politica democracia mundo laico/ secular world policy democracy

politica evolutiva mundo laico pela separação da religião do estado por la separação de la religión del estado evolutionary secular political world ,the separation of religion from state Эволюционный светская политическая мир отделение религии от государства/العالم السياسي العلماني التطوري فصل الدين عن الدولة עולם פוליטי חילוני אבולוציונית הפרדת דת מהמדינה

Powered By Blogger

domingo, 11 de agosto de 2019



Boletim diário da ONU Brasil: “Maranhão promove encontro de adolescentes para discutir políticas públicas sobre juventude” e 3 outros.

Caixa de entrada
x

ONU Brasil Cancelar inscrição

qui, 8 de ago 18:40 (há 3 dias)
para eu

Boletim diário da ONU Brasil: “Maranhão promove encontro de adolescentes para discutir políticas públicas sobre juventude” e 3 outros.

Link to ONU Brasil

  • Maranhão promove encontro de adolescentes para discutir políticas públicas sobre juventude
  • Em Manaus, UNESCO promove seminário sobre conhecimentos indígenas de gestão da água
  • Agricultura e usos do solo representam 23% das emissões de gases do efeito estufa, diz ONU
  • Relatores afirmam que uso político do discurso de ódio estimula ataques a tiro nos EUA
Maranhão promove encontro de adolescentes para discutir políticas públicas sobre juventude
Posted: 08 Aug 2019 12:06 PM PDT
Jovens negros são as principais vítimas e estão em situação de maior vulnerabilidade à violência no Brasil. Foto: EBC
Foto: EBC
São Luís, no Maranhão, será sede do Primeiro Encontro Estadual de Adolescentes do Selo UNICEF da Amazônia Legal. O evento, que acontece em 9 e 10 de agosto, é parte de uma estratégia global do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para engajar jovens na luta por direitos. Em torno de 78 adolescentes, de 39 municípios maranhenses, vão participar da iniciativa.
Durante os dois dias de debate, os convidados vão dialogar sobre temas como autoestima, autoproteção, empoderamento e políticas públicas para as crianças e adolescentes. Ao longo das discussões, os adolescentes vão ter o apoio de especialistas, educadores, assistentes sociais e também da equipe técnica do UNICEF na região amazônica.
A organização do evento buscou assegurar um equilíbrio de participação entre meninos e meninas, além de garantir a representatividade de povos quilombolas e indígenas. Os convidados para o encontro integram os Núcleos de Cidadania de Adolescentes (NUCAs) e os grupos Juventude Unida pela Vida na Amazônia (JUVAs).
A iniciativa faz parte das ações do Maranhão no marco do Selo UNICEF — um projeto da agência da ONU que chama municípios brasileiros do Semiárido e da Amazônia a impulsionar políticas públicas para crianças e adolescentes.
Criado em 1999, o Selo UNICEF visa acompanhar, auxiliar e reconhecer os esforços de gestores e servidores locais na garantia dos direitos dos jovens. Hoje, a iniciativa está presente em 1.924 municípios. Cada ciclo do Selo UNICEF dura quatro anos, coincidindo com a gestão das prefeituras.
Na edição 2017-2020 do Selo, o projeto exige que, em cada município participante, seja criado o NUCA ou o JUVA, com um mínimo de 16 meninas e meninos, entre 12 e 17 anos de idade. É tarefa desse grupo discutir temas relevantes para o desenvolvimento municipal e para a proteção dos direitos da juventude. Os participantes também ficam responsáveis por implementar ações junto com organizações locais e com a gestão pública municipal. Entre os temas de discussão desses grupos, estão inclusão escolar e aprendizagem, direito ao esporte seguro e inclusivo, alimentação saudável e saúde sexual e reprodutiva.
Sem criar e ativar o seu NUCA ou JUVA, o município não poderá ganhar a certificação do Selo UNICEF.
Atualmente, na Amazônia Legal brasileira, 429 Núcleos Adolescentes já foram formalizados e mais de 5 mil meninos e meninas se mobilizam por meio desses grupos. No Maranhão, mais de 1,6 mil jovens com até 18 anos realizam atividades em 134 NUCAs ou JUVAs.
Para Eduardo Rodrigues, mobilizador de adolescentes de Pinheiro (MA), o encontro estadual será uma oportunidade de trocar experiências e reavaliar o desempenho do seu município na jornada do Selo UNICEF.
“Esse encontro não irá só fortalecer a busca pelo Selo UNICEF, mas também aprimorar essa classe tão desfavorecida da nossa sociedade, que é a juventude. Nós viemos acompanhando os grupos de jovens e tentando elevar os níveis de educação e cidadania. E participar do evento é trazer para nosso município uma certeza e uma clareza daquilo que nós estamos fazendo”, afirma o jovem.
Conheça todos os municípios do Maranhão que vão enviar jovens para o evento — clique aqui.
Depois da capital maranhense, o encontro estadual será realizado no Amazonas, nos dias 21 e 22 de agosto, e no Pará, em 28 e 29 de Agosto.
 
Em Manaus, UNESCO promove seminário sobre conhecimentos indígenas de gestão da água
Posted: 08 Aug 2019 11:27 AM PDT
Indígena da etnia Bororo Boé durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
Indígena da etnia Bororo Boé, no Brasil. Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
No marco das celebrações do Dia Internacional dos Povos Indígenas, lembrado em 9 de agosto, a UNESCO promove na sexta-feira, em Manaus (AM), o seminário Conhecimento Indígena para a gestão integrada da água na América Latina e Caribe.
Além de representantes de comunidades e organizações indígenas, participam do evento especialistas diretamente envolvidos na governança e na gestão da água nos níveis regional, nacional, estadual ou de bacia hidrográfica. Entre os convidados, estão profissionais de hidrologia, hidráulica, biologia, ecologia, agronomia e ciências sociais.
O evento, que teve início nesta quinta-feira (8) e segue até amanhã, promove debates sobre como fortalecer a governança dos recursos hídricos com base nos saberes dos povos originários. O encontro discute os aspectos técnicos, jurídicos, socioculturais, econômicos e políticos das práticas e visões de mundo dos povos indígenas latino-americanos e caribenhos.
A UNESCO começou discussões sobre esse tema no oitavo Fórum Mundial da Água, sediado pelo Brasil, em 2018, quando o Programa Hidrológico Internacional da agência da ONU realizou uma sessão especial chamada Cultura de água dos povos indígenas da América Latina.
A expectativa dos organizadores do seminário é de que o evento possa aumentar as conexões entre as comunidades indígenas e os gestores de recursos hídricos.
A iniciativa em Manaus lembra ainda o Ano Internacional das Línguas Indígenas, comemorado pela ONU em 2019.
O evento é realizado pela UNESCO, por meio do Programa Hidrológico Internacional, da Representação da agência da ONU no Brasil, do seu Escritório Regional de Ciência para América Latina e Caribe (Montevidéu) e da Representação para Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela (Quito).
O encontro de especialistas conta também com a cooperação da Agência Nacional de Águas (ANA), da Conferência dos Diretores Ibero-Americanos da Água (CODIA), da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Tem ainda a participação da Cátedra UNESCO de Água e Cultura (Uruguai) e da Cátedra UNESCO de Sustentabilidade dos Recursos Hídricos (Guatemala).
O seminário acontece das 9h às 17h, no Comfort Hotel Manaus (Avenida Mandi, 263, Distrito Industrial I, Manaus, AM, Brasil).
 
Agricultura e usos do solo representam 23% das emissões de gases do efeito estufa, diz ONU
Posted: 08 Aug 2019 09:04 AM PDT
Solo ressecado próximo ao rio Nilo Branco, em Cartum, Sudão. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel
Solo ressecado próximo ao rio Nilo Branco, em Cartum, no Sudão. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel
O solo já está sob uma crescente pressão humana e as mudanças climáticas estão se somando a essas pressões. Ao mesmo tempo, manter o aquecimento global bem abaixo dos 2º C é uma meta que só poderá ser alcançada por meio da redução de emissões de gases do efeito estufa em todos os setores, incluindo o uso do solo e alimentação, afirma o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em seu mais recente relatório, divulgado nesta quinta-feira (8).
O IPCC – o organismo mundial que avalia o estado do conhecimento científico sobre mudanças climáticas, o impacto dessas mudanças e os potenciais riscos futuros, bem como opções possíveis de reposta ao problema – teve o Sumário para Formuladores de Políticas do Relatório Especial sobre Mudanças Climáticas e Solo aprovado pelos governos do mundo todo na quarta-feira, em Genebra, na Suíça.
O documento será uma contribuição científica fundamental para as próximas negociações sobre clima e meio ambiente, como a Conferência das Partes da Convenção da ONU para Combater a Desertificação (COP14), em Nova Délhi, na Índia, em setembro; e a Conferência da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP25), em Santiago, no Chile, em dezembro.
“Os governos desafiaram o IPCC a lançar o primeiro olhar abrangente em todo o sistema solo-clima. Fizemos isso por meio de muitas contribuições de especialistas e governos de todo o mundo. Essa é a primeira vez na história dos relatórios do IPCC que a maioria dos autores — 53% — é de países em desenvolvimento”, disse Hoesung Lee, presidente do IPCC.
O relatório mostra que uma melhor gestão do solo pode contribuir com o enfrentamento das mudanças climáticas, mas essa não é a única solução. A redução das emissões de gases do efeito estufa em todos os setores é essencial para que o aquecimento global seja mantido bem abaixo dos 2º C — ou até mesmo abaixo de 1,5º C.
Em 2015, governos apoiaram a meta do Acordo de Paris de fortalecer a resposta global às mudanças climáticas e manter a temperatura média global bem abaixo dos 2º C acima dos níveis pré-industriais. A meta também prevê esforços para limitar o aumento a 1,5º C.
O solo precisa permanecer produtivo para sustentar a segurança alimentar conforme aumentam a população e também os impactos negativos das mudanças climáticas sobre a vegetação. Isso significa que existem limites à contribuição do solo para o enfrentamento das mudanças climáticas — por exemplo, por meio do plantio de culturas energéticas (espécies de vegetais cultivadas para a produção de energia) e por meio do plantio de florestas. Outro desafio é o fato de que as árvores e os solos demoram até conseguir armazenar carbono de forma efetiva.
A bioenergia precisa ser cuidadosamente gerida para evitar tanto riscos à segurança alimentar e à biodiversidade, quanto riscos de degradação do solo. Os resultados desejáveis vão depender de políticas e de sistemas de governança apropriados para os contextos locais.

O solo é um recurso crítico

O relatório Mudanças Climáticas e Solo revela que o mundo está melhor preparado para enfrentar as mudanças climáticas quando existe um foco geral em sustentabilidade.
“O solo desempenha um papel importante no sistema do clima”, afirma Jim Skea, copresidente do Grupo de Trabalho III do IPCC.
“A agricultura, a silvicultura e outros tipos de uso do solo representam 23% das emissões humanas de gases do efeito estufa. Ao mesmo tempo, os processos naturais do solo absorvem (um volume de) dióxido de carbono equivalente a quase um terço das emissões de dióxido de carbono oriundas de combustíveis fósseis e da indústria”, explica o especialista.
O relatório mostra como a gestão sustentável dos recursos do solo pode ajudar a enfrentar as mudanças climáticas, acrescenta Hans-Otto Pörtner, também copresidente do Grupo de Trabalho.
“O solo já em uso poderia alimentar o mundo num clima em (contexto de) mudanças e fornecer biomassa para a energia renovável, mas é necessária uma ação antecipada e extensa entre várias áreas”, afirma o pesquisador, que aponta ainda que o mesmo vale para a conservação e a restauração de ecossistemas e da biodiversidade.

Desertificação e degradação do solo

Quando o solo é degradado, ele se torna menos produtivo, restringindo o que pode ser cultivado e reduzindo a habilidade do solo de absorver carbono. Isso exacerba as mudanças climáticas, ao passo que as mudanças climáticas, por sua vez, exacerbam a degradação do solo de muitas maneiras diferentes.
“As escolhas que fazemos sobre a gestão sustentável do solo podem ajudar a reduzir e, em alguns casos, a reverter esses impactos adversos”, afirma Kiyoto Tanabe, copresidente da Força-Tarefa sobre Inventários Nacionais de Gases do Efeito Estufa.
“Num futuro com chuvas mais intensivas, o risco de erosão do solo em terras agrícolas aumenta, e a gestão sustentável do solo é uma forma de proteger as comunidades dos impactos prejudiciais dessa erosão e de deslizamentos de terra. Contudo, existem limites ao que pode ser feito, de modo que, em outros casos, a degradação pode ser irreversível.”
Aproximadamente 500 milhões de pessoas vivem em áreas que sofrem desertificação. Regiões áridas e zonas que sofrem desertificação também estão mais vulneráveis às mudanças climáticas e a eventos extremos, incluindo secas, ondas de calor e tempestades de poeira, com uma população global crescente trazendo mais pressão para esses contextos.
O relatório estabelece opções para enfrentar a degradação do solo e prevenir ou se adaptar às mudanças climáticas. A publicação também analisa os impactos potenciais de diferentes níveis de aquecimento global.
“Novos conhecimentos mostram um aumento nos riscos (oriundos) da escassez de água em regiões áridas, de danos por incêndio, de degradação da permafrost e da instabilidade dos sistemas alimentares, mesmo para um aquecimento global em torno de 1,5º C”, diz Valérie Masson-Delmotte, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC.
“Riscos muito altos relacionados à degradação da permafrost e à instabilidade dos sistemas alimentares são identificados com 2º C de aquecimento global.”

Segurança alimentar

Uma ação coordenada para enfrentar as mudanças climáticas pode, simultaneamente, melhorar o solo, a segurança alimentar e a nutrição e ajudar a erradicar a fome. O relatório ressalta que as mudanças climáticas estão afetando todos os quatro pilares da segurança alimentar: disponibilidade (rendimento e produção), acesso (preços e capacidade de obter comida), utilização (nutrição e preparo dos alimentos) e estabilidade (rupturas na disponibilidade).
“A segurança alimentar será cada vez mais afetada por mudanças climáticas futuras, por meio de reduções das safras — especialmente nos trópicos —, preços maiores, uma qualidade de nutrientes reduzida e rupturas na cadeia de produção“, aponta Priyadarshi Shukla, copresidente do Grupo de Trabalho III do IPCC.
“Veremos efeitos diferentes em países diferentes, mas haverá impactos mais drásticos em países de renda baixa na África, Ásia, América Latina e Caribe.”
O relatório aponta que em torno de um terço da comida produzida é perdida ou desperdiçada. As causas da perda e do desperdício de comida variam substancialmente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, bem como entre regiões.
A redução da perda e do desperdício diminuiria as emissões de gases do efeito estufa e melhoraria a segurança alimentar.
“Algumas escolhas de dieta exigem mais solo e água e causam mais emissões de gases que aprisionam calor do que outras”, afirma Debra Roberts, copresidente do Grupo de Trabalho II do IPCC.
“Dietas balanceadas, com alimentos baseados em vegetais, como grãos alternativos, legumes, frutas e vegetais, e alimentos de origem animal produzidos de forma sustentável, em sistemas de baixa emissão de gases do efeito estufa, apresentam grandes oportunidades para a adaptação às mudanças climáticas e para a limitação delas.”
O relatório mostra que existem meios de gerenciar os riscos e reduzir as vulnerabilidades dos solos e dos sistemas alimentares.
A gestão de riscos pode aprimorar a resiliência das comunidades a eventos extremos, que têm impacto nos sistemas alimentares. Isso pode ser alcançado por meio de mudanças nas dietas ou de ações para garantir variedade nas culturas plantadas, de modo a prevenir a degradação do solo e a aumentar a resiliência a um clima extremo ou inconstante.
A redução das desigualdades, a melhoria da renda e a garantia de um acesso igualitário a comida, de modo que algumas regiões — onde o solo não pode ser usado para o fornecimento de comida adequada — não estejam em desvantagem, são outros meios de se adaptar aos efeitos negativos das mudanças climáticas. Também existem métodos de gerenciar e compartilhar os riscos. Algumas dessas estratégias já estão disponíveis, como sistemas de alerta com antecedência.
Um foco geral em sustentabilidade, combinado a ações antecipadas, oferece as melhores chances para enfrentar as mudanças climáticas. Isso traria um baixo crescimento populacional e desigualdades reduzidas, uma melhor nutrição e um menor desperdício de comida.
Isso poderia criar um sistema alimentar mais resiliente e disponibilizar mais terras para a produção de bioenergia, ao mesmo tempo em que as florestas e os ecossistemas naturais são protegidos. Contudo, sem ações precoces nessas áreas, serão necessárias mais terras para a produção de bioenergia, o que levará a decisões desafiadoras sobre o futuro do uso do solo e sobre segurança alimentar.
“Políticas que apoiam a gestão sustentável do solo, garantem o fornecimento de alimento para populações vulneráveis e mantêm o carbono na terra, ao mesmo tempo em que reduzem as emissões de gases do efeito estufa, são importantes”, afirma Eduardo Calvo, copresidente da Força-Tarefa sobre Inventários Nacionais de Gases do Efeito Estufa.

Respostas aos desafios do solo e das mudanças climáticas

Políticas que estão fora das áreas de energia e solo, como as políticas sobre transporte e meio ambiente, também podem fazer uma diferença crítica para o enfrentamento das mudanças climáticas. Agir antecipadamente tem um melhor custo-benefício uma vez que evita perdas.
“Isso são coisas que já estamos fazendo. Estamos usando tecnologias e boas práticas, mas elas precisam ser ampliadas em escala e usadas em outros lugares adequados onde não estão sendo usadas agora”, afirma Panmao Zhai, copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC.
“Existe um potencial real aqui, por meio de um uso do solo mais sustentável, da redução do consumo excessivo e do desperdício de alimentos, da eliminação da derrubada e da queima de florestas, da prevenção da colheita excessiva de madeira usada como combustível e da redução de emissões de gases do efeito estufa, ajudando, portanto, a enfrentar questões de mudanças climáticas associadas ao solo.”

Sobre o relatório

O nome completo do relatório é Mudanças Climáticas e Solo, um relatório especial do IPCC sobre mudanças climáticas, desertificação, degradação do solo, gestão sustentável do solo, segurança alimentar e fluxos de gases do efeito estufa em ecossistemas terrestres.
A publicação foi preparada por 107 especialistas de 52 países. A equipe de autores cita mais de 7 mil referências no documento. Para a elaboração da pesquisa, foram considerados 28.275 comentários de revisão feitos por outros especialistas e governos.
Acesse o Sumário para Formuladores de Políticas do relatório: https://www.ipcc.ch/report/srccl/
Para informações à imprensa, entre em contato com:
Escritório de Imprensa do IPCC, e-mail: ipcc-media@wmo.int
Werani Zabula, + 41 22 730 8120, Nina Peeva, + 41 22 730 8142
Unidade de Apoio Técnico do Grupo de Trabalho III do IPCC:
Sigourney Luz, +44 20 7594 7377
 
Relatores afirmam que uso político do discurso de ódio estimula ataques a tiro nos EUA
Posted: 07 Aug 2019 02:33 PM PDT
População de El Paso presta homenagem às vítimas do massacre na cidade texana. Foto: FBI
População de El Paso presta homenagem às vítimas do massacre na cidade texana. Foto: FBI
Na sequência dos massacres no Texas e em Ohio, relatores da ONU alertaram nesta quarta-feira (7) que a promoção do racismo e do discurso de ódio por figuras políticas estimula crimes como os do último final de semana. Na visão da especialista em direitos humanos Tendayi Achiume, esse tipo de manobra populista transforma lideranças políticas em cúmplices dos episódios de violência.
“Não pode haver dúvida de que o uso do discurso de ódio, da intolerância, do fanatismo e do racismo por políticos e líderes, para assegurar ou manter o apoio popular, torna esses indivíduos cúmplices da violência que se segue (a esses discursos)”, afirmou Tendayi, que é relatora das Nações Unidas sobre formas contemporâneas de discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada.
Também sobre os ataques nas cidades de El Paso, no Textas, e Dayton, em Ohio, o presidente do Grupo de Trabalho da ONU sobre Pessoas Afrodescendentes, Ahmed Reid, disse que “os Estados Unidos precisam reconhecer o impacto direto que o racismo, a xenofobia e a intolerância têm na promoção da violência e na criação de medo e instabilidade em comunidades de minorias étnicas e religiosas”.
“Perpetuar o racismo perpetua a violência”, enfatizou o especialista independente.
Um atentado terrorista no último sábado (3) deixou 22 mortos na cidade texana de El Paso, localizada na fronteira dos EUA com o México. Treze horas mais tarde, no estado de Ohio, um homem atirou contra pessoas num bairro boêmio do município de Dayton, na madrugada de domingo. Nove morreram e outras 27 ficaram feridas.
Os dois relatores da ONU encorajaram os Estados Unidos a tratar os massacres e casos semelhantes como “uma questão de supremacia branca e de racismo”, tendo em vista o recente pronunciamento da Associação Americana de Psicologia, que confirma que as doenças mentais não explicam suficientemente a proliferação de ataques a tiro no país.
Os especialistas lembraram ainda que “as conexões entre os ataques a tiro e a ideologia extremista branca (já) são bem fundamentadas e que a celebração dessas atrocidades em redes sociais nacionalistas brancas é comum”.
“O uso crescente de uma linguagem sectária e tentativas de marginalizar minorias raciais, étnicas e religiosas no discurso político funcionaram como um chamado à ação, propiciando a violência, a intolerância e o fanatismo”, acrescentaram Reid e Tendayi.
Na visão dos especialistas, “os manifestos e publicações das redes sociais desses atiradores refletem um discurso político que desvaloriza e desumaniza as pessoas com base em sua raça, religião, status de imigração ou etnicidade”.
“Os atiradores em vários ataques em massa citaram essa retórica, junto com ideias expostas por movimentos nacionalistas brancos e movimentos populistas, como inspiração”, ressaltaram os relatores.
Reid e Tendayi disseram que “a recusa, diante de incidentes repetidos, em tomar ações imediatas e diretas para prevenir novos atos de terrorismo doméstico exacerba a cumplicidade desses políticos e líderes com a violência”.
“O uso (de questões) de raça para instilar medo, ganhar votos ou poder, ou mascarar injustiças, precisa acabar. Os que têm privilégio e poder têm uma responsabilidade acentuada para mitigar — não, encorajar — o racismo, a intolerância e o fanatismo. Comunidades e líderes em todos os Estados Unidos devem assumir seriamente as suas obrigações em prevenir novas tragédias e proteger os direitos humanos de todos, igualmente e sem condições.”
 
You are subscribed to email updates from ONU Brasil.
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Email delivery powered by Google
Google, 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States
ResponderEncaminhar
Postado por MARIO ALBERTO BENEDETTO LYNCH às 11:17
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Páginas

  • Início
  • politica e evolução
  • mundo laico

Páginas

  • Início
  • mundo laico

Páginas

  • Início
Powered By Blogger
  • Início

Total de visualizações de página

Translate

politica e evolução

  • ►  2021 (257)
    • ►  junho (78)
    • ►  maio (16)
    • ►  janeiro (163)
  • ►  2020 (2645)
    • ►  dezembro (247)
    • ►  novembro (6)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (63)
    • ►  junho (116)
    • ►  maio (367)
    • ►  abril (960)
    • ►  março (755)
    • ►  fevereiro (67)
    • ►  janeiro (63)
  • ▼  2019 (998)
    • ►  dezembro (46)
    • ►  novembro (45)
    • ►  outubro (73)
    • ►  setembro (93)
    • ▼  agosto (75)
      • Boletim diário da ONU Brasil: “Centro da ON...
      • JPC Notícias
      • jair bolsonaro e ángela merkel
      • Vídeo flagra conversa de Merkel e Macron sobre B...
      • CARTA A EMMANUEL MACRON:OS BRASILEIROS NA GUIANA F...
      • jair bolsonaro e sebastian piñera
      • A Verdade sobre os ataques de Macron a Bolsonar...
      • CARTA A JAIR BOLSONARO: SOBRE MACRON
      • Presidente paraguaio estaria jurado de morte
      • PCC AMEAÇA PRESIDENTE DA ARGENTINA MAURÍCIO MACRI,...
      • PCC AMEAÇA PRESIDENTE DA ARGENTINA MAURÍCIO MACRI,...
      • Atualizações!
      • Dupla brasileira presa por espionar presidente p...
      • JPC Notícias
      • Irã está aberto a negociar com EUA em troca da...
      • PT e PCC tinham 'diálogo cabuloso', indica gravação
    • ►  julho (25)
    • ►  junho (61)
    • ►  maio (132)
    • ►  abril (36)
    • ►  março (111)
    • ►  fevereiro (166)
    • ►  janeiro (135)
  • ►  2018 (555)
    • ►  dezembro (184)
    • ►  novembro (83)
    • ►  outubro (37)
    • ►  setembro (16)
    • ►  agosto (18)
    • ►  julho (29)
    • ►  junho (23)
    • ►  maio (27)
    • ►  abril (25)
    • ►  março (24)
    • ►  fevereiro (47)
    • ►  janeiro (42)
  • ►  2017 (75)
    • ►  dezembro (27)
    • ►  novembro (25)
    • ►  julho (6)
    • ►  junho (7)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2016 (108)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (32)
    • ►  outubro (38)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (6)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2015 (21)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  julho (4)
    • ►  junho (1)
    • ►  março (5)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2014 (308)
    • ►  dezembro (26)
    • ►  novembro (7)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (14)
    • ►  agosto (58)
    • ►  julho (81)
    • ►  junho (35)
    • ►  maio (30)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (9)
    • ►  fevereiro (18)
    • ►  janeiro (19)
  • ►  2013 (60)
    • ►  dezembro (18)
    • ►  novembro (40)
    • ►  setembro (1)
    • ►  fevereiro (1)
  • ►  2012 (11)
    • ►  dezembro (10)
    • ►  novembro (1)

politica e evolucao

Postagens
Atom
Postagens
Comentários
Atom
Comentários

Minha lista de blogs

politica e evolução

  • Início

politica e evolução

  • ADRIANO WELLINGTON BURGAUER
  • ALEJANDRO CARNEVALE
  • ALEX MARIO VALLE LYNCH
  • ALEXANDRE MARIO BENEDETTO LYNCH
  • ALFREDO VICTOR KARAM
  • ARIEL MESSIAS GUZMANN
  • AÍRTON JOÃO PONCE DE LEON
  • Blog do Jaques O. Carvalho
  • CARLOS ALBERTO FÜRKOM
  • CARLOS CAMILO BRITO BENEDETTO
  • DANILO ELISEU BAUER (GAÚCHO ALEMÃO BRASILEIRO)
  • DANILO ELISEU BAUER JUNIOR(GAÚCHO DO BRASIL)
  • Dindo Araújo
  • ELIAS EDUARDO KARAM
  • ELIAS JAMIL COHEN SACAAL
  • Elino Quintino
  • Everardo da Silva
  • HUGO RAFAEL LYNCH HIRIART
  • ISABEL FORTUNATTI( A GAÚCHA)
  • Isabel Rocha
  • LEONARDO VINICIUS LOBATO GURGEL RN
  • LINDENBERG FRANK BURGAUER
  • Lucas Guerra
  • MARCOS ALEXANDRE BORGES DE MEDEIROS-BENEDETTO(O GAUCHO BRASILEIRO DA FRONTEIRA)
  • MARIA MARTA ADELAIDA HIRIART LYNCH
  • MARIO ALBERTO BENEDETTO LYNCH
  • MAURO CAMILO BRITO GARGANTINI (GAÚCHO DO PAMPA BRASIL)
  • RAUL VALENTIN LYNCH HIRIART
  • ROBERTO MARIO BAGGIO
  • ROSA DO CARMO HILDALGO SZILAGY MORELLI(ROSA SZILAGY)
  • SONIA ALFARO E HILDO ELOIR FERRONATO
  • Thallis Thiego
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • Unknown
  • VALERIO EDUARDO TORRES ARAGÃO
  • VALERIO ROBERTO TORRES ARAGÓN
  • VICTOR AUGUSTO BENEDETTO LAPLACE
  • igrejapaxetbonum

Postagens populares

  • Fiscal Pérez solicita prisión preventiva contra Keiko Fujimori
      Ver en mi navegador Fiscal Pérez solicita prisión preventiva contra Keiko Fujimori Keiko Fujimori busca anular más de 200.000 votos a nive...
  • Presidente de la Knéset aún no fija fecha para votación sobre nuevo gobierno
    Presidente de la Knéset aún no fija fecha para votación sobre nuevo gobierno
  • Israel planea decirle adiós al cubrebocas a partir del 15 de junio
    Israel planea decirle adiós al cubrebocas a partir del 15 de junio
  • Estos serían algunos objetivos del gobierno de Lapid y Bennett
    Estos serían algunos objetivos del gobierno de Lapid y Bennett
  • Eleições Peru: Faltando 0,02% da apuração, Fujimori pede revisão de 500 mil votos
    Eleições Peru: Faltando 0,02% da apuração, Fujimori pede revisão de 500 mil votos : Pedro Castillo mantém vantagem de 71 mil votos e convoca...
  • Resumo de notícias de hoje: Política, Amazonas, Fantástico e Economia
      SEGUNDA-FEIRA, JUNHO 07 Notícias sobre o COVID-19: Acompanhe toda a cobertura sobre o novo coronavírus   Bom dia, MARIO ALBERTO! Este é o ...
  • América Latina entre a esquerda, a direita e o autoritarismo
    Brasil Bom dia! A América Latina viu se desenhar, nestes últimos dias, movimentos políticos decisivos. No México, a população foi às urnas ...
  • Israel inicia vacunación contra COVID-19 en menores de 12 a 15 años
    Israel inicia vacunación contra COVID-19 en menores de 12 a 15 años
  • Ditadura eleva repressão na Nicarágua antes das eleições
    Ditadura eleva repressão na Nicarágua antes das eleições REDAÇÃO Publicado 08/06/2021 às 17h43 - PUBLICIDADE - Candidatos ligados à dire...
  • Recuperação econômica do Brasil é destaque no Wall Street Journal REDAÇÃO
    Recuperação econômica do Brasil é destaque no Wall Street Journal REDAÇÃO Publicado 07/06/2021 às 17h58 Recuperação econômica do Brasil é de...

Wikipedia

Resultados da pesquisa

Denunciar abuso

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Tema Simples. Tecnologia do Blogger.