ados Unidos apoiam o PKK em Sinjar
Haydar Shesho disse que por um lado Washington oferece recompensas pela captura dos cabecilhas do PKK, mas por outro colabora em Sinjar e no norte da Síria.
O secretário geral do Partido Democrata Yazidi do Iraque, Haydar Shesho, disse que os Estados Unidos seguem uma política hipócrita em relação à organização terrorista separatista PKK, ao apoiarem os terroristas do PKK na região de Sinjar, na província iraquiana de Mossul, através do norte da Síria.
Entrevistado pela agência de notícias Anadolu (AA), Sesho falou sobre a “colaboração EUA – PKK” na região e criticou durante a postura americana face à organização terrorista:
“Os Estados Unidos seguem uma política hipócrita em relação à organização terrorista separatista PKK: por um lado, Washington oferece recompensas pela captura dos cabecilhas do PKK, mas por outro colabora em Sinjar e no norte da Síria” – afirmou Sesho.
Sesho disse também que Sinjar está cheio de acampamentos e quartéis do PKK:
“Os Estados Unidos estão em colaboração total com o PKK e com os seus grupos afiliados. O PKK arma os yazidis capturados à força e dá-lhes treino militar em Sinjar”.
Sesho recordou que os responsáveis do governo central iraquiano sublinharam durante as reuniões com a Turquia, que o PKK não foi purgado do território iraquiano e recebe apoio financeiro do exército iraquiano e da milícia Hashd al-Shaabi.
O PKK começou a atuar na região vindo da Síria e de Qandil, sob o pretexto de estar a proteger os yazidis depois do ataque do DAESH contra Sinjar a 3 de agosto de 2 014. A organização segue uma política expansionista na região - apesar do DAESH já não estar presente em Sinjar – e criou grupos com vários nomes, compostos por yazidis armados.
O governo central iraquiano assumiu o controlo de vários lugares, principalmente Sinjar, depois de uma operação militar contra regiões controversas em outubro de 2 017.
Depois de Sinjar ter passado para o controlo da administração de Bagdade, em março de 2 018, o PKK disse que se tinha retirado da região e que o exército iraquiano tinha passado a ocupar as bases por si abandonadas. Mas apesar de tudo, o PKK insiste em dar continuidade à sua política expansionista na região.
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