O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), decidiu fazer a fusão de ministérios anunciada durante a campanha eleitoral. Nas últimas semanas de campanha, ele havia sinalizado que poderia recuar da promessa, mas a decisão de juntar pastas foi anunciada hoje: haverá um Ministério da Economia, reunindo as atuais pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio, e serão fundidos também os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O anúncio foi feito após reunião de Bolsonaro com integrantes da sua equipe. Falando em ministério do novo governo, o astronauta Marcos Pontes confirmou que aceitou o convite de Bolsonaro para ser o ministro da Ciência e Tecnologia. "Fui convidado e já aceitei, convite está aceito", afirmou. Quem ainda não decidiu sobre um convite de Bolsonaro é o juiz Sergio Moro. Em nota oficial enviada à imprensa na tarde desta terça, Moro disse se sentir "honrado" com a lembrança de seu nome (citado pelo presidente eleito em entrevista na véspera) para o Ministério da Justiça ou para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). O magistrado ainda prometeu discutir e refletir sobre o convite se ele realmente acontecer. " Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão", afirmou. Na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que as condições para se votar e aprovar ainda este ano a reforma da Previdência estão "muito distantes da realidade". "Precipitado é votar qualquer coisa sem voto. Com voto, nada é precipitado. Votar qualquer matéria independentemente de qual seja, Previdência ou não, para o futuro governo sofrer uma derrota acho que é ruim para o governo que entra. Temos de ter paciência", declarou Maia.
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