O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que os ministros de seu governo "não precisarão de uma cartilha" para evitar desvios éticos e de gestão no seu governo. "Os nomes que nós já escolhemos são pessoas extremamente responsáveis. Não precisa um presidente ficar em cima", disse Bolsonaro, que concedeu uma série de entrevistas a cinco emissoras de TV na noite de ontem. Ele também confirmou que convidará o juiz Sergio Moro para ser ministro da Justiça ou membro do Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro deu também declarações sobre a imprensa. Disse ser "totalmente favorável à liberdade de imprensa", mas condicionou o que chamou de "apoio" do seu futuro governo por meio de verbas da propaganda oficial ao "comportamento" de veículos de comunicação. " Imprensa que mentir não terá apoio do governo federal", declarou.
Dois dos estados com os maiores colégios eleitorais do país, Minas Gerais e Rio de Janeiro, serão governados por representantes de partidos considerados "nanicos", o Novo e o PSC, legendas que pela primeira vez elegeram governadores. PHS e PCdoB, outros dois partidos que não conseguiram passar pela cláusula de barreira na Câmara, também conseguiram eleger governadores.
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