Boletim diário da ONU Brasil: “FAO, Brasil e governos de América Latina e Caribe compartilham práticas de alimentação escolar” e 10 outros.
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qui, 19 de set 18:23 (há 1 dia)
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Posted: 19 Sep 2019 12:15 PM PDT
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Brasil tornou-se referência na América Latina e Caribe. Foto: Wokandapix/CC.
Entre os dias 9 e 13 de setembro, em Brasília, dirigentes do Escritório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, da Agência Cooperação Brasileira (ABC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Brasil receberam representantes da área de alimentação escolar dos governos do Chile e do Panamá para uma visita técnica sobre a experiência brasileira com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Aplicado no Brasil há mais de 60 anos, o PNAE atende diariamente mais de 42 milhões de crianças e jovens. O Programa tem cobertura universal e tornou-se uma iniciativa de alimentação escolar referência na América Latina e Caribe.
A delegação chilena foi composta por integrantes da Junta Nacional de Assistência Escolar e Bolsas de Estudo (JUNAEB) – vinculada ao Ministério da Educação do Chile, e a do Panamá contou com representantes dos Ministérios da Educação, Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Agropecuário do país.
A visita técnica foi promovida no âmbito do projeto de Cooperação Internacional Consolidação de Programas de Alimentação Escolar, executado de forma conjunta pela FAO e pelo governo brasileiro (representado pela ABC e FNDE) como parte do compromisso assumido pelo Brasil de promover a troca de experiências e boas práticas via Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES).
A Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES) é uma iniciativa do governo do Brasil apoiada pela FAO que aproxima países da América Latina e do Caribe no intuito de alcançar os objetivos da Década de Ação das Nações Unidas sobre Nutrição (2016-2025) e as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), proclamados pela Assembleia Geral da ONU em 2016 e 2015, respectivamente.
Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO
Para a coordenadora do projeto de Cooperação Internacional, Najla Veloso, a visita é uma estratégia importante para a promoção de conhecimentos, desenvolvimento das capacidades humanas e ampliação da visão dos atores envolvidos no tema da alimentação escolar. “É uma excelente oportunidade para fortalecer os países, por meio do contato direto com soluções que podem ser adaptadas às suas realidades nacionais”, apontou Veloso.
As delegações do Chile e do Panamá visitaram escolas públicas de Brasília (com o apoio da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal); cooperativas de agricultores familiares; e uma propriedade rural de produtores locais para conhecer a dinâmica de comercialização para a alimentação escolar.
Fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a alimentação saudável nas escolas
Desde 2009, os municípios brasileiros são obrigados por lei a comprar pelo menos 30% dos alimentos que servirão para a alimentação de estudantes nas escolas da agricultura familiar.
O Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO tem como objetivo consolidar e fortalecer os programas de alimentação escolar na América Latina e no Caribe, buscando principalmente mudar os hábitos alimentares por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da incorporação de produtos frescos e saudável nas escolas.
Ao longo da semana da visita técnica, as delegações do Chile e do Panamá participaram de uma série de atividades que apresentaram tanto o funcionamento quanto a implementação do PNAE brasileiro, política pública que gera renda para as famílias produtoras e promove o desenvolvimento territorial sustentável, tanto do campo quanto das cidades.
Saiba mais sobre a Década de Ação da ONU sobre Nutrição (2016-2025).
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Posted: 19 Sep 2019 12:13 PM PDT
Assembleia Geral da ONU. Foto: ONU/Cia Pak
Cinco cúpulas das Nações Unidas serão realizadas na próxima semana para discutir a crise do clima e outras preocupações globais. Para o secretário-geral da Organização, António Guterres, não há tempo a perder com as mudanças climáticas, o aumento da desigualdade, do ódio e da intolerância, entre muitos desafios alarmantes nas áreas de segurança e paz. Ele pediu ambição e ação durante as discussões dos próximos dias.
Em seu Twitter, Guterres reforçou a mensagem aos líderes mundiais que participarão da Assembleia Geral: “Coloquem em primeiro lugar as pessoas: suas necessidades, suas aspirações, seus direitos”, escreveu.
“O maior desafio que líderes e instituições enfrentam é mostrar às pessoas que nos importamos e mobilizar soluções para responder a ansiedade das pessoas com respostas. A próxima semana de encontros de alto nível é destinada a fazer exatamente isto”, afirmou Guterres a jornalistas.
Para o secretário-geral, a semana de alto nível – que começa na segunda-feira, com a Cúpula de Ação do Clima – é uma excelente oportunidade para colocar as Nações Unidas como o ponto central para soluções e fio condutor para uma mudança positiva e significativa na vida das pessoas. “Serão dezenas de cúpulas, encontros e eventos paralelos. Mas ainda resumo o significado de todas estas discussões em duas palavras: ambição e ação”, declarou.
António Guterres disse que vários planos para reduzir drasticamente as emissões de carbono durante a próxima década e alcançar a neutralidade até 2050 deverão ser revelados nos encontros. Ele adicionou que a ONU está fazendo sua parte, incluindo o anúncio da iniciativa da Ação do Clima para Empregos, feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em conjunto com Espanha e Peru.
As outras quatro cúpulas tratarão de cobertura universal de saúde, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e financiamento para o desenvolvimento dos estados em pequenas ilhas
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Posted: 19 Sep 2019 11:44 AM PDT
A ativista LGBT Bianka Rodriguez nos escritórios da COMCAVIS Trans, em San Salvador. Foto: ACNUR/Tito Herrera
A salvadorenha Bianka Rodriguez estava saindo de um shopping em San Salvador quando um homem armado se aproximou e a forçou a entrar num carro. O homem dirigia sem rumo e dizia que iria matá-la. Após algum tempo, ele decidiu libertá-la. Para Bianka, o episódio mostrou os riscos que ela, como pessoa transgênero, sofria em seu país.
“Eu já estava em cativeiro e tinha certeza de que meu destino seria acabar como mais uma das minhas companheiras assassinadas”, disse Bianka, de 26 anos, presidente e diretora-executiva da organização COMCAVIS Trans.
Por seu trabalho a favor das pessoas LGTBI e das comunidades trans de El Salvador, Bianka foi escolhida como vencedora regional das Américas para o Prêmio Nansen da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A premiação reconhece o trabalho de indivíduos ou organizações dedicadas a ajudar pessoas que foram deslocadas à força ou que sejam apátridas.
El Salvador tem uma das taxas de violência mais altas do mundo e é um país particularmente perigoso para as pessoas LGBTI. Pessoas trans são ainda mais vulneráveis. Estima-se que pelo menos 14 pessoas trans tenham sido mortas em El Salvador no ano passado, sem responsabilização na Justiça.
Gangues violentas controlam grandes áreas do território das cidades e forçam pessoas trans a deixar suas casas e comunidades. Durante os primeiros seis meses de 2019, o COMCAVIS contabilizou 44 casos de pessoas trans que, devido à violência, tiveram que se mudar. Ao mesmo tempo, um número desconhecido de pessoas trans teve que procurar refúgio fora do país.
Além da onipresente ameaça de violência, a comunidade trans de El Salvador também é vítima de discriminação, o que cria obstáculos para essa população encontrar acomodação, emprego ou acessar serviços de educação e saúde.
Essa falta de oportunidades tende a canalizá-la para o trabalho sexual. “Vivemos em uma situação em que a sociedade e o Estado nos discriminam”, disse Bianka. “E tudo o que resta é sobreviver em um país que nega os nossos direitos.”
Bianka enfrentou muitos dos mesmos obstáculos que afligem sua comunidade. Quando criança, sofreu abuso nas mãos de sua própria mãe, que não suportava que sua filha fosse trans.
Mais tarde, a discriminação e o bullying a forçaram a abandonar seus sonhos de ter um diploma universitário. Desde que assumiu a presidência da COMCAVIS, Bianka se tornou o rosto público de sua comunidade, uma das mais marginalizadas de El Salvador.
Fundada em 2008, a COMCAVIS Trans conseguiu trazer mais visibilidade e dignidade à comunidade trans, criando redes de apoio em todo o país para educar mulheres e homens trans sobre seus direitos fundamentais.
A organização também é politicamente ativa, apoiando legislação que fortalece os direitos das pessoas LGBTI e defende a população trans encarcerada. Mas esses esforços também trouxeram problemas.
A fundadora e ex-presidente da COMCAVIS Karla Avelar teve que fugir do país e solicitar refúgio na Europa após ameaças contra ela e sua família. Karla já havia passado por uma série de dificuldades ao longo da vida.
Trabalhava como profissional do sexo, foi presa, estuprada diversas vezes e baleada nove vezes. Mas quando as ameaças contra sua família começaram, Karla não teve escolha a não ser fugir para a Europa, onde recebeu proteção.
A decisão de assumir o papel de Karla não foi fácil, admitiu Bianka. Quando o conselho de administração da COMCAVIS lhe ofereceu o cargo, ela tentou convencê-los de que não estava à altura. Durante os dias em que discutiu se aceitava ou não a proposta, dormia chorando todas as noites.
No final, ela acabou aceitando — especialmente, disse ela, porque queria garantir que a organização que havia desempenhado um papel fundamental em sua própria vida continuasse ajudando outras pessoas trans.
“Eu queria abandonar o barco, mas sabia que as pessoas que se aproximam de nossa instituição precisam do nosso apoio”, disse ela, sua voz competindo com um coro de latidos de cães vizinhos e o chiado dos papagaios que ecoavam no local no pequeno pátio da casa que compartilha com sua tia.
Nascida em San Salvador em 1993, Bianka lembra que tinha cerca de 5 anos quando percebeu que se sentia presa em seu próprio corpo. Seu pai, um arquiteto cujo irmão era gay, reconheceu e respeitou a verdadeira identidade de gênero da filha que nasceu no corpo de um menino.
Mas o pai de Bianka morreu quando ela tinha apenas 6 anos e, então, os maus-tratos de sua mãe começaram. Quando adolescente, ela fugiu de casa, saindo da escola para trabalhar em uma padaria onde também sofreu abuso. Alguns anos depois, foi para a casa de sua avó materna, que acabou aceitando sua identidade de gênero.
Com o apoio de sua avó, Bianka conseguiu terminar o ensino médio e iniciar um curso de engenharia. Mas ela sofreu intimidação de colegas e professores. Mais uma vez, desistiu e começou a procurar emprego. A discrepância entre o nome masculino em seu documento de identidade e sua aparência física fazia com que ninguém a contratasse.
Depois de muitas rejeições, Bianka foi ao COMCAVIS e a então presidente Karla pediu que ela ingressasse na organização como gerente de comunicação. Alguns anos depois, Bianka assumiria a presidência após a saída de Karla.
“Em El Salvador, pessoas trans são atacadas, extorquidas e mortas”, disse Venus Nolasco, de 40, uma mulher trans que participou de evento organizado pela COMCAVIS. “Bianka, como mulher trans, entende tudo o que enfrentamos todos os dias. Ela é extremamente corajosa e eu a admiro muito.”
Prêmio Nansen para Refugiados
O Prêmio Nansen para Refugiados recebeu o nome de Fridtjof Nansen, um bravo explorador e filantropo norueguês que serviu como o primeiro alto-comissário da ONU para refugiados, nomeado em 1921 pela Liga das Nações e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1922 por seu trabalho humanitário.
O objetivo do prêmio é mostrar, através do trabalho dos vencedores, o valor da perseverança e do compromisso com a adversidade, como era característico de Nansen.
Em 2 de outubro, a pessoa que receber o prêmio Nansen 2019 será anunciada e apresentada pelo ACNUR, e receberá o prêmio em uma cerimônia em Genebra, na Suíça, no dia 7 de outubro.
“Não vejo esse prêmio como sendo para mim”, disse Bianka, “mas para toda a comunidade trans de El Salvador e todas as pessoas que receberam ajuda”.
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Posted: 19 Sep 2019 10:39 AM PDT
Homem resgatado do trabalho escravo no interior do Maranhão – Foto: Marcello Casal/ABr
O governo do Maranhão e a ONG Repórter Brasil lançaram na terça-feira (17) a terceira fase do projeto “Escravo, Nem Pensar!”, cujo objetivo é combater e prevenir o trabalho escravo por meio de ações educativas em escolas da rede estadual de ensino.
O projeto é fruto de uma parceria entre Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT), a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE) e Secretarias Estaduais de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP) e de Educação (SEDUC).
Em 2015, o Maranhão foi o primeiro estado a aderir ao projeto “Escravo, Nem Pensar!”. Agora, com a implementação dessa última etapa, será o primeiro a alcançar todos os municípios com ações educativas em escolas estaduais voltadas à prevenção e ao combate ao trabalho escravo.
“Vamos começar a fechar um ciclo que se iniciou em 2015. A ONG Repórter Brasil, com a metodologia do ‘Escravo, Nem Pensar’, em parceria com MPT, Secretarias de Direitos Humanos e Participação Popular e de Educação e a OIT, concluirá a capacitação dos gestores educacionais no estado. É um momento que a gente consegue capacitar os gestores para que eles possam replicar lá na ponta”, disse Erik Ferraz, oficial de projetos da OIT.
Para o subsecretário da SEDUC, Danilo Moreira, a iniciativa é importante para disseminar na comunidade escolar o conhecimento sobre trabalho escravo.
“Esse é um trabalho de prevenção, de formação do estudante e disseminação de valores para que a gente possa, no ambiente escolar, provocar reflexões sobre essas questões e desenvolver em nossa juventude um potencial para que fuja desse ciclo de miséria”, disse Moreira.
Por sua vez, o secretário de Direitos Humanos e Participação Popular disse que “esse é um esforço importante em defesa da dignidade do trabalho, em defesa dos direitos humanos”.
Mobilização em rede
A ONG Repórter Brasil desenvolveu a metodologia do projeto “Escravo, nem pensar!” que, em um primeiro momento, capacita e treina gestores e educadores nos níveis estadual e municipal para o combate ao trabalho escravo.
Uma vez treinados, esses profissionais tornam-se replicadores e compartilham o conhecimento com os coordenadores das escolas. Ao final do processo, as alunas e os alunos são mobilizados por professores e diretores de suas escolas, muitas delas localizadas em comunidades vulneráveis ao aliciamento de trabalhadores para o trabalho escravo.
Nos quatro primeiros anos, as ações de prevenção ao trabalho escravo alcançaram 240.873 pessoas e foram desenvolvidas em 474 escolas de 138 municípios.
“Independentemente da quantidade de pessoas, do tamanho da população ou da cidade, sempre vai haver uma escola para colocar essa temática na agenda pública e fazer com que a população demande seus direitos e que os trabalhadores tenham uma rede de proteção para que não caiam nas armadilhas do trabalho escravo”, disse Natália Suzuki, coordenadora do “Escravo, Nem Pensar”.
“O ‘Escravo Nem Pensar’ é muito importante para o Ministério Público e para o Maranhão, pois leva a temática do trabalho análogo à escravidão a todos os municípios maranhenses, passa as informações aos educadores e esses transmitem para os alunos, que compartilham com a comunidade. Então, é uma forma de trazer a comunidade para o combate ao trabalho análogo à escravidão.”
“O combate não fica restrito ao Ministério Público, ao governo do estado ou a qualquer outra entidade, mas a própria comunidade é que participa desse combate”, disse o procurador do MPT Maurel Selares.
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Posted: 19 Sep 2019 10:20 AM PDT
Clique para exibir o slide.Mais de 700 representantes de cidades de todo o mundo se reuniram em Londres para a primeira conferência sobre Cidades Fast-Track — cidades empenhadas na aceleração da resposta ao HIV.
A reunião, organizada pela Associação Internacional de Prestadores de Serviços para a AIDS (IAPAC, na sigla em inglês) em parceria com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e a Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV (GNP+), tem foco nos esforços e no progresso que as cidades tiveram, bem como nos desafios e lições aprendidas nos últimos cinco anos.
No Dia Mundial Contra a AIDS de 2014, a iniciativa de Aceleração da Resposta foi lançada em Paris, na França, com a adesão de 26 cidades. Atualmente, conta com mais de 300 assinaturas.
Em um diálogo sobre a necessidade de acabar com as desigualdades em saúde nas cidades, um painel de alto nível formado por prefeitos, governadores, organizações da sociedade civil, parlamentares, agências das Nações Unidas e outras partes envolvidas abordou o impacto destas desigualdades nas grandes e pequenas cidades.
Durante a abertura da conferência, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, confirmou seu compromisso com Aceleração da Resposta ao HIV em sua cidade, que responde por 38% de todas as pessoas vivendo com HIV no Reino Unido.
“Estou orgulhoso do que já alcançamos, mas precisamos ir além”, disse Khan. “Eu apoio, sinceramente, o compromisso do Reino Unido de chegar a zero nova infecção por HIV, zero morte relacionada à AIDS e zero discriminação.”
Londres foi uma das primeiras cidades a ultrapassar as metas 90-90-90 (2020) e 95-95-95 (2030), com dados recentes que confirmam que 95% de todas as pessoas que vivem com HIV foram diagnosticadas, 98% delas estão em tratamento e 97% das pessoas em tratamento estão com a carga viral suprimida. O prefeito também defendeu que a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) se torne amplamente disponível. “Sem desculpas, a PrEP precisa ser disponibilizada para todos. Ela funciona.”
Além de Londres e Amsterdã, que foram as duas primeiras cidades a alcançar as metas 90-90-90, outras duas cidades no Reino Unido, Manchester e Brighton and Hove, também tiveram o mesmo sucesso.Em uma análise de dados de 61 cidades, foi constatado que 14 superaram o primeiro 90 da meta, outras 16 cidades superaram o segundo 90 e 23 cidades, o terceiro 90 da meta.
A diretora-executiva do UNAIDS, Gunilla Carlsson, disse que a resposta à AIDS pode ser um caminho para estimular a resiliência nas cidades. “Precisamos de uma liderança inclusiva e contínua dos prefeitos, que trabalham lado a lado com as comunidades, para abordar os diversos fatores estruturais e sociais que ainda contribuem para que pessoas continuem sendo deixadas para trás, sem acesso aos serviços de saúde.”
Outras cidades destacaram exemplos de como a inovação e a criação de um ambiente propício podem aumentar a expansão dos serviços. Em Melbourne, na Austrália, por exemplo, a resposta começou cedo, com apoio político bipartidário em todos os níveis de governo, estimulando uma parceria entre líderes políticos, comunitários e científicos. Isso levou à eliminação virtual da transmissão vertical do HIV e transmissão entre profissionais do sexo.
Nairóbi, no Quênia, atingiu níveis de cobertura de terapia antirretroviral de quase 100% entre as pessoas diagnosticadas com HIV. A cidade credita o sucesso a melhorias na coleta de dados, o que ajudou a identificar as necessidades das principais populações e de jovens que vivem em assentamentos informais.
O presidente e diretor executivo da IAPAC, José Zuniga, reiterou a relevância das cidades, onde vivem mais de 50% da população mundial. “A fórmula de sucesso para a Aceleração da Resposta das cidades exige vontade e comprometimento político, envolvimento das comunidades, planejamento baseado em dados e abordagens baseadas em ações, para que ninguém fique para trás”, disse ele.
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Posted: 19 Sep 2019 09:56 AM PDT
Desde 2000, as mortes infantis diminuíram quase a metade e as mortes maternas em mais de um terço, principalmente devido ao acesso melhorado a serviços de saúde disponíveis e de qualidade. Foto: UNICEF
Mais mulheres e suas crianças estão sobrevivendo hoje do que nunca antes na história, de acordo com as novas estimativas de mortalidade infantil e materna divulgadas nesta quinta-feira (19) por grupos das Nações Unidas liderados por Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
Desde 2000, as mortes infantis diminuíram quase a metade e as mortes maternas em mais de um terço, principalmente devido ao acesso melhorado a serviços de saúde disponíveis e de qualidade.
“Nos países em que se fornecem serviços de saúde seguros, acessíveis e de alta qualidade para todos, mulheres e bebês sobrevivem e prosperam”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Esse é o poder da cobertura universal de saúde.”
Ainda assim, as novas estimativas revelam que 6,2 milhões de crianças menores de 15 anos morreram em 2018 e mais de 290 mil mulheres morreram devido a complicações durante a gravidez e o parto em 2017. Do total de mortes infantis, 5,3 milhões ocorreram nos primeiros 5 anos, com quase metade delas no primeiro mês de vida.
Mulheres e recém-nascidos são mais vulneráveis durante e imediatamente após o parto. Estima-se que 2,8 milhões de mulheres grávidas e recém-nascidos morram a cada ano, ou um a cada 11 segundos, principalmente de causas evitáveis, dizem as novas estimativas.
As crianças enfrentam o maior risco de morrer no primeiro mês, principalmente se nascerem muito prematuramente ou muito pequenas, tiverem complicações durante o nascimento, defeitos congênitos ou infecções adquiridas. Cerca de um terço dessas mortes ocorrem no primeiro dia e quase três quartos apenas na primeira semana.
“Em todo o mundo, o nascimento é uma ocasião alegre. No entanto, a cada 11 segundos, um nascimento é uma tragédia familiar”, disse Henrietta Fore, diretora executiva do UNICEF. “Um par de mãos habilidosas para ajudar mães e recém-nascidos na época do nascimento, junto com água limpa, nutrição adequada, medicamentos básicos e vacinas, podem fazer a diferença entre vida e morte. Devemos fazer todo o possível para investir na cobertura universal de saúde para salvar essas vidas preciosas”.
Grandes desigualdades em todo o mundo
As estimativas também mostram vastas desigualdades em todo o mundo, com mulheres e crianças na África ao sul do Saara enfrentando um risco de morte substancialmente mais alto do que em todas as outras regiões.
O nível de mortes maternas é quase 50 vezes maior para as mulheres na África ao sul do Saara e seus bebês têm uma probabilidade 10 vezes maior de morrer no primeiro mês de vida, em comparação com aqueles dos países de alta renda.
Em 2018, 1 em cada 13 crianças na África ao sul do Saara morreu antes do quinto aniversário – 15 vezes maior do que o risco que uma criança enfrenta na Europa, onde apenas 1 em 196 crianças com menos de 5 anos morre.
As mulheres na África ao sul do Saara enfrentam um risco de morte de 1 em 37 durante a gravidez ou o parto. Em comparação, esse risco para uma mulher na Europa é de 1 em 6.500. A África ao sul do Saara e a Ásia Meridional são responsáveis por cerca de 80% das mortes maternas e infantis globais.
Os países em conflito ou crise humanitária geralmente têm sistemas de saúde fracos, o que significa que mulheres e crianças não têm acesso a cuidados essenciais e vitais. As mulheres enfrentam maior risco de morrer durante gravidez ou parto em Sudão do Sul, Chade, Serra Leoa, Nigéria, República Centro-Africana e Somália.
Progresso associado à cobertura universal de saúde
O mundo fez progressos substanciais na redução da mortalidade infantil e materna. Desde 1990, houve uma redução de 56% nas mortes de crianças menores de 15 anos, de 14,2 milhões para 6,2 milhões em 2018. Os países do leste e sudeste da Ásia fizeram mais progressos, com um declínio de 80% nas mortes dos menores de 5 anos.
E de 2000 a 2017, a taxa de mortalidade materna diminuiu 38%. A Ásia Central e Meridional teve importantes melhorias na sobrevida materna com uma redução de 60% na taxa de mortalidade materna desde 2000.
Bangladesh, Belarus, Camboja, Cazaquistão, Malawi, Marrocos, Mongólia, Ruanda, Timor-Leste e Zâmbia são alguns dos países que demonstraram progressos substanciais na redução da mortalidade infantil ou materna. O sucesso se deve à vontade política de melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade, investindo na força de trabalho em saúde, introduzindo atendimento gratuito para mulheres e crianças grávidas e apoiando o planejamento familiar. Muitos desses países se concentram na atenção primária à saúde e na cobertura universal de saúde.
Para as crianças que sobrevivem ao primeiro mês, as doenças infecciosas, como pneumonia, diarreia e malária, são as que mais matam no mundo. Nas crianças mais velhas, as lesões – incluindo lesões no trânsito e afogamentos – se tornam importantes causas de morte e invalidez.
As mortes maternas são causadas por complicações obstétricas, como pressão alta durante a gravidez e sangramento grave ou infecções durante ou após o parto; e cada vez mais devido a uma doença ou condição existente agravada pelos efeitos da gravidez.
Metas globais
A meta global para acabar com a mortalidade materna evitável (meta 3.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS) é reduzir a taxa de mortalidade materna global (MMR) para menos de 70 por 100 mil nascidos vivos até 2030. O mundo ficará aquém dessa meta em mais de 1 milhão de vidas se o ritmo atual de progresso se mantiver.
A meta dos ODS (3.2) para acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças com menos de 5 anos é reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e mortalidade com menos de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos. Em 2018, 121 países já haviam atingido essa taxa de mortalidade para menores de 5 anos. Entre os 74 restantes, 53 países precisarão acelerar o progresso para alcançar a meta dos ODS de sobrevivência infantil até 2030.
Clique aqui para acessar o relatório sobre mortalidade infantil (em inglês).
Clique aqui para acessar o relatório sobre mortalidade materna (em inglês).
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Posted: 19 Sep 2019 09:27 AM PDT
Foto: Tribunal de Justiça do Espírito Santo
O Escritório Social, que aposta na articulação entre Executivo, Judiciário e sociedade civil organizada para qualificar o retorno de egressos do sistema prisional à sociedade, chegará a 12 estados até o fim deste ano.
A expansão e melhoria de fluxos do Escritório Social – equipamento fomentado desde 2016 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – é uma das ações do programa Justiça Presente, parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública para enfrentar problemas estruturais do sistema prisional brasileiro.
Alagoas, Paraíba e Roraima estão em fase final de assinatura de acordos de cooperação técnica e deverão inaugurar Escritórios Sociais em breve. Outras unidades da federação atualmente em fase de articulação são Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins, além dos municípios de Niterói e Maricá, no Rio de Janeiro.
“Este projeto possui uma metodologia inovadora, pensada para ser transversal, e também propõe diálogo e fortalecimento com os demais estados que já possuem alguma metodologia de atenção à pessoa egressa”, avalia o coordenador do eixo voltado à cidadania dentro e fora dos presídios do programa Justiça Presente, Felipe Athayde.
A expansão dos Escritórios Sociais reflete mais preocupação do Judiciário e do Executivo com a consolidação de uma política nacional de atenção aos egressos, uma vez que hoje cada unidade da federação tem ações próprias, muitas vezes desvinculadas de uma política permanente de Estado. De acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN), somente no primeiro semestre de 2017, cerca de 169 mil pessoas saíram do sistema penitenciário.
“Ao descuidar da etapa do retorno da pessoa à sociedade, não raro depois de anos sem vínculo familiar ou social, o Estado acaba desperdiçando os recursos empenhados para mantê-la presa, uma vez que uma reintegração falha abre oportunidade para reincidência”, avalia o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário do CNJ, Luís Lanfredi.
Escritório Social
Lançado de forma pioneira no Espírito Santo em 2016, de acordo com o modelo incentivado pelo CNJ, o Escritório Social busca entender as demandas individuais para a readaptação.
Estudos apontam que o primeiro ano após a saída do sistema prisional é considerado o mais crítico para garantir a reintegração, pois é nesse momento que se acentuam vulnerabilidades como mobilidade, documentação, fragilidade nos vínculos familiares e comunitários, trabalho, moradia, entre outros.
Segundo o modelo proposto pelo CNJ, cabe ao Judiciário fomentar e apoiar a sustentabilidade do Escritório Social, auxiliando o Poder Executivo na gestão, encaminhamento do público, atendimento e articulação.
O Judiciário pode, por exemplo, destinar recursos de penas pecuniárias para a estruturação do equipamento — a pena pecuniária pune crimes de menor potencial ofensivo com o pagamento em dinheiro e é uma medida alternativa à prisão. Já o Executivo fica responsável por estruturar e promover a articulação com as demais políticas públicas e sociais, especialmente para assistência social e saúde, além de ceder servidores para atuar no local.
Reconhecimento
Os Escritórios Sociais foram reconhecidos pelo escritório brasileiro do PNUD como um dos projetos de destaque regional. As ações de fomento e replicação dos Escritórios Sociais fazem parte do Eixo 3 do Justiça Presente, que promove ações de cidadania e garantia de direitos das pessoas privadas de liberdade e de egressos.
Presente no Espírito Santo e no Paraná, o Escritório Social reúne em um mesmo local serviços como atendimento psicossocial, saúde, educação e oportunidades de emprego.
Segundo a representante residente assistente do PNUD no Brasil, Maristela Baioni, os programas considerados prioritários pela instituição ganham projeção e interesse de atores nacionais e internacionais. “Os projetos prioritários são acompanhados de forma próxima e com maior potencial de divulgação nacional e global”, observa.
Coordenadora da Unidade de Paz e Governança do PNUD no Brasil, Moema Freire diz que a instituição vê no Escritório Social um grande potencial transformador. “Como política pública, a metodologia tem potencial para promoção do desenvolvimento e apresenta aspectos de ponta na inclusão socioeconômica, como o trabalho intersetorial”, avalia.
Experiência capixaba
O Escritório Social completou, em maio, três anos de funcionamento no Espírito Santo. O atendimento mais qualificado ao egresso por meio do fortalecimento da rede de assistência social e serviços correlatos via parceria entre o Judiciário e o Executivo foi fomentado pelo CNJ em 2016 e desenvolvido de forma pioneira no estado, contabilizando mais de 5,5 mil atendimentos desde então.
O projeto oferece uma equipe multidisciplinar que se encarrega de criar um plano de socialização individualizada. A equipe faz os encaminhamentos aos egressos e seus familiares, geralmente em situação de vulnerabilidade social, para serviços de assistência social, psicossocial, qualificação e capacitação, por exemplo. Os contemplados também recebem encaminhamentos profissionais e educacionais, de acordo com as suas necessidades.
Um dos beneficiados pelo projeto foi Adilson Araújo Lima, que deixou a reclusão há quatro anos e atua no Escritório Social desde o lançamento. “Já realizei mais de 12 capacitações. Foram cursos de porteiro, auxiliar de serviços gerais, logística, estoquista, garçom básico e avançado, recepcionista, informática. Voltei a estudar, consegui me recolocar no mercado de trabalho, ou seja, uma mudança completa na minha vida”, destaca. Agora, Lima sensibiliza outros egressos a participarem. “Utilizo meu exemplo para conscientizar amigos e desconhecidos a conhecerem essa iniciativa transformadora”, destaca.
Após ser orientado na saída do sistema carcerário sobre os serviços do Escritório Social, o egresso é recebido no escritório por uma dupla de psicólogos e de assistentes sociais. Nesse primeiro contato, um Plano Individual de Atendimento ao Egresso (PIAE) é elaborado individualmente.
Versão digital no DF
Em julho, o CNJ assinou acordo de cooperação técnica com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal para o desenvolvimento de tecnologia inédita de apoio aos egressos do sistema prisional.
Trata-se da versão digital do Escritório Social. A ideia é que, após ser testado em formato piloto no Distrito Federal, o Escritório Social Virtual seja replicado em todo o país e chegue a um público alvo de quase 200 mil pessoas por ano.
A FAP-DF ficará responsável pelo fomento de soluções tecnológicas para o desenvolvimento do aplicativo, com apoio técnico do CNJ, e as secretarias do DF auxiliarão no mapeamento dos egressos e na implementação do programa.
O aplicativo oferecerá serviços de suporte às pessoas egressas e seus familiares, com funcionalidades que permitirão o acesso individual a informações, serviços, orientações e oportunidades de emprego, renda e qualificação.
Além disso, permitirá o envio de mensagens da rede parceira para os usuários e integração com sites especializados em empregos e cursos de qualificação profissional. Também está prevista integração com o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), ferramenta desenvolvida pelo CNJ que centraliza e organiza os dados sobre a execução penal no país. O SEEU contribuirá com informações para o acompanhamento do Escritório Social.
Ministro do Superior Tribunal Federal e presidente do CNJ, Dias Toffoli explicou que o aplicativo virá na esteira de outras iniciativas do Conselho voltadas à ressocialização, como a expansão do Escritório Virtual físico. O aplicativo permitirá, ainda, a reconfiguração e a maior potencialização do projeto Começar de Novo, primeiro esforço do Poder Judiciário em escala nacional para uma política de atenção a egressos.
Inovações
Por meio do programa Justiça Presente, a metodologia do Escritório Social está sendo aprimorada e potencializada. A mobilização de pré-egressos, desenvolvida após estudo de caso no Chile, consiste na mobilização de equipes de atendimento a partir de seis meses antes da soltura ou da mudança de regime.
Essa equipe trabalha na elaboração de um Projeto Singular Integrado, no qual serão mapeadas as necessidades de cada um, como capacitação profissional, educação, atendimento de saúde ou inclusão em programas sociais, por exemplo.
Outra inovação do Justiça Presente é a singularização do atendimento para que o Estado tenha contribuição mais efetiva para o retorno do preso à sociedade após cumprir a pena, apoiando a retomada de vínculos que inibem a volta ao crime. Por fim, o programa fomenta a articulação de redes permanentes de instituições e equipamentos públicos para responder às demandas.
“O referenciamento para a rede de atendimento psicossocial, de saúde e as demais políticas públicas é essencial da metodologia do Escritório Social”, explica a coordenadora-adjunta do eixo 3 do Justiça Presente, Pollyanna Alves.
“A parceria com equipamentos públicos, como Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Unidade Básica de Saúde (UBS) e albergues, garante que essas pessoas não estarão desassistidas. Atualmente, muitas delas saem sem um vale-transporte ou algum local para ir”, explica.
Justiça Presente
Iniciativa da gestão do ministro Dias Toffoli à frente do CNJ, o Justiça Presente coloca o Judiciário como protagonista para enfrentar o estado de crise do sistema penal. O programa resultou de acordo de cooperação técnica firmado em novembro de 2018 entre o CNJ e o PNUD, com recursos repassados pelo Ministério da Justiça e de Segurança Pública.
Entre as principais apostas do programa, estão a atuação simultânea em todos os gargalos da execução penal, a customização das atividades de acordo com as necessidades e capacidades de cada Unidade da Federação, e o fortalecimento dos atores locais para garantir a eficácia e sustentabilidade das iniciativas.
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Posted: 19 Sep 2019 08:03 AM PDT
Escassez, obra de Ivan Ciro Palomino
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e o Centro Cultural Correios inauguram nesta quarta-feira (25/9) a exposição Consciência, que traz ao Rio de Janeiro ilustrações do artista peruano Ivan Ciro Palomino. Os 21 trabalhos refletem as consequências econômicas, sociais e ambientais resultantes da ação do homem sobre o planeta e dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pela Assembleia Geral da ONU há exatamente quatro anos (25 de setembro de 2015).
Realizada pela primeira vez na capital carioca, a mostra tem como objetivo provocar reflexão e conscientização sobre os desafios atualmente enfrentados pela sociedade. Em seus trabalhos, Ciro explora temas como mudanças climáticas, liberdade de expressão, educação, igualdade, dentre outros.
A obra do artista está alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, metas globais que fazem parte da Agenda 2030, plano de ação adotado por todos os líderes de governos e Estados integrantes da ONU – incluindo o Brasil – para agir contra a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.
Consciência é a quarta exposição individual de Ciro e a terceira fora do Peru. Em 2018, Ciro realizou uma exposição na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, onde recebeu diversas premiações. “A arte permite construir caminhos de reflexão através da superação de fronteiras geográficas e culturais, utilizando o poder das mensagens visuais para conscientizar a sociedade”, afirma o designer gráfico.
Para o curador da mostra, Carlos Bertão, as ilustrações mostram, de forma provocativa, os grandes desafios globais. “O objetivo da exposição Consciência é instigar cada pessoa a pensar nesses desafios e como cada um deve agir para se tornar um agente de mudança, para que possamos voltar a ter a esperança de um mundo melhor”, afirma. A mostra tem patrocínio do Instituto Claro e apoio do Consulado do Peru.
O Artista – Ivan Ciro Palomino nasceu em Lima, Peru, onde é editor-chefe de infografia no Grupo Epensa. Em 2016, venceu o concurso “Um Pôster Pela Paz”, organizado pela ONU, com a obra “Girando pela Paz”, que integra a mostra Consciência. Ele também foi premiado nas categorias gênero e mudanças climáticas do concurso “17 Objetivos Para Transformar Nosso Mundo”, organizado pela UNESCO.
Em 2018, realizou sua primeira exposição individual fora do Peru, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Apresentou 16 ilustrações com o tema “AWARENESS / CONSCIÊNCIA”, refletindo sobre as consequências da guerra. Em 2019, realizou sua segunda exposição individual fora do Peru, em São Paulo, que teve como foco questões de imigração, guerra e mudança climática. Nos últimos anos, Ciro expôs coletivamente em Estados Unidos, Suíça, Áustria, Espanha, Argentina, Romênia, entre outros.
Clique para exibir o slide.UNIC Rio – O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) integra o Secretariado da ONU e tem por missão informar a população brasileira sobre os grandes temas da ONU e divulgar as ações da Organização no país. O UNIC Rio trabalha em conjunto com variados setores da sociedade para divulgação e ensino dos temas das Nações Unidas.
Sobre os ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) formam a principal parte da Agenda 2030, plano de ação adotado por todos os líderes de governos e Estados integrantes da ONU para agir contra a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade. Esses 17 objetivos são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental, formando um marco de resultado com metas que o mundo se comprometeu em atingir até 2030.
Serviço:Centro Cultural Correios Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro (RJ) 26 de setembro a 3 de novembro De terça a domingo, das 12h às 19h Entrada franca Abertura (para convidados) – 25 de setembro
Informações para a imprensa:Roberta Caldo – assessora de comunicação do UNIC Rio (21) 2253.2211 / (21) 98202.0171
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Posted: 19 Sep 2019 07:53 AM PDT
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) abre inscrições para evento de programação “Hackathon for Justice”, a ser realizado na sede do Banco Mundial, em Washington, DC. O Brasil está na lista de países prioritários, e podem se candidatar jovens entre 13 e 18 anos, matriculados no enino fundamental e médio, com habilidades em programação e conhecimento da língua inglesa. O UNODC financiará a participação da delegação selecionada.
A atividade é co-organizada pela Africa Teen Geeks, UNODC e Banco Mundial. Com o tema “Direitos, Tecnologia e Desenvolvimento”, a equipe organizadora busca estratégias inovadoras para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no âmbito do Estado de Direito. O evento será realizado durante a Semana de Direito, Justiça e Desenvolvimento (LJD), de 5 a 7 de novembro, na sede do Banco Mundial.
Até 30 jovens programadores serão selecionados para colaborar no desenvolvimento de soluções tecnológicas para acelerar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS16 (Paz, Justiça e Instituições Fortes). Eles terão a oportunidade de demonstrar suas habilidades e receberão orientação de engenheiros experientes e especialistas da ONU.
O “Hackathon for Justice” visa a apoiar a implementação do Programa Global do UNODC para a implementação da Declaração de Doha. Adotada em 2015 pelos Estados-membros das Nações Unidas, a Declaração reafirma o compromisso de seus signatários em integrar temas referentes ao Estado de Direito na ampla agenda das Nações Unidas. A iniciativa “Educação para a Justiça” (E4J, sigla em inglês) foi, então, desenvolvida, para criar e disseminar materiais educativos sobre questões de prevenção ao crime, justiça criminal e outros aspectos do Estado de Direito em todos os níveis educacionais.
A inscrições deverão ser feitas individualmente, e jovens de todo o país poderão compor a delegação brasileira.
Para enviar sua candidatura acesse o site: www.hackathonforjustice.org.
Onde?Washington – DC. Estados Unidos
Quando?Entre 5 e 7 de novembro de 2019
O desafioO tema do Hackathon deste ano é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes). A finalidade é fazer com que seus participantes auxiliem seus pares no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para os desafios nas seguintes áreas: ● corrupção, integridade e ética; ● prevenção ao crime e justiça criminal; ● crimes cibernéticos; ● crime organizado; ● tráfico de pessoas; ● tráfico de armas; ● terrorismo e extremismos violentos.
Quem pode participar?Jovens criativos e criativas: a) entre 13 e 18 anos de idade: b) regularmente matriculados(as) no Ensino Fundamental ou Médio; c) desenvolvedores e desenvolvedoras com habilidades básicas em programação e alguma experiência com uma ou mais das seguintes tecnologias/linguagens: Java, C++, Python, Android, IOS, AR/VR; d) com proficiência básica em inglês; e) entusiastas de usar suas habilidades tecnológicas para o bem social e contribuir para a criação de sociedades pacíficas, inclusivas e justas; f) passaporte válido.
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Posted: 19 Sep 2019 07:33 AM PDT
A bicampeã olímpica de vôlei e comentarista esportiva Fabi Alvim. Foto: Acervo Pessoal
Em julho de 2019, a bicampeã olímpica de vôlei e comentarista esportiva Fabi Alvim teve uma filha, Maria Luiza, com a esposa Julia Silva. Em meio à correria dos primeiros meses de maternidade, Fabi conversou com a ONU Mulheres sobre machismo e lesbofobia no esporte e sobre a esperança de um futuro mais igualitário para a filha e para todas as mulheres.
ONU Mulheres: Quais foram os grandes aprendizados que o esporte lhe trouxe?
Fabi Alvim: O esporte me trouxe valores incríveis que certamente vou levar para a minha vida e também compartilhar com minha filha. Trabalho em equipe, respeito, tomada de decisões e pensar de forma coletiva são alguns aprendizados que ficaram em mim. O esporte me ajudou muito no meu processo de formação como pessoa e como cidadã.
ONU Mulheres: Quais foram as maiores barreiras que você enfrentou no esporte pelo fato de ser mulher?
Fabi Alvim: Me lembro de alguns episódios (de machismo), mas, para exemplificar, vou falar de um em que fomos questionadas por algumas derrotas. Muitas vezes, nosso talento e competência eram colocados em dúvida pelo fato de sermos mulheres. Diziam que éramos frágeis na hora decisiva.
Mas, para não ficar só no exemplo negativo, já que vejo uma pequena evolução nesse cenário em um passado recente, homens e mulheres atletas do vôlei recebíamos premiações diferentes por conta do sexo. Hoje, hoje isso não existe mais. Melhoramos, mas precisamos continuar avançando. Não somente no esporte, mas na sociedade como um todo. Temos que tratar os gêneros de forma igualitária.
ONU Mulheres: A homofobia e a lesbofobia já foram uma barreira a mais em sua carreira como atleta?
Fabi Alvim: Eu tive sorte em algumas passagens na minha vida. Uma delas foi não ter enfrentado de forma direta esse preconceito. Mas, ao mesmo tempo, também penso que eu não tinha um olhar atento para essas questões. Eu estou nesse processo de evolução e de desconstrução de muita coisa. Hoje, eu estaria mais preparada para perceber e questionar a discriminação, se isso aparecesse. Também sei que sou privilegiada, pois não é sempre assim que acontece. Ao contrário, os números mostram como o nosso país é perverso e preconceituoso em relação à sexualidade.
ONU Mulheres: Houve momentos em que o esporte lhe serviu como ferramenta para preservar sua autoestima e lutar contra a lesbofobia?
Fabi Alvim: Sim, houve. Eu acho que quando me aceito e falo mais diretamente sobre minha homossexualidade, eu me liberto, e o esporte me ajudou a me sentir mais forte. Além disso, hoje, tenho uma compreensão da importância da representatividade.
ONU Mulheres: A conexão equivocada entre gostar de praticar esportes e ser lésbica esteve presente em sua carreira como esportista?
Fabi Alvim: Essa conexão existe, sim. As pessoas confundem personalidade com sexualidade. Eu sempre gostei de brincadeiras e esportes ditos masculinos como soltar pipa e jogar futebol. Mas, quantas meninas jogam futebol e soltam pipas e não são lésbicas? Talvez isso tenha a ver com a cultura machista que atribui aos homens características como força e competitividade.
Mas, esses são traços importantes para qualquer atleta, e não necessariamente traços de masculinidade ou que revelam a orientação sexual de alguém. A questão são os rótulos. Eu sofri esse questionamento desde muito cedo. Agora que me tornei mãe, tenho a certeza de que a minha filha tem duas aliadas que a apoiarão a fazer o que ela escolher, e espero também que o esporte seja uma possibilidade para ela. Desejo que a experiência dela seja mais evoluída do que a que encontrei no passado. Rotular as pessoas é diminuir possibilidades.
ONU Mulheres: Como foi o seu processo de se declarar lésbica publicamente? Qual o significado disso para você mesma e para outras mulheres lésbicas atletas?
Fabi Alvim: Foi um processo muito interessante de aceitação, de medo e de questionamentos. Mas também de orgulho. Me abrir e dividir com outras pessoas minha orientação sexual me aproximou de mim mesma. Tenho orgulho da pessoa que me tornei, da família que estou construindo. Além disso, acredito que, de alguma forma, isso mostra para as pessoas que é tudo bem ser lésbica! Sempre digo que passar pelo processo de aceitação é uma desconstrução, e quando a gente se conecta com o que nos deixa feliz, a gente quer que outras pessoas sintam isso também.
ONU Mulheres: Que tipo de reflexões a maternidade tem lhe trazido? Em que mundo você gostaria de ver Maria Luiza crescer?
Fabi Alvim: Eu faço inúmeras reflexões diariamente (risos). Planejamos muito essa filha! Eu só espero que ela encontre um cenário melhor do que o que eu encontrei. Que ela possa ser o que ela quiser. Eu serei parceira, amiga, mãe. Quero ensinar e aprender com ela. Mas, principalmente, desejo mostrar que tudo vale a pena.
Também espero deixar claro que ser gentil, honesta e humilde são opções que dizem muito de cada um e cada uma de nós. Desejo que ela vá à luta, vá em busca de desafios, que ela questione e que ela seja amiga de seus amigos. E que aconteça o que acontecer, nós, as mães, estaremos aqui para compartilhar tudo. Espero que nossa filha viva em um Brasil verdadeiramente democrático, que respeite os direitos humanos e que valorize cada pessoa pela sua existência.
Empoderamento de meninas pelo esporte
“Uma Vitória Leva à Outra” é um programa conjunto da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional, em parceria com as ONGs Women Win e Empodera. Ele visa garantir que meninas e mulheres possam participar, trabalhar com, governar e desfrutar do esporte em igualdade de condições.
O programa foi reconhecido como um legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e, em sua segunda fase, de 2018 a 2021, treina organizações esportivas a trabalhar com o empoderamento de meninas por meio do esporte e, assim, garantir resultados de longo prazo na quebra do ciclo da violência.
Por meio da prática esportiva, as meninas adquirem uma série de habilidades transferíveis para outras áreas da vida, como o ambiente de trabalho e as relações humanas. Por exemplo: aprendem a ter disciplina, trabalhar em equipe, respeitar as regras e jogar de forma justa, manter o foco e a persistência para alcançar metas bem estabelecidas etc.
Em outras palavras, seus ganhos “em campo” possibilitam ganhos “fora de campo”. Em 2030, marco para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — incluindo o ODS 5, que visa à igualdade de gênero —, as meninas adolescentes de hoje serão jovens mulheres, que devem estar preparadas para ocupar e liderar os espaços que lhes são de direito.
Saiba mais: umavitorialevaaoutra.com.br
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Posted: 19 Sep 2019 07:17 AM PDT
Fundo ELAS e parcerias promovem, de 24 a 27 de setembro de 2019, o III Diálogo Mulheres em Movimento: Fortalecendo Alianças Globais. Foto: ONU Mulheres
Fundo ELAS e parcerias promovem de 24 a 27 de setembro no Rio de Janeiro (RJ) o 3º Diálogo Mulheres em Movimento: Fortalecendo Alianças Globais, que vai reunir mais de 120 mulheres de Brasil, de outros países da América Latina e do Reino Unido para criar e fortalecer parcerias e ações coletivas pelos direitos humanos das mulheres e pela defesa de seus corpos e territórios.
O encontro é resultado de uma aliança formada por Fundo ELAS, British Council, ONU Mulheres, Fundação Ford, Global Fund for Women, Open Society Foundations, Instituto Ibirapitanga, OAK Foundation e Women’s Foundation of Minnesota.
Entre as convidadas, estarão representantes de grupos apoiados nos Editais Mulheres em Movimento e de outros coletivos, organizações e redes de mulheres negras, indígenas, lésbicas, bis e trans, trabalhadoras rurais, imigrantes, mulheres com deficiência, trabalhadoras domésticas, mulheres vivendo com HIV/Aids, entre outras.
Estarão presentes representantes de 101 grupos e redes de 7 países — Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Equador, Inglaterra e Nicarágua —, além de parceiros no investimento nos direitos das mulheres. A programação inclui um pocket show da cantora Karina Buhr e lançamento dos livros “Teologias Fora do Armário: teologia, gênero e diversidade sexual”, de Tabata Tesser, e “Cartas para Marielle”, de Anielle Franco.
“Estamos avançando com o Mulheres em Movimento, um programa que já propiciou mais de uma centena de parcerias entre diversos movimentos sociais liderados por mulheres no Brasil e com outros países”, diz KK Verdade, coordenadora executiva do Fundo ELAS, o fundo de mulheres do Brasil.
“Queremos ampliar essas alianças internacionais, intergeracionais e intermovimentos. O 3º Diálogo é esse momento potente para que as ativistas encontrem suas conexões e estratégias comuns que fortaleçam a luta por direitos das mulheres globalmente.”
“Acreditamos que as conexões internacionais, intergeracionais e intermovimentos construídas através do programa Building Movements — Mulheres em Movimento podem ser transformadoras e proporcionar mudanças concretas para a luta por direitos das mulheres do Brasil, do Reino Unido e de todo o mundo”, afirma Ana Bessa, gerente sênior para Sociedade do British Council no Brasil.
“Para o British Council, a grande aliança e parcerias formadas pelo programa é motivo de muito orgulho e reforça nosso compromisso em criar e apoiar oportunidades que contribuam para avanços em direção a um mundo mais estável, justo e igualitário.”
Para Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil, os movimentos de mulheres e feministas estão na vanguarda das ações em favor dos direitos humanos e da mobilização de empresas, governos e outros setores da sociedade civil para criar as condições para garantir desenvolvimento com equidade.
“Fortalecer o protagonismo das organizações de mulheres, na sua diversidade política, é fundamental para que os direitos das mulheres sejam realidade no Brasil e em outras partes do mundo”, diz a representante interina da ONU Mulheres Brasil.
No encontro, as participantes serão convocadas a criar parcerias e ações coletivas pelo fim do racismo e da violência contra as mulheres, pela cidadania LGBT e pela Amazônia e os povos da floresta. Outro tema discutido será o investimento no avanço dos direitos das mulheres, na equidade e na justiça, em uma debate com participação de financiadores.
Sobre o programa Building Movements – Mulheres em Movimento
Building Movements – Mulheres em Movimento é uma grande aliança que fortalece os movimentos liderados por mulheres na defesa da democracia.
Parceria entre Fundo ELAS, British Council, ONU Mulheres, Fundação Ford, Global Fund for Women, Open Society Foundations, Instituto Ibirapitanga, OAK Foundation e Women’s Foundation of Minnesota, o programa apoia projetos de grupos, organizações e redes de mulheres de todo o Brasil, com enfoque na mobilização para a defesa de direitos, formação política, ação feminista coletiva e criação de alianças internacionais, intergeracionais e intermovimentos.
Além de promover intercâmbios globais, fomentando alianças entre grupos e redes do Brasil, de outros países da América Latina e do Reino Unido, o programa investe na articulação de diferentes segmentos dos movimentos feministas e de mulheres, assim como com outras lutas por direitos, como a luta por moradia, por direitos trabalhistas, por direito à cidade ou por uma vida sem violência.
O programa apoiou 26 projetos em 2017 e 2018, que alcançaram mais de 13 mil beneficiárias diretas, 119 parcerias cross-movements (intermovimentos) e 79 parcerias cross-countries entre países da América Latina e do Reino Unido. O Edital Mulheres em Movimento 2019 selecionou mais 30 projetos.
No Brasil, na América Latina e no mundo, as mulheres estão juntas por equidade de direitos, liderando movimentos sociais democráticos e iniciativas por justiça social para todas e todos. O Mulheres em Movimento apoia, fortalece e potencializa suas ações e suas alianças.
Saiba mais: fundosocialelas.org/mulheres-em-movimento/
Acompanhe a cobertura do 3º Diálogo Mulheres em Movimento nas mídias sociais do Fundo ELAS: @fundoelas no Instagram, Facebook.com/fundosocialelas e @FundoElas no Twitter. #MulheresEmMovimento #JuntasPorDireitos
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