda não requisitaram o apoio federal.
Já se sabe que mais de 70 pessoas – de Altamira e Novo Progresso — entre sindicalistas, produtores rurais, comerciantes e grileiros, combinaram através de um grupo de whatsApp incendiar as margens da BR163, rodovia que liga essa região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós e ao Estado de Mato Grosso. A intenção deles era mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama e quem sabe conseguir o perdão das multas pelas infrações cometidas ao Meio Ambiente. informa o globo rural.
A pedido do Ministério Público de Novo Progresso, o Delegado Daniel Mattos Pereira, da Polícia Civil, já ouviu algumas pessoas ligadas ao “Dia do Fogo”, até agora ninguém foi preso.
As delegacias dos municípios de Castelo dos Sonhos e Novo Progresso receberam inúmeras denúncias de produtores rurais que se dizem prejudicados pelas queimadas.
Muitos perderam cercas, pastagens, lavouras e animais, tudo devorado pelo fogo. Depois que a denúncia do “Dia do Fogo” veio a público, uma nova versão circula por toda a região. A pecuarista Nair Brizola, de Cachoeira da Serra, faz eco a uma história que a reportagem ouviu em toda parte.
Ela procurou a reportagem quando circulava pela estrada da “Bucha”, onde a equipe do Globo rural documentava uma queimada.
–“Vocês são do meio ambiente?”, gritou ela de dentro de sua caminhonete. -“Não. Somos jornalistas.” – “Que ótimo. Que ótimo,“ diz em seguida. – “Quem está colocando fogo por aqui?”, pergunto a ela – “É o ICMBio [a sigla se refere ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]. Tinha uma moto preta colocando fogo em tudo aqui. E eles foram na minha propriedade com essa moto amarrada em cima da caminhonete deles. Tava escrito lá na porta”
Sem saber que a conversa estava sendo gravada, dona Nair continua:
– “Esse povo, se eles veem você, eles já vêm armado, já manda você parar, já toma seu celular. Você não pode fazer nada. As caminhonetes que eles andam fazendo esse terror todo, está escrito ICMbio. O presidente Bolsonaro tá certo quando diz que essas Ongs estão botando fogo,” completa ela. – “Mas, ele andou falando também que pode ser os fazendeiros”, interrogo. -“Não vou dizer que um ou outro não está fazendo isso, mas esse fogo que colocaram ai na beira da estrada, não é dos fazendeiros.”
A vegetação muito seca das beiras das estradas continua com focos de incêndios que chegam a interromper o tráfego na BR 163. Entrando pelas vicinais de terra deparamos uma enorme área de floresta ardendo em chamas.
Uma enorme queimada colocada no entorno de uma área de floresta primária. O fogo foi colocado estrategicamente circundando a floresta, bem no horário em que o vento carrega as chamas para o interior dela. Ao lado o tratorista, Erisvã da Conceição Silva, passa uma grade no terreno, que um dia já foi floresta, preparando a área para o plantio de grãos.
–“Quem colocou fogo aí?”, pergunto a ele. — “Esse fogo veio lá da estrada do outro lado.” Aponta para o lado oposto da floresta onde seria praticamente impossível ter originado o fogo, por uma simples razão. Não havia fogo nenhum por lá.
Enquanto a gente conversava com ele, o fogo subia pelas árvores. É de chorar. Pássaros e insetos emergiam desesperados de dentro da mata. Vamos continuar por aqui investigando o “Dia do Fogo” data que ninguém mais vai esquecer. Dez de Agosto de 2019, quando vários incêndios criminosos pipocaram pela Amazônia assustando o mundo inteiro: Os Estados de: Rondônia, Acre, Amapá, Mato Grosso, Amazonas e Pará arderam em chamas ao mesmo tempo. Queimadas que em geral acontecem espontaneamente na época de seca, mas não em proporções como essa.
O professor, filósofo e escritor, Olavo de Carvalho, publicou na manhã de hoje (25/8), na conta dele no Facebook, um curto texto sobre o jurista e procurador da República, Deltan Dallagnol.
“Deltan Dalagnol afirma que, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro SE APROPRIOU da luta anticorrupção. Falso. Bolsonaro combate a corrupção, por palavras E ATITUDES, desde uma época em que o Dalagnol não tinha nem entrado ainda na Faculdade de Direito. Dalagnol afirma que a esquerda se caracteriza pelo combate à corrupção. Sim e não. Na década de 90, o petista que mais se notabilizou no combate à corrupção foi o Zé Dirceu, ao mesmo tempo que montava o serviço de informações petista que depois lhe serviria de base para o Mensalão. O Dalagnol é um pouco mais apressado do que o Zé Dirceu. Mal começou a fazer fama de anticorrupto, já começou a APROPRIAR-SE da luta anticorrupção para favorecer a mesma facção política que roubou um trilhão de reais do povo brasileiro para ajudar genocidas e narcotraficantes.“, postou o professor.
Procuradores da República pedem quebra de sigilo fiscal e bancário do presidente do Supremo.
A Associação Nacional de Membros do Ministério Público — MP Pró-Sociedade — protocolou na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação de quase 40 páginas pedindo o afastamento do sigilo bancário e fiscal do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
O grupo de procuradores aponta ilegalidades cometidas por Toffoli na suspensão de todas as investigações do Brasil baseadas em dados do COAF, da Receita Federal e do Banco Central.
Segundo os procuradores, o presidente do STF extrapolou o atendimento do pedido da defesa Flávio Bolsonaro relativo apenas ao caso do próprio senador.
O MP Pró-Sociedade também aponta ilegalidades na abertura e nas decisões tomadas dentro do inquérito contra supostas fake news e ofensas a ministros do STF, incluindo a censura à revista Crusoé, o atropelo ao arquivamento promovido pela procuradora-geral Raquel Dodge e a suspensão de procedimentos investigatórios instaurados pela Receita relativos a 133 contribuintes, entre os quais a esposa de Toffoli, informa a rádio Jovem Pan.
Em ritmo acelerado, o 8º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, responsável pelas obras de pavimentação da BR-163 no estado do Pará, segue cumprindo as metas do Governo Federal e batendo novos recordes de serviços executados na rodovia que corta a região norte do país.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que atua na região em parceria com as forças armadas, em apenas um dia desta semana, 1.980 metros de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) foram produzidos e aplicados nas obras de pavimentação da BR-163/PA.
No início deste mês, o próprio 8º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro já havia estabelecido um novo recorde ao pavimentar em um único dia, 1,6 quilômetros de uma faixa com 3 metros de largura da BR-163.
Também neste mês de agosto, as equipes de engenharia do Exército Brasileiro concluíram a pavimentação e a sinalização provisória do segmento 1 da BR-163/PA entre os municípios de Moraes de Almeida e Miritituba.
A BR-163 é uma das principais rotas de escoamento de grãos do país, ligando as lavouras do Mato Grosso aos portos da região norte, localizados em Miritituba. A expectativa do Governo Federal é de que a pavimentação total da rodovia seja concluída até o fim de 2019.
O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou no fim de janeiro que após a conclusão da pavimentação da BR-163 no norte do país, a rodovia federal será concedida a iniciativa privada.
As equipes do DNIT e do @exercitooficial produziram, em apenas um dia, 1.980 metros de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) para as obras de pavimentação da BR-163/PA, que seguem a todo vapor! @MInfraestrutura@tarcisiogdf
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