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sábado, 9 de maio de 2020

EM QUARENTENA: Bolsonaro libera construção e indústria

7 DE MAIO DE 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
O presidente Jair Bolsonaro levou empresários ao Supremo Tribunal Federal para defender a reabertura econômica do país. O grupo caminhou até a Corte e foi recebido pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que se incomodou com a visita surpresa — e transmitida ao vivo nas redes sociais de Bolsonaro. Ministros do Supremo consideraram a marcha “inadequada” e uma tentativa de constranger o tribunal.

Depois da reunião, Bolsonaro ampliou a lista de atividades consideradas essenciais para incluir a construção civil, a indústria e os setores químico, petroquímico e de gás natural.

Contexto: desde o início da pandemia, Bolsonaro tem minimizado o perigo da Covid-19 e criticado as medidas adotadas por estados e municípios na tentativa de frear o coronavírus. Em decisões recentes, o Supremo garantiu a autonomia de governadores e prefeitos para estabelecerem o isolamento social e restrições à circulação de pessoas e ao transporte de veículos.

Em paralelo: o presidente disse que vai vetar a possibilidade de aumento de salário de servidores nos próximos 18 meses, medida que foi incluída no projeto de socorro a estados e municípios. O veto foi pedido pelo ministro Paulo Guedes (Economia), que acompanhou Bolsonaro na marcha ao STF.
Com 610 mortes confirmadas nas últimas 24 horas, o Brasil atingiu 9.146 casos fatais ligados à Covid-19. A pandemia do novo coronavírus já infectou 135.106 pessoas no país, que ultrapassou a Turquia e se tornou a oitava nação com mais contaminações no planeta.

Panorama: seis estados, incluindo o Rio de Janeiro, já enfrentam o colapso das redes pública e privada de saúde, com mais de 90% dos leitos de UTI ocupados, segundo a Confederação Nacional de Saúde.

O que foi dito: o ministro Nelson Teich (Saúde) voltou a dizer que a pasta pode vir a recomendar o lockdown para combater o vírus. No entanto, as novas diretrizes ainda não foram divulgadas. Cientistas têm recomendado o endurecimento das medidas.
O governo do Rio deixará para os prefeitos a decisão de adotar o lockdown, medida mais rígida contra a pandemia, nos municípios do estado. O governador Wilson Witzel afirmou que a Polícia Militar e a Polícia Civil poderão atuar na fiscalização dos bloqueios.

Por que isso importa: ao recomendar a medida, a Fiocruz descreveu a possibilidade de uma “catástrofe humana de proporções inimagináveis” no país, sem o bloqueio. Podem ser necessárias ações de lockdown intermitente por até dois anos, relatou a instituição.

O que está acontecendo: o calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste da capital, foi o primeiro local do Rio a estar sob o lockdown. A medida será aplicada no calçadão de Bangu na segunda-feira. Niterói pretende adotar o confinamento total na próxima semana.

Como funciona: o lockdown aprofunda medidas já adotadas. O decreto limita direitos individuais, com dias e horários de circulação pré-determinados, e de propriedade, como o funcionamento do comércio. Serviços essenciais também têm de se adequar. Entenda os critérios e a importância da medida.
Depois da Covid-19, devemos nos perguntar como poderemos vencer a pobreza e o subdesenvolvimento, e conquistar a saúde e a educação para todos, o pleno emprego e o progresso social
NO BRASIL
135.106
CONFIRMADOS
9.146
MORTOS
NO MUNDO
3.833.957
CONFIRMADOS
268.877
MORTOS
Aumenta procura pelo equipamento que indica a taxa de oxigenação no sangue. Especialistas apontam riscos de interpretações equivocadas
8 notícias importantes do dia
Incentivo ao isolamento: a cidade de São Paulo ampliará o rodízio a partir de segunda-feira para restringir em 50% a circulação de veículos.
Luto nas artes: a atriz Daisy Lúcidi, que atuava na TV brasileira desde 1963, morreu, aos 90 anos, em decorrência da Covid-19.
Mortes na linha de frente: 75 enfermeiros e técnicos morreram no Brasil com o coronavírus, número superior aos de Itália e Espanha.
Perigo ascendente: a Rússia superou França e Alemanha na lista de países com mais casos do coronavírus, ao confirmar 177 mil infectados.
Ações coordenadas: a ONU estima precisar de R$ 6,7 bilhões para ajudar países vulneráveis, que ainda não atingiram pico de contaminações.
Amplo impacto: uma em cada cinco crianças nos Estados Unidos não está comendo o suficiente por causa da pandemia, segundo estudo.
Vírus da desigualdade: negros e asiáticos têm mais chances de morrer por Covid-19 do que brancos, apontou pesquisa britânica.
Volta ao templo: a Igreja Católica voltará a celebrar missas na Itália no dia 18 de maio. Data foi confirmada após acordo com o governo.
Acessório tornado obrigatório em algumas cidades do país ainda gera dúvidas; confira orientações de saúde
PARA LER COM CALMA
Misterioso artista de rua homenageia profissionais de saúde em pintura em hospital na Inglaterra, que será leiloada após o fim do confinamento
Clube rubro-negro foi o primeiro do país a testar jogadores e funcionários; contaminações acirram debate sobre volta do futebol
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