Brexit. Tarde decisiva no Reino Unido
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Volte-face no Reino Unido. Se ainda há uma semana o primeiro-ministro Boris Johnson prometia aos britânicos uma saída da União Europeia sem acordo, avançando inclusive com a suspensão temporária do Parlamento, agora é a Câmara dos Comuns que se volta contra o executivo para evitar um cenário de no-deal. Os últimos desenvolvimentos poderão resultar num novo pedido de adiamento do Brexit, bem como em novas eleições gerais antecipadas, menos de dois meses depois da troca de liderança no Partido Conservador.
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Brexit. O que pode acontecer agora?
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Hoje será mais um dia de loucos em Londres. Começa a partir das 15h00, na Câmara dos Comuns um debate de emergência com o objetivo de votar um projeto de lei para pedir um novo prazo para a saída do Reino Unido da União Europeia , uma forma de impedir um Brexit sem acordo já a 31 de outubro. Este voto decisivo deverá acontecer antes das 19h00. Em caso de aprovação, deverá ser votada logo de seguida, até às 20h30 de hoje, uma moção para a marcação de eleições gerais antecipadas, apresentada na terça-feira pelo primeiro-ministro Boris Johnson, que delineou esta proposta depois de ter perdido a maioria parlamentar. A realizarem-se, estas eleições podem ocorrer a 15 de outubro, ou seja, cerca de duas semanas antes do prazo concedido pela União Europeia para se chegar a um acordo de saída.
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Legislativas. Impostos dividem BE e CDS-PP
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A discussão sobre a carga fiscal marcou o frente-a-frente televisivo entre Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e Assunção Cristas, do CDS-PP.Neste debate transmitido pela RTP3 , a líder do BE acusou os centristas de quererem transformar Portugal num país offshore. Já a presidente do CDS-PP defendeu que a prioridade do partido é baixar os impostos e acusou o Bloco de querer acabar com os benefícios fiscais para a classe média.
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Mais de metade dos portugueses diz que a crise não passou
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De acordo com um inquérito do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 53,5 por cento dos inquiridos consideram que a crise ainda não acabou e apenas menos de um terço (29,8 por cento) diz que a crise está ultrapassada. O estudo analisou 1.600 inquéritos a residentes em Portugal, maiores de 18 anos, e decorreu no final do ano de 2018. “ As pessoas sentem que a crise ainda não terminou e isso deixou desconfiança e uma sensação de insegurança que permanece ativa e que é determinante de muitos comportamentos”, refere uma das coordenadoras do estudo em declarações à agência Lusa.
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Estado está a falhar no combate à desertificação
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O Tribunal de Contas avisa que o Programa Nacional de Combate à Desertificação, criado em 2014, está a ser mal executado . De acordo com o TdC, este programa não identificou, entre outros parâmetros, “as concretas ações a desenvolver, as entidades e áreas de governação responsáveis pela sua execução”. A recomendação tem como alvos particulares os ministros da Agricultura e do Ambiente. Este alerta surge numa altura em que mais de metade do território nacional (58 por cento) está em risco de desertificação.
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Agricultura portuguesa ameaçada
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Um relatório da Agência Europeia do Ambiente deixa o alerta: as alterações climáticas são uma ameaça à agricultura de vários países do sul da Europa, incluindo Portugal. No documento, o Alentejo é identificado como uma zona altamente vulnerável, com várias culturas em risco, como a vinha e o olival. As colheitas podem diminuir drasticamente e os custos de produção poderão aumentar, com a produtividade das terras a baixar de forma vertiginosa nas próximas décadas.
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Nova lei. Beatas no chão valem multa
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A partir de hoje, quem atirar beatas para o chão poderá ser multado, com os cigarros, charutos e todos os produtos que contenham tabaco passam a ser equiparados a resíduos sólidos urbanos. A coima poderá variar entre os 25 e os 250 euros . Apesar de entrar em vigor este mês, a nova lei apresentada pelo PAN pressupõe um “período transitório de um ano a contar da data da entrada em vigor”.
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Hong Kong. Chefe de Governo cancela lei da extradição
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A chefe de Governo de Hong Kong, Carrie Lam, retirou por completo a polémica proposta de lei da extradição. Esta peça legislativa foi nos últimos meses motivo de grandes manifestações e violentos confrontos entre a população e as forças policiais. A lei de extradição tinha sido avançada pelo executivo local em fevereiro último e tinha em vista permitir processos de extradição entre a China continental e a antiga colónia britânica , território que se mantém semiautónomo em relação a Pequim. “O Governo retira oficialmente este projeto de lei de forma a aliviar por completo as preocupações da população”, anunciou Carrie Lam esta quarta-feira.
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Um “ar condicionado” com zero emissões?
Este artigo do jornal El Mundo explora uma prática milenar que poderá ser aproveitada nos nossos dias. No Irão, a Universidade de Yazd está a tentar aplicar em novas construções arquitetónicas um sistema que refresca os edifícios com recurso a canais qanat e torres badgir. Para além de não terem qualquer efeito lesivo para o ambiente, estas torres de ventilação peculiares também são consideradas uma forma de arte. A técnica em causa já é usada naquela cidade há pelo menos três mil anos, mas poderá agora ser adaptada além fronteiras, numa altura em que há cada vez mais preocupações ecológicas. “Acreditamos que este sistema iraniano pode ajudar a melhorar o mundo”, diz um investigador de Yazd ao diário espanhol.
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