Boletim diário da ONU Brasil: “Presidentes de empresas brasileiras falam sobre contribuição aos objetivos globais” e 5 outros.
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qui, 30 de mai 19:08 (há 5 dias)
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Posted: 30 May 2019 11:07 AM PDT
Uma nova ação da Rede Brasil do Pacto Global dá voz aos CEOs envolvidos com negócios e programas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Foto: ONU
Uma nova ação da Rede Brasil do Pacto Global dá voz aos presidentes de empresas envolvidos em negócios e programas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A iniciativa “Liderança com ImPACTO”, lançada na segunda-feira (27), é uma forma de reforçar o papel dos principais executivos das empresas no avanço da Agenda 2030.
Por meio de depoimentos, presidentes de empresas e instituições contam o que têm feito para colocar a sustentabilidade em uma posição central nas decisões corporativas, destacando o papel do Pacto Global em sua organização.
Segundo estudo “How to report on the SDGs: What good looks like and why it matters”, desenvolvido pela KPMG, quatro entre dez das maiores empresas do mundo reconhecem os ODS em seus relatórios empresariais.
Foram constatados avanços das empresas em priorizar os ODS na mensagem de seus presidentes-executivos nos últimos anos. Isso mostra como os líderes empresariais querem associar, cada vez mais, a imagem da empresa à agenda global de sustentabilidade.
O primeiro entrevistado foi Antonio Batista da Silva Junior, presidente executivo da Fundação Dom Cabral. Ele disse acreditar que a educação é uma forma de transformar o indivíduo. Assista ao vídeo:
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Posted: 30 May 2019 10:49 AM PDT
Equipe do Fundo de População da ONU (UNFPA) reuniu-se com a Secretaria de Saúde do estado. Foto: UNFPA Brasil
O secretário de Saúde de Roraima, Elcio Franco, recebeu na segunda-feira (27) em Boa Vista a equipe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para conhecer as estratégias do organismo junto a populações em situação de vulnerabilidade no estado, como refugiados e migrantes.
Participaram do encontro a oficial de programa para assistência humanitária do UNFPA, Irina Bacci, o chefe do escritório do UNFPA em Roraima, Igo Martini, e a especialista em violência baseada em gênero do UNFPA, Patricia Ludmila. A assessora especial da secretaria de Saúde, Marisa Pedrosi, também esteve presente.
Na ocasião, foram apresentadas as ações atuais do UNFPA em saúde sexual e reprodutiva e o trabalho de fortalecimento das capacidades locais, com ênfase na formação de pessoas que atuam nas unidades de atendimento às vítimas de violência sexual e baseada em gênero.
Em contextos de emergências humanitárias, o UNFPA é responsável por desenvolver ações que promovam saúde sexual e reprodutiva, e por prevenir e oferecer respostas para a violência de gênero. O organismo está presente em Roraima desde agosto de 2017.
Uma missão conjunta entre UNFPA e Secretaria de Saúde de Roraima ocorreu na quarta-feira (29), com uma visita técnica ao Hospital Délio Tupinambá, único hospital público da cidade de Pacaraima, localizada na fronteira com a Venezuela.
Participaram da missão o secretário adjunto da pasta, Elias Carvalho, e as coordenadoras de atenção especializada e de urgência e emergência, Patricia Renovato e Alessandra Gonçalves Corleta. O objetivo foi identificar necessidades e possibilidade de apoio técnico por parte do UNFPA, no sentido de aprimorar a assistência em saúde sexual e reprodutiva na região.
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Posted: 30 May 2019 10:28 AM PDT
Abertura do 1º Fórum Regional das Cidades Latino-Americanas Signatárias do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana, no Rio de Janeiro (RJ). Foto: FAO
Ambientes rurais e urbanos devem se relacionar de forma engajada para atingir os objetivos globais de garantir segurança alimentar e nutrição para todos, assim como combater as mudanças climáticas.
A avaliação foi feita pelo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, em mensagem de vídeo para a abertura do 1º Fórum Regional das Cidades Latino-Americanas Signatárias do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana, realizada na quarta-feira (29) no Rio de Janeiro.
Segundo ele, para atingir tais objetivos, é necessário preservar os recursos naturais e, sobretudo, a biodiversidade do planeta, integrando ações sustentáveis e responsáveis desde a produção até o consumo de alimentos.
O evento, que acontece até sexta-feira (31) e é organizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, reúne especialista de FAO, Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), além de representantes de 14 cidades signatárias do Pacto de Milão. O objetivo é debater políticas alimentares seguras, inclusivas e sustentáveis, que envolvam questões como diversidade, respeito à natureza e minimização do desperdício.
Segundo o subsecretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Planejamento do Rio de Janeiro, Epitácio Brunet, os participantes debaterão formas de assegurar alimentação de qualidade para todos, sinalizando para os governantes que as políticas públicas voltadas para a alimentação têm que ter seus recursos assegurados.
“O evento facilitará a construção de uma rede de troca de informações sobre as melhores práticas entre as cidades, e vai gerar conscientização e pontes de cooperação”, opinou.
Na opinião do representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, essa integração e compartilhamento de conhecimento entre as cidades e os países é necessária para que a alimentação e a agricultura sejam vistas como soluções para um futuro melhor, e não como problemas.
“Até 2050, com a população global se aproximando dos 10 bilhões de habitantes, nosso suprimento de alimentos estará sob forte estresse. A demanda será 60% maior do que é hoje, mas a mudança climática, a urbanização e a degradação dos solos terão reduzido a disponibilidade de terras aráveis. Não há mais espaço para se produzir alimentos que não seja de forma sustentável, focando nos produtos frescos e locais”, destacou Zavala.
O Rio de Janeiro, escolhido entre as 187 cidades signatárias do Pacto de Milão, recebe o fórum graças a seu protagonismo no setor de segurança alimentar. Um dos destaques da atuação da cidade no tema é o Programa de Restaurantes Populares, que já serviu 2,7 milhões de refeições com cardápio saudável a preços simbólicos nas unidades de Bangu, Campo Grande e Bonsucesso. O programa de alimentação escolar da cidade também é outro exemplo da atuação da cidade, oferecendo, diariamente, 1,5 milhão de refeições saudáveis em unidades de ensino.
Até sexta-feira, o Fórum, que é realizado no Museu de Arte do Rio (MAR), oferecerá palestras, mesas-redondas e workshops que vão discutir temas como “Alimentação e identidade”, “Território e sustentabilidade” e “Realizações e desafios dos sistemas de alimentação urbana da América Latina”. Ao final do evento, as autoridades participantes assinarão a Declaração do Rio, um documento com compromissos gerais para uma aliança latino-americana das cidades signatárias do Pacto de Milão.
I Fórum da Rede de Alimentação Escolar Sustentável
Paralelamente ao evento, foi realizado na tarde de quarta-feira (29) e na manhã desta quinta-feira (30) o I Fórum da Rede de Alimentação Escolar Sustentável dos países da América Latina e do Caribe.
Com a presença de gestores de 19 países da América Latina e Caribe e de dirigentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Fórum discutiu a alimentação escolar como mecanismo de ação em favor da Década de Ação sobre a Nutrição e da Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030. A Rede se propôs a subsidiar o debate junto às cidades signatárias do Pacto de Milão.
Segundo a coordenadora do Projeto de Consolidação dos Programas de Alimentação Escolar na América Latina e Caribe, Najla Veloso, a intenção da Rede é fortalecer e consolidar uma política nacional que atenda todos os estudantes.
“Esses números de má nutrição, obesidade, baixos indicadores de aprendizagem e rendimento e altos indicadores de absenteísmo não vão melhorar sem que tenhamos clareza de que, sejam filhos de ricos ou pobres, todos precisam se educar com relação a alimentação. E a melhor maneira que a gente tem de fazer isso é oferecendo, de forma sistemática, contínua e responsável, uma alimentação adequada nas escolas em todos os dias letivos”, disse Najla.
Pacto de Milão
O Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana foi assinado em outubro de 2015 na cidade italiana que dá nome ao documento e representa um dos legados mais importantes da EXPO 2015, evento mundial cujo tema foi “Nutrir o Planeta, Energia para Vida”.
O objetivo da iniciativa é criar uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento e a implementação de sistemas alimentares sustentáveis. O Pacto estimula a troca de ideias e de sugestões sobre como abordar concretamente problemas comuns sobre temas que envolvam alimentação.
Estão previstas duas outras reuniões este ano. O 3º Fórum Regional das cidades signatárias africanas de língua francesa será realizado em Niamey, Níger, em junho. Em outubro será a vez de Montpellier, França, sediar o 5º Encontro anual das cidades signatárias do Pacto.
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Posted: 30 May 2019 10:02 AM PDT
O Rio de Janeiro está recebendo o Fórum por sua atuação no setor de segurança alimentar, que inclui restaurantes populares, circuito de feiras orgânicas e um programa de alimentação escolar. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro
A representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Socorro Gross, afirmou na quarta-feira (29) que é preciso o envolvimento de todos os níveis de governo, instituições não governamentais, comunidades e sociedade para alcançar a segurança alimentar e nutricional.
A declaração foi feita na abertura do 1º Fórum Regional das Cidades Latino-Americanas Signatárias do Pacto de Milão, que ocorre até sexta-feira (31) no Museu de Arte do Rio (MAR), na capital fluminense. O evento, que debate políticas alimentares urbanas inclusivas e sustentáveis, é organizado pela prefeitura da cidade.
“Precisamos nos unir para assegurar o acesso de todas e todos a alimentos saudáveis, proteger a biodiversidade e reduzir o desperdício de alimentos. Garantir o direito à alimentação adequada e saudável significa reduzir as desigualdades. Significa crescer e se desenvolver de maneira sustentável, sem deixar ninguém para trás”, afirmou Socorro Gross.
“Jamais conseguiremos a meta de saúde universal sem trabalhar pela alimentação e nutrição com uma visão sistêmica, que envolva muitas áreas, como acesso, produção, distribuição, comercialização, regulação, fiscalização, educação, entre outras. Todas convergindo para a proteção das famílias e das pessoas, com especial atenção aos grupos vulneráveis. A segurança alimentar é um determinante crucial para a saúde e o desenvolvimento e bem-estar de nossos povos”, acrescentou a representante da OPAS/OMS no Brasil.
Também estiveram presentes na abertura oficial do evento membros da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), do Instituto Comida do Amanhã, do Secretariado do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana e da Cidade de Montpellier, além de Marcelo Crivella, prefeito da Cidade do Rio de Janeiro.
Participam do Fórum especialistas de instituições governamentais e não governamentais de todo o mundo, bem como de organismos internacionais. No final, está prevista a assinatura da Declaração do Rio, um documento com compromissos gerais para uma aliança latino-americana das cidades signatárias do Pacto de Milão.
Pacto
O Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana foi assinado em outubro de 2015 na cidade italiana que dá nome ao documento e representa um dos legados mais importantes da EXPO 2015, evento mundial cujo tema foi “Nutrir o Planeta, Energia para Vida”. O objetivo da iniciativa é criar uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento e a implementação de sistemas alimentares sustentáveis.
O Rio de Janeiro está recebendo o Fórum por sua atuação no setor de segurança alimentar, que inclui restaurantes populares, circuito de feiras orgânicas e um programa de alimentação escolar.
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Posted: 30 May 2019 09:01 AM PDT
Premiê de Fiji, Josai Vorege Bainimarama (centro), é cumprimentado pela diretora-executiva do ONU-HABITAT, Maimunah Mohd Sharif (esquerda), e pela presidente da Assembleia, Martha Delgado, ao chegar ao evento em Nairóbi, no Quênia. Foto: ONU-HABITAT
A batalha para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030 ocorrerá nas cidades. Assim, elas precisam de inovação “disruptiva” de forma a garantir “impacto nas comunidades e que ninguém seja deixado para trás”.
A declaração foi feita na quarta-feira (29) pela chefe do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), Maimunah Mohd Sharif, durante Assembleia do organismo da ONU realizada em Nairóbi, no Quênia, esta semana.
Segundo Maimunah, a inovação — definida como “novos conhecimentos e soluções para melhorar as condições de vida de todas as cidades e comunidades” — é tema central do evento porque as cidades impulsionam as economias nacionais ao criar prosperidade, desenvolvimento social e emprego, mas também podem ser local de pobreza, exclusão e degradação ambiental.
Portanto, ela disse que as cidades “terão que continuar a impulsionar a inovação de maneira disruptiva”, para o benefício de todos, conforme previsto na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, firmada pela comunidade internacional em 2015 para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir paz e prosperidade para todos.
Soluções inovadoras e inteligentes são parte das razões pelas quais cidades e regiões prosperam, acrescentou ela. A chefe do ONU-HABITAT pediu ainda que os delegados da assembleia considerem maneiras de promover tecnologias urbanas que possam lidar com os grandes sistemas nas cidades — como água, transporte e energia limpa — para melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos.
Ela também pediu que os países criem um ambiente que encoraje soluções inovadoras para a pobreza; e para utilizar melhor o conhecimento para servir as comunidades.
Segundo Maimunah, o ONU-HABITAT planeja se tornar um centro de excelência e inovação que “estabeleça o discurso e a agenda global para o desenvolvimento urbano sustentável”, que gere “conhecimento inovador, especializado e de ponta”.
Como exemplo da vontade do ONU-HABITAT de se engajar com as mais recentes inovações para enfrentar os atuais desafios das cidades, como mudança climática e crescente desigualdade social, o programa promoveu a primeira mesa-redonda sobre cidades flutuantes sustentáveis, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque em abril.
Elogiando o trabalho do ONU-HABITAT, a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, disse que as cidades não podem mais ser construídas da forma como foram Nairóbi e Nova Iorque. Para ela, as novas cidades precisam ser “ construídas para as pessoas, e não para os carros“.
“Precisamos construir cidades sabendo que elas estarão na linha de frente dos riscos relacionados ao clima — da elevação dos oceanos às tempestades. As cidades flutuantes podem ser parte de nosso novo arsenal de ferramentas.”
Painel com chefes de Estado e de governo
Um painel de alto nível com chefes de Estado e de governo de Quênia, Sudão do Sul, Fiji e Iêmen discutiu urbanização, envolvimento do setor privado e parcerias diante de uma plateia lotada na primeira Assembleia do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), realizada em Nairóbi esta semana.
O diálogo estratégico teve a participação dos presidentes queniano, Uhuru Kenyatta, do Sudão do Sul, Salva Kiir, dos primeiros-ministros de Fiji, Josai Vorege Bainimarama, do Iêmen, Maeen Abdulmalik Saeed, assim como da diretora-executiva do ONU-HABITAT, Maimunah Mohd Sharif, e da presidente da Assembleia, Martha Delgado.
O painel também teve como foco o tema do evento — “Inovação para qualidade de vida nas cidades e comunidades”. O presidente queniano pediu que todos “reconheçam a importância da agenda urbana, para sermos capazes de criar comunidades sustentáveis para nossos filhos e netos, e reconhecer que não podemos fazer isso sozinhos”.
Ele lembrou os desafios de desenvolvimento no Quênia e em outros países, pediu soluções inovadoras e criativas, incluindo por meio de parcerias público-privadas que tragam benefícios para todos.
O presidente sul-sudanês disse que os contínuos desafios enfrentados pelas cidades e áreas urbanas de seu país, incluindo falta de infraestrutura, desemprego e insegurança, são todos gargalos no desenvolvimento nacional. Ele disse que os esforços para combater esses desafios devem incluir intervenções para criar empregos e oportunidades de geração de renda para os cidadãos.
O primeiro-ministro iemenita disse que a guerra em seu país criou uma “enorme transformação demográfica” nos municípios e cidades, enquanto residentes fogem das áreas de conflito.
“Quando se refere a planejamento urbano e de moradia, precisamos de centenas de milhares de unidades em algumas áreas. Então, estamos nos esforçando e confiando no setor privado para produzir essas unidades”, disse.
O premiê de Fiji pediu ações globais para enfrentar o que chamou de “escala sem precedentes de ameaças” da mudança climática. “Estamos inovando a cada dia para proteger nossa população da crise, porque será uma catástrofe mundial”, disse.
A diretora-executiva do ONU-HABITAT disse que as cidades precisam continuar a impulsionar a inovação para ter impacto nas comunidades e garantir que ninguém seja deixado para trás.
A presidente da Assembleia do ONU-HABITAT, que foi eleita com unanimidade na segunda-feira (28), pediu que a agenda global seja levada para mais perto dos cidadãos. “A experiência mostra que muito da criatividade e da inovação ocorre no nível local, nas experiências e encontros cotidianos”, declarou.
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Posted: 30 May 2019 07:29 AM PDT
A militar brasileira Marcia Andrade Braga recebe das mãos do secretário-geral da ONU, António Guterres, o prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero da ONU. Foto: ONU/Cia Pak
O Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz da ONU — 29 de maio — será lembrado nesta sexta-feira (31) no Salão de Leitura do Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. O evento é parceria do Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC Rio) com o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), o Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) e a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ).
A cerimônia contará com a participação da militar brasileira Márcia Braga, vencedora do prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero da ONU, recebido em março deste ano das mãos do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Márcia trabalha há mais de um ano na República Centro-Africana e participará de um painel de discussão sobre proteção de civis em missões de paz.
Também participam do painel a tenente coronel Andrea Firmo, ex-observadora militar na Missão da ONU no Saara Ocidental; Ricardo Oliveira, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio); Danilo Marcondes, professor da Escola Superior de Guerra; e Adriana Abdenur, coordenadora da área de paz e segurança internacional do Instituto Igarapé. O evento é aberto ao público e as inscrições devem ser feitas no formulário bit.ly/diapk2019 .
O Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz (Peacekeepers, em inglês) é a oportunidade a prestar a um tributo à contribuição das pessoas que trabalham em missões de paz, além de homenagear mais de 3.800 capacetes-azuis que perderam suas vidas servindo a bandeira da ONU desde 1948.
Atualmente, existem 14 missões de paz em quatro continentes, sendo que oito reúnem mais de 90% dos trabalhadores das Forças de Paz — em Abyei e Dafur (Sudão), República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Haiti, Líbano, Mali e Sudão do Sul.
A primeira missão de paz foi estabelecida em 29 de maio de 1948, quando o Conselho de Segurança da ONU autorizou o deslocamento de um pequeno número de observadores militares para o Oriente Médio com o objetivo de monitorar o acordo de armistício entre Israel e países árabes. Desde então, mais de 1 milhão de homens e mulheres já serviram em 72 missões de paz, protegendo os mais vulneráveis e salvando vidas.
Serviço:Comemoração do Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz (Peacekeepers) Dia: 31 de maio, sexta-feira Horário: Das 10h às 13h Local: Salão de Leitura do Palácio Itamaraty – Av. Marechal Floriano, 196
Informações para a imprensa:Maurizio Giuliano – (21) 2253.2211
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