Boletim diário da ONU Brasil: “Paraíba compartilha boas práticas de cultivo do algodão com Colômbia, Mali e Moçambique” e 9 outros.
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seg, 9 de set 18:51 (há 1 dia)
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Posted: 09 Sep 2019 02:08 PM PDT
O objetivo do projeto é promover o trabalho decente na cadeia produtiva do algodão. Foto: Secom MT/Mayke Toscano
Localizada no município paraibano de Esperança, a comunidade de Capeba reúne cerca de 300 famílias que, por meio do associativismo, se organizam para criar meios de subsistência frente ao desafiador sertão da Paraíba. São produtoras de várias culturas, entre elas o algodão, principal gerador de renda da região.
No início de setembro (4), Capeba foi cenário de troca de conhecimentos e experiências sobre associativismo e produção de algodão entre pequenos produtores familiares e um grupo de representantes de Colômbia, Mali e Moçambique.
Esses países são parceiros dos projetos de Cooperação Sul-Sul Trilateral com governo brasileiro — por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores —, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A visita técnica, que contou também com representantes de ABC, OIT e FAO, fez parte de uma ampla programação de visitas a campos de algodão no estado nordestino.
A delegação com 38 integrantes também conheceu o trabalho da Embrapa Algodão, empresa brasileira especialista na produção e pesquisa da cadeia produtiva dessa fibra, localizada em Campina Grande.
Os técnicos da Embrapa apresentaram informações sobre inovações, manejo integrado de pragas e a utilização de biofertilizantes naturais para combater enfermidades, além da importância da criação de um sistema de produção organizado e sustentável, do plantio até a colheita.
A OIT desenvolve o “Projeto Algodão com Trabalho Decente – Cooperação Sul-Sul para a Promoção do Trabalho Decente nos Países Produtores de Algodão da África e da América Latina” com a ABC e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
O objetivo do projeto é promover o trabalho decente na cadeia produtiva do algodão, com ênfase nos Direitos e Princípios Fundamentais do Trabalho e na melhoria das condições de trabalho em cinco países produtores da fibra: Paraguai, Peru, Mali, Moçambique e Tanzânia.
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Posted: 09 Sep 2019 01:51 PM PDT
O foco da reunião foi a modernização da ferramenta, levando em conta a rápida mudança na natureza do problema das drogas no mundo. Foto: EBC
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) reuniu cerca de 100 especialistas em Viena, na Áustria, com o objetivo de discutir a atualização de uma ferramenta internacional de coleta de dados sobre drogas, o Questionário do Relatório Anual (ARQ).
O foco da reunião ocorrida em agosto foi modernizar o questionário, levando em conta a rápida transformação do mercado de drogas no mundo. Foram consideradas questões como diversificação das drogas e implicações para a saúde, prevenção e tratamento, bem como novas formas de tráfico e crescente demanda da comunidade internacional para compreender melhor a relação entre drogas, corrupção e fluxos financeiros ilícitos.
Durante as consultas técnicas, os especialistas apresentaram sugestões e críticas para a elaboração de um questionário melhorado. Além de auxiliar na identificação de medidas práticas para apoiar as capacidades dos países em reportar sua situação em relação às drogas, a reunião ajudará o UNODC a finalizar uma proposta sobre um novo questionário e uma lista de prioridades para aumento de capacidades que serão apresentadas à Comissão de Narcóticos (CND, na sigla em inglês).
Ao comemorar a conclusão bem-sucedida da reunião, Angela Me, chefe do Departamento de Pesquisa e Análise de Tendências do UNODC, disse que os especialistas forneceram importantes ideias de como melhorar a evidência em assuntos relacionados às drogas.
A missão da pesquisa do UNODC é fornecer a melhor evidência possível para apoiar a tomada de decisões, um objetivo que só pode ser alcançado com o apoio e a contribuição de especialistas nacionais em sistemas de informação sobre drogas, disse Angela. “Reuniões como esta nos ajudam a construir uma forte comunidade de especialistas nacionais que podem fornecer as informações imparciais que o mundo está pedindo.”
O processo de desenvolvimento de um novo ARQ teve início no fim de 2017, com uma consulta eletrônica global na qual foram envolvidos Estados-membros, sociedade civil e organizações internacionais. Em seguida, foi realizada uma primeira reunião do Grupo de Trabalho de Especialistas, em janeiro de 2018. Outra consulta eletrônica global sobre o novo esboço do ARQ foi realizada em agosto de 2019, após a qual foi realizada a segunda reunião do Grupo de Trabalho de Especialistas, em agosto de 2019.
Algumas atividades ainda são necessárias para finalizar o ARQ, incluindo um exercício-piloto. O novo ARQ deverá ser submetido à CND em 2020. Se aprovado pela Comissão de Narcóticos, espera-se que o questionário entre em funcionamento e seja utilizado na coleta de dados em abril de 2021.
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Posted: 09 Sep 2019 01:30 PM PDT
Clique para exibir o slide.A resistência antimicrobiana é uma das principais ameaças à saúde pública em todo o mundo. É um fenômeno agravado pelo uso indevido de antibióticos, em humanos e animais, e pelos escassos e mal implementados programas de controle de infecções. Também ocorre por conta da capacidade limitada dos laboratórios, da inadequada vigilância e da fraca aplicação da regulamentação para garantir acesso a antibióticos de alta qualidade e seu uso apropriado.
Em maio de 2019, uma comissão multissetorial permanente foi criada no Peru, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde peruano, com o objetivo de monitorar a implementação do Plano Multissetorial de Combate à Resistência Antimicrobiana 2019 – 2021 nas Américas.
No contexto desta comissão, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) tem trabalhado com cinco diretorias de Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego, Ministério da Defesa, Ministério do Interior, Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Produção, Ministério de Agricultura e Irrigação e Ministério das Relações Exteriores do Peru para alcançar os objetivos do plano multissetorial.
Em 28 de agosto, foi realizada a quarta reunião sobre o tema, da qual participaram Rubén Mayorga-Sagastume, representante Interino da OPAS/OMS no Peru; Marcos Espinal, diretor de Doenças Transmissíveis e Determinantes Ambientais da Saúde da OPAS/OMS; e Guillermo Frías, presidente da Comissão Multissetorial de Resistência Antimicrobiana e representante do Ministério da Saúde do Peru. O objetivo foi estabelecer progresso no desenvolvimento das atividades do plano.
Mayorga-Sagastume cumprimentou o trabalho que a comissão vem realizando para a execução do plano multissetorial e expressou satisfação com o apoio técnico fornecido pela OPAS/OMS do Peru para sua formulação e implementação.
Entre outras ações, ele destacou o apoio ao diagnóstico situacional das capacidades de monitoramento de resistência, nas unidades de saúde nível III de Lima e em cinco regiões do país, bem como a colaboração com o desenho do sistema de vigilância integrado e do padrão técnico. Além disso, enfatizou a importância do envolvimento dos setores de animais e produtivo para alcançar os objetivos estabelecidos.
Espinal destacou a centralidade da luta contra a resistência antimicrobiana em todo o mundo e na OPAS/OMS, onde o acordo tripartite entre Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) na coleta de informações anuais sobre o progresso dos países na implementação dos Planos Multissetoriais Nacionais de resistência antimicrobiana. Nesse sentido, cumprimentou o longo histórico do Peru como país que monitora a resistência antimicrobiana.
As apresentações foram feitas por Baldomero Molina, da PANAFTOSA-OPAS/OMS; Martin Minassian, da representação regional da OIE Américas; bem como pelo Serviço Nacional de Segurança Agrícola (SENASA).
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Posted: 09 Sep 2019 12:45 PM PDT
Agricultores familiares de Minas Gerais. Foto: Imprensa MG/Carlos Alberto
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pretende ampliar o incentivo a alimentos saudáveis e a sistemas alimentares sustentáveis nos próximos anos no Brasil, disse na semana passada (6) o representante da organização no país, Rafael Zavala, durante o 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, em Curitiba (PR).
Zavala ressaltou que é preciso aumentar a diversidade da produção, impulsionando, por exemplo, a produção de frutas, setor que gera empregos, fomenta hábitos alimentares mais saudáveis e contribui para a manutenção da biodiversidade.
“O mercado exigirá menos suco de laranja e mais diversidade, o que vai incluir sucos detox e açaí, por exemplo. Se beneficiam disso os pequenos agricultores e as cooperativas”, disse durante sua palestra.
“Alinhar o comportamento dos consumidores pelas políticas públicas é fundamental. Ainda há muito o que fazer para gerar alimentos sustentáveis em todos os setores”, declarou.
Ele lembrou que a agricultura familiar é um setor que vem crescendo em produção, gerando 35% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e absorvendo 40% da mão de obra da população economicamente ativa.
São mais de 12 milhões de pessoas atuando na agricultura familiar do Norte ao Sul do país, em propriedades gerenciadas por pais, mães e filhos, de acordo com a FAO.
“Segurança e soberania alimentar estão cada vez menos antagônicas, entendeu-se que é preciso aceitar todos os atores dentro do sistema para promover o desenvolvimento sustentável ”, disse Zavala.
Também palestrante no painel, o secretário de agricultura e abastecimento de Curitiba, Luiz Gusi, lembrou desafios particulares do município e de sua região metropolitana no âmbito da agricultura familiar.
Ele destacou para os próximos anos a construção de polos de produtos regionais, que agreguem valor a produtos que possam promover acesso ao mercado. O principal caso curitibano é a tangerina ponkan, produto que tem registrado crescimento e vem se firmando como um polo para a pequena produção.
O fórum também contou com a participação do diretor da Divisão Agrícola e de Commodities da Organização Mundial do Comércio (OMC), Edwini Kessie; da economista franco-britânica Emily Rees, ex-adida da França no Brasil; de Warren Preston, economista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
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Posted: 09 Sep 2019 12:00 PM PDT
Lixo recolhido em 2017 em praia de Bali, onde a ONU Meio Ambiente lançou a campanha Mares Limpos. Foto: ONU Meio Ambiente/Shawn Heinrichs
A ONU Meio Ambiente recebe inscrições de grupos de voluntários que desejarem participar da Semana Mares Limpos 2019, iniciativa promovida em parceria com o Instituto Ecosurf que ocorre entre 14 e 21 de setembro por todo o país.
A ideia é que voluntários promovam ações de limpeza de praias, rios, córregos e parques. As informações sobre o lixo coletado serão divulgadas com o objetivo de sensibilizar governos e sociedade civil sobre o problema da poluição plástica.
De acordo com a representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, Denise Hamú, é preciso atuar em várias frentes para combater a poluição marinha. “As ações de limpeza de praia são uma etapa importante, na medida em que ajudam a sensibilizar os cidadãos e engajá-los nesta agenda que é de todos nós – governos, empresas, academia e sociedade civil.”
“Temos visto a mobilização crescer consideravelmente nos últimos anos e com a Campanha Mares Limpos estamos unindo esforços para reverter a maré de plásticos que invade nossos oceanos.”
Do total de plástico já produzido pela humanidade, apenas 9% foi reciclado. Pelo menos 51 trilhões de partículas de microplástico já estão em nossos oceanos, 500 vezes mais que o número de estrelas em nossa galáxia. Estimativas apontam que, se nada for feito para mudar o ritmo atual de produção, consumo e descarte de plásticos, até 2050 os oceanos terão mais plásticos que peixes.
A primeira edição da Semana Mares Limpos, em 2017, contou com a participação de 136 grupos, em 16 estados brasileiros, reunindo quase 10 mil voluntários em suas atividades. Mais de 24 toneladas de lixo foram retiradas das praias do país.
Na segunda edição, em 2018, 120 grupos mobilizaram mais de 10 mil participantes em 13 estados. Os principais itens encontrados nas praias e rios foram bitucas de cigarro, tampas de garrafa, canudos, garrafas plásticas, sacolas plásticas de supermercado, embalagens plásticas em geral, copos e pratos plásticos, garrafas de vidro, pedaços de isopor e talheres plásticos. Também foram recolhidos aparelhos eletrodomésticos portáteis (como forno micro-ondas) e sofás.
“A quantidade de resíduos coletada parece muita, mas essa é só a ponta do iceberg. Sabemos que o dado é ainda maior, pois nem todos os participantes lembram de enviar as informações sobre a quantidade de lixo recolhido. Por isso, neste ano, o objetivo é mobilizar ainda mais pessoas e receber ainda mais relatórios das ações”, explica João Malavolta, diretor-executivo da Ecosurf.
“Isso nos ajuda a entender o perfil da poluição plástica no Brasil e a sensibilizar pessoas sobre seus hábitos, empresas sobre seus processos e governos sobre a urgência de mais e melhores políticas públicas na área.”
Em 2019, a expectativa é mobilizar 150 grupos, coletivos, indivíduos e organizações da sociedade civil que realizam mutirões neste mês, quando tradicionalmente ocorre o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, internacionalmente conhecido como World Cleanup Day (21 de setembro). A meta está próxima de ser alcançada, pois em menos de uma semana do lançamento das inscrições 115 grupos já se cadastraram para a realização de mutirões de limpeza em quase todo o Brasil.
Como participar?
É possível participar da Semana Mares Limpos por meio da organização autônoma de mutirões de limpeza ou buscando coletivos, grupos e empresas que promovam essas ações. Para fazer parte desse movimento, é importante que o grupo esteja cadastrado pelo link: www.bit.ly/mareslimpos2019.
Não há um número mínimo de pessoas para se inscrever e participar. Vale reunir amigos, familiares, vizinhos, colegas de trabalho, faculdade, escola ou engajar a cidade inteira. Quem não souber como realizar uma ação de limpeza, contará com um material preparado exclusivamente para a Semana Mares Limpos, que será disponibilizado logo após a inscrição.
As atividades podem ser realizadas em qualquer data entre os dias 14 e 21 de setembro, culminando no Dia Mundial de Limpeza de Praia.
A campanha Mares Limpos
A campanha global da ONU Meio Ambiente #MaresLimpos (#CleanSeas, em inglês) chegou ao Brasil em setembro de 2017.
A iniciativa mobiliza governos, empresas e sociedade civil para mudar as formas de produzir, consumir e descartar o plástico e evitar que este chegue aos oceanos.
Entre suas ações, a campanha busca sensibilizar governos a criar políticas para redução do plástico, dialogar com indústrias para incentivar a redução de embalagens plásticas e convocar consumidores a mudarem seus hábitos de consumo e descarte.
Clique aqui para obter mais informações sobre a campanha.
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Posted: 09 Sep 2019 11:36 AM PDT
Pela primeira vez, quatro instituições de ensino superior de um único estado se juntam para a realização do seminário nacional da cátedra — Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Fundação Casa de Rui Barbosa. Foto: Flickr/Guilherme Torelly (CC)
Ao completar 15 anos, a Cátedra Sérgio Vieira de Mello realiza seu 10º Seminário Nacional nos dias 11, 12 e 13 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ). A cátedra é uma iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e reúne atualmente 22 instituições de ensino superior públicas e privadas.
Durante os três dias do seminário, pesquisadores brasileiros e internacionais discutirão temas centrais como hospitalidade, hostilidade e resistência a partir de reflexões que questionem fronteiras, categorias e dilemas da migração forçada na América Latina.
Desde 2003, o ACNUR implementa a Cátedra Sérgio Vieira de Mello no Brasil. As instituições associadas promovem ensino e pesquisa sobre deslocamento forçado, difundindo as temáticas de forma transversal em diferentes áreas de conhecimento acadêmico. Além disso, facilitam a integração de pessoas refugiadas ao prestarem serviços de atendimento a essa população e acesso ao ensino superior.
Durante o seminário, será divulgado o relatório anual de atividades da cátedra, mostrando os resultados efetivos da atuação das universidades no apoio à integração de venezuelanos no país, que inclui a oferta de cursos de português e para a inclusão digital.
O relatório também apresentará dados sobre grupos de pesquisa em refúgio e serviços de extensão, como a assessoria jurídica, que totalizou cerca de 860 atendimentos em um ano.
Pela primeira vez, quatro instituições de ensino superior de um único estado se juntam para a realização do seminário nacional da cátedra — Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Fundação Casa de Rui Barbosa.
A cerimônia de abertura acontecerá na Fundação Casa de Rui Barbosa às 18h de quarta-feira (11), com a participação do representante adjunto do ACNUR no Brasil, Federico Martinez. Neste dia, será apresentado o relatório de atividades da cátedra e ocorrerá a conferência de abertura “Entre hospitalidade e hostilidade: resistências na América Latina”.
Na quinta-feira (12), as atividades serão realizadas na PUC-Rio, com painéis públicos, rodas de conversas em temas específicos e um cineclube com apresentações de filmes e documentários de curta duração. Às 17h será realizado o painel “Crise e deslocamento da Venezuela: dilemas migratórios e acolhida”.
A agenda segue na PUC-Rio no terceiro dia e último dia (13), com conferência de encerramento dedicada à questão indígena no âmbito de hospitalidade, hostilidade e resistência na América Latina.
A programação completa das atividade e inscrições estão disponíveis para consulta no site https://xseminariocatedrasvm.home.blog.
Mais informações sobre a Cátedra Sérgio Vieira de Mello podem ser obtidas pelo site www.acnur.org/portugues/catedra-sergio-vieira-de-mello
Serviços
X Seminário Nacional da Cátedra Sérgio Vieira de Mello do ACNURLocal: Rio de Janeiro, na Fundação Casa de Rui Barbosa (R. São Clemente, 134) e na PUC-Rio (R. Marquês de São Vicente, 225 – Gávea) Datas: 11, 12 e 13 de setembro de 2019 Informações para a imprensa: Miguel Pachioni ( pachioni@unhcr.org / 11 98875-2356) Programação do evento: https://xseminariocatedrasvm.home.blog/programacao-completa
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Posted: 09 Sep 2019 11:21 AM PDT
Michelle Bachelet discursa em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU em março de 2017. Foto: ONU/Jean-Marc Ferre
A mudança climática é uma realidade que afeta todas as regiões do mundo, disse nesta segunda-feira (9) a alta-comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, durante a abertura da 42ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça.
“As implicações humanas dos níveis atualmente projetados de aquecimento global são catastróficas. As tempestades estão subindo e as marés podem submergir nações insulares inteiras e cidades costeiras. Incêndios assolam nossas florestas e o gelo está derretendo. Estamos queimando nosso futuro — literalmente.”
Citando relatórios da ONU segundo os quais a emergência climática causou forte aumento dos níveis globais de fome, a alta-comissária das Nações Unidas para os direitos humanos lembrou que as temperaturas mais elevadas devem contribuir para 250 mil mortes adicionais por ano entre 2030 e 2050 provocadas por desnutrição, malária, diarreia e estresse por calor.
Ela fez um apelo para que os 47 Estados-membros do fórum se unam para combater as mudanças climáticas.
Bachelet disse estar profundamente preocupada com a drástica aceleração do desmatamento na floresta amazônica. Segundo ela, tais incêndios terão impacto catastrófico na humanidade como um todo, mas, no curto prazo, seus piores efeitos recaem sobre mulheres, homens e crianças que vivem nessas áreas — incluindo populações indígenas.
“O número total de mortes e danos causados nas últimas semanas em Bolívia, Paraguai e Brasil pode nunca ser conhecido. Exorto as autoridades desses países a garantir a implementação de políticas ambientais duradouras e sistemas de incentivo à gestão sustentável, evitando assim tragédias futuras.”
Bachelet lembrou que, em todo o mundo, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) observou vários projetos de desenvolvimento, como grandes barragens hidrelétricas ou plantações para biocombustíveis, que prejudicaram os direitos de povos indígenas e comunidades locais, incluindo mulheres.
“Exorto todas as instituições de desenvolvimento e das finanças — inclusive os mecanismos estabelecidos no artigo 6 do Acordo de Paris — a estabelecer salvaguardas de direitos humanos, com participação e acesso à informação, justiça e remediação em sua essência.”
Ameaças aos direitos humanos no mundo
“O mundo nunca viu uma ameaça aos direitos humanos desse escopo”, insistiu Bachelet. “Não é uma situação em que qualquer país, instituição ou legislador possa ficar à margem. As economias de todas as nações; o tecido institucional, político, social e cultural de cada Estado e os direitos de todo seu povo — e das gerações futuras — serão afetados.”
Falando 14 dias antes de o secretário-geral da ONU, António Guterres, abrir a Cúpula de Ação Climática em Nova Iorque, Bachelet instou o Conselho de Direitos Humanos a fazer a sua parte.
Cada Estado deve contribuir com a “ação mais forte possível para evitar as mudanças climáticas”, disse Bachelet aos Estados-membros, e deve promover a “resiliência e direitos” de seus cidadãos ao implementar essas políticas, incluindo povos indígenas e outras minorias.
Seguindo a tradição, a alta-comissária da ONU citou inúmeras situações de direitos humanos em diferentes países e que exigem a atenção do Conselho.
Em relação à região da Caxemira, disputada por Paquistão e Índia, Bachelet disse que o escritório de direitos humanos da ONU continua recebendo relatos de violações dos dois lados da linha de controle.
“Estou profundamente preocupada com o impacto de ações recentes do governo indiano sobre os direitos humanos da população na Caxemira, incluindo restrições ao uso de Internet e de reunião pacífica, e a detenção de líderes políticos e ativistas locais.”
“Enquanto eu continuo a pedir que governos de Índia e Paquistão garantam que os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, apelo particularmente à Índia que alivie os bloqueios e toques de recolher atuais; garantam o acesso da população a serviços básicos; e que o devido processo seja respeitado para aqueles que foram detidos. É importante que a população da Caxemira seja consultada e engajada em qualquer processo decisório que tenha impacto em seu futuro.”
Sobre a Ucrânia, onde mais de cinco anos de conflito nos territórios do leste na fronteira com a Rússia deixaram milhares de mortos e feridos, a alta-comissária da ONU deu boas-vindas ao acordo de troca de prisioneiros entre os dois países.
“Encorajo fortemente todas as partes (em conflito) a aproveitar esse momento para colocar um fim à guerra no leste da Ucrânia”, disse.
Sobre a África do Sul, Bachelet lembrou os “terríveis incidentes recentes de violência xenófoba”, onde uma série de ataques matou ao menos dez estrangeiros.
Sobre o Sudão, Bachelet comemorou a posse no domingo (8) de um gabinete ministerial, o primeiro desde que o presidente Omar Bashir deixou o cargo em abril, em meio a protestos massivos no país.
Ela também elogiou muitas referências aos direitos humanos contidas na nova Declaração Constitucional do Sudão, notavelmente seu compromisso em estabelecer um comitê de investigação nacional após acusações de violações contra manifestantes.
Em meio aos protestos em Hong Kong, a oficial da ONU reiterou seu apelo para que manifestantes se engajem em negociações “pacíficas e construtivas” com as autoridades.
Ao mesmo tempo, ela pediu que as forças de segurança do território respondam a qualquer ato de violência com restrição, e encorajou a chefe de governo, Carrie Lam, a estabelecer diálogo com a população.
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Posted: 09 Sep 2019 10:20 AM PDT
Participante do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas, na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU/Loey Felipe
Em mensagem para o Dia Internacional da Alfabetização, lembrado no domingo (8), a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, disse que abraçar a diversidade linguística na educação e nos processos de alfabetização é parte essencial de sociedades inclusivas.
“Nosso mundo é rico e diverso, com cerca de 7 mil línguas vivas. Essas línguas são instrumentos para a comunicação, o envolvimento com a aprendizagem ao longo da vida e a participação na sociedade e no mundo do trabalho”, disse Azoulay.
“Elas também são intimamente ligadas a identidades, culturas, visões de mundo e sistemas de conhecimento distintos. Portanto, abraçar a diversidade linguística na educação e nos processos de alfabetização é uma parte essencial de sociedades inclusivas e em desenvolvimento que respeitam a ‘diversidade’ e a ‘diferença’, de modo a apoiar a dignidade humana.”
A chefe da UNESCO lembrou que, atualmente, o multilinguismo — o uso de mais de uma língua na vida diária — se tornou muito mais comum com a maior mobilidade humana e a crescente onipresença da comunicação multimodal e instantânea. “Sua forma também evoluiu com a globalização e a digitalização. Enquanto o uso de certas línguas se expandiu para o diálogo entre países e comunidades, muitas línguas minoritárias e indígenas se encontram ameaçadas. Essas tendências têm implicações para o desenvolvimento da alfabetização.”
Segundo ela, ao mesmo tempo em que diferentes aspectos das políticas e das práticas interagem para a promoção da alfabetização, a construção de uma sólida base de pessoas alfabetizadas em uma determinada língua materna, antes que adotem uma segunda ou uma língua estrangeira, apresenta múltiplos benefícios.
“Contudo, cerca de 40% da população mundial não tem acesso à educação em uma língua que eles falam e entendem. Nós precisamos mudar isso, tornando as políticas e as práticas mais relevantes em termos linguísticos e culturais, enriquecendo ambientes alfabetizados multilíngues e explorando o potencial das tecnologias digitais.”
Durante mais de sete décadas, a UNESCO tem apoiado abordagens educacionais multilíngues e com base nas línguas maternas como um meio de aumentar a qualidade da educação e os entendimentos interculturais, disse Azoulay. “Uma vez, Nelson Mandela disse que ‘se você fala com um homem em uma língua que ele entende, o que você diz chega até sua mente. Se você fala na língua dele, o que você diz chega até seu coração’. Envolver tanto a mente quanto o coração é uma das chaves para a aprendizagem efetiva.”
Este é o Ano Internacional das Línguas Indígenas; também marca o 25º aniversário da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, quando foi aprovada a Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e Prática em Educação Especial.
“Em solidariedade a essas ocasiões especiais, e por ocasião do Dia Internacional da Alfabetização 2019, a UNESCO faz um convite para se repensar a alfabetização em nosso mundo contemporâneo e multilíngue, como parte do direito à educação e um meio para a criação de sociedades mais inclusivas e mais diversas em termos linguísticos e culturais.”
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Posted: 09 Sep 2019 09:34 AM PDT
Suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Foto: EBC
O número de países com estratégias nacionais de prevenção ao suicídio aumentou nos cinco anos desde a publicação do primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, disse o organismo às vésperas do Dia Mundial para Prevenção do Suicídio, 10 de setembro. No entanto, o número total de países com estratégias (38) ainda é baixo, e os governos precisam se comprometer a estabelecê-las, afirmou a organização.
“Apesar do progresso, uma pessoa ainda morre a cada 40 segundos por suicídio”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Toda morte é uma tragédia para a família, amigos e colegas. No entanto, suicídios são evitáveis. Chamamos todos os países a incorporarem estratégias comprovadas de prevenção ao suicídio em seus programas nacionais de saúde e educação de maneira sustentável.”
Acesse a publicação Suicide in the world – Global Health Estimates.
Taxa de suicídio maior nos países de alta renda; segunda principal causa de morte entre jovens
A taxa global de suicídio padronizada por idade para 2016 foi de 10,5 por cada 100 mil pessoas. As taxas variaram amplamente entre os países, de cinco mortes por suicídio por cada 100 mil a mais de 30 por cada 100 mil.
Enquanto 79% dos suicídios no mundo ocorreram em países de baixa e média renda, os países de alta renda apresentaram a maior taxa — 11,5 para cada 100 mil. Quase três vezes mais homens morrem por suicídio que mulheres em países de alta renda, em contraste com os países de baixa renda, onde a taxa é mais igual.
O suicídio foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, estando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, o suicídio foi a segunda principal causa de morte entre meninas (após condições maternas) e a terceira principal causa de morte entre meninos (após acidentes de trânsito e violência interpessoal).
Os métodos mais comuns de suicídio são enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo. As principais intervenções que demonstraram sucesso na redução de suicídios incluem restringir o acesso a estes meios; orientar a mídia sobre a cobertura responsável sobre o tema; implementar programas entre os jovens para desenvolvimento de habilidades que lhes permitam lidar com o estresse da vida; identificação precoce, gerenciamento e acompanhamento de pessoas em risco de suicídio.
Regulação de pesticidas: uma estratégia subutilizada, mas altamente eficaz
A intervenção com o mais iminente potencial de reduzir o número de suicídios restringe o acesso a pesticidas usados para o auto-envenenamento. A alta toxicidade de muitos pesticidas significa que essas tentativas de suicídio geralmente levam à morte, particularmente em situações em que não há antídoto ou onde não há instalações médicas nas proximidades.
Conforme indicado em outra publicação da OMS divulgada nesta segunda-feira (9) — Preventing suicide: a resource for pesticide registrars and regulators —, há um corpo crescente de evidências internacionais indicando que a regulação para proibir o uso de pesticidas altamente perigosos pode levar a reduções nas taxas nacionais de suicídio.
O país mais estudado é o Sri Lanka, onde uma série de proibições levou a uma queda de 70% nos suicídios e cerca de 93 mil vidas salvas entre 1995 e 2015. Na Coreia do Sul, a proibição do herbicida “paraquat” em 2011, responsável pela maioria das mortes por suicídio nos anos 2000, fez com que o número de mortes de suicídios por intoxicação por pesticidas entre 2011 e 2013 caísse pela metade.
Qualidade dos dados precisa melhorar
O registro oportuno e o monitoramento regular do suicídio em nível nacional são a base de estratégias nacionais eficazes de prevenção. No entanto, apenas 80 dos 183 Estados-membros da OMS para os quais foram produzidas estimativas em 2016 possuíam dados vitais de registro de boa qualidade.
A maioria dos países sem esses dados era de baixa e média renda. Uma melhor vigilância permitirá estratégias mais eficazes de prevenção ao suicídio e relatórios mais precisos do progresso em direção às metas globais.
Em 10 de setembro, a OMS lançará em colaboração com parceiros globais — World Federation for Mental Health, International Association for Suicide Prevention e United for Global Mental Health — a campanha 40 seconds of action. O ponto culminante da campanha será no Dia Mundial da Saúde Mental, em 10 de outubro, cujo foco deste ano também é a prevenção do suicídio.
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Posted: 09 Sep 2019 08:39 AM PDT
A plataforma Empresas com Refugiados visa auxiliar empresas no processo de contratação e ampliar a inserção de refugiados no mercado de trabalho brasileiro. Foto: Cáritas Arquidiocesana de São Paulo
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Rede Brasil do Pacto Global lançam na próxima quarta-feira (11), em Belo Horizonte (MG), a plataforma Empresas com Refugiados. A iniciativa, que será apresentada durante a 3ª edição do Fórum Empresarial de Empregabilidade e Empreendedorismo para Refugiados e Migrantes, visa auxiliar as empresas no processo de contratação e ampliar a inserção de refugiados no mercado de trabalho brasileiro.
O evento, que já teve edições em Manaus (AM) e Curitiba (PR), reúne empresários, pessoas em situação de refúgio, representantes de ONGs, do setor público e demais atores que lidam com o tema. O objetivo é alinhar desenvolvimento econômico sustentável ao crescimento da população de refugiados e migrantes. A edição mineira será realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: http://bit.ly/forumsesiacnur
A programação conta com uma apresentação do ACNUR sobre suas atividades de empregabilidade e empreendedorismo para refugiados; seguida por uma exposição da Organização Internacional de Migração (OIM) sobre inserção laboral de migrantes e alternativas para geração de renda. O Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) falará sobre a empregabilidade de venezuelanos. Ao final do evento, haverá um painel de boas práticas empresariais na inclusão de refugiados e migrantes.
Segundo dados divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), o Brasil reconheceu em 2018 cerca de 1 mil refugiados de diversas nacionalidades. No total, o país abriga uma população de 11,2 mil pessoas reconhecidas como refugiadas. Os sírios representam o maior grupo (com 36% dos reconhecimentos), seguidos por congoleses (15%) e angolanos (9%). Ao final do ano passado, segundo o CONARE, havia um total de mais 80 mil solicitações de refúgio pendentes de análise pelo governo federal – a maioria composta por pessoas venezuelanas.
Desde o fim de 2018, Minas Gerais acolhe refugiados e migrantes venezuelanos por meio da estratégia de interiorização, que é um dos eixos da Operação Acolhida – liderada pelo governo federal e apoiada por agências da ONU, setor privado e organizações da sociedade civil. Até agora, cerca de 500 venezuelanos já foram interiorizados para Minas Gerais, em 17 cidades. No estado, a SJRM é parceira do ACNUR no acolhimento de pessoas venezuelanas. Em todo o Brasil, as autoridades estimam em cerca de 180 mil a população de venezuelanos no país, sendo aproximadamente 103 mil solicitantes de refúgio.
Serviço
Fórum Empresarial de Empregabilidade e Empreendedorismo para Refugiados e Migrantes Local: FIEMG – Edifício Albano Franco – Auditório do Térreo – Belo Horizonte, MG Data e horário: 11 de setembro de 2019, 08h30-12h45 Inscrições: http://bit.ly/forumsesiacnur
Sobre o Pacto Global
Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é um chamado para que as empresas alinhem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolvam ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 13 mil membros em quase 80 redes locais, que abrangem 160 países.
A Rede Brasil do Pacto Global foi criada em 2003, e hoje é a terceira maior do mundo, com mais de 800 membros. Os mais de 30 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção e ODS (esta última para engajar as empresas em relação à Agenda 2030).
Sobre o ACNUR
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) foi criada em dezembro de 1950 por resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de proteger e ajudar refugiados e populações apátridas em todo o mundo. Por seu trabalho humanitário, recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981). Atualmente, a agência conta com quase 12 mil funcionários e está presente em cerca de 130 países com mais de 460 escritórios. Por meio de parcerias com centenas de organizações não governamentais, o ACNUR presta assistência e proteção a mais de 67 milhões de homens, mulheres e crianças.
A Agência da ONU para Refugiados no Brasil tem seu escritório central em Brasília (DF) e unidades descentralizadas em São Paulo (SP), Manaus (AM), Belém (PA) e Boa Vista (RR). O ACNUR atua em cooperação com o CONARE e em coordenação com os governos federal, estaduais e municipais, além de outras instâncias do poder público.
Sobre a FIEMG
O Sistema FIEMG é signatário do Pacto Global da ONU e busca engajar as indústrias mineiras para que desenvolvam ações que contribuam para o alcance dos ODS. Por meio de capacitações, assessorias e conteúdos especiais, as empresas são preparadas para compreender a Agenda 2030 como uma grande oportunidade para desenvolver negócios perenes e sociedades mais saudáveis.
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