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sábado, 23 de maio de 2020

JPC Notícias

Covas: decisão sobre lockdown sai na quarta, mas "depende da população"

Posted: 21 May 2020 07:41 PM PDT



Resumo da notícia

  • Em entrevista ao UOL, prefeito de SP diz que decisão de fechamento será anunciada ao lado de Doria
  • Tucano afirma que periferia tem 10 vez mais mortes e que a pandemia escancara a desigualdade social
  • Com câncer, Covas está há 2 meses dormindo na prefeitura e diz ter medo de morrer
  • Prefeito pede apoio de moradores para aumentar isolamento social e critica comportamento de Bolsonaro
  • "Podem me xingar de tudo, só não podem dizer que eu sou um omisso", afirma



O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou, em entrevista ao UOL, que a resposta sobre o lockdown na cidade será conhecida na próxima quarta-feira e pediu apoio das pessoas ressaltando que é preciso colaboração para vencer o coronavírus.
Covas afirmou também que o número de mortos é dez vezes maior nas periferias e que a pandemia escancara a desigualdade social na capital. O tucano ainda declarou que é pré-candidato, não importa qual seja a decisão do Congresso Nacional sobre o adiamento das eleições.




Doria evita falar de lockdown caso isolamento não melhore no feriado

O tucano recebeu a reportagem na sede prefeitura, onde está dormindo há quase dois meses. Em tratamento de câncer, admitiu que tem medo de morrer na pandemia.

Decisão sobre lockdown será divulgada na quarta

megaferiado é considerado a tentativa derradeira de aumentar o isolamento social, que ontem fechou em 51% diante dos 48% de terça. Conseguir elevar ainda mais o percentual é a forma de evitar o lockdown. O prefeito se negou antecipar uma posição sobre o assunto e afirmou que a decisão será tornada pública semana que vem.
Dia 27, quarta-feira, a gente deve anunciar, ao lado do governador João Doria [PSDB], o que acontece a partir de 1º de junho [primeiro dia após a vigência do decreto da atual quarentena].
Ocorre que para flexibilizar a quarentena é preciso de 14 dias consecutivos de queda no número de casos, algo que a capital não pode mais atingir. Além disso, os parâmetros internacionais preveem acionamento do lockdown quando as UTIs têm ocupação acima de 90% — os leitos da rede municipal têm 92%. O prefeito disse mais uma vez que seguirá as recomendações da ciência.

"Nós estamos muito tranquilos porque todas as medidas até agora foram respaldadas e foram orientadas pelo comitê de saúde. Vai ser a mesma coisa na quarta-feira que vem."

Vencer o coronavírus depende das pessoas

A administração de São Paulo testou duas medidas que foram revogadas por não atingir o efeito desejado: bloqueio em vias e introduzir um rodízio ampliado. Questionado se o recuo não compromete a credibilidade da prefeitura e dificulta que a população siga as recomendações, Covas não demonstrou arrependimento por recorrer as medidas que tinha disponível.

"Podem me xingar de tudo, só não podem dizer que eu sou um omisso. A prefeitura está tentando tudo que está ao alcance de suas mãos para poder mostrar para a população a importância de ficar em casa. Todas as ações foram bem implementadas, mas elas dependem também da participação das pessoas".

O prefeito afirmou que não tem medo de ônus político ao tomar atitudes contra a pandemia. Mas ele ponderou que sem a adesão das pessoas não há ação para restringir circulação, seja rodízio, bloqueio ou multa, que faça efeito.

Se as pessoas persistirem em sair, a gente não vai vencer o vírus. Tudo que está nas mãos da prefeitura estamos fazendo. Mas depende também da colaboração das pessoas

Sem isolamento social haveria 30 mil mortes

A adesão à quarentena não é o ideal estipulado pelos especialistas em saúde, mas o prefeito declarou que o percentual atingido teve efeito. Covas falou que, sem metade da população que aderiu ao isolamento social, o número de mortes da covid-19 chegaria a 30 mil pessoas.
Mas a pandemia ainda está em curva de aceleração e a Secretaria Municipal da Saúde estima que serão necessários mais 700 respiradores em São Paulo. O prefeito mostrou otimismo em obter os equipamentos.
"A gente está trabalhando com o governo federal e o governo estadual. Estamos apostando em startups que estão fazendo protótipos a preços mais baixos".

Coronavírus é dez vezes mais letal na periferia

As regiões com maior número de morte na cidade São Paulo estão nas periferias. Para o prefeito, a situação é consequência da desigualdade social existente na capital.

Infelizmente é um dado triste. Tem a ver com o problema habitacional que temos na cidade, com questão de moradias irregulares. É um problema de alimentação. O vírus escancara a nossa desigualdade social
Covas disse que há um trabalho de conscientização das UBS e cita a Brasilândia, uma das regiões com mais mortes. Ele acrescentou que a criação de novos leitos em hospitais é para atender estas pessoas.
"Todo este trabalho que estamos fazendo de ampliar leitos é para periferia, para a população SUS dependente, depende exclusivamente do SUS para ter um leito".

Tratamento e enterro digno são prioridades

Antes de chegar o Brasil, a covid-19 atingiu cidades da Ásia e Europa, levando caos a grandes cidades. Houve falta de leitos, pessoas sem atendimento morrendo em casa e enterros coletivos. São Paulo tentou evitar esta realidade.
"A gente tem conseguido atender a duas premissas básicas. Primeiro, ninguém fica sem atendimento. Todo mundo que está buscando atendimento na rede municipal está recebendo. Segundo, dar um enterro digno àquelas pessoas que, infelizmente, estão perdendo suas vidas."

Logo no começo da crise de saúde, São Paulo contratou 220 coveiros, comprou 38 mil caixões e abriu 13 mil valas em cemitérios.




Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Imagem: Werther Santana/Eestadão Conteúdo

Batalha da comunicação pelo isolamento social

Conseguir fazer as pessoas ficarem em casa é um trabalho de conscientização e convencimento. Mesmo com apelos, o índice de isolamento social caiu no começo de abril e se estabilizou num patamar abaixo dos 55% considerados mínimos para a o sistema público dar conta da covid-19. O prefeito prefere não falar em derrota na batalha da comunicação e diz que é um tema a ser estudado.
Mas ele não se isenta em comentar as posturas e discursos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para Covas, o comportamento do presidente contribui para as pessoas desrespeitarem o isolamento social.
A partir do momento que o presidente diz que é uma gripezinha claro que isto criar uma confusão de discurso na cabeça das pessoas

Covas não fala de eleição, mas é pré-candidato


Nesta semana, o Congresso Nacional anunciou que vai começar a discutir o adiamento das eleições municipais, marcadas para 4 de outubro. O prefeito nunca escondeu o desejo de um segundo mandato. Só que a data do pleito pode mudar por causa da pandemia.
Bruno Covas evita se manifestar sobre as regras eleitorais em tempos de coronavírus por enxergar conflito de interesses. Mas ele disse que se mantém pré-candidato.
"Sou completamente parcial já que sou interessado em relação ao resultado [das regras eleitorais]. O que posso adiantar, é qualquer que seja a decisão do Congresso Nacional, eu sou pré-canditato".

Quase dois meses dormindo na prefeitura

O prefeito lembrou que no começo do ano as televisões mostravam cenas de países asiáticos com todos de máscara na rua e parecia algo completamente fora da realidade brasileira. Mas o coronavírus chegou à cidade que ele administra.
Acho que todas as decisões tomadas até agora eram decisões que em nenhum momento eu achei que tivesse de tomar
Entre todas as coisas do "velho normal", como diz Covas, o que ele mais sente falta é de dormir em casa. Para evitar circular pela cidade, o prefeito passa as noites no prédio da prefeitura. Enquanto muito fizeram de suas casas o escritório, com ele ocorreu o contrário.
"Estou morando aqui na prefeitura desde que iniciou esta pandemia para evitar circulação pela cidade. Estou praticamente há dois meses morando aqui na prefeitura. Quando puder voltar para casa será grande comemoração."

Prefeito diz ter medo de morrer

Bruno Covas enfrenta um câncer e apareceu a covid-19. Ele admitiu que tem medo de morrer. Mas fica mais tranquilo porque já estava em uma fase do tratamento que é menos prejudicial ao organismo e não debilita o sistema imunológico.
"Claro [que tenho medo de morrer]. Acho que todo mundo tem medo da morte. É um medo natural. O que me deixa menos preocupado é que o início da pandemia era exatamente o momento que eu estava saindo do tratamento quimioterápico e indo para o tratamento da imunoterapia. A quimioterapia baixa sua imunidade e deixa você no grupo de risco."
O prefeito é submetido semanalmente a um acompanhamento que verifica qualquer alteração nos parâmetros de saúde. Mesmo com os cuidados, precisou adiar as agendas fora da prefeitura.
"Eu já estava com minha imunidade normal e, inclusive, autorizado a voltar a fazer agenda externa. Eu comemorei. Se pegar meu Instagram, tem um vídeo meu comemorando. Foi a semana que iniciou a quarentena aqui na cidade de São Paulo. O que me deixa menos preocupado é que desde o início desta pandemia eu tenho tido um acompanhamento semanal dos meus médicos e estou com meu sistema imunológico normalizado."

Fonte: UOL 

STF esvazia Medida Provisória de Bolsonaro e dificulta uso da cloroquina

Posted: 21 May 2020 05:06 PM PDT


O Supremo Tribunal Federal, esvaziou Medida Provisória n° 966 de Bolsonaro que restringia penalidades aos servidores públicos que, por ventura, cometam erros ao tomar medidas relativas ao enfrentamento da Covid-19.
Ministros do STF

Nesta tarde (21), o Supremo formou maioria no sentido de responsabilizar o agente público que cometa erros não graves, tendo como baliza a saúde e a vida da população. Nesse contexto, poderão ser responsabilizado os agentes que ministrarem e aqueles que autorizarem o uso da cloroquina.

O entendimento permite, por exemplo, que responsáveis pelo novo protocolo do Ministério da Saúde que permite o tratamento da Covid-19 com a cloroquina, mesmo nas fases iniciais da doença, possam ser responsabilizados civil e administrativamente.
Até o momento, seis dos 11 ministros da Corte votaram por incluir no conceito de erros grosseiros medidas que não sigam critérios técnicos e científicos que afetem a saúde e a vida da população, principal argumento daqueles que são contrários ao uso do medicamento na fase inicial da doença.

General Heleno critica boatos: “Militares não vão dar golpe”

Posted: 21 May 2020 05:02 PM PDT


Ministro reafirmou compromisso do governo com a democracia

General Augusto Heleno descartou possibilidade de golpe militar Foto: Reprodução

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Augusto Heleno, descartou a possibilidade de golpe, intervenção militar ou da instalação de uma ditadura no Brasil.
– Os militares não vão dar golpe. Isso não passa na cabeça dessa nossa geração, que foi formada por aquela geração que viveu todos aqueles fatos, como estar contra o governo, fazer uma contrarrevolução em 1964 – afirmou.

As observações foram feitas durante “live” para o grupo Personalidades em Foco, que durou pouco mais de 1h20min nesta quarta (20).
– Não passa [pela cabeça] ditadura, intervenções, isso são provocações feitas por alguns indivíduos que não têm coragem de dizer quais são suas ideologias, que ficam provocando os militares para ver se nós vamos reagir – disse.
O general, conselheiro de campanha de Jair Bolsonaro e um dos três com assento no Palácio do Planalto, disse que deve isso aos “nossos instrutores, vacinados por toda aquela trajetória de militares se intrometendo de uma forma pouco aconselhável, mas muitas vezes necessária, na política”.
Na semana passada, artigo do vice-presidente, general Hamilton Mourão, gerou rumores sobre eventuais intenções intervencionistas dos fardados.
Havia pouco mais de 200 pessoas na audiência, a maioria composta por pessoas ligadas à Marinha, inclusive o comandante da Força, Ilques Barbosa Júnior. Havia também políticos, como a senadora Ana Amélia (Progressistas-RS) e o deputado Luiz Phillipe de Orleáns e Bragança (PSL-SP).

Heleno foi o primeiro oficial-general do Exército a falar ao grupo, que já ouvira figuras contrárias a Bolsonaro como Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck, e membros do governo, além de jornalistas.
Ele falou como um representante de sua classe, sem diferenciar no discurso serviço ativo e a ala militar do governo, que ele rejeita como definição. “Eu fico revoltado quando ouço essas duas palavrinhas”, disse.
Ele defendeu a presença de egressos das Forças na administração.
– Nós não somos todos brilhantes, temos alguns brilhantes, mas temos uma dívida com o país – afirmou.

Heleno também criticou duramente a mídia.
– Na hora de apresentar os fatos, a gente percebe. É uma total contaminação dessa parte da imprensa. Só pode ser para derrubar o presidente da República. Não tem outra explicação – disse, sem citar veículos de imprensa.
Heleno criticou a cobertura dos 500 dias do governo, que segundo o general não citou feitos de Bolsonaro.
– [A mídia] Só procura as coisas para falar mal do governo. Isso é lamentável, porque é contra a nossa visão de democracia e liberdade de imprensa. Não tem nenhum reconhecimento, é duro. Mas vamos lá, eles não vão conseguir baixar o moral da gente – afirmou.
*Folhapress

Crivella: ‘Abertura começa nos próximos dias se Deus quiser’

Posted: 21 May 2020 04:57 PM PDT


Anúncio foi feito pelo prefeito do Rio de Janeiro após almoçar com o presidente Jair Bolsonaro

Prefeito do Rio, Marcelo Crivella Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva


Nesta quinta-feira (21), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, afirmou que a reabertura da economia da cidade deve começar nos próximos dias. A declaração foi dada após participar de um almoço com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
De acordo com o prefeito, será enviado, ao conselho científico do Rio de Janeiro, um plano elaborado pela Prefeitura em conjunto com empresários para a retomada de parte do setor de serviços e do setor de comércio na capital.
– Agora estamos no estudo da retomada [da economia]. Se Deus quiser, nos próximos dias vamos começar a reabrir as coisas – explicou.
O prefeito ainda explicou que a abertura da economia na cidade será feita de maneira gradual como em “todo lugar do mundo”. Sobre o plano para a retomada, ele disse que foi elaborado em conjunto com todos os empresários do Rio de Janeiro “de todos os setores que tiveram paralisação”.

– A indústria também contribuiu, embora a indústria não tivesse tido nenhuma paralisação. Nós todos sentamos, fizemos um projeto e eu quero apresentar a comunidade científica, para, diante dos leitos que estamos abrindo, e também a diminuição da curva de velocidade de contágio, nós podemos retomar as atividades do Rio – apontou.
O plano será enviado ao conselho nesta sexta-feira (21).
Fonte: Pleno News

Sócio da RedeTV!: quarentena não salvou vidas em nenhum país

Posted: 21 May 2020 04:53 PM PDT


Um dos maiores apoiadores do governo de Jair Bolsonaro manifestou na tarde desta terça-feira sua revolta contra as medidas de isolamento social impostos por alguns governadores e prefeitos e contra o fechamento de comércio. Marcelo de Carvalho, sócio-fundador da RedeTV!, disse que "a quarentena não funcionou em nenhum país, exatamente o contrário do que estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) comprovam.

Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press

"Hoje não há mais nenhuma evidência científica que o isolamento e a quarentena salvem vidas. Pelo contrário. Não funcionou em nenhum país. Cientistas sérios de todos mundo admitem que o caminho é abrir com os cuidados necessários", disse o empresário. "Muitos países onde o protocolo não foi a quarentena se deram melhor do que os países onde houve esse isolamento. O isolamento arrasa, destroi e acaba com a economia, milhões de empregos são perdidos. E nós estamos vivendo uma crise pior do que a Grande Depressão de 1929".
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O apresentador também criticou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, pela sanção do projeto de lei que permite a antecipação de feriados municipais. "E enquanto isso, aqui, a usina de imbecilidades, alucinações e irresponsabilidades do Bruno Covas inventa um megaferiado para ajudar a acabar com a economia. Qual será a agenda oculta por trás disso?", questiona Marcelo. 

EUA anunciam venda de 18 torpedos pesados a Taiwan

Posted: 21 May 2020 04:49 PM PDT


China considera a ilha de Taiwan parte de seu território. Decisão dos EUA deve elevar a tensão regional.

China pede aos EUA anulação imediata da venda de armas a Taiwan


Em decisão que deve enfurecer a China, o governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (20), a aprovação da venda de 18 torpedos pesados MK-48 Taiwan.
O valor da transação militar foi de US$ 180 milhões.
Em nota¹ à imprensa, o Departamento de Estado dos EUA diz que o negócio “serve aos interesses econômicos e de segurança nacional, ao ajudar [Taiwan] a modernizar suas forças armadas e conservar uma capacidade de defesa confiável”.
O governo Donald Trump também disse que a negociação ajudará a “manter a estabilidade política, o equilíbrio de forças e o progresso econômico da região”.
Os torpedos MK-48, concebidos para serem lançados de submarinos, não serão solicitados a nenhum fabricante, mas sairão² do estoque da Marinha dos EUA.

A China considera a ilha de Taiwan parte de seu território. Taiwan, por sua vez, que tem moeda, bandeira, Exército, diplomacia e governo próprios, está politicamente separada da China há quase oito décadas.
Nesta quarta-feira (20), em discurso de posse para um segundo mandato, a presidente Tsai Ing-wen afirmou que Taiwan não pode aceitar se tornar parte da China nos moldes da oferta de autonomia “um país, dois sistemas”.
Tsai disse³ que o regime comunista deve aceitar a convivência pacífica e que o regime democrático taiwanês nunca aceitará ser dominado por Pequim
Fonte: Renova Mídia 

Alemanha, Itália, França e Polônia: protestos contra a quarentena invadem a Europa

Posted: 21 May 2020 04:45 PM PDT


A Europa também tem sido palco de intensas manifestações pró-reabertura das cidades.


Reprodução: Google
Reprodução: Google

Diferente do que os noticiários nacionais fazem parecer, protestos contra o isolamento radical em decorrência do novo coronavírus não acontecem apenas no Brasil, a Europa também tem sido palco de intensas manifestações pró-reabertura das cidades.
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Na Estugarda, na Alemanha, cerca de 5 mil pessoas protestaram contra as restrições impostas pelo governo para combater a Covid-19, segundo informações da EuroNews.
Na Suíça, sobretudo nos cantões que falam alemão, a mesma motivação contra o isolamento radical levou centenas de pessoas às ruas de Basileia, Zurique e Berna, o que não foi diferente em Varsóvia, na Polônia, no último sábado (17).
Por causa do fechamento dos comércios no país polonês, empresários saíram às ruas para protestar devido aos prejuízos gerados durante a quarentena. 
Kamil Niedziałek é um deles. Com a imposição das medidas de segurança, viu o negócio estagnar a partir de 15 de março. Desde então, lamenta, já que o volume de negócios dele caiu cerca de 80%.

O problema da politização


A politização da pandemia também é uma problema observado nos países da Europa. "As pessoas temem que o governo não esteja realmente entendendo a atual situação", disse o jornalista Jarosław Kociszewski.
Ele também explicou o receio da população por observar a existência de "má vontade" e o fato de "que tudo esteja sendo politizado". De acordo como o jornalista, "não se sabe quanto dinheiro foi gasto e existe o medo de que o mesmo esteja ocorrendo com a economia e o sistema público, uma vez que, segundo ele, os números não são confiáveis".
Também no Reino Unido, que ainda está lidando com a pandemia, dezenas de manifestantes desafiaram as autoridades em Londres e em outras cidades britânicas para protestar contra as restrições ligadas ao coronavírus.

Em Milão, na Itália, também houveram protestos. O dono de um restaurante local afirmou que não adiantaria abrir com restrições, pois o modelo de negócio proposto pelo governo não é suficiente para sustentar a sua empresa.
"Na segunda-feira não vamos reabrir porque eu apenas posso trabalhar com seis lugares e nós somos seis pessoas trabalhando no restaurante. Pelo menos podemos jogar futebol de cinco", ironizou o empresário diz Fabio Zanetello.
"O sistema de entregas não é compatível com as nossas cozinhas. É difícil compreender o que se pode fazer e o que não se pode", destacou. Assista um dos protestos abaixo:


Governo dos EUA diz que coronavírus não se espalha fácil em superfícies

Posted: 21 May 2020 04:41 PM PDT


Uma atualização do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos vem ganhando destaque por trazer “boas notícias” em meio a pandemia do novo coronavírus: segundo a nota da entidade, o Sars-Cov-2 não se espalha facilmente ao se “tocar objetos ou superfícies”.

Porém, ainda assim os especialistas da agência federal estadunidense fazem um alerta, ressaltando que ainda é necessário que as  pessoas tomem as precauções de limpeza e cuidados a fim de impedir a propagação do vírus.
De acordo com a agência, o contato que mais faz com que o vírus se propague é o contato de humano para humano. 
O CDC explica que, entre pessoas, as formas mais fáceis de contágio são em contatos fisicamente próximos (até um metro e meio), através de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. 
Ainda foram destacadas na nota que outras formas de contágio podem vir através de animais para humanos e humanos para animais, mas com menor risco.

Ministro da Bolívia é preso por compra de respiradores superfaturados

Posted: 21 May 2020 04:27 PM PDT


Bolívia anunciou que irá congelar o pagamento dos 50% restantes na compra dos respiradores. 



Ministro da Bolívia é preso por compra de respiradores superfaturados

Marcelo Navajas, ministro da Saúde da Bolívia, foi preso, nesta quarta-feira (20), e afastado do cargo por envolvimento em um esquema de superfaturamento na compra de 170 respiradores de uma empresa da Espanha.

Adquiridos para ajudar no tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus, os respiradores teriam sido comprados por um valor três vezes maior do que o normal, um investimento¹ de US$ 4,7 milhões.
Além de Navajas foram presos dois consultores da instituição que financiou a operação, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que havia inicialmente apoiado a compra para fazer frente à Covid-19
A imprensa boliviana determinou² que cada um dos ventiladores pulmonares produzidos pela empresa catalã GPA Innova tem um preço de fábrica de US$ 7.194, mas o governo boliviano pagou algo em torno de US$ 28 mil.
Ainda ontem, o governo da presidente interina Jeanine Añez anunciou que irá congelar³ o pagamento dos 50% restantes na compra dos respiradores. 
As autoridades também falaram em paralisar sua distribuição, renegociar o preço com o fornecedor e até chegar a um processo se não houver acordo.
Fonte: Renova Mídia 

US$ 1 bilhão de financiamento para vacina de Oxford contra coronavírus

Posted: 21 May 2020 04:17 PM PDT


“Faremos tudo o que estiver a nosso alcance para tornar essa vacina disponível em larga escala”, diz responsável por vacina.

Israel testa em roedores protótipo de vacina para coronavírus


Uma agência do governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (21), o aporte de US$ 1 bilhão para as pesquisas de uma vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

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