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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Conselho de Segurança pede calma após assassinato de palestinos pelas forças de Israel em Gaza” e 9 outros.

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16 de mai (Há 2 dias)
para mim

Boletim diário da ONU Brasil: “Conselho de Segurança pede calma após assassinato de palestinos pelas forças de Israel em Gaza” e 9 outros.

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Posted: 16 May 2018 01:39 PM PDT
Palestinos feridos em protestos de 14 de maio de 2018 recebem atendimento médico em Gaza. Foto: OCHA
Palestinos feridos em protestos de 14 de maio de 2018 recebem atendimento médico em Gaza. Foto: OCHA
O Conselho de Segurança da ONU, em reunião de emergência na terça-feira (15), pediu calma na Faixa de Gaza após o assassinato de dezenas de palestinos na segunda-feira (14) durante protestos perto da fronteira com Israel.
“Para a população de Gaza, ontem foi um dia de tragédia”, disse o coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov, aos membros do Conselho.
De acordo com a imprensa internacional, ao menos 60 pessoas, incluindo seis crianças, foram assassinadas e mais de 1,3 mil ficaram feridas na segunda-feira no enclave palestino ocupado por Israel, cujas tropas utilizaram munição letal, balas de borracha e gás lacrimogêneo contra manifestantes.
“Israel tem a responsabilidade de calibrar seu uso da força, para não usar força letal, exceto como último recurso, sob ameaça iminente de morte ou ferimentos graves”, disse Mladenov. “Deve proteger suas fronteiras da infiltração e do terrorismo, mas deve fazê-lo proporcionalmente”.
Ele também pediu que o Hamas, grupo militante que controla Gaza, não use os protestos como um desvio para realizar ataques violentos na fronteira e provocar as forças israelenses. “Seus agentes não devem se esconder entre os manifestantes e arriscar a vida de civis”, disse.
Os protestos chamados de “Grande Marcha do Retorno” começaram em 30 de março, se intensificando na terça-feira (15) devido ao “Al-Nakba” ou “A Catástrofe”, como os palestinos lembram o êxodo em massa durante a guerra de 1948-1949, que envolveu a criação do Estado de Israel.
Mladenov disse que como parte da marcha e para protestar contra a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém, estimados 35 mil palestinos reuniram-se perto da cerca da fronteira entre Gaza e Israel, e centenas se uniram aos protestos em cidades da Cisjordânia, como Ramallah, Belém, Hebron, Jericó, Nablus e Jerusalém Oriental. Não houve registros de pessoas feridas ou assassinadas nessas localidades.
O oficial da ONU também disse que o Hamas e outros grupos militantes se engajaram em atos violentos e provocativos, incluindo a instalação de explosivos improvisados no perímetro da cerca, que detonaram perto de um veículo israelense.
As forças de segurança israelenses, de acordo com Mladenov, realizaram 18 ataques aéreos e bombardeios na direção de 26 alvos do Hamas em resposta aos protestos.
“Esse ciclo de violência em Gaza precisa acabar”, disse o oficial da ONU. “Se não acabar, explodirá e arrastará todos na região para mais uma confrontação mortífera”.
“A comunidade internacional precisa agir e evitar a guerra”, enfatizou.
Durante o debate que se seguiu, Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU, disse que a violência foi generalizada não apenas em Gaza, mas em todo o Oriente Médio, e em defesa de Israel disse que “o uso de pesos diferentes são comuns neste Conselho”.
Ela disse que o Conselho deveria examinar o papel do Irã nos recentes ataques às posições israelenses nas colinas de Golã e o lançamento de mísseis pelo que ela chamou de forças “proxy” (por procuração) iranianas no Iêmen na Arábia Saudita. Segundo ela, “os terroristas do Hamas, apoiados pelo Irã, incitaram ataques contra as forças de segurança e infraestrutura israelenses”.
Haley argumentou que a transferência da embaixada norte-americana para Jerusalém refletia “a realidade”, e que a cidade serve como capital de Israel desde a fundação do Estado, sendo a antiga capital do povo judeu.
“Não há acordo de paz plausível sob o qual Jerusalém deixaria de ser a capital de Israel. Reconhecer essa realidade torna a paz mais viável, não menos”, disse ela, acrescentando que seu país está preparado para apoiar negociações e um acordo de paz em todos os sentidos. “Uma paz na qual pessoas de todas as religiões sejam livres para adorar em Jerusalém”.
Membros europeus do Conselho, no entanto, pediram de forma unânime um acordo negociado entre israelenses e palestinos sobre o status de Jerusalém.
A posição do Reino Unido “é clara e duradoura”, disse a embaixadora britânica da ONU, Karen Pierce. “Jerusalém deveria ser a capital compartilhada dos Estados israelense e palestino”.
Ela também enfatizou a necessidade de uma investigação independente e transparente para “estabelecer fatos” envolvendo as mortes de segunda-feira, e processar os responsáveis, incluindo determinar se o uso da força por parte de Israel estava de acordo com a lei internacional.
Também dirigindo-se ao Conselho, Riyad Mansour, observador permanente do Estado da Palestina, descreveu os eventos de segunda-feira como um “massacre odioso”, e a ocupação israelense em território palestino como a principal fonte de tensão.
A provocativa transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém violou as resoluções do Conselho, disse ele, enfatizando que nenhum país tem o direito de pôr em perigo o território palestino sob ocupação, especialmente porque o status de Jerusalém deve ser determinado por meio de negociações.
“Quantos palestinos precisam morrer antes de vocês agirem?”, questionou, perguntando-se como os membros do Conselho reagiriam se manifestantes desarmados tivessem sido mortos em circunstâncias semelhantes em seus próprios países.
“Nosso povo esperou por muito tempo. Não podemos mais esperar pelo fim dessa injustiça ”, disse ele.
Protestos na Faixa de Gaza no dia 14 de maio de 2018. Foto: OCHA
Protestos na Faixa de Gaza no dia 14 de maio de 2018. Foto: OCHA
Danny Danon, embaixador de Israel na ONU, disse que o país deixou Gaza em 2005, mas o enclave nunca atingiu seu potencial porque o Hamas assumiu o controle depois das eleições de 2006. Em vez de investir em educação, infraestrutura e economia, o grupo gastou seus recursos com o objetivo de “aterrorizar Israel”, disse ele.
A comunidade internacional, com algumas poucas exceções, não fez nada para impedir os palestinos de aterrorizar Israel, acrescentou.
O embaixador Danon disse que a alegação dos palestinos de que a transferência da embaixada norte-americana teria provocado as manifestações era apenas mais uma “desculpa” para a violência contra Israel. Ele disse que o Conselho foi obrigado a “denunciar mentiras”, condenar a violência do Hamas e “colocar-se do lado certo da história”.
 
Posted: 16 May 2018 12:24 PM PDT
Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres e parte da equipe da entidade. Foto: ONU Mulheres/Mara Silva
Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres e parte da equipe da entidade. Foto: ONU Mulheres/Mara Silva
A ONU Mulheres recebe até 17 de junho candidaturas de representantes de organizações e redes da sociedade civil brasileira para o Grupo Assessor da Sociedade Civil (Brasil). São três formas de envio de candidaturas:
1. Preenchimento do formulário online no link: https://goo.gl/forms/d8UnZbagAmNNdl8e2;
2. Envio do formulário em Word (anexo II) acompanhado de CV por e-mail para katia.motta@unwomen.org com o assunto: “Candidatura GASC 2018-2020”, ou;
3. Envio do Formulário em Word (anexo II) acompanhado de CV por correio para o endereço:
ONU MULHERES BRASIL
A/C Katia Motta
Casa da ONU – Complexo Sérgio Vieira de Mello
Módulo II – Prédio Lélia Gonzalez
SEN Quadra 802, Conjunto C Lote 17
CEP 70.800-922
Brasília-DF

Composição

O Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres é formado por 15 pessoas, sendo oito integrantes das organizações e redes feministas e de mulheres; quatro integrantes das organizações e redes de base da sociedade civil e três especialistas nas áreas temáticas de ONU Mulheres Brasil, que podem ser acadêmicas(os) ou especialistas endossadas(os) por institutos de pesquisa ou organizações e redes de mulheres e feministas.
A composição do grupo assessor garante a representação da diversidade das mulheres no Brasil — incluindo diversidade regional — e das perspectivas de desenvolvimento. As(os) integrantes do grupo assessor servirão a título pessoal, de forma voluntária, por um período de dois anos (de julho de 2018 a junho de 2020).

Diálogo com a sociedade civil

Os Grupos Assessores da Sociedade Civil da ONU Mulheres são espaços globais, regionais e nacionais com o propósito de facilitar consultas efetivas, contínuas e estruturadas entre a sociedade civil e a ONU Mulheres.
Trata-se de instâncias para enriquecer o desenvolvimento de políticas e programas com a experiência, as perspectivas e os conhecimentos da sociedade civil; e promover parcerias duradouras entre a ONU Mulheres e a sociedade civil pela igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.
As áreas temáticas da ONU Mulheres no Brasil são: mulheres lideram e participam em processos de decisão em todos os níveis; mulheres, especialmente as mais pobres e excluídas, são empoderadas economicamente e se beneficiam do desenvolvimento; mulheres e meninas vivem livres de violência, paz e segurança; ações humanitárias são influenciadas pela liderança e participação das mulheres; governança e os processos de planejamento refletem compromissos e prioridades para a promoção da igualdade de gênero.
A seleção será conduzida por um comitê formado por integrantes do grupo assessor. O prazo estimado para anúncio do resultado da seleção é junho deste ano.
 
Posted: 16 May 2018 11:58 AM PDT
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
Apenas 9% das bibliotecas brasileira têm um site na internet, segundo levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC). Associado à UNESCO, o instituto apresentou nesta semana (15), no Rio de Janeiro, os resultados de uma pesquisa que avalia o uso das tecnologias de informação e comunicação, as TICs, por equipamentos culturais do Brasil.
O evento na capital fluminense acontece até sexta-feira (18), na semana que antecede o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado em 21 de maio. O Seminário Internacional de Políticas Culturais reúne especialistas, gestores e também representantes da UNESCO para debates na Fundação Casa de Rui Barbosa. Acesse a programação na íntegra clicando aqui.
Com base em dados de 2016, o CETIC revela uma presença heterogênea das instituições culturais brasileiras na rede. Websites são mais comuns entre cinemas (73%) e arquivos (57%) que entre bibliotecas (9%). A disparidade, segundo o centro de pesquisa, pode estar associada ao fato de que as bibliotecas são majoritariamente públicas e de alcance municipal — e, por isso, não teriam portais próprios, mas páginas dentro dos sites das secretarias e prefeituras.
Quando avaliada a penetração na internet por meio das redes sociais, os números aumentam: cinemas (94%); pontos de cultura (77%); teatros (62%); museus (49%); bens tombados (48%); e bibliotecas (35%).

Cursos à distância e digitalização de acervos: potencial subutilizado

Mas que serviços são oferecidos ao público em meio virtual? O CETIC aponta que as plataformas online são utilizadas sobretudo para a divulgação de programação e notícias das instituições. O potencial para a transmissão de vídeos ao vivo por streaming, realização de visitas virtuais ou disponibilização de catálogos ainda é subutilizado.
O relatório mostra, por exemplo, que a maior parte dos equipamentos culturais com acervos havia digitalizado menos da metade dos itens preservados. A digitalização só era realizada por mais da metade das instituições em alguns poucos segmentos — arquivos (74%), pontos de cultura (63%) e museus (58%). Mesmo entre as entidades que possuem acervo digitalizado, a maior parte disponibiliza o material para o público no próprio local e não, na Internet.
A venda de produtos e serviços por canais online é mais frequente entre cinemas (56%). Já o uso de serviços de governo eletrônico se destacava nos pontos de cultura, sobretudo para a busca de informações sobre editais públicos (77%) e sobre como participar desses editais (74%).
Outra área ainda pouco explorada pelos equipamentos culturais é a oferta de cursos à distância. Somente 17% dos arquivos e 13% dos pontos de cultura promovem esse tipo de formação. Nos outros segmentos, a proporção fica abaixo dos 10%.
Acesse a pesquisa na íntegra clicando aqui.
 
Posted: 16 May 2018 11:46 AM PDT
Na ocasião do Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (IDAHOT), lembrado na quinta-feira (17), o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) pediu o fortalecimento de parcerias para apoiar lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexuais (LGBTI) e suas famílias vivendo com HIV ou enfrentando discriminação.
“O estigma, a discriminação e a violência social e física contra as minorias sexuais e de gênero impedem que essas pessoas tenham acesso aos serviços de saúde”, disse Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS. “Todas as pessoas têm direito à saúde, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero. Para isso, precisamos de zero discriminação para todos, em todos os lugares.”
Homens gays e outros homens que fazem sexo com homens e mulheres trans estão entre as populações mais afetadas pelo HIV em todo o mundo.
Mais de 40% dos países criminalizam relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo. A criminalização com base em gênero ou orientação sexual coloca as pessoas à margem da sociedade e distantes do alcance dos serviços sociais e de saúde essenciais, tornando-as vulneráveis ​​a problemas de saúde e falta de moradia.
Para acabar com a AIDS, é essencial assegurar que as pessoas possam ter acesso às tecnologias de prevenção do HIV, incluindo preservativos e PrEP (profilaxia pré-exposição), e tratamento e apoio relacionados ao HIV livres de discriminação.
A ONU Mulheres, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o UNAIDS estão trabalhando com a Rede Global de Pessoas Vivendo com o HIV para acabar com todas as formas de estigma e discriminação relacionados ao HIV. A iniciativa irá exigir um rápido apoio multissetorial e liderança da sociedade civil, contribuindo para que os Estados-membros da ONU consigam cumprir, dentro do prazo, os compromissos assumidos para acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública até 2030.
Aumentar o compromisso político e os investimentos em saúde e bem-estar das pessoas mais vulneráveis ​​da sociedade irá ajudar a garantir que ninguém seja deixado para trás.
O IDAHOT é uma celebração mundial da diversidade sexual e de gênero. O tema deste ano é ‘Alianças de solidariedade para trazer respeito às pessoas LGBTI e suas famílias’.
 
Posted: 16 May 2018 11:26 AM PDT
Diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, inaugura encontro com lideranças políticas municipais de países ibero-americanos sobre empoderamento político das mulheres para igualdade de gênero e o cumprimento da Agenda 2030. Foto: ONU Mulheres/Camila Almeida
Diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, inaugura encontro com lideranças políticas municipais de países ibero-americanos sobre empoderamento político das mulheres para igualdade de gênero e o cumprimento da Agenda 2030. Foto: ONU Mulheres/Camila Almeida
A igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres na gestão municipal será o tema abordado pela ONU Mulheres na 4ª Cúpula Ibero-Americana de Agendas Locais de Gênero, que acontece até sexta-feira (18), em Cuenca, no Equador.
O encontro reúne lideranças políticas ibero-americanas de alto nível sobre governança municipal para a igualdade de gênero e o empoderamento político das mulheres para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A experiência do Brasil será compartilhada por Camila Almeida, gerente de programas da ONU Mulheres, que apresentará o projeto Cidade 50-50: Todas e Todos pela Igualdade.
Lançado em 2016 por ONU Mulheres e parceiros, o projeto Cidade 50-50 propõe às administrações públicas subnacionais a implementação de uma agenda de gestão territorial participativa com perspectiva de gênero, de forma a avançar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no nível local.
A iniciativa será apresentada na oficina “Como fechar as lacunas para o alcance de cidades 50-50”, que ocorre nesta quarta-feira (16), das 17h15 às 18h30, na Escola Central. Outros painéis e oficinas compõem a 4ª Cúpula Ibero-Americana de Agendas Locais de Gênero.
Clique aqui para acessar a programação completa.

Gênero e desenvolvimento local

Com o tema “Direitos das Mulheres e Igualdade de Gênero na Democracia e no Desenvolvimento Local: Desafios para a Agenda 2030”, a 4ª Cúpula Ibero-Americana de Agendas Locais de Gênero teve início na terça-feira (15).
O encontro foi promovido por ONU Mulheres para Américas e Caribe, Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), União Ibero-Americana de Municipalistas (UIM), prefeitura de Cuenca, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) Equador, Comissão Interamericana de Mulheres (CIM), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e Universidade de Cuenca.
Luiza Carvalho, diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe; Marcelo Palacios, prefeito de Cuenca; e Guido Piedrahita, presidente da UIM e governador de Caldas, na Colômbia, abriram o evento.
Line Barreiro, cientista política, pesquisadora do Centro de Documentação e Estudo do Paraguai e consultora da ONU Mulheres, fez a exposição de introdução, e Flavia Sánchez, diretora da Unidade de Gênero da UIM, moderou o debate. Arnaud Peral, coordenador residente da ONU no Equador, também participou das discussões.
Em seguida, a ONU Mulheres para Américas e Caribe e a União Ibero-Americana de Municipalistas coordenaram o “Diálogo Político de Mulheres Líderes em Espaço Local Ibero-Americano”.
Lideranças da região analisaram os desafios para o empoderamento político das mulheres na governabilidade local. Estiveram entre os temas abordados: participação das mulheres em organizações políticas, violência política em razão de gênero e os compromissos das mulheres políticas com a agenda de gênero.

Progresso na região

Na manhã de sexta-feira (18), será apresentado o painel “O Progresso das Mulheres no Mundo: transformar as economias locais para realizar os direitos das mulheres”, das 8h30 às 10h.
Na ocasião, a ONU Mulheres apresentará para prefeitas e prefeitos os principais resultados do “Relatório Progresso das Mulheres na América Latina”, e serão discutidos os temas de proteção social e cuidados, eliminação da violência contra as mulheres e empoderamento econômico das mulheres. O objetivo é que as autoridades avaliem os problemas da região, discutam as recomendações e como aplicá-las para o desenvolvimento dos municípios.
A oficina relacionará as informações do relatório aos ODS 8 – Trabalho Decente, Crescimento Econômico, ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis e às recomendações da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (HABITAT III).

Projeto Cidade 50-50

O projeto “Cidade 50-50: Todas e Todos pela Igualdade” é promovido pela ONU Mulheres Brasil e conta com a parceria do Tribunal Superior Eleitoral, do Instituto Patrícia Galvão – Mídia e Direitos e o Grupo de Pesquisa Demodê, da Universidade de Brasília.
A iniciativa visa impulsionar a participação política das mulheres e a igualdade de gênero na governança municipal. Traduz a estratégia global da ONU Mulheres Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero, propondo uma Gestão Pública Territorial Participativa com Perspectiva de Gênero.
IV Cúpula Ibero-americana de Agendas Locais de Gênero
Data: 15 a 18 de maio de 2018
Local: Escuela Central, Calle Gran Colombia y Benigno Malo, Cuenca, no Equador.
Mais informações: cumbregenero.eventosuim.org/programa
 
Posted: 16 May 2018 10:59 AM PDT
O algodão é produzido por mais de 150 países e é um dos 20 produtos mais exportados. Foto: Secom-MT/Mayke Toscano
O algodão é produzido por mais de 150 países e é um dos 20 produtos mais exportados. Foto: Secom-MT/Mayke Toscano
Em Caazapá, no Paraguai, plantações de algodão que fazem parte de um projeto da FAO e do governo do Brasil tiveram crescimento superior a 100% na produtividade. Expansão foi observada por uma missão de técnicos do Estado paraguaio e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que estiveram no país no início do mês. Programa de cooperação entre as duas nações promove o uso de novas tecnologias e variedades de cultivo brasileiras.
“O algodão é um item estratégico para os agricultores familiares por conta da geração de renda, de emprego e de alternativas de proventos”, afirmou o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Paraguai, Rolf Hackbart. Na avaliação do dirigente, são necessários mecanismos que permitam a diminuição dos custos de produção, o acesso a informações sobre mercados e condições de financiamento melhores.
Implementado pelo organismo internacional e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) em sete países, o Projeto +Algodão busca a intensificação sustentável da produção algodoeira, aprimorando sua cadeia de valor. No Paraguai, as atividades do último ano trouxeram melhorias significativas segundo a EMBRAPA.
“Tive a oportunidade de ver a conclusão dos trabalhos que foram iniciados na campanha 2017-2018, durante a qual foram verificadas as condições das sementes, do cultivo e do solo, com a utilização de novas tecnologias que contribuíram para o crescimento e para a produção de algodão no Paraguai”, disse o especialista da instituição brasileira, Tarcisio Gondim.
“Ficamos surpresos com as parcelas (de terra) demonstrativas de Caazapá, onde o incremento da produção de algodão superou os 100% de rendimento”, acrescentou o consultor.
Apesar dos avanços, Gondim alertou para um problema que pode frear a produtividade do setor — o manejo de pragas.
O analista da EMBRAPA ressaltou ainda a importância de capacitar técnicos do programa, para que possam continuar as atividades e pesquisas, tendo por objetivo o fortalecimento da agricultura familiar. De acordo com o especialista, outro caminho para o crescimento é a comercialização da fibra do algodão para indústrias, o que pode direcionar a produção e abrir novos mercados.
 
Posted: 16 May 2018 09:03 AM PDT
Foto: Fora do Eixo (CC)
Foto: Fora do Eixo (CC)
Apenas 26% das empresas de Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai oferecem oportunidades de trabalho para jovens de baixa renda e sem experiência profissional, segundo dados divulgados na terça-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na apresentação do primeiro relatório regional “O que as empresas estão fazendo pela infância?”.
Segundo a agência da ONU, os números indicam que as empresas desses países poderiam fazer mais para fortalecer seus programas de estágio e outras modalidades para que jovens possam ingressar na vida profissional, de acordo com a legislação aplicável em cada país sobre a idade mínima para trabalhar.
Com essa ação, eles não teriam que recorrer ao setor informal, que é muito menos protegido e representa um risco maior de abuso, exploração e violência. Esses programas, por sua vez, devem acompanhar o adolescente para garantir seu pleno desenvolvimento, educação e proteção.
“A proteção e a promoção dos direitos de crianças e adolescentes são de responsabilidade de todos os atores, sejam públicos ou privados”, disse Marita Perceval, diretora regional do UNICEF para a América Latina e o Caribe.
“Uma criança que cresce desfrutando de todos os seus direitos é e será uma pessoa com a capacidade de aumentar consideravelmente o desenvolvimento de sua comunidade, contribuindo para sociedades mais solidárias, mais sustentáveis e com maiores oportunidades”, acrescentou.
Além disso, o relatório – que teve o apoio da Deloitte – indica que quase 60% das empresas nesses quatro países tomam medidas para proteger suas trabalhadoras grávidas, embora apenas 37% tenham uma sala de amamentação e apenas 9% ofereçam algum espaço para cuidado infantil.
Também mostra que 88% das empresas pesquisadas têm vínculo com diversas organizações não governamentais (ONGs) e 83% apoiam sua comunidade em situações de emergência, como terremotos ou inundações, o que demonstra um alto grau de compromisso com a infância.
O relatório, resultado de uma consulta com 267 empresas, foi compartilhado no âmbito do 22º Simpósio de Sustentabilidade, organizado pelo grupo Peru 2021, e resume os resultados da responsabilidade e das práticas assumidas pelas empresas para garantir os direitos das crianças no local de trabalho, no mercado, na comunidade e no meio ambiente.
Clique aqui para acessar o relatório (em espanhol).
 
Posted: 16 May 2018 08:47 AM PDT
Da esquerda para direita, Juliana Alves, Jout Jout, Gabi Oliveira e Bella Piero. Imagem: UNFPA/Ela Decide
Da esquerda para direita, Juliana Alves, Jout Jout, Gabi Oliveira e Bella Piero. Imagem: UNFPA/Ela Decide
Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) participou na terça-feira (15) do programa de debate no Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre a campanha “Ela Decide”, que promove direitos sexuais e reprodutivos de mulheres no Brasil.
O apresentador do programa “Sala de Convidados”, Renato Farias conversou com a oficial de programa do UNFPA no Brasil na área de juventude, Anna Cunha; com a assistente social e coordenadora da ONG Criola, Lúcia Xavier; e com a médica ginecologista, obstetra e sexóloga, Carolina Ambrogini, sobre como participar da campanha e mostrar o que ela tem a ver com a sociedade que se quer construir.
A campanha “Ela decide seu presente e seu futuro” foi lançada pela Aliança pela Saúde e pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos no Brasil — uma iniciativa dos setores privado e filantrópico — em parceria com o UNFPA para promover o direito à saúde, à igualdade de gênero e os direitos sexuais entre mulheres jovens e adolescentes.
O objetivo é promover o empoderamento delas para tomar decisões autônomas sobre sua própria sexualidade em questões como engravidar ou não, quando ter filhos, quantos ter e como vivenciar a maternidade.
Confira abaixo a participação:

 
Posted: 16 May 2018 08:36 AM PDT
Entre 1990 e 2013, o número de pessoas sofrendo de depressão e ansiedade aumentou quase 50%, de 416 milhões para 615 milhões. Foto: EBC
Suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Foto: EBC
A prevenção do suicídio é mais uma vez tema de oficina que ocorre no escritório da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) em Brasília até sexta-feira (18). O evento é promovido em parceira com o Ministério da Saúde e conta com a participação de especialistas, pesquisadores e acadêmicos, entre outros profissionais.
A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. Com base nesse e outros dados, Katia de Pinho Campos, coordenadora da Unidade de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS/OMS no Brasil, lembrou que o suicídio é um grave problema de saúde pública e que sua prevenção é uma prioridade para a OPAS/OMS. “Coibir essas mortes evitáveis é tarefa de todos nós. São 800 mil suicídios por ano, dos quais 65 mil acontecem aqui na região das Américas”, disse.
Katia afirmou que a terceira oficina sobre prevenção ao suicídio é um importante momento de integração entre o Ministério da Saúde, as secretarias estaduais e municipais de Saúde e a OPAS/OMS. Reafirmou ainda que o trabalho interinstitucional constitui mais um passo em direção ao cumprimento do plano nacional e dos planos locais de prevenção do suicídio.
“É preciso agir de forma multissetorial para evitar essas mortes. Mas não conseguiremos fazer isso sem informações de qualidade. Há uma significativa subnotificação no mundo. E isso ocorre por dois motivos. Primeiro, pela insuficiente capacidade dos sistemas de registro dos países de baixa e média renda. E, segundo, pelo estigma e criminalização, que levam as pessoas a manterem em segredo seus pensamentos suicidas e as famílias a esconderem quando ele de fato ocorre.”
Segundo Daniel Elia, consultor em saúde mental, álcool e outras drogas da OPAS/OMS no Brasil, para estabelecer programas de prevenção ao suicídio eficazes é necessário identificar os métodos mais utilizados para consumá-lo e dificultar seu acesso indiscriminado à população. O profissional citou também algumas das recomendações do organismo internacional para a prevenção do suicídio, entre elas, uma cobertura responsável desses eventos por parte da imprensa.
“A difusão responsável de informações pelos meios de comunicação é importante. De uma maneira geral, eles não devem ‘glamourizar’ o suicídio, nem contar os pormenores do que ocorreu”, informou.
De acordo com estudos realizados em diversos países, esse tipo de cobertura midiática pode gerar um efeito de contágio. A OMS tem identificado a atuação da mídia em relação aos suicídios como uma área estratégica para ajudar a prevenir tais atos. A OPAS realizou no ano passado um seminário virtual sobre as melhores práticas para noticiar suicídios, com o intuito de promover uma cobertura responsável.
Elia lembra que, pela primeira vez, a saúde mental está contemplada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especificamente na meta 3.4: “até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar”.
“O suicídio é um indicador de mortes evitáveis e isso mostra o comprometimento dos países em trabalhar cada vez mais esse tema”, disse o consultor. Um dos pontos reiterados por ele é a importância da participação da comunidade na identificação das situações de risco de suicídio – hoje, uma importante estratégia de prevenção.
 
Posted: 16 May 2018 08:29 AM PDT
Crianças aguardando a refeição em uma escola em Bandarero, no norte do Quênia. Foto: OCHA/Daniel Pfister
Crianças aguardam a refeição em uma escola em Bandarero, no norte do Quênia. Foto: OCHA/Daniel Pfister
O governo do Quênia lançou no início de maio (8 e 9) sua estratégia de nutrição e alimentação escolar, que guiará a implementação de programas multissetoriais em escolas e comunidades. O documento apresenta cinco objetivos estratégicos, incluindo a promoção da sustentabilidade no programa de alimentação escolar para avançar no desenvolvimento local e inclusivo.
O documento da estratégia foi elaborado por uma equipe multissetorial que incluiu o Centro de Excelência contra a Fome, que é fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
O apoio técnico do Centro de Excelência ao Quênia começou em 2016, quando uma delegação governamental realizou uma visita de estudo ao Brasil para trocar conhecimentos sobre abordagens de nutrição e alimentação escolar.
O evento de lançamento fez parte de um seminário de dois dias com a participação de autoridades do setor educacional e membros dos ministérios de Educação, Agricultura e Saúde. O primeiro dia do evento foi dedicado a uma conferência sobre alimentação escolar, uma oportunidade para os atores do setor refletirem sobre os programas e fazerem recomendações. O segundo dia foi usado para apresentar e lançar a estratégia oficialmente.
“A iniciativa representa um marco importante, impulsionando uma série de benefícios da alimentação escolar, não apenas para as crianças, mas também para seus lares e comunidades”, disse a ministra da Educação do Quênia, Amina Mohamed. Ela também enfatizou a abordagem multissetorial da iniciativa. “A estratégia é um documento abrangente, contendo não apenas metas e objetivos, mas também definindo papéis e responsabilidades para diferentes atores dos setores envolvidos”.
O ministro da Agricultura, Moanji Kiujuri, reiterou o apoio de seu ministério à alimentação escolar e enfatizou a importância de fortalecer agricultores familiares para garantir a segurança alimentar e nutricional.
Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência, disse que gostaria de “convidar as autoridades presentes para fortalecer sua defesa pela decisão de reconhecer a alimentação escolar como um veículo de desenvolvimento social para se tornar uma realidade para estudantes em todos os países africanos”.
Ele também comprometeu o Centro de Excelência a continuar fornecendo apoio técnico aos países. “Sempre que houver um país pedindo apoio para alimentação escolar, estaremos lá. Essa é nossa missão”.
Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e outros parceiros de desenvolvimento também participaram do evento, assim como Annalisa Conte, diretora do escritório do PMA no Quênia.

A estratégia

A estratégia de nutrição e alimentação escolar (2017-2022) fornece diretrizes para o desenho e implementação de programas de alimentação escolar e nutrição no Quênia. É baseado no compromisso do governo do país de garantir que as crianças estejam bem nutridas, saudáveis e capazes de aprender e desenvolver seu completo potencial.
O governo do país disse estar comprometido para fortalecer o programa de alimentação escolar e nutrição e coordenar esforços similares para garantir que todas as crianças em escolas pré-primárias e primárias recebam ao menos uma refeição nutritiva por dia escolar. O plano enfatiza também a necessidade de os governos locais e nacional coordenarem de perto suas iniciativas de alimentação escolar.
Os cinco objetivos estratégicos são:
1. Aumentar a conscientização e a ingestão de alimentos adequados, disponíveis localmente e nutritivos pelas crianças da escola e por suas comunidades;
2. Melhorar índices de matrícula, participação, retenção, conclusão e aprendizagem de crianças em idade escolar com equidade;
3. Promover o desenvolvimento local e inclusivo;
4. Desenvolver e implementar um programa nacional de nutrição e alimentação escolar sustentável;
5. Promover parcerias e coordenação multissetorial para apoio complementar e implementação efetiva do programa de alimentação escolar e nutrição.
O programa de alimentação escolar do Quênia foi iniciado pelo governo do país e pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) em 1980, em resposta a uma grave seca no ano anterior. Começando com 240 mil estudantes em áreas áridas e semi-áridas, o programa teve como objetivo incentivar os pais a matricularem e manterem seus filhos na escola, e teve como alvo crianças de escolas pré-primárias e primárias. Tanto o PMA como o Ministério da Educação do país estão atualmente apoiando mais de 1,5 milhão de crianças com merenda escolar.
Autoridades do governo queniano e parceiros durante lançamento da estratégia de alimentação escolar. Foto: PMA/Martin Karimi
Autoridades do governo queniano e parceiros durante lançamento da estratégia de alimentação escolar. Foto: PMA/Martin Karimi
 
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