Netanyahu é encarregado de formar coalizão de governo
Presidente israelense atribui a Netanyahu a tarefa que visa encerrar o entrave político gerado pelo empate técnico nas eleições
26 set, 2019
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, deixou para Benjamin Netanyahu a tarefa de formar uma coalizão de governo para encerrar o entrave político gerado pelo empate técnico das eleições do país do último dia 17.
“A reunião entre Benjamin Netanyahu e Benny Gantz foi concluída. Em breve, Benjamin Netanyahu assumirá a responsabilidade de formar o governo. Em seguida o presidente Rivlin e o primeiro-ministro Netanyahu farão comentários”, disse a assessoria de Rivlin, por meio da conta oficial do presidente nas redes sociais.
A tarefa foi atribuída a Netanyahu após fracassarem as tentativas de formar uma coalizão de governo entre o partido de Netanyahu e o de seu rival no pleito, Benny Gantz.
A escolha, no entanto, não garante o cargo de primeiro-ministro a Netanyahu, que terá 28 dias para formar um governo de coalizão nacional – prazo que pode ser estendido por mais duas semanas.
Rivlin optou por atribuir a tarefa a Netanyahu após consultar membros do Knesset – o parlamento israelense. Embora o partido do atual primeiro-ministro tenha obtido um assento a menos no parlamento, a maioria dos consultados afirmou preferir que a tarefa fosse atribuída a Netanyahu. Se ele falhar em formar a coalizão, a tarefa pode ser repassada para Gantz, abrindo caminho para o fim da gestão de Netanyahu, a mais extensa do país, que já dura uma década.
Com 100% das urnas apuradas, o partido Likud, de Netanyahu, que atualmente atua como primeiro-ministro interino, obteve 32 assentos, enquanto seu adversário, o partido Azul e Branco, liderado por Gantz, obteve 33. Com isso, nenhum dos dois conseguiu os 61 dos 120 assentos do parlamento necessários para formar um governo.
O cenário atual é similar ao de abril deste ano, quando Netanyahu foi reeleito, vencendo Gantz no pleito com 26,27% dos votos, contra 25,95%. Porém, ele não conseguiu formar uma coalizão de governo, após o partido Nossa Casa, do ex-ministro da Defesa Avigdor Lieberman, retirar o apoio ao Likud.
Na época, o presidente Reuven Rivlin não teve a opção de repassar a tarefa de formar uma coalizão a Gantz, pois a maioria dos parlamentares consultados pelo presidente optou pela dissolução do governo e convocação de novas eleições.
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