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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “ONU e parceiros lançam estudo sobre progressos no setor de energia” e 12 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “ONU e parceiros lançam estudo sobre progressos no setor de energia” e 12 outros.

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Posted: 09 May 2018 01:42 PM PDT
Na África, pela primeira vez, o acesso está crescendo mais depressa do que a população. Foto: Banco Mundial/John Hogg
Na África, pela primeira vez, o acesso está crescendo mais depressa do que a população. Foto: Banco Mundial/John Hogg
Um relatório lançado por Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS), a Divisão de Estatística das Nações Unidas e outros parceiros mostra o quanto falta para cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 7, relacionado à energia.
A boa notícia do estudo, apresentado em Lisboa, no início de maio, é que algumas áreas estão fazendo progressos reais. Duas delas são a expansão do acesso a eletricidade e o aumento de eficiência energética na indústria.

África

documento analisa as quatro principais áreas do Objetivo, ou ODS, 7: acesso a eletricidade, combustíveis limpos para cozinhar, eficiência energética e energia renovável.
O número de pessoas que têm acesso a eletricidade aumentou a partir de 2010, mas precisa evoluir mais rapidamente para alcançar a universalização. Hoje, 1 bilhão de pessoas vivem sem esse serviço. E, se o ritmo atual de crescimento continuar, 674 milhões ainda estarão no escuro em 2030.
Na África, pela primeira vez, o acesso está crescendo mais depressa do que a população. Nesse quesito, destacam-se Etiópia, Quênia e Tanzânia, que aumentaram os níveis de acesso em pelo menos 3% ao ano entre 2010 e 2016.

Biomassa

Já o país que mais aumentou o acesso em números absolutos fica fora da África. Trata-se da Índia, que forneceu eletricidade a 30 milhões de pessoas nesse período.
O indicador com menos melhorias foi o de uso de combustíveis limpos para cozinhar, algo que traz impactos importantes para a saúde.
Três bilhões de pessoas, ou mais de 40% da população global, ainda preparam seus alimentos em fogões precários abastecidos com lenha e outros tipos de biomassa. O número deve cair para 2,3 bilhões se a atual trajetória de acesso se mantiver.
Índia, Paquistão, Indonésia e Vietnã são os países que mais avançaram nesse aspecto, mas resta muito a ser feito. Segundo o relatório, é preciso melhorar a tecnologia dos fogões limpos e dar aos consumidores pobres condições de adquiri-los.

Utilização

No quesito eficiência energética, um dado chama a atenção: de 2010 a 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) global aumentou quase duas vezes mais do que o abastecimento de energia primária. Isso mostra uma dissociação entre crescimento econômico e utilização de energia.
A indústria puxou esse avanço, o que é muito importante, pois se trata do setor com maior consumo de energia em nível mundial. Já o progresso em setores como o de transportes, em particular o de frete, foi bem mais modesto.
Finalmente, o novo estudo discute o tema das fontes renováveis, que correspondem a 17,5% da utilização de energia global.

Brasil

O maior progresso se deu no setor de eletricidade. Agora, falta aumentar o uso de energias renováveis para transporte e aquecimento. Ambos os setores respondem por 80% do consumo em todo o mundo.
Nesse indicador, o Brasil se destacou nos últimos anos. Foi o único país, entre os 20 maiores consumidores de energia, que ultrapassou consideravelmente a média global do uso de renováveis em todas as utilizações: eletricidade, transportes e aquecimento.
(Apresentação: Mariana Ceratti, do Banco Mundial em Washington, para a ONU News)
 
Posted: 09 May 2018 01:31 PM PDT
Prioridade da OMS é proteger do cólera quase 1 milhão de refugiados rohingya que estão vivendo em Bangladesh. Foto: UNICEF/Bashir Ahmed Sujan
Prioridade da OMS é proteger do cólera quase 1 milhão de refugiados rohingya que estão vivendo em Bangladesh. Foto: UNICEF/Bashir Ahmed Sujan
Proteger do cólera quase 1 milhão de refugiados rohingya que estão vivendo em Bangladesh é prioridade para a Organização Mundial da Saúde, a OMS.
Nesta terça-feira (8), em Genebra, o diretor de Operações de Emergência da agência fez um alerta sobre a situação.
Segundo Richard Brennan, ainda existem muitos riscos para a população que fugiu de Mianmar, uma vez que a maioria dos refugiados em Bangladesh está em acampamentos superlotados, sem condições adequadas de saneamento.
Mais de 900 mil deslocados vivem atualmente em dezenas de acampamentos em Cox’s Bazar e região. Foto: ACNUR/Andrew McConnell
Mais de 900 mil deslocados vivem atualmente em dezenas de acampamentos em Cox’s Bazar e região. Foto: ACNUR/Andrew McConnell
Além disso, a temporada de chuvas de monção e de ciclones se aproxima com o risco de enchentes e deslizamentos de terra. A OMS lembra que a crise de refugiados rohingya começou em agosto do ano passado, quando mais de 670 mil pessoas deixarem o estado de Rakhine, em Mianmar, por conta da violência, e buscaram refúgio em Bangladesh.
Atualmente, são mais de 900 mil deslocados vivendo em dezenas de acampamentos em Cox’s Bazar e região. O representante da OMS garante que as taxas de mortalidade entre os refugiados continuam baixas, o que é uma “grande conquista”.

Vacinação

Uma campanha de vacinação contra o cólera já começou. A doença causa diarreia severa e pode ser fatal se não for bem tratada.
Apesar da ameaça, a OMS destaca que o cólera é “apenas uma preocupação entre tantas prioridades”, como garantir água potável e saneamento aos rohingya.
Cerca de 950 milhões de dólares são necessários para ajudar os refugiados rohingya, mas apenas 16% do montante foi financiado até o momento.
Enquanto a temporada de monções se aproxima, trabalhadores têm pressa para pavimentar a principal estrada que corta o maior campo de refugiados do mundo hoje: Kutupalong, em #Bangladesh, que abriga mais de 570 mil refugiados. https://t.co/J0jvS4PcUW @ACNURBrasil @Refugees pic.twitter.com/lajFmVKWOb
— ONU Brasil (@ONUBrasil) 16 de abril de 2018

Acompanhe o tema clicando aqui(Com ONU News, de Nova Iorque)
 
Posted: 09 May 2018 01:16 PM PDT
Foto: IRIN / Anja Pietsch
Foto: IRIN / Anja Pietsch
Felicitando o Líbano pela realização de eleições parlamentares no domingo (6), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou aos líderes políticos do país para que trabalhem “num espírito de unidade”.
Em um comunicado, Guterres instou os líderes políticos do país a apresentar uma frente unida “com vistas a promover a agenda ambiciosa estabelecida pelo Líbano e seus parceiros internacionais”.
“As eleições representam um passo vital no fortalecimento das instituições estatais do Líbano e na consolidação de sua tradição democrática”, acrescentou o secretário-geral.
O chefe da ONU também disse que espera pela formação do novo governo.
A declaração acrescentava que todo o Sistema ONU continuaria a apoiar o Líbano e sua “soberania, estabilidade e independência política, de acordo com o Acordo de Taif – que encerrou a guerra civil de décadas no país – bem como as resoluções relevantes do Conselho de Segurança”.
A eleição parlamentar de domingo foi a primeira desde 2009.
É também a primeira vez que o Líbano vai às urnas desde o início da crise na Síria, que expulsou de seus lares mais de 1,5 milhão de pessoas em busca de refúgio no país vizinho.
 
Posted: 09 May 2018 01:11 PM PDT
Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foto: AIEA/Dean Calma
Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foto: AIEA/Dean Calma
Um dia depois de os Estados Unidos anunciarem a saída do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse nesta quarta-feira (9) que o Irã está cumprindo consistentemente com seus compromissos.
Yukiya Amano, que lidera a AIEA, disse que o Irã foi “alvo do regime de verificação nuclear mais robusto do mundo” sob os termos do acordo de 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês).
O plano, fechado por Irã, China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, EUA e União Europeia, estabelece mecanismos rigorosos para monitorar as restrições impostas ao programa nuclear iraniano, enquanto abriu o caminho para a retirada das sanções da ONU contra o país.
Ele descreveu o acordo como “um ganho significativo para a verificação”, acrescentando que a AIEA pode confirmar que os compromissos nucleares estão sendo implementados pelo Irã.
Na terça-feira (8), o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na Casa Branca que os EUA sairão do acordo, e que iniciarão unilateralmente a retomada das sanções econômicas contra o Irã no seu “mais alto nível”.
Em uma declaração televisionada, Trump não alegou que o Irã estava violando os termos do acordo, mas descreveu suas disposições como “totalmente inaceitáveis”. O Irã aceitou inspeções e limites rígidos para suas atividades de pesquisas e enriquecimento nuclear por um período de dez a 15 anos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em comunicado logo depois do anúncio norte-americano que estava “profundamente preocupado” com a decisão, e pediu que as demais partes preservassem o acordo.
A AIEA disse repetidamente que, de acordo com os inspetores da agência da ONU no Irã, nenhuma violação do acordo ocorreu, e que não há evidências de nenhuma atividade relacionada a qualquer arma nuclear no país depois de 2009.
O diretor-geral da AIEA disse que a agência estará acompanhando de perto os acontecimentos relacionados ao acordo, conforme pedido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e autorizado pelo conselho de diretores da AIEA em 2015.
 
Posted: 09 May 2018 01:07 PM PDT
Junta de Coordenação do UNAIDS. Foto: UNAIDS
Junta de Coordenação do UNAIDS. Foto: UNAIDS
O escopo e a natureza do trabalho do Painel Independente de Especialistas sobre prevenção e resposta ao assédio — incluindo assédio sexual, intimidação e abuso de poder — no Secretariado do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) foram definidos pelo Escritório da Junta de Coordenação (PCB) do UNAIDS após consultas aos três grupos que fazem parte do PCB. O Escritório é composto por Reino Unido, China, Argélia, por uma delegação de Organizações não Governamentais (ONGs) e pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), representando os co-patrocinadores do UNAIDS. Os termos de referência definidos orientarão o trabalho do painel nos próximos meses.
Sob os termos de referência, o painel irá:
  • Analisar a situação atual do Secretariado do UNAIDS com relação ao assédio, incluindo assédio sexual, intimidação, abuso de poder e retaliação — contemplando também os últimos sete anos — para avaliar a cultura organizacional na sede e nos escritórios regionais e nacionais.
  • Avaliar a eficácia das políticas e procedimentos existentes para prevenir e abordar o assédio, incluindo assédio sexual, intimidação, abuso de poder e retaliação no ambiente de trabalho do Secretariado do UNAIDS.
  • Recomendar um conjunto abrangente de medidas prioritárias sobre cultura organizacional, políticas e procedimentos adequados e imparciais no que diz respeito ao assédio, incluindo assédio sexual, intimidação, abuso de poder e retaliação no ambiente de trabalho.
O painel irá rever todas as áreas relevantes e examinará a liderança e a cultura do UNAIDS, além das políticas e estratégias para evitar o assédio e as razões para a baixa taxa de notificação formal de casos de assédio. Além disso, o painel analisará os processos de investigação aplicados pelo Secretariado do UNAIDS e fará recomendações sobre como garantir que eles sejam adequados e justos. O painel também fará recomendações para assegurar que o Secretariado do UNAIDS tenha sistemas internos suficientemente fortes para identificar comportamentos inaceitáveis ​​e tomar medidas rápidas e fará recomendações para assegurar que a prestação de contas seja visível e assegurada em todos os níveis do UNAIDS.
Em seu trabalho, o painel irá aplicar lições aprendidas e boas práticas de outras organizações das Nações Unidas e parceiros. O painel é independente da direção do UNAIDS e, em seu trabalho, consultará Estados-Membros das Nações Unidas, Organizações não-Governamentais do PCB, co-patrocinadores e ex-funcionários do UNAIDS.
“Apoio totalmente o trabalho do painel e a maneira como o PCB o concebeu, sendo composto por especialistas independentes. Fornecerei o que for necessário para garantir que a liderança da Junta continue o processo transparente. Aguardo com expectativa o relatório do painel e comprometo-me a implementar rapidamente as suas recomendações ”, afirmou Michel Sidibé, Diretor Executivo do UNAIDS.
Solicitado em fevereiro de 2018 por Sidibé, o painel é uma das várias medidas destinadas a fortalecer a cultura de tolerância zero em relação ao assédio, abuso e comportamento antiético no UNAIDS. Outras medidas anunciadas em fevereiro incluem um plano de cinco pontos, que visa assegurar que comportamentos impróprios e abuso de autoridade sejam identificados desde o início, que as medidas tomadas sejam devidamente documentadas, que as a asções sigam o devido processo e que sejam rápidas e eficazes. O plano de cinco pontos também exige proteção reforçada para autores e denunciantes. Espera-se que as recomendações do painel influenciem na implementação do plano de cinco pontos.
O painel será composto por até cinco especialistas independentes. O relatório final com as recomendações será entregue na 43ª reunião do PCB em dezembro de 2018.
 
Posted: 09 May 2018 01:07 PM PDT
Distribuição de ajuda humanitária em Bangui, República Centro-Africana. Foto: OCHA
Distribuição de ajuda humanitária em Bangui, República Centro-Africana. Foto: OCHA
O alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, expressou nesta quarta-feira (9) preocupação com a volátil situação na República Centro-Africana, particularmente devido ao discurso de ódio e o incitamento à violência com base na religião, bem como os recentes assassinatos e ataques em Bangui, a capital centro-africana.
No dia 1º de maio, no bairro PK5, em Bangui, pelo menos 22 pessoas morreram e outras 185 ficaram feridas depois que um grupo armado, liderado por Nimeri Matar Djamous (apelidado de “Força”), incitou a violência e atacou uma igreja em resposta a uma tentativa do governo de prender um dos seus líderes.
Isso desencadeou ataques de vingança por parte da comunidade cristã, incluindo o linchamento seguido de morte de três indivíduos muçulmanos. Os ataques continuaram no fim de semana passado, com casas, hospitais, igrejas e mesquitas em muitas localidades em Bangui atacados.
“A violência da semana passada em Bangui demonstra o quão volátil é a situação e a facilidade com que as multidões podem ser manipuladas em multidões enfurecidas prontas para atacar seus vizinhos com base em sua religião”, disse Zeid.
“Com discurso de ódio e incitação à violência tão prevalente na mídia e redes sociais, temo que as erupções espontâneas de violência como a de 1º de maio possam se tornar mais difundidas e difíceis de conter.”
O alto-comissário pediu ao governo da RCA e à comunidade internacional que sejam extremamente vigilantes e tomem medidas sérias para conter o incitamento à violência.
“Os autores de assassinatos e ataques violentos devem ser responsabilizados criminalmente, individualmente, para que uma comunidade inteira não seja atingida pelo mesmo problema”, disse o alto-comissário.
“Isso tornará mais difícil para grupos armados oportunistas manipularem multidões enfurecidas em ataques de vingança contra toda uma comunidade. Os centro-africanos sabem muito bem o que pode acontecer se os sentimentos comunais forem alimentados pela violência.”
Zeid pediu a todos os atores nacionais e internacionais relevantes que tomem medidas decisivas para prevenir efetivamente futuros surtos de violência e violações de direitos humanos. O alto-comissário sublinhou que esta recente onda de violência não deve prejudicar o processo de paz facilitado pela União Africana.
 
Posted: 09 May 2018 12:38 PM PDT
A caatinga, uma vegetação rala e frágil, ocupa 10% do território brasileiro. Foto: EBC
A caatinga, uma vegetação rala e frágil, ocupa 10% do território brasileiro. Foto: EBC
Até amanhã (10), 85 organizações com projetos ecológicos na Caatinga e no Cerrado estarão reunidas em Brasília para discutir práticas de conservação ambiental que geram crescimento e renda. Com a participação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), encontro na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) é palco de apresentações sobre iniciativas comunitárias de agricultores familiares e extrativistas.
Durante a cerimônia de abertura, na terça-feira (8), foram apresentados os resultados do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS), iniciativa do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), responsável pelo evento. A estratégia apoia 566 empreendimentos de organizações não governamentais e de base comunitária, que promovem o uso sustentável da biodiversidade. Desde 1994, o PNUD é parceiro do programa e oferece apoio técnico para os projetos.
“A continuidade do PPP-ECOS é fundamental para as comunidades, pois com ele iniciamos vários projetos, como nossas agroflorestas. Precisamos continuar nos organizando com nossos plantios, articulando as vendas, enfim, prosseguir com a melhoria da nossa qualidade de vida”, defendeu Ginercina Silva, da Associação de Mulheres Empreendedoras Rurais e Artesanais de Barro Alto e Santa Rita do Novo Destino (AMERA).
O diretor do Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Oliveira Pires, ressaltou a importância de projetos que atuam em biomas além da Amazônia, como a Caatinga e o Cerrado, além de enfatizar o papel da agricultura familiar e das comunidades indígenas e quilombolas na preservação desses ecossistemas.
Para a representante da Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (APIB), Valéria Paye Pereira, iniciativas como o encontro possibilitam diálogos sobre os modos de produção de grupos tradicionais e suas práticas de preservação do meio ambiente. A ativista também ressaltou a luta dos povos indígenas para o reconhecimento de seus direitos ao território.
Rose Diegues, do PNUD, lembrou que o evento celebra mais de duas décadas de atividades do PPP-ECOS no Brasil. Na sua avaliação, o encontro reafirma que a iniciativa é uma vitrine dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). As metas, segundo Diegues, exigem ações articuladas para a gestão dos territórios, a biodiversidade e a melhoria da condição de vida das comunidades.
 
Posted: 09 May 2018 12:25 PM PDT
Trânsito em São Paulo. Foto: Fotos Públicas / Oswaldo Corneti
Trânsito em São Paulo. Foto: Fotos Públicas / Oswaldo Corneti
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) divulgou nesta quarta-feira (9) a versão em português da publicação “Salvar Vidas”, que apresenta um pacote de medidas técnicas para a segurança no trânsito com base em evidências científicas. Essa ferramenta tem o objetivo de apoiar os tomadores de decisão e os profissionais que atuam na área nos esforços para reduzir significativamente o número de mortes e lesões nas vias.
O pacote tem como eixos fundamentais a gestão da velocidade, a liderança na segurança no trânsito, o projeto e a melhoria da infraestrutura, as normas de segurança veicular, o cumprimento das leis de trânsito e, por fim, a sobrevivência pós-acidente. Se implementados de forma integrada, esses componentes facilitam o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionadas à mobilidade segura e sustentável.
As ações apresentadas podem ajudar os países a reduzirem o número de mortes e lesões no trânsito; garantir a qualidade do ambiente para pedestres e ciclistas; fortalecer a estrutura institucional e legislativa para a política de segurança nas vias; e enfrentar questões sociais e de governança que afetam a política de segurança no trânsito.
As metas 3.6 e 11.2 dos ODS visam reduzir, ao menos pela metade, o número de mortos e feridos no trânsito até 2020, bem como oferecer sistemas de transportes seguros, acessíveis e sustentáveis para todos até 2030. Evidências científicas comprovam, por exemplo, que um aumento de 5 km/h acima da média de 60 km/h em áreas urbanas é o suficiente para dobrar o risco de acidentes fatais.

Panorama global

A publicação atenta para o fato de as lesões no trânsito estarem entre as dez principais causas de morte em todo o mundo entre todas as faixas etárias. Esses eventos são responsáveis por tirar a vida de mais de 1,3 milhão de pessoas a cada ano, além de causarem uma série de lesões não fatais (estima-se que até 50 milhões de pessoas são atingidas).
Globalmente, quase metade (49%) dos indivíduos que morrem nas vias são pedestres, ciclistas e motociclistas. Além disso, as lesões ocorridas no trânsito são a principal causa de morte entre jovens e adultos com idade entre 15 e 29 anos.
Clique aqui para acessar a publicação.
 
Posted: 09 May 2018 11:55 AM PDT
O trabalho infantil na América Latina e no Caribe caiu pela metade desde 2000, mas ainda há desafios. Foto: EBC
O trabalho infantil na América Latina e no Caribe caiu pela metade desde 2000, mas ainda há desafios. Foto: EBC
O trabalho infantil na América Latina e no Caribe caiu pela metade desde 2000, mas ainda persiste o desafio de elaborar estratégias para melhorar as possibilidades de desenvolvimento e as chances de vida das 10,5 milhões de crianças ainda afetadas por essa situação na região.
A conclusão é de representantes de uma rede de 28 países latino-americanos e caribenhos, que se reuniram na terça-feira (8) em evento realizado na sede do escritório regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Lima, no Peru.
A Iniciativa Regional América Latina e Caribe Livres de Trabalho Infantil, que reúne pontos focais dos governos da região, bem como organizações regionais de empregadores e trabalhadores, iniciou sua quarta reunião presencial para realizar um balanço das lições aprendidas e planejar a estratégia de ação até 2021.
“Temos um trabalho árduo pela frente, um futuro com trabalho infantil é inconcebível”, disse o diretor da OIT para os países andinos, Philippe Vanhuynegem, ao dar boas-vindas às delegações que estarão reunidas até sexta-feira (11).
Durante os últimos quatro anos, esta rede promoveu um intercâmbio ativo de experiências e uma discussão sobre o planejamento estratégico dentro da estrutura de “uma nova maneira de fazer a Cooperação Sul-Sul”.
De acordo com os dados da OIT, esta região registrou um importante avanço na redução do número estimado de crianças em situação de trabalho infantil, de 20 milhões no ano 2000 para 10,5 milhões atualmente. A redução de 9,5 milhões foi considerada uma prova de que é possível avançar no propósito de erradicar o trabalho infantil.
Ao mesmo tempo, a OIT destacou que a composição do trabalho infantil representa um grande desafio atualmente: 4,2 milhões de crianças e adolescentes trabalham abaixo da idade mínima permitida, 6,3 milhões realizam trabalhos perigosos que comprometem sua integridade e 52% do total de trabalho infantil está no setor da agricultura.
A iniciativa regional conta com o apoio de parceiros para o desenvolvimento, como a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Andaluza de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AACID), que também participam da reunião em Lima.
O representante da OIT destacou que se trata de uma experiência colaborativa que tem sido realizada com audácia, com o envolvimento dos atores participantes e com a liderança dos países.
Ele também lembrou que o trabalho infantil sempre foi uma prioridade para a OIT, fundada em 1919 e prestes a completar 100 anos. A primeira convenção sobre a idade mínima data precisamente de 1919 e já levantava a intenção dos Estados-membros de proteger as possibilidades de educação e desenvolvimento das crianças.
A iniciativa regional procura agora apoiar os países na busca de alternativas para cumprir a meta 8.7 da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, que inclui o compromisso de “assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado, e até 2025 acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas”.
A porta-voz da rede de pontos focais da iniciativa regional, Claudia Penelea, do Ministério do Trabalho da Guatemala, destacou que nos últimos quatro anos foram realizadas videoconferências mensais. Além disso, ela lembrou das reuniões presenciais que acontecem uma vez por ano, durante as quais o intercâmbio de experiências é promovido por meio de “uma plataforma extremamente valiosa, com base no tripartismo e no compromisso institucional”.
A definição de um planejamento estratégico até 2021 tem como desafio alcançar a “consolidação da plataforma, para que ela tenha mais alcance no futuro e se torne mais sustentável”.
A Iniciativa Regional América Latina e Caribe Livres de Trabalho Infantil é formada por 28 países representados por membros dos Ministérios do Trabalho, além de cinco representantes de organizações de empregadores e cinco representantes de organizações de trabalhadores como delegados regionais.
A iniciativa tem o mandato de acelerar as ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil e inclui uma série de indicações para fortalecer os mecanismos de ação e identificação dessa prática. A OIT exerce o papel de secretaria técnica da iniciativa desde sua criação em 2014, por meio do escritório regional da OIT para a América Latina e o Caribe.
 
Posted: 09 May 2018 11:40 AM PDT
Jogador português Cristiano Ronaldo. Foto: Flickr (CC)/RCuerda29
Jogador português Cristiano Ronaldo. Foto: Flickr (CC)/RCuerda29
Por Jasper Dag Tjaden, pesquisador do Centro de Análise de Dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM)*
Quando a maioria das pessoas ouve a palavra “migração” ou “migrantes”, elas provavelmente pensam em pessoas amontoadas em pequenas embarcações, fugindo para a Grécia ou para a Itália. Eu duvido que a palavra “migrante” evoque as imagens de Cristiano Ronaldo, Kate Winslet ou Albert Einstein. Isso não é o que as pessoas querem dizer quando falam sobre migrantes. Mas deveria ser.
O jogador de futebol mais bem-sucedido do mundo, uma atriz do segundo filme de maior sucesso de todos os tempos e uma das pessoas mais inteligentes na história são todos tecnicamente migrantes. Eu não estou escolhendo a dedo. Minha própria pesquisa mostra que 55% dos futebolistas internacionais, quase metade dos nomeados ao Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz desde 2000 e cerca de um terço dos nomeados para o prêmio Nobel desde 1901 eram migrantes.
A agência de migração da ONU define um migrante como “qualquer pessoa que está se deslocando ou se deslocou por uma fronteira internacional ou dentro de um Estado, para longe de seu lugar habitual de residência, independentemente de seu status legal, causa ou razão para o deslocamento ou duração da estadia no país de destino”. O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas contabiliza como “migrantes internacionais” as pessoas que estão vivendo em um país fora de onde elas nasceram ou do país cujo passaporte possuem. A ONU recomenda que qualquer um que permaneça em outro país por mais de três meses seja considerado um migrante internacional.
Ronaldo, Winslet e Einstein definitivamente preencheriam os requisitos. Ronaldo é um cidadão português que teve empregos na Inglaterra e na Espanha durante a maior parte de sua carreira. Winslet, que é britânica, trabalha nos Estados Unidos e morou lá por longos períodos em sua carreira. O alemão e vencedor do prêmio Nobel Einstein trabalhou na Universidade de Princeton por mais de 20 anos e adquiriu a cidadania estadunidense em 1940.
A ONU estima que existam aproximadamente 258 milhões de migrantes internacionais no mundo — isso equivale a 3,4% da população mundial. Mas em média isso é muito mais comum no futebol, na atuação e na academia do que em todo o mundo. As pessoas frequentemente não associam migração com os riscos e famosos, mas os dados contam uma uma história diferente.
Minha análise, baseada em estatísticas de 2017 da FIFA, revela que 55% de todos os jogadores ativos que competiram por uma seleção em 2017 jogavam em um time fora do país onde eles têm cidadania. Mais de 90% dos jogadores das seleções da Colômbia, Bélgica, Irlanda, Suécia e Suíça jogavam em um time no exterior; 87% da seleção argentina e 83% da seleção brasileira ganhavam dinheiro fora do seu país de cidadania. A média é menor para as seleções europeias maiores: 48% dos jogadores da seleção espanhola, 39% nas seleções francesa e alemã e 13% dos italianos eram, de fato, migrantes. Dos cem melhores jogadores em 2017, 72 eram migrantes. Essas estatísticas não incluem nem mesmo os jogadores que nasceram em um país diferente do qual cresceram e que, mais tarde, adquiriram cidadania.
A busca em dados de todos os nomeados para o Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz desde o ano 2000 mostra que, em média, 41% daquelas pessoas lindas e talentosas são ou eram migrantes. Ou elas nasceram no exterior e se mudaram para Hollywood ou, no mínimo, elas trabalharam nos Estados Unidos por um longo período de tempo. Os dois casos fazem delas migrantes. Há mais mulheres migrantes em Hollywood do que homens: 45% das mulheres nomeadas nasceram fora dos Estados Unidos ou possuem um passaporte que não é estadunidense, em comparação a 33% dos homens nomeados. A maioria deles pode até ser britânica, australiana ou canadense, mas só porque a maioria dos atores “estrangeiros” fala inglês como sua língua materna, isso não os torna menos migrantes.
Com base numa análise de todos os laureados do Nobel desde 1901, 29% de todos os nomeados para um prêmio Nobel em suas respectivas disciplinas eram migrantes. “Migrante”, nesse caso, significa que eles foram nomeados por seu trabalho em uma instituição localizada fora do seu país de nascimento (independentemente de mudanças nas fronteiras). A porcentagem varia ao longo do tempo, entre 0% em 1922, 1965 e 1976, por exemplo, e 75% em 1957 e 1971. Não parece haver uma tendência crescente ou descendente clara com o tempo, o que sugere que as pessoas mais espertas foram pesquisadores internacionais desde que os suecos e noruegueses começaram a conceder os prêmios.
No entanto, apresar de migrantes estarem sobre-representados entre as pessoas mais bem-sucedidas e privilegiadas do mundo, a hostilidade contra a migração perdura. A Ipsos Mori descobriu que, em muitos países ocidentais, as pessoas superestimam o número de migrantes que vivem em seu país por uma ampla margem. Isso sugere que talvez tenhamos uma ideia distorcida de quem é, na verdade, um migrante e do que eles trazem de contribuição. As percepções importam. Elas podem afetar atitudes gerais em relação a políticas de migração e alterar eleições.
Talvez muito do que esteja errado com o modo como pensamos sobre migração se reflita na questão do por que nós não pensaríamos em pessoas bem-sucedidas, ricas, inteligentes e bonitas como migrantes. Os 258 milhões de migrantes internacionais que a ONU estima que estejam espalhados pelo mundo são um grupo diverso: jogadores de futebol, atores, premiados do Nobel, mas, não menos importante, enfermeiras, agricultores, mecânicos, cozinheiros, empreendedores e cônjuges — e todos eles merecem ser valorizados.
*Publicado originalmente no jornal britânico The Guardian, em 2 de maio de 2018
 
Posted: 09 May 2018 09:20 AM PDT
Clique para exibir o slide.O chefe das Nações Unidas, António Guterres, enfatizou na terça-feira (9) o papel central que a América Latina e o Caribe têm em garantir uma “globalização justa” que não deixe ninguém para trás.
Em discurso durante uma sessão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), iniciada em Cuba na segunda-feira (8), Guterres disse que o fórum “é central para apoiar os países da região na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
O encontro reúne representantes dos 46 Estados-membros da CEPAL e 13 membros associados para debater os principais desafios para implementar a Agenda 2030 na região.
Guterres disse que a globalização trouxe muitos benefícios, mas deixou muitas pessoas para trás. As mulheres ainda têm bem menos chances de participar do mercado de trabalho — e as desigualdades de gênero permanecem como uma preocupação global. O desemprego jovem é extremamente alto em muitos países no mundo, disse.
O chefe da ONU elogiou a CEPAL por ter sido “uma defensora progressista e fidedigna” da justiça social na economia global e “pioneira” na integração do desenvolvimento econômico, social e ambiental.
A CEPAL também “consistentemente e corajosamente apresentou uma visão de desenvolvimento com igualdade como motor de crescimento”, disse ele, e focou no que chamou de “significado mais profundo” da igualdade: olhar além da renda como uma medida de bem-estar e teste decisivo para a cooperação para o desenvolvimento.
“Setenta anos depois de sua fundação, a CEPAL continua onde sempre esteve – nas linhas de frente, pressionando por uma globalização justa, produzindo políticas baseadas em evidências, análises técnicas e conhecimento para ajudar a forjar a transformação econômica progressiva estrutural”, disse Guterres.
Um estudo, intitulado “A Ineficiência da Desigualdade“, foi divulgado na sessão, enfatizando que as políticas pró-igualdade dão contribuições positivas para o bem-estar social e ajudam a criar um sistema econômico mais justo, propício para uma melhor aprendizagem e preocupação com o meio ambiente.
Nele, a CEPAL insiste na necessidade de avançar para um novo padrão de desenvolvimento que permita alcançar um círculo virtuoso entre crescimento, igualdade e sustentabilidade para as gerações presentes e futuras.
Enquanto esteve na capital cubana, Havana, o secretário-geral da ONU visitou o centro histórico de Havana Velha e encontrou o recém-nomeado presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e seu antecessor, o ex-presidente Raúl Castro, que deixou o cargo no mês passado.
Ao chegar ao aeroporto de Havana na segunda-feira (7), Guterres disse que visitou Cuba há quase 20 anos, quando foi primeiro-ministro de Portugal e participou de uma cúpula ibero-americana.
 
Posted: 08 May 2018 02:08 PM PDT
Escultura do artista sueco Carl Fredrik Reuterswärd na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU
Escultura do artista sueco Carl Fredrik Reuterswärd na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU
Em evento para inaugurar a Semana Global de Ação contra a Violência Armada, a chefe da ONU para Assuntos de Desarmamento, Izumi Nakamitsu, lembrou na segunda-feira (8) que por ano são registradas aproximadamente 250 mil mortes por arma de fogo. “Armas são responsáveis por cerca de metade de todas as mortes violentas”, denunciou a dirigente, que pediu mais união dos países para pôr fim ao problema.
Segundo Izumi, para cada óbito, existem muitos mais casos de “feridos, (indivíduos) mutilados e forçados a deixar seu lar e sua comunidade”. Entre as causas do que descreveu como “pandemia da violência armada”, estão a falta de legislação e regulação adequadas, bem como lacunas na execução das leis já vigentes. Outros fatores incluem a falta de emprego e oportunidades para os jovens e também para ex-criminosos.
A especialista do alto escalão das Nações Unidas acrescentou que em alguns países e comunidades, a violência armada é motivada ainda por uma cultura “que glorifica a violência e a equipara com a masculinidade”.
“O custo econômico e social da violência armada é aterrador. Existem estimativas de que quase 2 trilhões de dólares poderiam ser poupados, o equivalente a 2,6% do PIB global, caso as taxas globais de homicídios fossem reduzidas significativamente”, completou Izumi.
Na avaliação da dirigente, a semana é uma ocasião para estimular a cooperação entre organizações internacionais, regionais e governamentais, setor privado e sociedade civil.
“Se quisermos alcançar as metas ambiciosas definidas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que vincula explicitamente o desenvolvimento sustentável a segurança, precisamos enfrentar esse flagelo de frente”, disse a chefe para Assuntos de Desarmamento.
“E temos de lidar com o fator humano por trás da violência armada. É essencial que reconheçamos que a violência armada afeta mulheres, homens, meninas e meninos de forma diferente e que precisamos buscar estratégias diferentes para lidar com todas as dimensões da violência armada.”
De 18 a 29 de junho, Estados-membros da ONU se reunirão em Nova Iorque para a Terceira Conferência de Revisão do Programa de Ação para Armas de Pequeno Porte. Esse é o principal instrumento global que orienta iniciativas conjuntas dos países para combater o tráfico ilícito desse tipo de armamento.
“Esta conferência trará uma oportunidade importante para que a comunidade internacional renove seu compromisso em silenciar as armas que afetam as vidas de tantos inocentes”, afirmou Izumi.
 
Posted: 08 May 2018 02:06 PM PDT
Usina nuclear iraniana de Busher. Foto: AIEA/Paolo Contri
Usina nuclear iraniana de Busher. Foto: AIEA/Paolo Contri
Após a decisão dos Estados Unidos de sair do acordo nuclear com o Irã, o chefe das Nações Unidas, António Guterres, disse nesta terça-feira (8) estar “profundamente preocupado” com a medida, e pediu que todas as partes preservem o plano.
O presidente norte-americano, Donald Trump, fez o anúncio na Casa Branca, e imediatamente depois assinou um memorando para iniciar a retomada das sanções econômicas contra o Irã em seu “nível mais alto”.
Em comunicado divulgado pouco depois, o secretário-geral da ONU disse: “estou profundamente preocupado com o anúncio de hoje dos EUA de se retirar do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) e de retomar as sanções norte-americanas”.
“Reiterei de forma consistente que o JCPOA representa uma importante conquista para a não proliferação nuclear e para a diplomacia, contribuindo para a paz e segurança nacionais e internacionais”, acrescentou.
O acordo — fechado por Irã, China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, EUA e União Europeia — estabelece mecanismos rigorosos para monitorar as restrições estabelecidas ao programa nuclear iraniano, enquanto abre caminho para a retirada das sanções da ONU contra o país.
“É essencial que todas as preocupações relativas à implementação do plano sejam consideradas por meio dos mecanismos estabelecidos no plano”, disse Guterres, acrescentando que “questões não diretamente relacionadas ao JCPOA” deveriam ser tratadas separadamente.
O chefe da ONU pediu que os demais participantes do acordo cumpram totalmente seus respectivos compromissos e que todos os Estados-membros apoiem o JCPOA.
Mais cedo neste mês, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou um comunicado por meio de seu porta-voz, reiterando o fato de que, de acordo com relatório de dezembro de 2015, a agência não tinha indicações de atividades do Irã relevantes para o desenvolvimento de explosivos nucleares depois de 2009″.
Na reunião do Conselho da agência realizada em março deste ano, o chefe da AIEA, Yukiya Amano, disse que o Irã estava cumprindo o acordo e que inspetores da AIEA tiveram acesso a todos os locais, após solicitação. “Se o acordo falhar, seria uma enorme perda para a verificação nuclear e para o multilateralismo”, disse.
 
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