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quinta-feira, 29 de agosto de 2019



Boletim diário da ONU Brasil: “No Japão, Guterres cita incêndios na Amazônia e desastres agravados por mudanças climáticas” e 4 outros.

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Boletim diário da ONU Brasil: “No Japão, Guterres cita incêndios na Amazônia e desastres agravados por mudanças climáticas” e 4 outros.

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  • No Japão, Guterres cita incêndios na Amazônia e desastres agravados por mudanças climáticas
  • Ativista Greta Thunberg chega a NY de barco para participar de cúpulas do clima
  • Países das Américas discutem fortalecer informações sobre recursos humanos em saúde
  • Jovens venezuelanas jogam amistoso com time de futebol feminino de Roraima
  • ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
No Japão, Guterres cita incêndios na Amazônia e desastres agravados por mudanças climáticas
Posted: 29 Aug 2019 12:32 PM PDT
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala com jornalistas durante conferência realizada em Yokohama, Japão. Foto: ONU Japão/Ichiro Mae
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala com jornalistas durante conferência realizada em Yokohama, Japão. Foto: ONU Japão/Ichiro Mae
O secretário-geral da ONU, António Guterres, citou nesta quinta-feira (29) os incêndios florestais na Amazônia e os desastres agravados pelas mudanças do clima durante sua participação na 7ª Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento da África (TICAD).
Na cidade de Yokohama, Guterres enumerou vários “incêndios destrutivos” e mencionou a “tragédia da Amazônia” após falar das queimadas devido às altas temperaturas que acontecem no Oceano Ártico.
Em declarações a jornalistas, Guterres destacou que a situação da Amazônia é séria, por estar ocorrendo em uma área “que é um recurso essencial para todos”. “Todos esses incêndios são extremamente perigosos e é necessário fazer de tudo para detê-los e ter uma política muito sólida de reflorestamento”.
“Acredito que a comunidade internacional precisa se mobilizar fortemente para apoiar os países amazônicos, a fim de fazer essas duas coisas: parar o incêndio o mais rápido possível com todos os meios possíveis e, em seguida, ter uma política de reflorestamento consistente.”
Para o chefe da ONU, até agora, obviamente, não fizemos o suficiente. “Precisamos fazer muito mais do que fizemos no passado e isso é na Amazônia, mas é verdade também em outras partes do mundo. Vimos os incêndios no Ártico, vimos os incêndios na República Democrática do Congo e em outras áreas da África”.
O chefe da ONU também declarou que a organização “está muito envolvida” na busca de uma solução através das equipes nacionais, que atuam junto dos governos. Elas mantêm contatos para avaliar se durante o Encontro de Alto Nível da Assembleia Geral, em setembro, “poderá haver uma reunião dedicada à mobilização de apoio para Amazônia”.
Falando aos líderes no encontro, Guterres disse que não é preciso ir mais longe do que ver o que aconteceu no ciclone Idai em Moçambique que foi o primeiro de dois a afetar o país em março matando 600 pessoas e desalojando milhares.
Ele explicou que a África tem uma “autoridade moral especial” sobre esse tema, e que o continente tem uma contribuição mínima no aquecimento global, mas está na linha de frente dos impactos das alterações do clima.
Guterres falou do Encontro de Cúpula sobre Ação Climática, declarando que para que os resultados sejam um sucesso, todos os países devem trabalhar juntos.
O representante pediu que os Estados mostrem como suas contribuições determinadas a nível interno serão reforçadas até 2020. Para ele, estas devem demonstrar como serão reduzidas as emissões de gases de efeito estufa em 45% na próxima década e obterão emissão líquida zero até 2050.
O secretário-geral anunciou que o evento dará uma forte ênfase à adaptação e resiliência, bem como ao financiamento da adaptação através de uma reposição significativa do fundo verde para o clima.
 
Ativista Greta Thunberg chega a NY de barco para participar de cúpulas do clima
Posted: 29 Aug 2019 12:02 PM PDT
A sueca Greta Thunberg, ativista ambiental de 16 anos, navegou para o porto de Nova Iorque ladeada por uma frota de 17 veleiros representando cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Foto: ONU/Mark Garten
A sueca Greta Thunberg, ativista ambiental de 16 anos, navegou para o porto de Nova Iorque ladeada por uma frota de 17 veleiros representando cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Foto: ONU/Mark Garten
Depois de duas semanas navegando pelo Atlântico, a jovem ativista climática Greta Thunberg chegou à Big Apple na quarta-feira (28) para participar de duas grandes cúpulas climáticas a serem realizadas na sede da ONU no próximo mês.
Recusando-se a pegar avião por conta do alto consumo de combustível, a adolescente sueca decidiu adotar um meio de transporte de zero carbono para chamar atenção para os perigos do aumento das emissões globais e da poluição causada pela atividade humana.
Apesar dos quartos apertados e da falta de conforto, ela navegou com o pai, uma tripulação de dois homens e uma câmera no iate Malizia II com painéis solares e turbinas subaquáticas que geravam energia elétrica.
Para mostrar apreço e solidariedade à sua missão rumo a um mundo melhor até 2030, a ONU cumprimentou a menina de 16 anos na ponte Verrazano Narrows, que liga os bairros nova-iorquinos de Staten Island e Brooklyn, com uma flotilha de 17 veleiros.
“A ONU enviou um barco para cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para nos cumprimentar! Obrigada!”, escreveu Greta no Twitter.
“Cumprimentamos (Greta) Thunberg e desejamos a ela uma estadia agradável depois de uma longa jornada pelos mares”, disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, a jornalistas em Nova Iorque.
The @UN has sent out one boat for each of the 17 sustainable development goal to greet us! Thank you! pic.twitter.com/AU5ZSVj5vD
— Greta Thunberg (@GretaThunberg) August 28, 2019

Os barcos a acompanharam até North Cove Harbour, em Manhattan, para mobilizar apoio à ação para alcançar o ODS 13, sobre ação climática, bem como os outros 16 objetivos para um mundo melhor até 2030, adotados por unanimidade pela comunidade internacional em 2015.
“Jovens de todo o mundo estão exigindo ação climática urgente por todos os líderes”, disse Amina Mohammed, vice-secretária geral da ONU.
“Eles estão liderando o tipo de mudança transformadora necessária para reduzir drasticamente as emissões de carbono para proteger nosso planeta e garantir o bem-estar das pessoas.”
Advertindo que “o tempo está se esgotando”, Amina afirmou que a ONU está “orgulhosa de receber centenas de jovens ativistas e líderes, incluindo Greta, que estão respondendo ao chamado do secretário-geral para trazer soluções para a Cúpula da Juventude para o Clima e para a Cúpula para Ação Climática”.
“Nossas ações individuais e coletivas transformarão nosso mundo, salvarão vidas e garantirão uma vida digna para todos”, afirmou a vice-chefe da ONU.
A Cúpula do Clima tem como objetivo mobilizar ambição política e econômica nos níveis mais altos, para avançar na ação climática e viabilizar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Entrando em terra firme pela primeira vez em duas semanas, Thunburg disse em uma entrevista coletiva: “eu adoraria não ter que fazer isso e apenas ir à escola, mas quero fazer a diferença”.
Apontando para a “geração mais velha” como provocadora da crise climática, ela afirmou que essa geração “não deveria nos dizer ‘seja uma criança normal’, (porque) estamos apenas tentando arrumar as coisas”.
A jovem ativista ambiental vem cativando pessoas em todo o mundo desde que realizou uma “greve escolar” pela ação climática em agosto passado.
Na ocasião, a então jovem de 15 anos ficou sozinha em frente ao Parlamento sueco com um cartaz de protesto, pedindo uma ação climática ousada.
Quando ela começou a chamar a atenção da mídia, outros estudantes seguiram sua liderança e começaram a realizar protestos semelhantes em suas próprias comunidades.
 
Países das Américas discutem fortalecer informações sobre recursos humanos em saúde
Posted: 29 Aug 2019 11:33 AM PDT
Foto: PEXELS
Foto: PEXELS
Mais de 60 representantes de 22 países das Américas reúnem-se até sexta-feira (30) em Brasília (DF) para discutir mecanismos capazes de fortalecer a produção e utilização de informações e evidências científicas sobre os recursos humanos em saúde (RHS) na Região das Américas. O evento é coordenado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em conjunto com o Ministério da Saúde do Brasil.
Na quarta-feira (28), primeiro dia do encontro, OPAS e OMS apresentaram aos participantes algumas iniciativas globais e regionais que buscam fortalecer as informações sobre RHS, entre elas, as Contas Nacionais da Força de Trabalho em Saúde (CNFTS).
A aplicação dessa metodologia tem a função de facilitar a disponibilidade e a padronização de informações sobre profissionais de saúde, assim como o acompanhamento do desempenho das políticas de RHS rumo ao alcance do acesso e cobertura universal de saúde, um dos principais desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A expectativa é de que, nos próximos dias de evento, se definam em conjunto os roteiros para aplicação gradual desse mecanismo nos países da região, integrando os avanços das Américas no campo dos sistemas de informação em RHS.
Khassoum Diallo, coordenador de Dados, Evidências e Gestão do Conhecimento do Departamento de Recursos Humanos em Saúde da OMS, ressaltou que a Estratégia Global sobre Recursos Humanos para a Saúde: Força de Trabalho 2030 (EGRHS 2030) e a Estratégia de Recursos Humanos para o Acesso Universal à Saúde e Cobertura Universal de Saúde da OPAS estão alinhadas e podem auxiliar os países a superarem o desafio que é dimensionar sua própria força de trabalho.
“As Contas Nacionais da Força de Trabalho em Saúde são um mecanismo capaz de fortalecer os sistemas de informação sobre recursos humanos de uma forma ativa e prática, apontando como usá-los para apoiar a tomada de decisão”, disse.
Segundo Mónica Padilla, coordenadora da Unidade Técnica de Capacidades Humanas para a Saúde da OPAS/OMS no Brasil, as equipes nacionais possuem um papel fundamental em sua função de gerar informações e evidência para decisões em políticas públicas.
Nesse sentido, ressaltou a contribuição da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde para impulsionar o processo de geração de informação e evidência como base para a toma de decisões de política pública neste campo.
“A constituição dos observatórios em nível de país parte da criação de um grupo intersetorial e interinstitucional que se consolida na produção de informação, estudos da força de trabalho e formulação de políticas, e que em 2019 caminhou muito, pois o rol de produção e utilização da informação vai sendo incorporada nas funções de condução dos países com níveis variáveis de progresso e autonomia”, explicou. Na ocasião, Padilla também apresentou a situação da informação sobre saúde nas Américas e os desafios enfrentados para compilação de dados válidos.
Conseguir levar a saúde para todas as pessoas e o rápido envelhecimento da população são dois grandes desafios vividos pelo Brasil, afirmou Alessandro Glauco Vasconcellos, diretor do Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde. Para lidar com as duas questões, segundo ele, é essencial ter dimensão da força de trabalho em saúde e sua distribuição no país.
“A assistência universal de saúde exige que todas as pessoas, mesmo as que moram em regiões distantes ou de difícil acesso, tenham a mesma oportunidade de acesso. Dessa forma, se não conhecermos a realidade sanitária de cada região e quais são os profissionais de saúde que nelas estão, não conseguiremos o êxito de expandir assistência a todos que precisam”.
A ferramenta CNFTS é composta por um conjunto de indicadores que podem ser mensurados gradualmente para gerar informações e evidências fidedignas sobre os profissionais de saúde. Essa metodologia apoia o planejamento, a implementação e o acompanhamento das políticas referentes à força de trabalho, além de melhorar a comparabilidade dos panoramas nacional, regional e mundial e promover pesquisas mais complexas acerca de tendências na área.
 
Jovens venezuelanas jogam amistoso com time de futebol feminino de Roraima
Posted: 29 Aug 2019 10:48 AM PDT
Com apoio do UNFPA, Meninas Guerreiras desenharam o próprio uniforme. Foto: UNFPA/Yareidy Perdomo
Com apoio do UNFPA, Meninas Guerreiras desenharam o próprio uniforme. Foto: UNFPA/Yareidy Perdomo
O time de futebol feminino Meninas Guerreiras Brasil-Venezuela, formado por adolescentes e jovens venezuelanas, jogou no sábado (24) um amistoso em Boa Vista (RR) com jogadoras brasileiras profissionais que fazem parte do time de futebol feminino Atlético Roraima.
A disputa ocorreu no campo esportivo do abrigo Rondon 3, em Roraima, e foi organizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) com apoio da Operação Acolhida — resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos implementada por governo federal, agências da ONU e organizações da sociedade civil — e do Atlético Roraima.
Com o objetivo de promover a resiliência comunitária e a inserção das jovens e adolescentes na comunidade de Boa Vista, a parceria com o Atlético Roraima foi firmada com coordenação do treinador da equipe, Benazi Hats.
“Todo evento que envolve futebol feminino é bem vindo, estamos aqui para colaborar e dizer para as nossas amigas venezuelanas que, sempre que elas precisarem, nós estaremos aqui para jogar e compartilhar esses momentos bons do futebol”, disse.
O UNFPA vem realizando ações de fortalecimento para apoiar o time. Desta vez, o encontro comemorou a entrega dos uniformes que elas próprias conceberam, na cor roxa, trazendo a frase “Vivamos un mundo sin discriminación”.
A oficina para concepção do uniforme foi realizada em um espaço onde elas puderam se aproximar e construir juntas a identidade do time. No mesmo dia, foram discutidos temas como violência baseada em gênero, saúde sexual e reprodutiva e direitos humanos.
“Estou muito feliz, esperamos muito tempo para termos o uniforme. Fizemos como queríamos e escrevemos uma frase que é importante para nós. Ficou muito bonito, agora todas podemos praticar e jogar uniformizadas”, disse Victoria Malave, jogadora de 11 anos do time Meninas Guerreiras.
“Eu jogo futebol desde que sou uma criança, continuar jogando é meu sonho e este encontro é maravilhoso para nós porque mostra a nossa possibilidade de continuar”, completou Katiuska Rodriguez, de 15 anos.
Nesse segundo encontro promovido pelo UNFPA, as jogadoras do time roraimense compartilharam suas experiências e expectativas como jogadoras. “Só o fato de ser mulher já é um desafio muito grande e o futebol feminino enfrenta muito preconceito, porque culturalmente o futebol é para homens, então, estamos aqui para quebrar esse preconceito e paradigmas, para dizer que também podemos jogar futebol, também temos direito a nos divertir através do futebol”, comentou Julianny Amancio, da comissão técnica do Clube Atlético Roraima Feminino.
O time das Meninas Guerreiras faz parte de um projeto de esporte apoiado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Visão Mundial, Operação Acolhida e o UNFPA na resposta humanitária em Roraima.
O treinador ministra as aulas de futebol para diferentes categorias de crianças, adolescentes e jovens. “Tive o prazer de participar desse momento importante da entrega dos uniformes e temos hoje o privilégio de assistir a esse jogo amistoso com o time feminino de Roraima. Desejo vida longa a esse projeto”, afirmou o Chefe do Estado Maior Conjunto da Operação Acolhida, Georges Kanaan.
 
ONU marca Dia da Visibilidade Lésbica celebrando diversidade de identidades
Posted: 29 Aug 2019 08:37 AM PDT
Clique para exibir o slide.No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, a campanha da ONU Livres & Iguais lança vídeo e cards para as redes sociais com mensagens especiais para a data, celebrando as diversas identidades das mulheres lésbicas.
Em celebração realizada nesta quinta-feira (29) na Casa da ONU, em Brasília (DF), a Livres & Iguais recebe representantes de governos, sociedade civil, ativistas e comunidade diplomática para fomentar uma conversa sobre gênero, raça, etnia, classe, idade, religião e deficiência, entre outros elementos que moldam as experiências de vida e afetam de modo distinto a garantia dos direitos humanos e tratamento justo dessa população.
Explorando o tema “Sem medo de ser feliz”, a campanha das Nações Unidas se une às mulheres lésbicas e convoca todos os governos e toda a sociedade a construir um mundo onde ninguém precise ter medo de sofrer violência ou discriminação por conta de sua orientação sexual. Como afirma Talita Tavares, do programa do governo do estado do Rio de Janeiro “Rio Sem Homofobia”, a visibilidade lésbica “tem tudo a ver com direitos humanos”. “A gente está falando do direito de ir à padaria comprar pão sem ser atacada. A nossa vida está em risco a todo momento”, declarou.

Confira abaixo as entrevistas que a Livres & Iguais realizou com várias mulheres para entender o que significa ser lésbica nos dias atuais, quais os principais desafios enfrentados por essa população e o que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados.

O que significa ser lésbica nos dias atuais?

Quais são os principais desafios enfrentados por essa população? O que é necessário para que os direitos humanos dessas mulheres sejam plenamente respeitados? Essas são perguntas para as quais não há resposta única.
Enquanto movimento social, a identidade lésbica foi construída ao longo dos anos a partir de obstáculos, desafios e demandas por direitos cujo ponto em comum remonta à violência e à discriminação com base na orientação sexual. Historicamente, as narrativas em torno dessa pergunta também reproduziram outras desigualdades, por exemplo, privilegiando as experiências de mulheres brancas ou de classe alta, em detrimento das demandas de lésbicas negras ou idosas.
Entender quem são as mulheres lésbicas em toda a sua diversidade, quais são suas vivências e que formas de violência e discriminação elas sofrem requer seguir um fio comum que pode costurar retalhos de histórias, trajetórias e realidades de vida distintas.
Lara Lopes é uma engenheira de dados originária de Moçambique, onde relações consensuais entre adultos do mesmo gênero eram criminalizadas até 2015. Ela chegou a sofrer agressões na rua e ser detida por conta da sua orientação sexual. Em 2013, Lara chegou ao Brasil, onde é uma das centenas de pessoas que solicitaram proteção internacional do refúgio ao governo brasileiro por conta de orientação sexual ou identidade de gênero.
“O Brasil resgatou em mim a possibilidade de eu ser alguém e de poder ter uma vida normal, o que não acontecia no meu país, onde sofria todo tipo de preconceito e agressões por ser lésbica. Se hoje sou refugiada foi porque busquei minha liberdade como pessoa LGBTI, porém, não é fácil ter esse status porque muitos não entendem e criam certos estigmas para nos diferenciar”, declarou.
Michele Seixas é moradora de uma das maiores favelas da América Latina, o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Assim como Lara, ela é também uma mulher negra, cuja experiência como lésbica é atravessada pelo racismo. “Ser negra é sentir na pele os efeitos do racismo antes mesmo da lesbofobia”, disse. “O racismo é estrutural e faz com que nós, lésbicas negras, soframos os efeitos da escravização até os dias de hoje”.
As intersecções entre orientação sexual e raça não se resumem a um local de opressão e vitimização. Ser uma mulher lésbica negra é também uma identidade de resistência e uma chance de desarticular preconceitos. Para Maiara Lopes, ser lésbica e mulher negra é desconstruir toda um sociedade machista, homofóbica, patriarcal, lesbofóbica e racista. Para ela, ser uma lésbica negra é “quebrar todos os tipos de preconceitos, mostrando que mulheres pretas estão se amando, sendo felizes, construindo suas famílias”.
Tanto para Maiara quanto para Michele, quebrar preconceitos e construir novas possibilidades de vida vêm do encontro com outras mulheres. “Como forma de resistência, (precisamos) cada vez mais aquilombar as lésbicas negras”, afirmou Michele. A poesia, a arte e a participação em espaços coletivos de mulheres foram formas que Maiara encontrou para desconstruir o preconceito e se fortalecer.
Compartilhando angústias e vitórias, essas mulheres conseguem conquistar espaços para exercer a liberdade e serem quem são, sem medo. “Desde que decidi sair de Moçambique e me refugiar aqui no Brasil, consigo falar sobre tudo o que vivo, consigo contar minha história sem medo. Hoje posso me vestir do jeito que gosto”, contou Lara.
Rosângela Castro é também uma mulher lésbica que enfrenta as consequências do racismo todos os dias. Diante de tantas desigualdades, Rosângela encontrou na religião uma fonte de resistência e fortalecimento. “Vim ser religiosa no Candomblé por ser lésbica. O Candomblé vê o indivíduo como um todo, independente de classe social, raça, orientação sexual ou identidade de gênero. É a religião que acolhe toda a comunidade LGBT”.
Ainda assim, professar uma fé de matriz africana pode ser mais um motivo de discriminação, como nota Beatriz Fernandes. “Tornar-se uma pessoa que vive numa cosmologia de matrizes africana me trouxe mais um estigma social. Ao mesmo tempo, essa outra forma de vivenciar, de estar com a terra, com o outro e consigo aparta um pouco do peso de ser uma mulher preta que ama outras mulheres pretas.”
Altamira Simões narra uma experiência similar. “Ser lésbica já nos põe numa situação de estigmas negativos. Ser lésbica, negra e de matriz africana nos coloca como alvo de todas as formas de preconceitos e violações, tornando nossa existência altamente vulnerabilizada e perigosa”, declarou.
Para ela, o acúmulo de diferentes formas de discriminação tem o efeito de tornar públicas questões que, a princípio, seriam consideradas “privadas”, como o exercício da sexualidade. “Por conta disso, nossa vida privada se torna pública, interferindo nas relações sociais, impactando, negativamente, inclusive em espaços que deveriam ser de proteção e sobrevivência, como o trabalho”.
Ainda assim, “o feminismo negro, antirracista, com seus princípios fundamentados no afeto e no autocuidado, nos possibilita uma existência e resistência contínua, ainda que no caminho alguma de nós tombe”, disse Altamira.
Para Amanda Gondim, a identidade de mulher lésbica está entremeada por um outro elemento: a deficiência sensorial. “O processo todo da perda gradativa da visão me trouxe um novo mundo, algo completamente diferente do que eu me via inserida”.
De acordo com ela, “são inúmeras as formas discriminatórias e vexatórias com as quais as pessoas tratam a mulher deficiente. (…) Dentro do capacitismo cotidiano, que é a forma de preconceito e discriminação que as pessoas com deficiência são bombardeadas o tempo todo pela nossa cultura, acaba sendo um grande desafio ser lésbica e deficiente, a visão acaba sendo um dos sentidos sensoriais principais na percepção da realidade à nossa volta”.
Tornar-se deficiente visual levou Amanda a descobrir novas formas de viver sua sexualidade. “A sexualidade é muito mais que um sentido a ser explorado e se desenvolve de outras formas, através de audição, tato, olfato, personalidade e conexão. É uma nova forma de perceber a realidade. A questão são os preconceitos e desinformação generalizada”.
Outro tema cercado de desinformação e preconceitos é o envelhecimento das mulheres lésbicas. Aos 60 anos, a historiadora e ativista Heliana Hemetério disse que “há vários aspectos a serem abordados sobre lesbianidade e envelhecimento, inclusive o recorte racial e econômico”. “Caberia um debate, porque as políticas públicas de saúde da população idosa não incluem orientação sexual e identidade de gênero”, disse.
“Ser uma lésbica de 60 anos é ser uma lésbica que envelhece, como toda mulher. Porém, esse envelhecimento depende da maneira como você se coloca enquanto lésbica no mundo. Eu não me queria me tornar uma lésbica ‘velha’, e sim ser uma mulher que envelhece”.
Para Heliana, conversar sobre orientação sexual na velhice é muito importante, pois, devido aos estigmas e preconceitos, “muitas lésbicas saem de casa e vivem a maior parte de suas vidas longe da família”. “Elas podem estar em relações estáveis na velhice ou estar sozinhas. Essa solidão pode se tornar, sem dúvida, agravante dos problemas de envelhecimento, acarretando depressão”.
Já a estudante de Letras Eduarda Tuxá chamou atenção para outra interseção de identidades como mulher lésbica e indígena. De acordo com Eduarda, a orientação sexual ainda é um tema pouco abordado, pois “muitos povos negam que existam pessoas LGBT em suas comunidades”. “Instaurou-se o mito de que o indígena LGBT é um indígena que ‘se aculturou’. Criou-se a ideia de que a homossexualidade é uma coisa que o índio aprendeu com o não índio e que por isso envergonha a comunidade e por isso a nossa existência é negada”.
No entanto, as pesquisas realizadas por Eduarda apontam justamente para o contrário. “A pergunta que eu me fiz foi por que o meu povo rechaçava sujeitos como eu, que fugiam do padrão heterossexual? Em minha cultura, nos nossos rituais, por exemplo, não há nenhuma orientação nesse sentido. Pelo contrário, aprendemos que todos somos iguais”, afirmou.
Estudando e aprendendo sobre suas raízes, Eduarda pôde identificar a relação entre colonização e discriminação contra relações consensuais entre pessoas adultas do mesmo gênero, que ocorreu não só no Brasil, mas também em diversas outras colônias nas Américas, na África e na Ásia. Em alguns casos, leis originárias do período colonial levaram à criminalização e até mesmo à pena de morte. Até hoje, pelo menos cinco países ainda punem com pena de morte pessoas que se envolvem em relações consensuais com adultos do mesmo gênero. Veja mapa contando essa história aqui.
“Foi remexendo na história do meu povo e lendo uma coisa aqui e outra ali que fui abrindo os olhos para entender o funcionamento dessa estrutura colonialista que objetiva controlar não apenas nossas mentes, mas nossos corpos e sexualidades.”
Diante disso, Eduarda hoje faz parte da Tibira, uma mídia social que promove o diálogo e a conexão entre indígenas LGBTI, para que cada um possa criar suas próprias estratégias sobre como falar sobre orientação sexual e identidade de gênero nas suas comunidades, considerando as especificidades de cada povo. O nome da rede faz referência a um personagem real, o indígena tupinambá Tibira, executado no século 17 no Maranhão por sua orientação sexual.
“Não podemos utilizar as estratégias dos não indígenas e trazer para dentro das nossas comunidades como um molde perfeito. Acredito que devemos buscar construir nossas estratégias dentro das especificidades de nossos povos, respeitando o tempo dos mais velhos e de cada comunidade.”
Raíssa Cabral tem uma trajetória diferente das outras entrevistadas. Ela é uma mulher lésbica e trans. “Ser lésbica implica, acima de qualquer coisa, me reconhecer enquanto uma mulher que ama outras mulheres . Ser uma lésbica trans significa que a vivência desse tipo de amor foi se construindo a partir de um corpo que não foi designado enquanto do ‘sexo feminino’ ao nascer”, disse.
“É necessário ser dito que a construção de afetividades entre mulheres segue sendo algo revolucionário. Enquanto mulher trans, ser amada por outras mulheres também veio me construindo enquanto um processo de cura, reconhecimento e autoaceitação.”
Raíssa resume bem o que a palavra “interseccionalidade” significa quando pensamos nas diversas identidades lésbicas. “A lesbianidade não é um universo no qual somos todas iguais apenas por sermos mulheres, mas uma miríade de diferenças, dentro da qual nossas afetividades funcionam como uma ponte, para que essas diferenças possam, em vez de resultar em hierarquia, poder, ser vividas como algo positivo, celebratório, que nos aproxime ao invés de nos afastar”.

O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi criado em 1996 no Rio de Janeiro, durante o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (o SENALE, atualmente SENALESBI – Seminário Nacional de Lésbicas e mulheres Bissexuais). O objetivo da data é chamar atenção para os desafios enfrentados para a concretização dos direitos humanos de lésbicas.

Livres & Iguais

A Livres & Iguais é uma iniciativa sem precedentes para a promoção da igualdade de direitos e tratamento justo de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexo (LGBTI).
Projeto do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a campanha sensibiliza sobre a violência com base em orientação sexual, identidade e expressão de gênero e/ou características sexuais, e promove o respeito aos direitos de pessoas LGBTI em todos o mundo.
Anualmente, campanha engaja milhões de pessoas em todo o planeta em conversas que ajudam a promover o tratamento justo a pessoas LGBTI e a gerar apoio a medidas para proteger os seus direitos.
Para saber mais sobre a campanha, clique aqui.
Confira também os materiais lançados pela campanha na Visibilidade Lésbica nos anos anteriores:
ONU celebra Dia da Visibilidade Lésbica com campanha sobre direitos sexuais e reprodutivos
ONU e parceiras promovem roda de conversa online para o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
ONU pede mais visibilidade para lésbicas e bissexuais e reconhecimento de famílias de todos os tipos
 
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Postado por MARIO ALBERTO BENEDETTO LYNCH às 15:40
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