OIT reforça missão de promover justiça social e trabalho decente para todas as pessoas Posted: 18 May 2020 11:58 AM PDT No Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia (IDAHOBIT, na sigla em inglês), 17 de maio, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) reforça sua missão de promover a justiça social e o trabalho decente para todas, todes e todos. A Declaração do Centenário da OIT coloca as pessoas no centro de todas as ações de promoção de justiça social e do trabalho decente. E o próprio conceito de trabalho decente sintetiza a missão da Organização de promover oportunidades para que todas as pessoas obtenham um trabalho produtivo e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas. A oficial técnica em Princípios e Direitos Fundamentais da OIT, Thais Dumet Faria, destaca que o trabalho decente também é um conceito central para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS 8, que visa “promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos”. Em meio à crise de saúde da COVID-19 e de seus fortes impactos sobre a sociedade, a economia e o mundo do trabalho, é fundamental voltar a atenção para as pessoas historicamente excluídas por conta de preconceitos em relação à sua orientação sexual e identidade de gênero. Uma importante iniciativa para a promoção da empregabilidade de pessoas em situação de exclusão socioeconômica, incluindo as pessoas transexuais, é o projeto Cozinha&Voz, que capacita profissionais como assistente de cozinha. Lançado em 2018, o Cozinha&Voz faz parte de uma ampla ação de promoção do trabalho decente para pessoas em situação de vulnerabilidade, desenvolvida por OIT e Ministério Público do Trabalho (MPT), com apoio da cozinheira Paola Carosella e da Casa Poema. Para garantir a capacitação contínua e treinamentos essenciais em tempos de COVID-19, o projeto adotou um plano de contingência para assegurar a profissionalização das pessoas já capacitadas, com um método inédito de aulas online ministradas por meio de ferramentas de videoconferência, conversas virtuais e outras alternativas de conexão. O Cozinha&Voz Web foi lançado em abril de 2020. Ao todo, 50 alunas e alunos do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Rondônia e de Goiás participam das aulas semanais ministradas online, que terão duração de quatro meses. São palestras, debates e aulas diárias de música, poesia, dança, oficinas de gastronomia, orientações sobre como preparar um currículo, conversas com especialistas de diferentes áreas sobre temas como discriminação e direitos no local de trabalho, entre outros. |
Reconstruir melhor no pós-pandemia demanda respeito ao direito das futuras gerações Posted: 18 May 2020 11:35 AM PDT Para nos recuperarmos da crise da COVID-19, será necessário um esforço intergeracional. As decisões tomadas hoje sobre os setores econômicos que devemos priorizar e as oportunidades que devemos aproveitar para nossa recuperação podem impactar desproporcionalmente a vida de jovens e crianças. Temos uma geração emergente de eleitores e consumidores cada vez mais conscientes. Por isso, é fundamental garantirmos um futuro saudável, seguro e mais resiliente às ameaças globais, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Com aulas pela Internet, os horários foram alterados e as rotinas de crianças e adolescentes estão bagunçadas. É difícil saber o que a COVID-19 mudará no longo prazo nas crianças que estão enfrentando a pandemia atual, mas certamente haverá mudanças. Sejam de atitudes em relação à sociedade, ao trabalho ou à educação, a geração jovem não sairá dessa situação do mesmo jeito que entrou. Uma das áreas com mais transformações pode ser a do meio ambiente. Atualmente, os jovens estão muito à frente nos esforços de proteger o planeta se comparados às gerações anteriores. Eles viram em primeira mão os impactos gerados por uma crise realmente global. Para os que já estavam preocupados com a crise climática, a pandemia pode ter fortalecido sua determinação em transformar o planeta para melhor. Muitos movimentos liderados por jovens, como as Sextas-feiras pelo Futuro, que mudaram o teor social da ação climática, não pararam, mas passaram a acontecer pela Internet. Durante esse período de distanciamento social, em vez de interromperem seus trabalhos, os jovens estão se expressando de dentro de casa. Além da ação social, eles continuam avançando política e legalmente. Autoridades recém-nomeadas em algumas partes do mundo assumiram compromissos perante a jovens que estão trabalhando para priorizar garantias ambientais para os esforços de recuperação da COVID-19. As petições lideradas por eles continuam a tramitar nos tribunais de Colômbia, Canadá, Noruega, Estados Unidos e outros, para intimar governos e empresas a agirem pelo meio ambiente. Já o PNUMA está apoiando esforços para promover o direito das crianças a terem um ambiente saudável, seguro, limpo e sustentável. Nenhum grupo é mais vulnerável aos danos ambientais do que as crianças, explica o relator especial da ONU sobre direitos humanos e meio ambiente, David Boyd. “Toda criança na Terra, não importa em que país viva, deve ter o direito de viver, brincar e estudar em ambientes saudáveis”, diz Boyd. “Hoje, muitas crianças sofrem com a poluição do ar, a contaminação da água e os alimentos inadequados. Também são preocupantes os impactos crescentes da mudança climática e a redução dos ecossistemas e da biodiversidade, que infligirão danos crescentes às crianças no futuro, incluindo mais pandemias como a COVID-19, a menos que as tendências atuais sejam revertidas.” A iniciativa #MeuPlanetaMeusDireitos culminará na preparação de uma “Declaração para o Direito das Crianças a um Meio Ambiente Saudável”. A Declaração irá inspirar ações adicionais para estabelecer padrões nos níveis internacional e nacional e alimentar esforços para estabelecer um direito global a um ambiente saudável. O trabalho sobre a Declaração começou com consultas na América Latina e na Ásia em 2019 e continuará acontecendo até o próximo ano, à medida que mais regiões forem introduzidas. A COVID-19 expôs a vulnerabilidade dos sistemas globais para proteger o meio ambiente, a saúde e a economia, demonstrando que não há soluções individuais para uma crise global. Mas a pandemia nos permitiu repensar nosso relacionamento com a natureza e nos proporcionou a oportunidade de nos reconstruirmos melhor como planeta. O ponto central desse esforço é o princípio de que todos temos direito a um ambiente saudável. Em especial, devemos defender esse direito para as crianças, que muitas vezes não conseguem exercê-lo sozinhas. É um princípio que foi refletido nas declarações do secretário-geral da ONU, António Guterres, que afirmou que a nosso processo de reconstrução deve “respeitar os direitos das gerações futuras”. Se as atitudes dos jovens continuarem a se solidificar com a ação ambiental por causa da pandemia, os adultos poderão não ter escolha a não ser agir. Como Boyd observa, “milhões de crianças e jovens em todo o planeta estão pedindo por mudanças. As crianças falaram, agora os adultos devem agir”. |
OMS e países elaboram plataforma para compartilhar dados sobre medicamentos e vacinas para COVID-19 Posted: 18 May 2020 10:50 AM PDT Os presidentes da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, e do Chile, Sebastián Piñera, uniram-se ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para anunciar progressos em uma plataforma tecnológica que visa retirar barreiras de acesso a futuras vacinas, medicamentos e outros produtos de saúde eficazes contra a COVID-19. A Costa Rica propôs a ideia no início da pandemia e vários países estão agora apoiando a proposta. “Nossa proposta tem base na solidariedade”, disse o presidente Alvarado, da Costa Rica. “É um apelo solidário à ação dos Estados-membros, da academia, de empresas, instituições de pesquisa e agências de cooperação, com base na responsabilidade social global, de forma voluntária, promovendo um licenciamento voluntário não exclusivo mais global.” “Precisamos liberar todo o poder da ciência, sem ressalvas ou restrições, para oferecer inovações escaláveis, utilizáveis e que beneficiem a todas as pessoas, em qualquer lugar, ao mesmo tempo”, afirmou o diretor-geral da OMS. “Os modelos tradicionais de mercado não serão entregues na escala necessária para cobrir todo o mundo. A solidariedade dentro e entre países e o setor privado são essenciais para superarmos esses tempos difíceis.” “O Chile, como a maioria dos países da comunidade internacional, considera que somente por meio da cooperação internacional é possível sair vitorioso da crise causada pela COVID-19”, disse o embaixador Cristian Streeter, diretor de Política Multilateral do Ministério de Relações Exteriores, falando em nome do presidente do Chile. A plataforma reunirá dados, conhecimento e propriedade intelectual para produtos de saúde existentes ou novos para fornecer “bens públicos globais” a todas as pessoas e todos os países. Por meio do compartilhamento aberto de ciência e dados, várias empresas poderão acessar as informações necessárias para produzir as tecnologias, aumentando a disponibilidade em todo o mundo, reduzindo os custos e ampliando o acesso. A OMS e a Costa Rica lançarão oficialmente a plataforma em 29 de maio. Nessa data, uma Chamada à Ação Solidária será publicada no site da OMS, onde governos, financiadores de pesquisa e desenvolvimento, instituições e empresas podem expressar seu apoio. A solidariedade de todos os Estados-membros da OMS será fundamental para garantir que a plataforma seja uma ferramenta para o acesso equitativo aos produtos de saúde para a COVID-19. |
UNICEF alerta sobre impactos de eventual suspensão dos serviços de saúde para crianças e gestantes Posted: 18 May 2020 10:28 AM PDT O UNICEF está alertando sobre o impacto potencial caso a crise da pandemia do coronavírus cause interrupções nos serviços de atenção primária de saúde direcionados a crianças menores de 5 anos e gestantes. Por este motivo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) recomenda aos governos para que crianças e mulheres grávidas sejam priorizadas nos serviços de saúde e que todos os serviços de cuidado pré-natal e neonatal, inclusive os programas de vacinação, sejam mantidos e adaptados às novas necessidades causadas pela pandemia, sempre respeitando os protocolos de segurança de proteção ao coronavírus. O Fundo lembra que será crucial assegurar que nenhuma criança e nenhuma gestante fiquem privadas de acessar os serviços de saúde de qualidade devido à COVID-19, evitando-se mortes adicionais por causa de falta de acesso a estes serviços. Também deve estar garantido o acesso aos serviços de testagem e tratamento do HIV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis. O UNICEF sugere ainda que sejam garantidas as condições adequadas de sobrevivência, com apoio financeiro e de distribuição de itens básicos. No Brasil, o UNICEF está trabalhando junto com os governos estaduais e municipais para fortalecer os serviços direcionados a estas populações. Entre as ações, está a capacitação de cerca de 1,9 mil municípios da Amazônia e do Semiárido para que adaptem suas políticas e seus serviços públicos – entre eles, saúde e nutrição – para continuar atendendo com prioridade crianças e gestantes. No contexto brasileiro, em que o Sistema Único de Saúde (SUS) assegura acesso universal e políticas que levam atenção básica a territórios vulneráveis – como é o caso da Estratégia de Saúde da Família –, o UNICEF entende que medidas como o distanciamento social são fundamentais para a mitigação do impacto da pandemia do coronavírus, inclusive entre as crianças e os adolescentes. O Fundo lembra que o distanciamento físico precisa ser adaptado às realidades nacionais e subnacionais, levando em consideração as condições das populações afetadas – como comunidades vulneráveis dos grandes centros urbanos, pequenos municípios rurais e campos de refugiados – e a capacidade da rede hospitalar, sempre considerando o melhor interesse da infância, como estabelece a Convenção sobre os Direitos da Criança. Nessas áreas o UNICEF considera que é essencial assegurar uma combinação de testagem em grande escala, distanciamento social, monitoramento de contágio, promoção de higiene e restrição de movimento. |
Campanha digital alerta para riscos enfrentados por crianças e adolescentes durante a pandemia Posted: 18 May 2020 10:06 AM PDT No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, o projeto “Crescer sem Violência” – parceria entre a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, a Childhood Brasil e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com apoio do Google, Facebook e Instagram – promove uma mobilização de prevenção e conscientização sobre os riscos que crianças e adolescentes correm no ambiente doméstico e na internet. Embora o isolamento social seja importante para conter a disseminação da COVID-19, a campanha #EmCasaSemViolência destaca que os riscos se agravam com a atual situação, que tem levado ao confinamento de crianças e adolescentes, ao fechamento das escolas e a uma maior atividade online. A cada 15 minutos, uma criança ou adolescente sofre violência sexual no Brasil e 77% dos agressores são do grupo familiar ou conhecido da vítima, segundo dados da Safernet. Com a hashtag #EmCasaSemViolência, serão promovidas atividades digitais e mobilização nas redes sociais, com dicas para proteger as crianças dentro de casa e os caminhos para denunciar abusos. Também vão ser publicados, no site do Futura, novos minicursos sobre o enfrentamento a diferentes tipos de violências contra crianças e adolescentes, em parceria com o UNICEF. A data marca ainda o lançamento da parceria para a nova temporada da série “Que Corpo é Esse? – Prevenção Online”, com o tema do enfrentamento dos riscos de violência online contra crianças e jovens, a ser exibida no ano que vem no Canal Futura. A estreia está prevista para o Dia da Internet Segura, em fevereiro de 2021. A campanha vai contar também com uma semana de programação especial no Futura, com edições inéditas dos jornalísticos Conexão (dia 18) e Debate (dia 19); o lançamento nacional do documentário “Um crime entre nós”, produzido pelo Instituto Liberta e Maria Farinha Filmes (dia 22); e a exibição de episódios da série de animação “Crescer sem Violência/Que Corpo é Esse?”. Na série, as situações vividas pelos personagens ajudam crianças, adolescentes, famílias ou educadores a refletir, de forma lúdica, sobre a importância da autoproteção, do diálogo aberto, do conhecimento do próprio corpo e do respeito. Saiba mais sobre a programação virtual em futura.org.br e nas redes sociais das instituições parceiras. Destaques da programação especial #EmCasaSemViolência Link para o Futura Play: http://www.futuraplay.org/ 18h | Conexão – 19 de maio (terça-feira): – 22 de maio (sexta-feira): Sobre o projeto Crescer sem Violência Em diferentes partes do país, o “Crescer Sem Violência” conta com ações presenciais de capacitação de educadores e profissionais da rede de proteção à criança e ao adolescente e distribuição de material pedagógico formando uma grande rede de mobilização. O projeto conta ainda com três séries audiovisuais: “Que exploração é essa?”, “Que abuso é esse?”, “Que Corpo é Esse?”. |
OIM e UFRGS recebem candidaturas para projeto sobre governança local das migrações no Brasil Posted: 18 May 2020 09:46 AM PDT A Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) lançaram chamada pública para que governos estaduais e municipais apresentem candidaturas para participar do projeto “MigraCidades: Aprimorando a governança migratória no Brasil”. As inscrições vão até 3 de julho e podem ser feitas por meio do formulário disponível em www.ufrgs.br/migracidades. O MigraCidades é uma parceria entre OIM e UFRGS, instituições que atuarão em conjunto na certificação de políticas migratórias locais dos municípios e estados participantes. “Essa parceria com a OIM potencializa o papel da universidade pública ao possibilitar uma articulação direta entre projetos acadêmicos das mais diversas áreas desenvolvidos pela UFRGS e as demandas concretas apresentadas pelos governos locais na melhoria das condições de acolhimento aos migrantes”, afirma Roberta Camineiro Baggio, professora da Faculdade de Direito da UFRGS e líder do projeto na instituição. O processo de certificação envolve a construção de ferramentas que auxiliam aos governos a compreender a abrangência de suas políticas migratórias bem como a identificar e desenvolver potencialidades em benefício dos migrantes e das comunidades de acolhida. O processo envolve a promoção de diálogos sobre migração entre a governança local, a partir do compartilhamento de informações, da divulgação de boas práticas e da identificação de áreas prioritárias para melhoria das políticas migratórias locais. O chefe da missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux, destacou que, desde 2016, a OIM vem desenvolvendo ferramentas globais para auxiliar os governos no monitoramento e aprimoramento de suas políticas migratórias. O governo brasileiro participou da edição de 2018 dos Indicadores de Governança da Migração, e a cidade de São Paulo da edição local do mesmo projeto, em 2019. “O Migracidades vai levar a um grande número de municípios brasileiros um exercício de reflexão similar aos promovidos com o governo federal e a cidade de São Paulo, auxiliando na melhoria da governança das migrações no âmbito local, em benefício dos migrantes e das comunidades de acolhida.” Além da OIM e da UFRGS, o projeto conta com o apoio da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), responsável por adaptar indicadores internacionais ao contexto local brasileiro. A iniciativa é financiada pelo Fundo da OIM para o Desenvolvimento (IDF, na sigla em inglês). Os indicadores que serão utilizados no processo de certificação foram reunidos em dez conjuntos e abrangem as áreas da governança migratória, saúde, educação e assistência social, entre outras. O projeto busca contemplar a meta 10.7, do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número dez, que prevê uma migração segura, ordenada e digna. Saiba mais sobre o projeto “MigraCidades: aprimorando a governança migratória no Brasil” em www.ufrgs.br/migracidades. |
UIT lembra importância das tecnologias da informação na resposta à pandemia Posted: 18 May 2020 09:18 AM PDT O Dia Mundial da Telecomunicação e da Sociedade da Informação (WTISD, na sigla em inglês) marca o aniversário da fundação da União Internacional de Telecomunicações (UIT), em 17 de maio de 1865, quando a primeira Convenção Internacional do Telégrafo foi assinada em Paris. O tema deste ano é “Connect 2030: TICs para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”. A UIT reafirma seu compromisso de conectar todas as pessoas do mundo, mostrando como as tecnologias de informação e comunicação (TICs) podem contribuir para acelerar a cumprimento da Agenda 2030 e seus 17 ODS. Com dez anos restantes para alcançar as metas da agenda, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou em janeiro a “Década de Ação”. Logo em seguida, a pandemia da COVID-19 mostrou a importância das TICs para as economias e as sociedades em todos os lugares e a importância de estarmos todos conectados. Este ano, a UIT realizou um evento virtual de alto nível para abordar a importância de aprimorar a colaboração e a cooperação entre países, empresas, Sistema ONU e outras pessoas. O objetivo é fortalecer o papel das TICs ao embarcarmos na “Década de Ação” e na resposta global à COVID-19. O evento virtual da UIT foi realizado nesta segunda-feira (18), com a participação de Houlin Zhao, secretário-geral da UIT; Tatiana Valovaya, diretora-geral do Escritório das Nações Unidas em Genebra (UNOG); e Audrey Azoulay, diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Outros participantes foram Francis Gurry, diretor-geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI); Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM); e Vaqif Sadiqov, embaixador e representante permanente do Azerbaijão nas Nações Unidas. |
Programa Territórios Sociais distribui 250 mil sabonetes para famílias de favelas do Rio Posted: 18 May 2020 07:44 AM PDT Clique para exibir o slide. O Programa Territórios Sociais vai distribuir 250 mil sabonetes para cerca de 25 mil famílias dos dez maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro (RJ). Os itens foram doados ao município pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O programa, que trabalha identificando e monitorando famílias com os menores índices de desenvolvimento social na capital fluminense, tem adaptado suas ações diante da pandemia de COVID-19. Segundo Andrea Pulici, coordenadora do programa e atual presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), doações possibilitam que as medidas de prevenção se tornem possíveis para muitas famílias em condição de extrema vulnerabilidade social. “Ficamos verdadeiramente agradecidos pela doação e esperançosos dos reflexos positivos que isso trará no terreno.” Segundo Rayne Ferretti Moraes, oficial nacional do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a cooperação entre as agências do sistema ONU e a rapidez das ações, nesse caso, foram fundamentais para o sucesso de processo de doação. “Com os dados relevantes sobre as famílias que foram levantados ao longo do projeto, podemos dizer que o material chegará às mãos de quem precisa. Agradecemos o empenho de todos os parceiros envolvidos.” O Programa, que também conta com o apoio da Obra Social Abrace Rio, já distribuiu cerca de 1.951 cestas e fez doação de mais de 500 frascos de álcool em gel, junto com os alimentos. Desde o início da pandemia, as agentes de campo do Programa já fizeram cerca de 4 mil ligações telefônicas para as famílias monitoradas, reforçando a importância da higiene e do isolamento social. Nesse processo, os agentes também realizaram 1.244 ligações para as famílias com integrantes no grupo de risco, monitorando os casos suspeitos e confirmados da infecção pela COVID-19. |
UNIDO firma parceria com ONG Ajude o Pequeno para apoiar micro e pequenas empresas durante pandemia Posted: 18 May 2020 07:29 AM PDT A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) deu início em maio a uma parceria junto à organização não governamental Ajude o Pequeno, uma iniciativa sem fins lucrativos que oferece a micro e pequenos empreendedores uma plataforma online gratuita para a venda de produtos e serviços. Mais de 2 mil empresas brasileiras já estão cadastradas. A plataforma foi criada pela ONG para apoiar pequenos negócios durante o período de pandemia de COVID-19. Empreendedores cadastrados têm acesso a um ecossistema colaborativo que liga produtores, comerciantes e consumidores, dando sustentação a pequenos negócios neste período de incertezas econômicas. A UNIDO contribui com apoio institucional e recursos para a divulgação da iniciativa. O marketplace virtual é estruturado como uma loja online que inclui todo o processo de vendas, desde a disponibilização da mercadoria no site até a entrega ao consumidor final por meio de uma rede nacional de entregas. A plataforma também oferece videoaulas especializadas sobre vendas online, finanças, marketing digital, entregas e temas estratégicos. Além disso, os cadastrados contam com uma assistente virtual que tira dúvidas sobre o sistema: a “Alê”, criada para introduzir os usuários à plataforma, principalmente aqueles que nunca tiveram contato com lojas virtuais. A Ajude o Pequeno já reúne mais de 200 voluntários. “Queremos ajudar o pequeno produtor, o pequeno empresário, o comerciante do bairro a levar seu produto ao consumidor final através das plataformas digitais”, explica Wesley Barbosa, idealizador da ONG e da plataforma. A parceria entre UNIDO e Ajude o Pequeno contribui para dar sustentação aos empreendimentos que mais sofrem impactos durante a pandemia. Acesse a plataforma: https://ajudeopequeno.com.br/ |
Japão contribui com US$ 2,7 milhões para expandir a resposta à COVID-19 em nove países das Américas Posted: 18 May 2020 07:22 AM PDT O Governo do Japão vai contribuir com US$ 2,7 milhões para ajudar nove países das Américas – Bolívia, Brasil, Chile, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela – a expandir suas respostas à pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus. A contribuição financeira do Japão apoiará os esforços de resposta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) nestes países para mitigar o impacto da disseminação do vírus e impedir a transmissão de pessoa a pessoa da COVID-19 nas Américas. O acordo assinado entre a OPAS e o Governo do Japão indica que os recursos serão utilizados nos nove países beneficiários para fortalecer suas capacidades de detectar casos, monitorá-los e controlar surtos da COVID-19. O projeto também visa aumentar a capacidade dos sistemas nacionais de saúde para cuidar de pacientes com COVID-19 e proteger indivíduos vulneráveis. Além disso, vai fortalecer o fornecimento de informações de saúde pública confiáveis sobre o surto da COVID-19 e medidas de proteção aos envolvidos na resposta, bem como à população em geral. Segundo o chefe do Departamento de Emergência em Saúde da OPAS, Ciro Ugarte, a contribuição do Japão de US$ 2,7 milhões estará disponível por nove meses e o trabalho começará imediatamente. “Somos gratos ao Governo do Japão por ajudar os países a combater os sérios desafios que enfrentam devido à pandemia da COVID-19. Isso lhes permitirá fortalecer suas operações de preparação e resposta para salvar vidas e proteger as pessoas mais vulneráveis, incluindo os profissionais de saúde, bem como ajudá-los a reduzir a transmissão entre humanos do vírus, num esforço para conter a propagação da doença”, explicou o chefe do Departamento de Emergência em Saúde da OPAS. A doação do Japão contribuirá para os US$ 94,8 milhões necessários para apoiar os países e territórios das Américas até agosto de 2020 no combate à pandemia da COVID-19. A estratégia de resposta tem dois objetivos principais: deter a transmissão do vírus e mitigar o impacto da COVID-19 na saúde da região. A OPAS, como agência especializada em saúde nas Américas e Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde, oferece liderança, coordenação e assistência para combater a disseminação da COVID-19, salvar vidas e proteger as pessoas mais vulneráveis nos 52 países e territórios das Américas. |
PNUD apoia construção e reforma de centros de atendimento socioeducativo no Brasil Posted: 18 May 2020 07:07 AM PDT O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) trabalha em cooperação com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA/MMFDH), oferecendo subsídios para o fortalecimento da proteção integral dos direitos da criança e do adolescente no Brasil desde 2004. Durante esse período, o projeto já aportou saberes, ferramentas e estratégias para a consolidação do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Sistema de Garantias de Direitos no país. Um dos eixos desta cooperação é a supervisão de reformas e construções de Unidades de Atendimento à Proteção Integral de Crianças e Adolescentes, alinhadas às diretrizes da política do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Para esta ação, o PNUD e a SNDCA firmaram parceria com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), que presta assessoria técnica e transfere conhecimentos aos estados e à SNDCA para que as obras públicas sejam conduzidas de maneira adequada. A partir do acompanhamento das obras já em execução, estão sendo fortalecidas as capacidades de gestão no país garantindo, assim, que sua estrutura física esteja adequada às diretrizes do SINASE. Atualmente, são assessoradas oito unidades com obras em andamento – entre elas, centros de atendimento socioeducativo em regime de internação, núcleos de atendimento integrado e sedes do conselho tutelar. Elas estão na Bahia, em Goiás, no Tocantins, em Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Outros catorze convênios, focados na construção, reforma ou ampliação dos centros de atendimento, já foram concluídos em oito estados desde 2015, quando se estabeleceu a parceria com o UNOPS. Para a gerente de projetos do PNUD, Raíssa Teixeira, esta parceria é fundamental para garantir a adequada execução das unidades planejadas, trazendo impacto direto na melhoria da qualidade do atendimento prestado às crianças e adolescentes e às suas famílias. Monitoramento de Convênios Entre as atividades executadas e as previstas ao longo dos últimos anos, estão o diagnóstico das ações de proteção nos estados brasileiros; o desenvolvimento de conteúdos virtuais de capacitação; o mapeamento e formação dos principais atores envolvidos na gestão desse tipo de obra pública; além de ações de advocacy e o estabelecimento de parcerias. A assessoria técnica oferecida para a construção das unidades de atendimento, em sua fase inicial, mapeou as localidades prioritárias para reformas, bem como as áreas passíveis de receber unidades construídas. Em seguida, passou a realizar a constante análise e avaliação das obras em andamento. “A iniciativa acelera e incentiva a conclusão dos convênios em andamento, entregando resultados que colaboram com os princípios do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)”, explicou a coordenadora da Unidade de Paz e Governança do PNUD, Moema Freire. |
Pacto de Mídia da ONU pelos ODS alcança marca de 100 integrantes Posted: 18 May 2020 06:56 AM PDT O Pacto de Mídia pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma aliança de empresas de notícias e entretenimento reunida pelas Nações Unidas para impulsionar a cobertura e mobilizar ações para os ODS acaba de contabilizar seu 100º integrante. Desde grandes redes de TV e mídia impressa até agências de notícias, estações de rádio e redes digitais, o Pacto de Mídia pelos ODS está presente em 160 países em cinco continentes e alcança uma audiência total de cerca de 2 bilhões de pessoas por meio de mais de uma centena de veículos de informação. “A mídia exerce um papel crucial no combate à desinformação e estimulando ações para uma recuperação sustentável da crise de COVID-19, com base na ciência, na solidariedade e em nosso roteiro comum, que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, afirmou Melissa Fleming, subsecretária-geral da ONU para a Comunicação Global. “Estamos orgulhosos por atingir 100 membros de todo o mundo no Pacto de Mídia para os ODS, comprometidos com a cobertura de temas críticos da atualidade e com o progresso em direção a um mundo mais saudável e pacífico”. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos líderes mundiais em 2015, são um chamado para a ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e melhorar a vida e perspectivas de todas as pessoas até 2030. As falas de especialistas da ONU, relatórios, dados e histórias são compartilhados regularmente com os integrantes do Pacto de Mídia, para inspirar a cobertura dos ODS sem interferência na liberdade editorial. Como parte da nova iniciativa da ONU, Verificado, membros do Pacto de Mídia também receberão conteúdos confiáveis e precisos sobre a COVID-19, para combater a desinformação e inundar a internet e as ondas de rádio e TV com conteúdos sobre ciência, soluções e solidariedade. Para o Grupo Sky, empresa de mídia e entretenimento líder na Europa, ser parte do Pacto de Mídia significa agir nos grandes temas globais que realmente importam. “Nós alinhamos nossa estratégia aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável porque eles nos dão um propósito claro que garante que o nosso negócio impulsiona a mudança que é crucial para melhorar nosso mundo”, disse Jeremy Darroch, CEO do Grupo Sky. O Shanghai Media Group, um dos mais novos integrantes, se uniu ao Pacto de Mídia para fazer parte de uma aliança global que trabalha por objetivos comuns. “É nosso desejo sincero poder trabalhar de perto com organizações de mídia globais para construirmos juntos uma comunidade em torno de um futuro compartilhado para a humanidade”, disse a dirigente Jianjun Wang. Para a ATTN:, um grupo de mídia digital norte-americano, “a parceria com as Nações Unidas e o acesso aos seus especialistas e dados nos ajudam a assegurar que nossas histórias têm boas fontes e são informativas, o que faz com que histórias de interesse humano tenham o poder de causar impacto real”, disse Charlie Goldensohn, estrategista sênior da ATTN:. “Num mundo digital, cheio de desinformação e notícias falsas, credibilidade é vital, e isso é o que ganhamos com nossa parceria com o Pacto de Mídia e o rico conteúdo editorial compartilhado nessa rede”, disse Maikem Emmanuela Manzie, pela rede camaronense de rádio Ndefcam. “O fluxo livre de informações sobre temas atuais, especialmente a COVID-19, nos ajudou a construir histórias sobre como a comunidade pode lutar contra esse novo vírus”. Muitos membros já desempenharam um papel crucial no combate à desinformação, disseminando informação baseada em ciência para combater o vírus e cobrindo os impactos socioeconômicos da COVID-19 no contexto da agenda mais ampla de desenvolvimento sustentável. A empresa SBS Australia investigou como e por que teorias da conspiração relativas ao coronavírus estão se espalhando tão rapidamente. A Sky News desmascarou a teoria da conspiração que ligava antenas de 5G com o coronavírus. O Notícias Positivas fez matéria sobre as notícias falsas relacionadas à pandemia. A ATTN: lançou uma série de educação digital para ajudar jovens a distinguir fatos de mentiras em conteúdos relacionados à Covid-19. O veículo Asahi Shimbun explicou por que os ataques à Organização Mundial da Saúde não vão ajudar o mundo a conter o vírus. No fronte socioeconômico, a Euronews entrevistou o secretário-geral da ONU, António Guterres, e chamou a atenção para a necessidade de solidariedade global para que o mundo emerja mais forte desta crise. A NHK amplificou o chamado da ONU por recursos para apoiar os estados mais vulneráveis. A empresa CGTN publicou diversas matérias defendendo o perdão de dívidas para os países mais pobres. A Prensa Latina disseminou o chamado do secretário-geral pela proteção do bem-estar das crianças. Nos temas ambientais, o Jakarta Post esteve entre os veículos que divulgaram o chamado do secretário-geral por uma recuperação mais verde da pandemia; a SBS avaliou como a COVID-19 pode ser uma chance de tornar nossas economias mais verdes; o veículo In Depth News explicou a intersecção entre os ecossistemas e a saúde humana, enquanto a Scientific American reportou os impactos da crise nas emissões de CO2 e suas implicações para uma recuperação verde. Com relação à dimensão de gênero, o Mainichi amplificou o chamado do secretário-geral pelo cuidado com as consequências da pandemia para mulheres e meninas. Devex, em uma entrevista com a ONU Mulheres, destacou o impacto desproporcional da crise no trabalho, na saúde e nas vidas de mulheres. A Sky transmitiu a mensagem do secretário-geral pedindo aos governos que priorizassem a prevenção e reparação da violência contra as mulheres em seus planos de resposta à COVID-19. Sobre o Pacto de Mídia pelos ODS – Lançado pelo secretário-geral com 31 membros fundadores em setembro de 2018, o Pacto de Mídia pelos ODS busca inspirar empresas de mídia e entretenimento em todo o mundo a empenhar seus recursos e talento criativo para avançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Atualmente inclui 100 membros da África, Ásia, Américas, Austrália, Europa e Oriente Médio. Ao disseminar fatos, histórias humanas e soluções, o Pacto é um impulsionador poderoso da defesa, ação e responsabilidade pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Mais informações, inclusive a lista completa de membros: http://www.un.org/ Se você representa uma empresa de mídia e deseja fazer parte do Pacto, entre em contato: DGCcampaigns@un.org |
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terça-feira, 19 de maio de 2020
Boletim diário da ONU Brasil: “OIT reforça missão de promover justiça social e trabalho decente para todas as pessoas” e 11 outros.
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