|
11 de mai (Há 7 dias)
| |||
Boletim diário da ONU Brasil: “Programa Mundial de Alimentos pede apoio para venezuelanos na Colômbia; vídeo” e 15 outros. |
- Programa Mundial de Alimentos pede apoio para venezuelanos na Colômbia; vídeo
- Banco Mundial e FGV promovem seminário no Rio sobre mulheres e economia no Brasil
- Comitê para prevenção de homicídios no Rio quer valorizar histórias de vida por trás dos números
- No Brasil, comitê realiza oficinas gratuitas sobre como participar de programa de patrimônio da UNESCO
- Centro de Informação da ONU realiza reunião de trabalho sobre Modelos das Nações Unidas
- Fundo de População da ONU participa de congresso sobre violência sexual contra jovens no Brasil
- MPT e OIT se unem em projeto pela empregabilidade trans com chef Paola Carosella
- Gabi Oliveira: informar-se sobre saúde sexual e vida reprodutiva é um direito
- No Rio, Arquivo Nacional marca os 130 da abolição da escravatura no Brasil
- ONU declara guerra às gorduras trans e saturadas
- OMS lança maior campanha de vacinação contra cólera para imunizar 2 milhões de pessoas na África
- ONU pede contribuições da sociedade civil sobre gênero e escravidão contemporânea
- Comitê nacional lança concurso de arte para refugiados vivendo no Brasil
- ONU faz recomendações a Portugal para prevenir maus-tratos e torturas nas prisões
- ONU seleciona diretor(a) para centro de informação em Luanda, Angola
- Migrantes no Iêmen vivem situação ‘terrível e desumana’, diz agência da ONU
Posted: 11 May 2018 01:22 PM PDT
Acompanhe o tema clicando aqui. |
Posted: 11 May 2018 10:49 AM PDT
realizam na segunda-feira (14) no Rio de Janeiro o seminário “Mulheres, Empresas e o Direito 2018: Igualdade de gênero e inclusão econômica”.
O Banco Mundial e a Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV-EPGE) O evento tem por objetivo discutir aspectos econômicos, históricos e jurídicos da desigualdade de gênero no Brasil, bem como trazer uma análise comparativa regional e global e apontar possíveis caminhos para a redução de barreiras à participação econômica das mulheres. Na ocasião, será lançado em português o relatório “Mulheres, Empresas e o Direito 2018”. Em sua quinta edição, o documento traz uma análise de como a legislação tem impacto na inclusão social e econômica da mulher globalmente. O estudo monitorou 189 países, que foram avaliados e receberam pontuação no que diz respeito a cada um dos sete indicadores do relatório: acesso às instituições, uso da propriedade, acesso ao emprego, incentivos ao trabalho, acesso aos tribunais, acesso ao crédito e proteção da mulher contra a violência. ServiçoData: 14/05/2018Horário: 9h às 12h45 Local: Auditório Engenheiro M. F. Thompson Motta Endereço: Praia de Botafogo, 190 | 12º andar Botafogo – Rio de Janeiro/RJ Inscrições: https://bit.ly/2jNHfQw |
Posted: 11 May 2018 10:30 AM PDT
Desde o ano passado, 22 instituições, entre órgãos de governo, do sistema de Justiça e organizações da sociedade civil do Rio de Janeiro, têm se reunido com o objetivo de traçar estratégias para enfrentar a violência letal contra adolescentes no estado. Na quinta-feira (10), mais um passo decisivo foi dado pelo grupo — as entidades firmaram compromisso com a implementação do Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes, em cerimônia no Centro Cultural da Justiça Federal, no centro da capital fluminense. Articulado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o comitê vai priorizar o acompanhamento mais próximo das trajetórias de vida de adolescentes assassinados para entender como evitar os homicídios, além de incidir no orçamento público buscando garantir recursos para programas de prevenção. No médio prazo, outros dois objetivos são apoiar a construção de um plano estadual para prevenção de homicídios na adolescência e aprimorar procedimentos de responsabilização pelas mortes. A representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer, destacou que a prevenção e redução dos homicídios têm sido um dos principais desafios na efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes no país. “O Brasil teve um avanço em lidar com a mortalidade infantil. Mas agora as mortes acontecem em outra fase, na adolescência. São 29 meninos e meninas assassinados todos os dias no país. Eles são negros, em sua maior parte fora da escola há mais de seis meses e pobres. A prevenção tem de ser assumida como prioridade nacional”, declarou. O Brasil é o país com maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, 11.403 adolescentes com idade entre 10 e 19 anos foram mortos. No Rio, entre 2000 e 2015, a taxa de homicídio entre adolescentes foi mais alta que a da população geral. Na capital, dados mais recentes mostraram que, em 2016, 335 meninos e meninas foram assassinados, 269 desse total eram negros. Também presente no evento, o embaixador da UNICEF no Brasil, Lázaro Ramos, disse que a principal tarefa agora é agir diante da dura realidade indicada pelos números da violência. “O desafio é como tiramos esses dados da anestesia, para que não virem simplesmente uma foto no jornal que lemos antes do trabalho ou um VT de tevê que vemos antes de dormir. O comitê aponta para uma direção de como podemos fazer. Essas vidas têm que ter voz e nome. Se não viram ‘o menor’, ‘a mulher arrastada'”, afirmou Ramos durante a cerimônia. O comitê do Rio foi inspirado num outro, do Ceará, que acompanhou e estudou, desde o fim de 2015, as dinâmicas de vida dos adolescentes, identificando a maneira como as mortes aconteciam e fatores associados. Segundo a coordenadora do escritório do UNICEF no Rio de Janeiro, Luciana Phebo, a preocupação central do comitê é também fazer diferença no estado. “Se há metodologia de prevenção e recursos, por que não acontece? Vamos trabalhar não só juntos, mas de maneira colaborativa. E este ‘juntos’ inclui também o jovem, o adolescente que vai atuar com a gente”. O evento contou ainda com uma intervenção poética dos jovens cuja mensagem exigia “nenhum jovem a menos!”. Alexandre Campos, de 22 anos, do Jacarezinho, zona norte da cidade, participou da apresentação. Ele explicou a atuação de jovens e adolescentes no comitê. “O papel do jovem é pensar em estratégias de prevenção de homicídios, a partir da experiência dos territórios em que vivem. No meu caso, quero propor intervenções culturais e esportivas que possam ajudar a evitar essa situação toda. Isso tudo junto com os órgãos públicos que de fato podem atuar para mudar o que está acontecendo”, concluiu. Campanha Vidas NegrasEstabelecida pela ONU em 2013, a Década Internacional de Povos Afrodescendentes (2015-2024) defende esforços dos países, da sociedade civil e de outros atores relevantes para enfrentar o racismo, a discriminação e o preconceito racial, e tem como objetivo efetivar compromissos internacionais contra o racismo.No ano passado, a ONU Brasil lançou a campanha Vidas Negras, visando ampliar junto à sociedade, gestores públicos, sistema de Justiça, setor privado e movimentos sociais, a visibilidade do problema da violência contra a juventude negra no país. O Sistema ONU pretende com a iniciativa chamar atenção e sensibilizar a sociedade para os impactos do racismo na restrição da cidadania de pessoas negras, influenciando atores estratégicos para a produção e apoio de ações de enfrentamento da discriminação e da violência. |
Posted: 11 May 2018 09:47 AM PDT
UNESCO, realiza oficinas em diferentes regiões do país para orientar instituições que queiram propor a candidatura de patrimônios documentais junto à iniciativa. Acervos selecionados integrarão o registro nacional do projeto da agência da ONU. Prazo para envio de candidaturas se encerra em 31 de julho.
Em maio e junho, o comitê brasileiro do programa Memória do Mundo, da Divididas por região, as capacitações têm por objetivo diversificar o perfil dos institutos que se inscrevem no registro nacional. Encontros buscam aperfeiçoar as propostas e encorajar estados e localidades ainda não representados na iniciativa, para que apresentem candidaturas qualificadas. As oficinas são voltadas para representantes de instituições de gestão do patrimônio documental, como arquivos, centros de documentação e memória, museus, universidades, secretarias de cultura e fundações. As formações serão ministradas por membros do Comitê do Programa Memória do Mundo no Brasil e também por especialistas convidados que conhecem os processos de montagem dos editais e revisões de candidaturas. A participação é gratuita e, após os eventos, certificados eletrônicos serão enviados para os e-mails dos participantes. O projeto da UNESCO reconhece como patrimônio da humanidade documentos, arquivos e bibliotecas de grande valor, inscrevendo-os nos registros da iniciativa — que podem ser nacionais, regionais ou internacional. O programa confere certificados aos acervos e instituições a fim de estimular a preservação e a ampla difusão dos materiais. Confira o calendário de oficinas: 3ª Oficina – Região Sudeste – Rio de Janeiro (RJ) – 18/05/2018 – de14h às 18h Local: Miniauditório do Arquivo Nacional – Praça da República, nº 173 – Centro – Rio de Janeiro Palestrantes: Carlos Augusto Silva Ditadi (ex-membro do Comitê MoWBrasil) e Maria Elizabeth Brea (membro do Comitê MoWBrasil) Vagas limitadas: 55 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 4ª Oficina – Região Nordeste – Recife (PE) – 24/05/2018 – de 14h às 18h Local: Arquivo Público de Pernambuco – APEJE – Rua do Imperador D. Pedro II, nº 371, Bairro de Santo Antônio Palestrantes: Evergton Sales Souza, Félix Galvão Batista Filho, Maria Elizabeth Brea (membros do Comitê MoWBrasil) Instituição parceira: Arquivo Público de Pernambuco – APEJE Vagas limitadas: 70 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 5ª Oficina – Região Sul – Curitiba (PR) – 28/05/2018 – de 14h às 18h Local: Museu Paranaense – Rua Kellers, nº 289 – Alto São Francisco Palestrantes: Renato Carneiro (Diretor do Museu Paranaense), Dina Marques Pereira Araújo e Solange Straube Stecz (membros do Comitê MoWBrasil) Vagas limitadas: 30 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 6ª Oficina – Região Sul – Porto Alegre (RS) – 30/05/2018 – de 14h às 18h Local: Arquivo Municipal de Porto Alegre Moyses Vellinho – Av. Bento Gonçalves, nº 1.129 – Bairro Partenon Palestrante: Jussara da Silveira Derenji (membro do Comitê MoWBrasil) Palestrante especialista local: Marli Rejani Pereira (mestre em História) “Rotineiro e o inusitado: reflexões sobre a prática da pesquisa e construção do patrimônio documental sobre bens tangíveis e intangíveis. Vagas limitadas: 30 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 7ª Oficina – Região Sudeste – Rio de Janeiro (RJ) – 04/06/2018 – de 14h às 18h Local: Museu Histórico Nacional – Praça Marechal Âncora, s/n – Centro Palestrantes: Ana Virgínia Pinheiro, Lygia Guimarães, Paulo Knauss (membros do Comitê MoWBrasil) Vagas limitadas: 50 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 8ª Oficina – Região Sudeste – Belo Horizonte (MG) – 11/06/2018 – de 14h às 18h Local: Arquivo Público Mineiro – Av. João Pinheiro nº 372, Funcionários Palestrantes: Diná Araújo e Solange Straube Stecz (membros do Comitê MoWBrasil) Atividade de parceiros: Apresentação por representantes do Arquivo Público Mineiro, Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte e Instituto Amílcar Martins sobre “Acervos MoW de Minas Gerais” Vagas limitadas: 60 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 9ª Oficina – Região Sudeste – São Paulo (SP) – 11/06/2018 – de 14h às 18h Local: USP – Instituto de Estudos Brasileiros – IEB – Espaço Brasiliana – Avenida Professor Luciano Gualberto, nº 78 – Vila Universitaria Palestrantes: Iris Kantor e Maria Ana Quaglino (membros do Comitê MoWBrasil) Vagas limitadas: 40 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br 10ª Oficina – Região Norte – Manaus (AM) – 18/06/2018 – de 09h às 12h Local: Academia Amazonense de Letras – Rua Ramos Ferreira nº 1009 – Centro Palestrantes: Jussara da Silveira Derenji e Maria Ana Quaglino (membros do Comitê MoWBrasil) Vagas limitadas: 30 vagas Inscrições: memoriadomundo@an.gov.br |
Posted: 11 May 2018 09:43 AM PDT
Estudantes de Ensino Médio e Ensino Superior de vários estados do Brasil participaram na última sexta-feira (4) do Grupo de Trabalho de Modelos das Nações Unidas, organizado pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). O encontro aconteceu na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. Foram selecionados 20 estudantes com experiência em Modelos ou Simulados da ONU e seus manuais para revisar e adaptar o material de apoio do treinamento UN4MUN, elaborado pelo Departamento de Informação Pública da ONU e traduzido para o português pelo UNIC Rio, levando em conta a realidade dos modelos e simulados brasileiros. O grupo também fez recomendações para a versão final do material, que será disponibilizada em junho. O desenvolvimento do Grupo de Trabalho de Modelos das Nações Unidas ofereceu aos jovens a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre diplomacia internacional e os procedimentos oficiais da ONU. Segundo Rafael Santiago, estudante da Universidade de Brasília (UnB), os participantes puderam entender melhor como funciona o trabalho da organização no Brasil. “Esse contato com o UNIC Rio me mostrou como é construída a relação com os organizadores de modelos e estudantes”, contou. Para Rafael, o encontro também abriu portas para a troca de experiências e boas práticas. “O mais interessante foi analisar como todas as outras pessoas reagiram ao material que nos foi providenciado, dando sugestões específicas, mas falando uma linguagem comum”, observou. “Foi uma chance de ver como a comunidade de Modelos das Nações Unidas do Brasil é plural e, ao mesmo tempo, semelhante.” Após a dinâmica, os moderadores da atividade debateram com os participantes sobre a possibilidade de novas iniciativas serem promovidas em outros estados do país. “É essencial que as ideias discutidas nesse grupo de trabalho sejam dialogadas em simulações de outras regiões”, disse Carlos Vinicius, estudante de Direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). “Estou animado para que tenham mais reuniões e grupos de trabalho, porque é muito importante a integração do UNIC e da ONU com os modelos de Nações Unidas aqui do Brasil”, completou. Os modelos das Nações Unidas – conhecidos pela sigla em inglês, MUN – são simulações das principais conferências, sessões, cúpulas e encontros da ONU, comumente organizados por estudantes de ensino médio ou superior, que visam incentivar jovens a se engajar na elaboração de agendas globais ou na solução de disputas e conflitos internacionais. “É realmente emocionante ver que tantos jovens não só estão interessados no trabalho da ONU, mas também conhecem o seu funcionamento de forma tão profunda e com tanto entusiasmo”, disse o diretor do UNIC Rio, Maurizio Giuliano. “Os exercícios de Model United Nations são fundamentais para promover e manter conhecimento e interesse sobre o trabalho da ONU, e a relevância da ONU no mundo atual. Os participantes destes exercícios são realmente parceiros muitos importantes para nós”, acrescentou Maurizio. O assistente de projetos do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Rodrigo Araújo, convidado pela moderação do UNIC Rio para auxiliar no desenvolvimento das atividades, comentou que os modelos da ONU vão além de uma ferramenta de aprendizado ativo. “A juventude ‘modeleira’ realmente vê essa prática como um estilo de vida, o que muitas vezes oferece um ‘norte’ para a carreira profissional delas, assim como aconteceu comigo”, disse Rodrigo. Ao final do evento, Maurizio Giuliano conversou com os jovens sobre oportunidades de carreira e mecanismos de admissão na ONU. “As brasileiras e os brasileiros são uma nacionalidade sub-representada nas Nações Unidas. Esperamos que, por meio dos MUN, mais e mais pessoas do Brasil se interessem em trabalhar para a ONU, e estamos disponíveis para dar mais informação e orientação nesse sentido”, concluiu Maurizio. |
Posted: 11 May 2018 08:54 AM PDT
UNFPA) participa na próxima segunda-feira (14) do “II Congresso Brasileiro de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”. Em Brasília, evento discute avanços e desafios no combate a esse tipo de violação dos direitos humanos.
O Fundo de População das Nações Unidas (Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), das notificações de estupro em 2011, mais de metade das vítimas tinha menos de 13 anos de idade. No mesmo ano, o organismo identificou que 88,5% das vítimas eram do sexo feminino e 51% eram de cor preta ou parda. O IPEA estima que, em 2011, mais de 70% dos estupros vitimaram menores de idade. Ana Cláudia Pereira, oficial de programa de Gênero, Raça e Etnia/Cooperação Sul-Sul do UNFPA, afirma que “os dados nos ajudam identificar padrões preocupantes e a propor medidas de proteção”. “Idade, gênero e raça/cor constituem importantes fatores de vulnerabilidade e é necessário refletir sobre as desigualdades que concorrem para este cenário”, alerta a especialista. O congresso na capital federal reunirá convidados internacionais, jovens, conselheiros tutelares, magistrados e representantes da sociedade civil e do setor privado. Programação de debates começa em 14 de maio e se estende até quarta-feira (16), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. As discussões abordarão metodologias e ações para reduzir as agressões contra meninos e meninas. Diálogos terão como referência o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (PNEVESCA) e o Plano Decenal. Atividades do encontro também terão entre seus temas questões de diversidade, equidade, políticas públicas e sustentabilidade. Na semana do congresso, o Brasil comemora os 18 anos da Lei Federal 9.970/00, adotada em 17 de maio de 2000. A legislação instituiu o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, observado em 18 de maio. Em 2018, também são lembrados os 70 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os 27 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Durante o evento, será realizado um balanço das conquistas e obstáculos de implementação da “Carta do Rio de Janeiro 2008”, documento acordado no 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. |
Posted: 11 May 2018 07:49 AM PDT
Clique para exibir o slide.O projeto “Empregabilidade de Pessoas Trans – Cozinha & Voz” realizará na próxima terça-feira (15) a cerimônia de formatura da segunda edição de uma capacitação de assistente de cozinha para travestis, mulheres e homens transexuais em situação de vulnerabilidade. O evento acontecerá às 10h no Auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo.
O projeto promove capacitações de assistente de cozinha para travestis, mulheres e homens transexuais em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de promover a inclusão de pessoas em situação de exclusão no mercado de trabalho formal. Participarão da cerimônia de formatura o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury; o diretor do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Martin Hahn; a cozinheira Paola Carosella; e a poeta, atriz e jornalista Elisa Lucinda. Trata-se de uma ação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da OIT. A chef de cozinha Paola Carosella atua como coordenadora do curso, que é realizado na entidade de ensino profissionalizante Faculdade Hotec. O projeto também conta com o apoio da Txai Consultoria e Educação e da Casa Poema, que promoveu uma oficina de poesia com Elisa Lucinda e a atriz e diretora Geovana Pires para desenvolver a comunicação interpessoal e a autoconfiança da segunda turma do projeto. Após a realização da primeira edição do curso no fim de 2017, cerca de 70% das alunas e dos alunos foram encaminhados para o mercado de trabalho. O projeto possui uma rede de empresas parceiras, como Sodexo, Avon, Arturito, La Guapa, Fitó e Mangiare, que já contrataram alunas após a finalização do curso. A iniciativa é parte de uma estratégia mais ampla para promover oportunidades para que todas as pessoas possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. O curso é realizado em menos de dois meses, com nove aulas sobre as aptidões básicas do trabalho em uma cozinha de restaurante. A expectativa é de que a capacitação seja levada para outros estados em breve, incluindo Bahia, Rio de Janeiro, Goiás e Pará. No âmbito do MPT, a iniciativa é uma ação que integra o Projeto Nacional de Empregabilidade para a população LGBT. ServiçoFormatura do projeto “Empregabilidade de Pessoas Trans – Cozinha & Voz”Data: 15 de maio de 2018 – 10h Local: Auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região – 22º andar Rua da Consolação, 1272 – Centro, São Paulo |
Posted: 10 May 2018 05:03 PM PDT
|
Posted: 10 May 2018 04:26 PM PDT
Entre os dias 8 e 12 de maio, o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, recebe uma série de eventos para marcar os 130 da abolição da escravatura no Brasil. O evento faz parte do calendário de comemoração dos 180 anos do Arquivo. O espaço abriga uma exposição com 40 itens do período da escravidão, onde os visitantes podem ver os documentos originais da Lei Áurea (1888) e da Lei do Ventre Livre (1871). O seminário sobre pós-abolição traz debates a respeito de perspectivas políticas, econômicas e sociais das comunidades negras na contemporaneidade. “É muito importante a gente refletir, 130 anos depois, se existe realmente liberdade para a comunidade afrodescendente”, aponta Helena Theodoro, pesquisadora e curadora do seminário. A semana traz a Mostra Afro-brasileira de Cinema, com tributo a Nelson Pereira dos Santos, além de coletânea de filmes e reportagens do acervo do Arquivo Nacional. Até o dia 12 de maio, se apresentarão grupos afro-brasileiros como o Cordão da Bola Preta, roda de choro com Silvério Pontes e Choro na Rua, Afoxé Filhos de Ghandi, Rio Maracatu, Bloco Afro Lemi Ayó, Duelo do Passinho, Jongo de Pinheiral e Companhia de Aruanda. O evento traz a oportunidade de reflexão sobre os 130 anos da abolição e de aproximação com a cultura afro-brasileira. O Arquivo Nacional fica à Praça da República, nº 173 – em frente ao Campo de Santana, no Centro do Rio de Janeiro. Acesse a página do evento clicando aqui. Saiba mais sobre a Década Internacional de Afrodescendentes da ONU (2015-2024): decada-afro-onu.org. Saiba mais sobre a campanha da ONU Brasil #VidasNegras: nacoesunidas.org/vidasnegras. |
Posted: 10 May 2018 04:02 PM PDT
OMS). Para diminuir o número de mortes e melhorar a qualidade de vida das pessoas, a agência da ONU defende reduzir a proporção de gorduras saturadas e trans na alimentação de adultos e crianças. Segundo a instituição, ingestão desses nutrientes deve responder por apenas 10% do total diário de necessidades calóricas.
Consumo inadequado de gorduras é uma das causas de doenças cardiovasculares, que provocam 17 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (No caso das gorduras trans, encontradas em frituras e óleos, a OMS é ainda mais restritiva — elas devem representar apenas 1% do total de calorias consumidas num dia. Frequentemente, esse tipo de gordura recebe o nome de hidrogenada. “Se realmente quisermos nos livrar dos perigos do excesso de gordura trans, então tem de haver uma ação forte e vigorosa de governos, para garantir que produtos industriais não usem óleo vegetal hidrogenado”, afirmou a diretora de Nutrição da OMS, Francesco Branca. A especialista explicou que a remoção de gordura trans de alguns alimentos já foi feita em muitos países, sem nem mesmo ser percebida pelos consumidores. De acordo com Branca, a Europa Ocidental praticamente eliminou o uso industrial desse componente alimentar e a Dinamarca baniu completamente a gordura trans. Em partes do mundo mais pobres, porém, os desafios permanecem. É o caso de regiões e nações como o Leste Europeu, Índia, Paquistão, Irã, Argentina e muitos países africanos. Segundo a especialista da OMS, em alguns casos, os níveis de gordura trans em algumas comidas de rua chegam a ser 200 vezes mais altos que o recomendado diariamente. Até o final de 2018, a OMS divulgará propostas de recomendações para seus Estados-membros. Ao longo do ano, o organismo planeja realizar consultas públicas em todo o mundo para garantir que as orientações sejam compatíveis com especificidades regionais. |
[Mensagem cortada] Exibir toda a mensagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário