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Posted: 22 Aug 2019 08:29 PM PDT
Ao Jornal da CBN 2ª Edição, a ex-ministra Marina Silva disse que o pedido de impeachment de Ricardo Salles feito pela Rede vem do desmanche da política ambiental do governo Bolsonaro, do enfraquecimento das instituições que cuidam do meio ambiente e das consequências 'irreparáveis' do desmatamento e queimadas na Amazônia. Ainda de acordo com Marina, Salles é um 'antiambientalista' e é um 'crime' tê-lo como ministro.
Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente. Foto: Wenderson Araujo/Fotos Públicas (Crédito: )
Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente. Foto: Wenderson Araujo/Fotos Públicas
Em entrevista ao Jornal da CBN 2ª Edição, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva afirmou que o atual titular da pasta, Ricardo Salles, é um 'antiambientalista'. O partido de Marina, a Rede Sustentabilidade, pediu o impeachment do ministro ao STF nesta quinta-feira. 

Ela disse que a motivação para o pedido vem do desmanche da política do governo Bolsonaro para o meio ambiente, do enfraquecimento da instituições que cuidam da área e das consequências do desmatamento na Amazônia que, segundo Marina, são 'irreparáveis'. Para Marina Silva, é crime de responsabilidade desmoralizar o Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Ainda de acordo com a ex-ministra do Meio Ambiente, o presidente Jair Bolsonaro desrespeita a Constituição e extrapola os princípios da gestão pública eficiente e competente. Ela disse que vai pedir ao Congresso para suspender todos os projetos ambientais que circulam na Casa. 

Marina afirmou que tem um acordo com outros ex-ministros da pasta e busca o apoio de entidades como a OAB e a CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos, para apresentar o pedido. A proposta é criar uma comissão especial que tenha a participação de gestores públicos, cientistas, ambientalistas e representantes das populações locais. Para a política, a proposta de uma comissão sugerida por Rodrigo Maia, apenas com a participação de parlamentares, não é suficiente para revolver o problema.
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Posted: 22 Aug 2019 08:23 PM PDT
Autor(a):
Ana Cristina Steinert

Mioma, Fibroadenoma, Lipoma, Hemangioma. Você provavelmente já deve ter ouvido alguns desses nomes. Estes são tumores benignos, mas você sabe o que eles são, de fato?
Tumores benignos são lesões causadas pelo crescimento anormal de nossas células. Porém, diferentemente dos tumores malignos, eles não possuem capacidade de se espalhar pelo nosso organismo.
Tem como característica o crescimento local e lento. Suas células, quando observadas sob o microscópio, são bem parecidas com as células normais que as originaram.
Existem inúmeros tumores benignos e qualquer órgão do corpo pode desenvolvê-los. A maioria é assintomático e geralmente descobertos através de exames realizados por outros motivos.
Os sintomas, quando presentes, dependerão do seu tipo e localização, pois estão relacionados à célula de origem e ao chamado “efeito de massa” do crescimento local do tumor. Incluem: Dor, diminuição do fluxo sanguíneo, diminuição da acuidade visual, sangramento e anemia. Quando originados de células produtoras de hormônio, podem levar à Doença de Cushing, hipoglicemia, hipertireoidismo, acromegalia e outras.
Seu manejo pode ser expectante ou, quando indicado tratamento, pode ser cirúrgico, medicamentoso ou outras modalidades.
É importante saber que a maioria dos tumores benignos não possuem risco de desenvolvimento e/ou evolução para o câncer.
Converse com seu médico, ele é o profissional indicado para lhe orientar, indicar tratamento e acompanhamento de seu caso.
Posted: 22 Aug 2019 08:18 PM PDT
O presidente Jair Bolsonaro publicou nesta quinta-feira (22) um texto em suas redes sociais, com vários esclarecimentos sobre a questão da Amazônia.
Veja abaixo a íntegra do conteúdo postado:
"Segue o fio...
1. Então você acha que a Amazônia está em perigo e que você deve orar para salvá-la? Um Conselho: a primeira coisa que você deve fazer é parar de espalhar mentiras, uma vez que mentir não só prejudica os verdadeiros esforços para proteger a nossa floresta, mas também compromete suas orações - Deus não gosta de mentirosos.
2. Ora, se você realmente se preocupa com a Amazônia e o meio ambiente em geral, aqui estão algumas palavras tranquilizadoras para você. Está aí uma razão pela qual o Brasil tem as melhores credenciais ambientais e as florestas mais bem preservadas na palavra: Nós sabemos como proteger e cuidar do que é nosso.
3. Talvez você tenha comprado a desinformação da mídia mainstream, mas não compartilha seu desrespeito irresponsável por dados básicos e fatos sobre o governo brasileiro e suas políticas sobre o desmatamento, a própria floresta amazônica e as questões ambientais em geral.
4. Se for esse o caso, aqui estão alguns fatos retos para você: O Brasil é o país mais bem sucedido do mundo na preservação das florestas primitivas dentro de suas fronteiras. Mais de 60% do nosso território do tamanho do continente de 8,516,000 km² é coberto por vegetação nativa.
5. A atividade agrícola no Brasil cobre apenas 29% do nosso território, uma percentagem extremamente menor do que em qualquer outro país com atividade agrícola relevante (muitas das quais tinham florestas muito grandes dentro das suas próprias fronteiras, mas infelizmente não foram capazes de as preservar).
6. A nossa legislação em matéria de ambiente é também uma das mais rigorosas do mundo. Entre os países com as maiores massas de terra, o Brasil é, de longe, aquele com a maior parte do seu território (24,2%) colocado sob proteção ambiental.
7. E no que se refere ao desmatamento na floresta tropical brasileira, há uma clara tendência de longo prazo para baixo. Na verdade, a taxa de desmatamento anual na Amazônia brasileira diminuiu de 27,700 Km² em 2004 para 7500 km² em 2019, o que representa uma redução de 72%.
8. De acordo com essa tendência, o governo do Presidente Bolsonaro deixou claro tanto através de anúncios públicos como suas orientações políticas que está empenhado em combater o desmatamento ilegal e em avançar ainda mais ações concretas de proteção do meio ambiente.
9. Além disso, como qualquer pessoa informada sabe, as emissões de gases com efeito de estufa em consequência da desflorestação na floresta amazônica são amendoins em comparação com o nível de emissões em outros países. O Brasil quase não é responsável por mais de 2 % das emissões globais.
10. Por uma questão de cortesia diplomática, vou abster-me de nomear outros países, mas os dados publicamente disponíveis vão facilmente guiá-lo para a maravilhosa descoberta de que o Brasil está longe de ser um dos principais culpados por qualquer tipo de problema ambiental.
11. Então, se você está se perguntando quem vai salvar a Amazônia, aqui está uma resposta muito direta para você: não é a retórica vazia, histérica e enganosa da mídia mainstream, burocratas transnacionais e ONG ' s, mas o soberano Ação do Brasil."
Fonte: Jornal da Cidade OnLine 
Posted: 22 Aug 2019 08:09 PM PDT

A política e ambientalista Marina Silva anunciou esta quinta-feira que o seu partido, a Rede Sustentabilidade, vai pedir no Supremo Tribunal Federal (STF) a destituição do ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles.
“A Rede [Sustentabilidade] vai entrar no STF com o pedido de impeachment [destituição] do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por crime de responsabilidade, pelo descumprimento do dever funcional relativo à Política Nacional do Meio Ambiente e à garantia do art. 225 da Constituição Federal. #ForaSalles”, escreveu a ambientalista na rede social Twitter.
Marina Silva já foi candidata à Presidência do Brasil três vezes e destacou-se na política como ministra do Meio Ambiente entre os anos de 2003 e 2009, época em que o país promoveu uma redução considerável da desflorestação da Amazónia.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), instituto ligado ao Governo brasileiro, indicam que a desflorestação da Amazónia caiu 80% entre 2004 e 2012.
[Fogos na Amazónia indignam as redes e as ruas]
Segundo o INPE, foram derrubados 27.772 quilómetros quadrados (km2)da floresta amazónica dentro do território brasileiro em 2004, número que recuou para o valor mínimo histórico de 4.656 km2 em 2012.
Esta semana, Marina Silva publicou um artigo em que usou a nuvem de fumo que transformou o dia em noite na cidade de São Paulo para comparar a destruição da maior floresta tropical do mundo ao holocausto.
Dados do sistema de monitorização por satélite chamado Deter, que é mantido pelo INPE, indicaram que em julho a desflorestação da Amazónia aumentou 278% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O INPE também indicou, noutro levantamento, que as queimadas no Brasil aumentaram 82% de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018.
Posted: 22 Aug 2019 07:37 PM PDT
O governador de São Paulo, João Doria, articula o fortalecimento do centro
Governador de São Paulo, João Doria, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: Agência Brasil/Fabio Rdriues Pozzebom
Os partidos de centro PSDB, DEM e PSD podem se unir em uma única legenda para as próximas eleições gerais. Em 2022, a estratégia seria lançar o governador de São Paulo e atual líder do PSDB, João Doria, para a Presidência da República.
Esse plano, porém, ainda é estudado pelas direções partidárias aliadas. As informações de uma possível aliança entre as siglas foi publicada pelo blog de Josias de Souza, do UOL. Segundo uma fonte não identificada pela coluna, as conversas começaram nos últimos meses.
– A ideia é ter tudo concretizado até 2021 para dar tempo de participar com o novo partido das eleições de 2022. É um apontamento para o futuro – declarou a fonte do site.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, negou que o DEM estude a fusão. O presidente da sigla, ACM Neto, também apontou que não estuda a união.
Posted: 22 Aug 2019 07:31 PM PDT
Comandante do Exército diz que Amazônia não será tutelada

“Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem!”, alertou o general Pujol.

O general de Exército, Edson Leal Pujol, Comandante do Exército Brasileiro, alertou os “incautos que insistem em tutelar” a soberania da Amazônia do Brasil.
A declaração está presente na ordem do dia pelo 25 de agosto, Dia do Soldado, publicada nesta quinta-feira (22) no site oficial do Exército Brasileiro.
“Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem! Os Soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça”, afirmou Pujol.
O posicionamento do Comandante do Exército chega em um momento onde o Brasil é vítima de uma ofensiva midiática com base em incêndios na região amazônica.
O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a dizer que “nossa casa” estava pegando fogo.
“Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica – os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta – está pegando fogo”, escreveu o líder francês.
Posted: 22 Aug 2019 07:24 PM PDT
Amazônia em chamas: foto de Macron no Twitter é, na verdade, de um fotografo já falecido.
Ao criticar o Brasil no Twitter e dar uma “indireta em Bolsonaro”, o presidente da França, Emmanuel Macron utilizou um retrato feito por Loren McIntyre, fotografo norteamericano que morreu em maio de 2003, e que trabalhou para revistas como a National Geographic. Macron postou uma foto da Amazônia em chamas produzida pelo fotografo a venda neste banco de imagens da internet. O presidente Jair Bolsonaro rebateu a crítica."
Copyright © 2019, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.
Posted: 22 Aug 2019 07:03 PM PDT


Para Bolsonaro, Macron utiliza polêmica da “Amazônia em chamas” para promoção política.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, rebateu no Twitter as críticas do par francês, Emannuel Macron. O presidente da França chegou a pedir uma reunião de emergência com o G7 para debater as queimadas na Amazônia, em postagem na rede social. Para Bolsonaro, Macron se aproveita da polêmica para “instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos para ganhos políticos pessoais”.
Bolsonaro ainda comenta a “foto falsa da Amazônia" em chamas utilizada pelo mandatário da França na postagem, afirma que o governo brasileiro segue ao diálogo, mas pondera: “A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”.
Posted: 22 Aug 2019 06:58 PM PDT
Nomeação é esperada para os próximos dias
General da reserva Carlos Roberto Pinto de Souza Foto: Reprodução
O general da reserva Carlos Roberto Pinto de Souza foi escolhido pelo governo Jair Bolsonaro para assumir a Diretoria de Avaliação da Educação Básica, órgão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) responsável por ações como o Enem. O cargo estava vago desde maio e, ao longo deste ano, ficou cerca de cinco meses desocupado.
Souza fez doutorado em Altos Estudos Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército. O militar também acumula um mestrado na escola do Exército dos Estados Unidos.
Como General-de-Brigada, chefiou o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército e o Centro de Defesa Cibernética do Exército, quando coordenou a área de Segurança e Defesa Cibernética durante os jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
A escolha do militar, publicada pelo jornal O Globo, foi confirmada à Folha pelo governo. A nomeação é esperada para os próximos dias.
A vacância na diretoria do Inep tem comprometido o andamento de ações do órgão e desestimulado a equipe, de acordo com servidores do instituto.
A decisão de trazer um militar para essa diretoria, de natureza técnica e pedagógica, causou estranhamento interno no instituto desde a última semana por causa da falta de intimidade com o tema. Souza será a quinta pessoa a assumir o cargo desde janeiro.
Atrasos no cronograma do Saeb, a avaliação federal que compõe o Índice de Desenvolvimento à Educação (ideb), preocupam a área técnica. Já os preparativos para o Enem, também de responsabilidade da diretoria, estão em estágio mais confortável após transtornos com a escolha da gráfica.
*Folhapress
Posted: 22 Aug 2019 04:29 PM PDT
Presidente francês escreveu em rede social que 'nossa casa está queimando, literalmente'; evento que reúne sete das maiores economias do planeta começa neste fim de semana, na França

22/08/2019
Presidente Emmanuel Macron quer discutir queimadas na Amazônia Foto: PASCAL ROSSIGNOL / AFP
Presidente Emmanuel Macron quer discutir queimadas na Amazônia Foto: PASCAL ROSSIGNOL / AFP
O presidente da França, Emannuel Macron, convocou via Twitter os países membros do G7 para discutir as queimadas na Amazônia na cúpula que acontece neste final de semana, em Biarritz, na França. Em postagem na rede social, acompanhada de imagem da floresta em chamas, na tarde desta quinta-feira, Macron lembrou que aAmazônia produz 20% do oxigênio do planeta:
"Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica - os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas. É uma crise internacional. Membros da Cúpula do G7, vamos discutir em dois dias este tema emergencial!" - diz a postagem.
O G7 é um grupo internacional composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, as sete maiores economias de países desenvolvidos do planeta. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), os países representam mais de 64% da riqueza líquida global, equivalente a US$ 263 trilhões.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou, pouco antes do tuíte de Macron, que o Brasil irá criar um grupo com a França para discutir o desmatamento na Amazônia. Em um evento em Campo Grande (MS), ele afirmou, de acordo com o G1, que "as autoridades sabem qual é nosso compromisso, com a França já combinamos de criar um grupo de trabalho para troca de informações, para que possamos dar as informações mais atuais sobre os esforços de combate ao desmatamento".
Durante a reunião do Grupo de Trabalho do Corredor Rodoviário Bioceânico, que reúne Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, Araújo afirmou que o Brasil está sendo alvo de uma campanha internacional equivocada. "Nossa política de preservação ambiental é sólida, diferentemente de muitos países que nos criticam, mas que não mantêm seus próprios compromissos ao Acordo de Paris"

Nota oficial da chancelaria francesa

Logo após o tuíte de Macron o Ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian, divulgou nota  afirmando que o país europeu está "muito preocupado" com os incêndios na Amazônia.
Na nota, o chanceler francês destaca que "as florestas tropicais desempenham um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas" e que "a França está muito preocupada com os diversos incêndios de magnitude sem precedentes que vêm afetando a Floresta Amazônica por várias semanas". Le Drian lembrou ainda que "na Amazônia, a França também enfrenta esse risco, com a Guiana (Francesa), e está conduzindo uma cooperação de longo prazo com os países da América do Sul para lidar com isso, particularmente por meio da Agência Francesa de Desenvolvimento e do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento da França".
A nota segue afirmando que "favorecido por uma seca acentuada pela desflorestação e pela conversão de áreas florestais em terras agrícolas, este episódio afeta vários países da região, com graves consequências para as populações locais e para a biodiversidade". O chanceler lembra que "o presidente francês tratou dessas questões durante sua reunião em 16 de maio com o cacique Raoni, em Paris, e eu mesmo levantei essas questões com meus interlocutores durante minha visita ao Brasil, em julho".
Na ocasião, Bolsonaro cancelou, faltando horas para o encontro, a reunião que teria com Le Drian. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo , afirmou que o encontro não se realizou por "problema de agenda" do presidente, mas na hora do encontro, Bolsonaro cortou o cabelo e o transmitiu ao vivo.
O cancelamento foi uma aparente retaliação de Bolsonaro ao governo francês, que, por mais de uma vez, já manifestara insatisfação com o governo brasileiro por causa de sua política ambiental. No final de junho, a França ameaçou não assinar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia caso Bolsonaro cumprisse a ameaça de retirar o Brasil do Acordo de Paris.
O pacto comercial acabou sendo assinado, mas ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento francês. Após o cancelamento do encontro,  Le Drian sinalizou que seu país não terá pressa em aprovar o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE).
A nota oficial também lembra que a Agência Francesa de Desenvolvimento lançará, no início de 2020, um projeto regional de € 9 milhões em cooperação com a sociedade civil para a preservação dos ecossistemas amazônicos. 

O texto termina com a afirmação: "Estamos determinados a continuar esses esforços e a trabalhar com todos os atores da região (países, autoridades locais, ONGs, setor privado) comprometidos com a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, do Acordo de Paris e para a adoção, em 2020, das próximas metas globais para a proteção da biodiversidade".
Posted: 22 Aug 2019 11:10 AM PDT
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), concedeu entrevista à revista Época.
O chefe do Executivo estadual criticou as declarações do presidente Jair Bolsonaro.
Witzel afirmou que as falas do presidente da República apenas animam as redes sociais, enquanto o país não sai do lugar.
“O que o Bolsonaro fala, eu não falaria. Sou um pouco mais preocupado com aquilo que tenho de expressar. Meio ambiente, por exemplo. Eu não falaria em fazer cocô dia sim, dia não, como o presidente fez. Até porque isso é simplesmente inexequível. É como editar uma medida provisória sobre o uso diário de banheiro. Bolsonaro anima as redes, e o Brasil não sai do lugar”, disse.
Na mesma entrevista, ele também deixou clara sua intenção de disputar a Presidência em um futuro próximo.
O ex-juiz federal fez críticas ao governador de São Paulo, João Doria, seu desafeto político e possível adversário em uma disputa ao Planalto.
“O Doria já demonstrou que não é pessoa confiável. Disse que ia cumprir o mandato [de prefeito de São Paulo] e na primeira oportunidade disputou a eleição [para governador do estado]”, declarou.
Witzel também acredita que venceria Doria com larga vantagem.
“O Doria de amanhã é o Eduardo Paes [adversário de Witzel nas eleições de 2018] de ontem. Será derrotado com larga margem”.
Para ele, Doria está mudando seu discurso, diferente dele, que mantém seu enfrentamento à violência.
“O povo não perdoa. Fui eleito com um discurso duro pela segurança. E o Doria já está mudando. Na cabeça dele, quer ir para o centro. Ele está querendo ser mais moderado. Eu não!”, finalizou.
Posted: 22 Aug 2019 08:32 AM PDT




Polícia Federal busca Marcelo Squassoni em casa do político em Guarujá, SP — Foto: Andressa Barbosa/G1

A segunda etapa da operação, denominada Círculo Vicioso, foi deflagrada com o aprofundamento das investigações e com a delação de um dos presos na fase inicial. Foram identificados mais dois contratos, que juntos passam de R$ 100 milhões, com indícios de fraude: um de segurança do porto e outro de fiscalização por drone.
Os mandados são de prisão temporária, válidos por cinco dias. São cumpridos nove em Santos e dois em Guarujá, na Baixada Santista, e outro em Ilhabela. Os demais são em Bragança Paulista e Serra Negra, no interior paulista, em Duque de Caxias (RJ) e em Fortaleza (CE). Há mandados de busca e apreensão para todos os endereços dos alvos.
Foram presos pela Polícia Federal:
  • MARCELO SQUASSONI - ex-deputado federal e ex-vereador de Guarujá
  • JOSÉ FRANCISCO ADRIANO - ex-diretor Diretor de Finanças da Codesp
  • CARLOS HENRIQUE POÇO - ex- diretor de Operações Logísticas
  • JULIANA DE PAULA LOURO STORTI - servidora em Ilhabela
  • FABIANA GILHO ALVES DE ALMEIDA
  • ÂNGELA POLETINI DA FONSECA
  • MARLON RAMOS FIGUEIREDO - ex-diretor da Guarda Portuária em Santos
  • JOÃO FERNANDO CAVALCANTE GOMES DA SILVA
  • ÁLVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA
  • HÉLIO MARQUES DE AZEVEDO - funcionário de carreira da Guarda Portuária
  • JOSÉ JULIO PIÑERO LABRAÑA
  • JULIO CESAR DE PAULA COSTA PIÑERO LABRAÑA
  • SÉRGIO PEDRO GAMMARO JUNIOR
  • SIMONE QUESSADA DE LIMA RIBEIRO
  • TAWAN RANNY SANCHES EUSEBIO FERREIRA
  • ALVARO CLEMENTE DE SOUSA NETO
  • CRISTIANO ANTÔNIO CHEHIN
  • DANIEL PEREIRA DA SILVA
  • GABRIEL NOGUEIRA EUFRÁSIO - ex- diretor jurídico da Codesp, já foi preso na primeira fase da Operação Tritão
Estão foragidos, segundo a PF:
  • ANDRÉ PINTO NOGUEIRA - assessor do deputado federal
  • JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS - sócio de empresa investigada
Há ainda três mandados de buscas para empresas investigadas na operação. Duas delas tiveram os contratos reincididos pela atual gestão da Codesp, que identificou irregularidades por auditoria interna, e a outra perdeu um pregão eletrônico considerado fraudulento pelos investigadores.
Jóias foram localizadas em casa de investigado em Santos, SP — Foto: Divulgação/Polícia Federal
Jóias foram localizadas em casa de investigado em Santos, SP — Foto: Divulgação/Polícia Federal
Os presos, exceto aqueles localizados fora do estado de São Paulo, deverão ser submetidos a audiência de custódia pela manhã na Justiça Federal em Santos. Em seguida, serão encaminhados para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal, no bairro Lapa, na capital paulista, para cumprimento da prisão temporária.
Segundo a Polícia Federal, os investigados nesta etapa da operação vão responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações, e corrupção ativa e passiva.
Presos são encaminhados para a Delegacia da PF em Santos, SP — Foto: Veronica Gonzalez/G1
Presos são encaminhados para a Delegacia da PF em Santos, SP — Foto: Veronica Gonzalez/G1

Operação Tritão, fase um

A primeira fase da Operação Tritão (rei dos mares, na mitologia grega) foi deflagrada em outubro pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas da União e Receita Federal, após suspeitas desvios em contratos de R$ 80 milhões. Sete pessoas foram presas naquela ocasião.
O Ministério Público Federal afirmou já naquela ocasião que havia a atuação de uma organização criminosa na Codesp. Por meio de corrupção, os integrantes formaram um cartel e fraudaram licitações públicas em posteriores contratos firmados na estatal com as empresas MC3 e N2O, que juntos totalizam quase R$ 40 milhões.
As investigações começaram depois de um vídeo vazado na internet em setembro de 2016 mostrava o então assessor da presidência da Codesp, Carlos Antonio de Souza, negociando um contrato de digitalização de documentos. Mesmo sem licitação publicada, ele falava em valores e o nome da empresa vencedora.
Presidente da Codesp foi preso no Rio de Janeiro na primeira fase da Operação Tritão  — Foto: Reprodução/TV Globo
Presidente da Codesp foi preso no Rio de Janeiro na primeira fase da Operação Tritão — Foto: Reprodução/TV Globo
Da Codesp, foram presos, além do assessor que aparecia nas imagens, o então diretor-presidente, José Alex Botelho de Oliva, o diretor de mercado, Cleveland Sampaio Lofrano, e o diretor jurídico, Gabriel Nogueira Eufrasio. Os empresários Joabe Franscisco Barbosa, Joelmir Francisco Barbosa e Mario Jorge Paladino eram alvos.
Os sete foram presos temporariamente, depois preventivamente. Uma decisão posterior do desembargador federal Fausto de Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, libertou os diretores e os empresários, mediante fiança e medidas cautelares, por considerar que as prisões ocorreram por "afirmações genéricas".
Após a prisão dos investigados, Ministério dos Transportes decidiu por retirar dos cargos o presidente da Codesp e os diretores envolvidos. No mesmo dia, o Conselho de Administração (Consad) da companhia aprovou os nomes dos servidores substitutos, que assumiram os cargos até a mudança de governo, em Brasília (DF).
Cleveland Lofrano, diretor da Codesp, foi alvo da fase um da Operação Tritão da Polícia Federal  — Foto: Carlos Nogueira/Jornal A Tribuna de Santos
Cleveland Lofrano, diretor da Codesp, foi alvo da fase um da Operação Tritão da Polícia Federal — Foto: Carlos Nogueira/Jornal A Tribuna de Santos
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) é alvo da Operação Tritão — Foto: Rogério Soares/Arquivo
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) é alvo da Operação Tritão — Foto: Rogério Soares/Arquivo
*Com colaboração de Isabela Leite, da GNews, e Robinson Cerantula, da TV Globo.
Posted: 22 Aug 2019 06:34 AM PDT
Conselheiros terão poder para aplicar sanções a instituições e pessoas físicas envolvidas em lavagem de dinheiro
Erika Marena no lançamento do livro
Erika Marena no lançamento do livro "Lava Jato: o juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil", em Curitiba Foto: Geraldo Bubniak 21-06-2016 / Agência O Globo
BRASÍLIA — Apesar de Medida Provisória editada pelo presidenteJair Bolsonaro abrir brecha para indicações políticas para o comando do novo Coaf , o presidente do  Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, decidiu manter, por enquanto, os 11 conselheiros que já atuavam no Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Todos são servidores de carreira. O órgão foi rebatizado e agora está vinculado ao BC e se chama Unidade de Inteligência Financeira ( UIF ).
Entre os integrantes do conselho deliberativo do órgão que age no combate à lavagem de dinheiro estão os delegados da Polícia Federal Erika Marena e Márcio Anselmo, que atuaram na chamada Operação Lava-Jato.
Medida Provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro deu poder ao presidente do BC para escolher os nomes do conselho. O texto da MP abria brecha para indicações políticas já que os integrantes do conselho podem ser escolhidos entre qualquer cidadão com competência na área de combate à lavagem de dinheiro.
A composição do antigo Coaf estava restrita a servidores públicos. Especialistas alertam que permitir a nomeação de pessoas de fora do serviço público poderá fragilizar o sigilo das informações fiscais e bancárias manuseadas pelo órgão.
Os 11 conselheiros terão poder para aplicar sanções a instituições e pessoas físicas envolvidas em casos de lavagem. A função de conselheiro não é remunerada, segundo a MP.
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