Boletim diário da ONU Brasil: “Fundo de População da ONU prepara profissionais para ação de testagem em HIV” e 8 outros.
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seg, 27 de mai 17:50 (há 8 dias)
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Posted: 27 May 2019 12:14 PM PDT
Clique para exibir o slide.Em parceria com a secretaria de Estado da Saúde de Roraima, por meio do Núcleo de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/HIV/HV), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) realizou na semana passada (22) uma oficina de formação sobre testagens e aconselhamentos para HIV/Sífilis/Hepatites virais.
Passaram pela formação profissionais das Forças Armadas, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), da Fraternidade Humanitária Internacional e Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), que participarão de uma ação de testagem que será realizada em maio no abrigo indígena Janokoida, em Pacaraima.
Serão disponibilizados testes rápidos de diagnóstico de HIV e de triagem para sífilis e hepatites para todas as pessoas acima de 12 anos que manifestarem interesse em realizar a sorologia.
A oficina faz parte de uma estratégia do UNFPA para o fortalecimento das capacidades dos governos locais no atendimento de refugiados e migrantes. A iniciativa inclui treinamentos, construção de fluxos de atendimento e execução de projetos, de forma a beneficiar também seus munícipes, bem como facilitar o acesso e o direito à saúde sexual e reprodutiva.
Entre 2018 e 2019, o UNFPA atendeu 42 pessoas vivendo com HIV em Roraima. O atendimento é feito por meio de uma escuta individualizada e privada, tomando conhecimento do tratamento feito até então (ou a inexistência de tratamento) e referenciando para a rede pública de atendimento. O UNFPA também encaminha para recebimento do PEP Kit, a profilaxia pós-exposição, e para testagens de HIV e ISTs, como trabalhado na oficina.
Em contextos de emergências humanitárias, o UNFPA lidera a prevenção e resposta à violência de gênero e garante o acesso a serviços relacionados à saúde materna, ao parto seguro e ao planejamento familiar.
A agência da ONU apoia governo federal, estados, municípios, organizações da sociedade civil e comunidades locais na promoção dos direitos de todas as pessoas afetadas pelas crises. Entre os beneficiários, estão pessoas migrantes, refugiadas e brasileiras, em especial mulheres; jovens, população LGBTI, pessoas idosas, pessoas vivendo com HIV e pessoas com deficiência, entre outras com necessidades de proteção.
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Posted: 27 May 2019 11:56 AM PDT
Foto: FAO
Você sabia que nem todas as bananas são amarelas e curvas como uma meia lua? Algumas são retas, outras são grossas e outras vermelhas. Na verdade, existem mais de 1 mil variedades de bananas, mas não saberíamos disso ao olhar as prateleiras dos mercados, onde a variedade Cavendish é a mais vendida.
Como são mais resistentes a danos durante o transporte e têm um alto rendimento, essas bananas “típicas” são as mais produzidas. Apesar da grande diversidade existente, a Cavendish representa quase 50% das bananas cultivadas no mundo. O mesmo ocorre com muitas das nossas frutas e legumes.
Na história da humanidade, das 30 mil espécies de plantas comestíveis existentes, de 6 mil a 7 mil foram cultivadas para produzir alimentos. No entanto, hoje, usamos apenas 170 culturas em uma escala comercial significativa.
Ainda mais surpreendente, dependemos de apenas 30 dessas culturas para nos fornecer as calorias e nutrientes de que precisamos todos os dias. Mais de 40% da nossa ingestão calórica diária vem de três culturas básicas: arroz, trigo e milho.
Existem milhares de culturas que foram esquecidas ou subutilizadas durante séculos. Para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), isso deveria ser reparado, não apenas por todos os sabores que estamos perdendo, mas também pelos nutrientes que elas fornecem.
Estas culturas “esquecidas” são geralmente indígenas ou tradicionais que prosperam em regiões específicas do mundo.
Talvez pelo fato de que sejam cultivadas em pequenas áreas geográficas, tenham baixo rendimento, requeiram processamento prolongado, sejam suscetíveis a pragas ou porque simplesmente não tenham sido devidamente investigadas, nunca entraram no mercado mundial e, portanto, são desconhecidas para muitas pessoas.
Com o apoio de políticas e financiamento adequados, essas variedades esquecidas poderiam um dia ser reconhecidas no mercado mundial, segundo a FAO.
A agência das Nações Unidas lista cinco razões pelas quais essas culturas deveriam ser reconhecidas, o que podeira revolucionar o futuro de nossa dieta:
1. Enriquecem nossas dietas. As culturas tradicionais são geralmente muito nutritivas e podem nos oferecer uma dieta mais equilibrada. Quinoa, por exemplo, é o único cereal que contém todos os aminoácidos necessários aos humanos. O bambara é uma importante fonte de proteína e o milheto é rico em cálcio e ferro.
Atualmente, cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo são afetadas por uma ou mais deficiências de micronutrientes. As deficiências de ferro, zinco, iodo, vitaminas A, B 12 e D são comuns, tanto em países subdesenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, especialmente entre mulheres e crianças. Essas deficiências não se manifestam apenas em pessoas com baixo peso ao nascer, mas também naquelas com sobrepeso e obesidade.
2. Eles protegem nossa agricultura. Ao confiar em tão poucas colheitas para alimentar a maioria da população mundial, somos vulneráveis a uma doença ou praga que pode destruir muitos dos nossos sistemas alimentares.
A monocultura — o plantio de um único tipo de cultura — é especialmente propensa à devastação, a um declínio nos rendimentos e à degradação do solo. A dependência de um maior número de culturas valorizadas e apreciadas no mercado mundial significa que os agricultores têm mais opções para escolher suas culturas e como intercalá-las, práticas que aumentam a sustentabilidade dos sistemas de produção de alimentos e retardam a propagação de pragas e infestações de doenças.
3. Combater a mudança climática com suas próprias armas. As culturas tradicionais são especialmente úteis, uma vez que muitas delas são resistentes ao clima, podendo, por exemplo, sobreviver a inundações ou secas.
Elas também podem crescer em alguns tipos de climas em que outras culturas “padrão” não podem. Nopal cresce em desertos e áreas áridas, alazão e quinoa sobrevivem em altas altitudes, e algumas variedades de fruta-pão florescem mesmo em solos arenosos ou salinos. Com o crescente desafio da desertificação e o aumento da frequência de eventos climáticos extremos, essas culturas são boas soluções para aqueles lugares onde é difícil obter qualquer outro alimento.
4. Eles mantêm o conhecimento tradicional vivo. Não só as culturas tradicionais são ignoradas, mas também a maneira tradicional de plantá-las e colhê-las. Por exemplo, os povos indígenas usaram numerosos métodos agrícolas — como a agricultura em terraços — que são naturalmente sustentáveis.
Ou seja, eles aproveitam melhor a água, não necessitam de fertilizantes — ou exigem uma quantidade muito pequena deles — ou ajudam a reabastecer o solo, por exemplo. Considerando que no futuro precisaremos cultivar mais alimentos para alimentar mais pessoas no planeta, temos que fazer da sustentabilidade nosso novo modo de vida, e esses métodos tradicionais são ferramentas valiosas nessa estratégia.
5. Eles podem melhorar os meios de subsistência de pequenos agricultores e produtores locais. Algumas culturas tradicionais têm boas possibilidades comerciais e podem ser uma excelente cultura comercial para pequenos agricultores ou agricultores familiares. Por exemplo, a quinoa costumava ser uma cultura de subsistência em Bolívia, Peru e Equador, mas aumentando sua visibilidade e atraindo interesse, sua produção quase triplicou entre 1992 e 2010. Atualmente, ela é cultivada em mais de 70 países.
Além disso, as culturas tradicionais, como leguminosas, também são úteis para consorciamento e, de fato, aumentam os rendimentos de outras culturas, gerando assim mais renda para os agricultores e suas famílias.
A próxima vez que você visitar um mercado local, em vez de ir até as frutas e verduras usuais, procure aqueles em que você não costuma reparar e experimente algo novo. Você pode diversificar sua dieta quando começar a trazer alguns desses alimentos esquecidos.
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Posted: 27 May 2019 11:11 AM PDT
Foto: Companhia Paranaense de Energia
O programa Viva Voluntário, resultado de parceria da Casa Civil com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), deu início em agosto de 2018 à missão de criar ferramentas tecnológicas e de sensibilização nacional e regional para promover o voluntariado no Brasil.
Para sumarizar as atividades realizadas em seu primeiro semestre de atuação, o projeto lançou seu relatório de atividades de 2018. No documento, é possível acompanhar o desenvolvimento da iniciativa nas cinco cidades brasileiras em que há equipe atuante (Boa Vista, Brasília, Salvador, São Paulo e Porto Alegre), bem como observar a evolução de sua plataforma virtual e de outras atividades de sensibilização.
O relatório apresenta as instituições responsáveis pela coordenação do projeto, detalhando a estrutura e as responsabilidades de seu Conselho Gestor, o papel do PNUD em sua governança e o perfil das instituições parceiras.
O material traz fotos e textos sobre cada um dos encontros realizados (reuniões ordinárias e extraordinárias de seus 32 membros) e destaca o papel dos conselheiros para as decisões que nortearam o projeto em seus primeiros meses de atuação.
Áreas do programa
O Viva Voluntário tem quatro temáticas principais: o prêmio Viva Voluntário, a Plataforma Nacional do Voluntariado, a atuação local nas cidades-piloto e o marco-legal do voluntariado.
No relatório de atividades, os interessados na premiação podem saber mais sobre cada um dos vencedores em 2018, bem como sobre a cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto em agosto daquele ano.
Em fotos e textos, o material mostra os vencedores na categoria que homenageou os destaques do voluntariado de organizações da sociedade civil: foram premiadas a iniciativa gaúcha Centro Social da Rua, que promoveu 34 edições do “Banho Solidário”, possibilitando que mais de 1.700 pessoas em situação de vulnerabilidade social tivessem acesso a duchas quentes. A organização Amigos do Bem, de São Paulo, também foi condecorada pelos 25 anos de trabalho voluntário levando comida, roupas, brinquedos e medicamentos para o sertão nordestino.
Entre os voluntários do setor público, tiveram destaque o carioca NAPEC e o programa de voluntariado da paranaense COPEL. Enquanto o primeiro promove espaços de cultura e aprendizado para pacientes com casos graves de internação hospitalar, o segundo permite que seus colaboradores dediquem até 4 horas mensais de sua jornada de trabalho para o voluntariado.
A Fundação Telefônica Vivo e a Cargill foram as premiadas na categoria de voluntariado empresarial. Os voluntários da Telefônica estão engajados em diversos programas em parceria com instituições sociais e têm acesso a um programa corporativo que permite o uso das férias para voluntariado no exterior. A Cargill promove trabalho voluntário focado em segurança alimentar e tem 10% do quadro de funcionários envolvidos em ações de voluntariado.
O prêmio focou também em líderes voluntários. Nessa categoria, venceram o Coletivo de Mulheres Artesãs da Aldeia Tico Lipú, do Mato Grosso do Sul, e o projeto Curumim Cultural, do Distrito Federal.
O relatório anual do Viva Voluntário dedica também algumas páginas à plataforma virtual do projeto, explicando sua concepção, desenvolvimento e, principalmente, as próximas fases de evolução do portal. Estas preveem melhorias como uma plataforma de Educação a Distância (EAD) dedicada a cursos gratuitos sobre voluntariado.
Interessados em conhecer as atividades desenvolvidas em território — que envolvem a mobilização local de instituições sociais, realização de eventos de troca de informações e cursos de capacitação — também encontram informações na publicação. O documento detalha o número de reuniões realizadas, bem como visitas de campo, cadastros na plataforma e outros aspectos da metodologia do programa.
Para ler o relatório e acompanhar as ações do projeto, acesse este link.
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Posted: 27 May 2019 10:59 AM PDT
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Posted: 27 May 2019 10:35 AM PDT
Vista aérea de Nairóbi, capital do Quênia. Foto: Wikimedia Commons
O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) iniciou oficialmente nesta segunda-feira (27) em Nairóbi sua primeira assembleia, cujo tema é “Inovação para a melhoria da qualidade de vida nas cidades e comunidades”. O encontro do principal órgão deliberativo da organização terá a participação de 3 mil delegados, quatro chefes de Estado, mais de 40 ministros e representantes de 116 países.
O evento terá duração de cinco dias e será concluído com a publicação de uma declaração ministerial, na sexta-feira (31). Além de representantes de governos nacionais e locais, o encontro terá a participação de representantes da sociedade civil, organizações não governamentais, empresas, academia e outras agências do Sistema ONU.
Criada por meio de uma resolução aprovada em dezembro de 2018 pela Assembleia Geral da ONU, a Assembleia do ONU-HABITAT se reunirá a cada quatro anos com o objetivo de fortalecer seu mandato. É formada por representantes dos 193 Estados-membros das Nações Unidas que se encontrarão em Nairóbi para elaborar uma agenda global de urbanização, aprovar resoluções e fornecer orientação estratégica para o trabalho do ONU-HABITAT.
O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, fará a abertura oficial do evento. Ele retornará na quarta-feira (29) para participar do Diálogo Estratégico de Alto Nível com outros chefes de Estado e de governo, incluindo o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, e os primeiros-ministros de Fiji, Frank Bainimarama, e do Iêmen, Ahmed ben Dagher.
Haverá também uma mesa-redonda ministerial sobre mobilização de compromissos para a Cúpula sobre Ação Climática do secretário-geral das Nações Unidas de 2019, uma Conferência de Doadores e Parcerias em apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Nova Agenda Urbana, um Fórum dos Governos Locais e Regionais e um café da manhã sobre gênero.
Outros 50 eventos ocorrerão paralelamente, abordando temas como habitação social, economia azul, cidades somalis habitáveis, cidades seguras para meninas e mulheres, ação climática e tecnologia de ponta, bem como eventos de imprensa sobre deslocamento urbano.
Serão realizados diálogos com jovens, treinamento de mídia sobre realidade virtual, um “hackathon”, recepções e shows. A Assembleia ONU-HABITAT também contará com uma exposição especial sobre o 10º Fórum Urbano Mundial do ano que vem em Abu Dhabi.
“A Assembleia ONU-HABITAT oferece uma oportunidade fantástica para que todos nós possamos inspirar uns aos outros com novas ideias e exemplos de como temos usado a inovação para maximizar as oportunidades oferecidas pela urbanização e superar os desafios”, disse a diretora-executiva do ONU-HABITAT, Maimunah Mohd Sharif.
O ONU-HABITAT é a agência das Nações Unidas para urbanização sustentável e assentamentos humanos, tendo sua sede em Nairóbi e programas em cerca de 90 países.
A transmissão da cerimônia de abertura está sendo feita pelo YouTube (clique aqui).
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Posted: 27 May 2019 08:21 AM PDT
Plantação de soja no Mato Grosso. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A diretoria-executiva do Banco Mundial aprovou na sexta-feira (24) o Empréstimo para Políticas de Desenvolvimento com Sustentabilidade Fiscal e Ambiental no estado do Mato Grosso, no valor de 250 milhões de dólares. O empréstimo apoiará o estado em dois pilares: na recuperação da sustentabilidade fiscal e no aumento da capacidade institucional para fazer avançar a agricultura sustentável, a conservação florestal e a mitigação das mudanças climáticas.
Além disso, o empréstimo apoiará ainda um pacote de reformas fiscais antecipado e políticas ambientais essenciais, incluindo um novo Plano de Prevenção e Controle de Desmatamento e Incêndios Florestais, apoio à implementação do cadastro ambiental rural e à secretaria de estado para Meio Ambiente.
“A situação do estado nos levou a declarar um estado de calamidade financeira e a propor o ‘Pacto pelo Mato Grosso’ que, entre outras medidas, instituiu uma lei estadual de responsabilidade fiscal, uma reforma administrativa, mudanças no Fundo Estadual de Transportes e Habitação (FETHAB), mudança na agência previdenciária e a lei que prevê os critérios para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos”, disse Mauro Mendes, governador de Mato Grosso.
“A operação com o Banco Mundial nos permitirá melhorar o perfil da nossa dívida, reduzindo significativamente nossos pagamentos anuais de serviço da dívida nos próximos três anos, o que liberará recursos para outras prioridades prementes”, concluiu o governador.
Embora a economia do Mato Grosso esteja crescendo acima da média brasileira, sua situação fiscal tem se deteriorado drasticamente desde 2015 devido ao elevado crescimento da folha de pagamentos (salários, aposentadorias e pensões) que aumentou 67% em termos reais de 2011 para 2018. O resultado foi o acúmulo de atrasos nos pagamentos para fornecedores que atingiram 2,4 bilhões de reais (15% da receita) até o final de 2018, segundo estimativas do Banco Mundial.
Mais além da situação fiscal, o estado tem relevância global para a produção agrícola, proteção florestal e mitigação das mudanças climáticas, já que é considerado uma potência mundial na produção de soja e carne bovina. Mais de 50% do PIB do Mato Grosso está diretamente relacionado à agricultura e pecuária.
Só em 2018, foram produzidas 32 milhões de toneladas de soja e 5,4 milhões de cabeças de gado. No entanto, essa expansão agrícola tem ocorrido historicamente através da derrubada de florestas, inclusive dentro do bioma Amazônia. Apesar do desmatamento ter ficado cerca de 75% abaixo da média após 2010, ele continua a ser significativo e seu ritmo aumentou novamente desde 2015.
A operação com o Banco Mundial também garantirá que os principais direcionadores de gastos, como o crescimento salarial, possam ser controlados daqui para frente. Políticas apoiadas pelo empréstimo também fortalecem a base tributária do Mato Grosso, reduzindo as despesas e aumentando as contribuições fiscais do setor de agronegócios.
Para sustentar o modelo de crescimento agrícola liderado pelas exportações estaduais, a operação também dá suporte aos esforços do estado para atrair investimentos em agricultura sustentável, inclusiva e favorável ao clima através da iniciativa “Produzir, Conservar, Incluir” (PCI).
“Os dois pilares apoiados por este empréstimo se reforçam mutuamente. Sustentabilidade fiscal e ambiental são essenciais para as perspectivas de longo prazo de Mato Grosso. Essa operação colocou o estado em uma posição de liderança em políticas que apoiam o desenvolvimento rural sustentável, inclusivo e inovador no Brasil”, disse Paloma Anos Casero, diretora do Banco Mundial para o Brasil.
Entre os resultados esperados pelo programa estão: aumento da poupança corrente para 5% da receita corrente; redução da participação das receitas correntes líquidas gastas em salários e pensões para 60%; contenção do déficit do sistema previdenciário do estado e aumento das receitas; redução do desmatamento do Bioma Amazônico no estado em 29% (em relação às estimativas de 2018).
Outros resultados esperados são aumento de sete vezes na área coberta por cadastros rurais validados; aumento dos recursos mobilizados para a estratégia de crescimento verde do estado.
Este empréstimo do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) para o estado de Mato Grosso é garantido pela República Federativa do Brasil e tem maturidade de 19,5 anos, com um período de carência de três meses.
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Posted: 27 May 2019 07:43 AM PDT
Clique para exibir o slide.O Departamento de Salvaguarda e Segurança das Nações Unidas (UNDSS) realizou no dia 22 de maio um treinamento de prevenção e combate a incêndios para os funcionários da Organização no Rio de Janeiro (RJ).
A atividade foi realizada em parceria com as equipes do Processo APELL – CAMPO ELÍSEOS http://www.assecampe.com.br/ de Duque de Caxias para cerca de 32 funcionários da ONU na capital fluminense.
Além de conteúdo teórico, os participantes aprenderam a manusear diferentes extintores de incêndio e fizeram um exercício de evacuação na sede do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) no Palácio Itamaraty, onde todas as atividades foram realizadas.
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Posted: 27 May 2019 07:17 AM PDT
Consumo de tabaco custa US$33 bilhões para os sistemas de saúde da América Latina, o equivalente a 0,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Foto: EBC
Em 21 de maio, a Advocacia-Geral da União (AGU) do Brasil entrou com uma ação na Justiça Federal do Rio Grande do Sul contra as maiores corporações de tabaco no Brasil e suas matrizes no exterior, para recuperar os gastos de saúde relacionados ao tratamento de doenças tabaco-relacionadas.
A demanda cobre os custos gerados no sistema de saúde brasileiro para o tratamento de pacientes que sofrem de 26 doenças ligadas ao consumo de produtos de tabaco e exposição à fumaça do tabaco, e prevê compensação proporcional para gastos futuros e danos morais coletivos, como consequência da carga de saúde pública do tabaco.
Em seu comunicado à imprensa, a AGU do Brasil apontou que, de acordo com estudos realizados no país, os gastos com saúde pública provocados pelo consumo de tabaco chegam a dezenas de bilhões de reais anualmente. Refere-se, também, à Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (CQCT/OMS), convocando os governos a adotarem as medidas necessárias para lidar com a responsabilidade civil, incluindo a compensação, para fins de controle do tabaco.
A CQCT da OMS é, atualmente, ratificada por 181 Partes, determinadas a dar prioridade ao seu direito de proteger a saúde pública. Para a OMS, a epidemia do tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, matando mais de 7 milhões de pessoas por ano. Sabe-se que o uso de tabaco e a exposição à fumaça do tabaco aumentam drasticamente o custo dos cuidados com a saúde, entre outros impactos onerosos para a sociedade.
No Artigo 4.5 da CQCTC da OMS, as Partes reconhecem, como um princípio orientador da implementação da Convenção, que as questões relacionadas à responsabilidade, conforme determinado por cada Parte dentro de sua jurisdição, são uma parte importante do controle abrangente do tabaco.
O Secretariado da CQCT da OMS visa apoiar as Partes com informações que as ajudarão a entender melhor e abordar questões relacionadas à responsabilidade civil, inclusive na recuperação de custos de assistência médica, por meio de ferramentas como o kit de ferramentas de Responsabilidade Civil da CQCT, lançado em março de 2017.
A CQCT da OMS fornece às Partes meios para enfrentarem o fardo que o tabaco impõe às pessoas e aos sistemas nacionais de saúde. O Secretariado da CQCT da OMS e a OMS disseram aplaudir a ação do governo brasileiro de buscar compensação das empresas multinacionais de tabaco pelos custos sociais e econômicos do sofrimento e dos cuidados de saúde resultantes de doenças tabaco-relacionadas.
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Posted: 27 May 2019 06:41 AM PDT
O objetivo do Pacto de Milão é criar uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento e a implementação de sistemas alimentares sustentáveis. Foto: PEXELS (CC)/Daria Shevtsova
A Prefeitura do Rio de Janeiro realiza, nos dias 29, 30 e 31 de maio, o 1º Fórum Regional das Cidades Latino-Americanas Signatárias do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana.
O evento reunirá no Museu de Arte do Rio (MAR) especialistas de Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), além de representantes de cidades da América Latina e da Europa, de iniciativas brasileiras e do Poder Executivo.
O objetivo do encontro é debater políticas alimentares seguras, inclusivas e sustentáveis, que envolvam questões como diversidade, respeito à natureza e minimização do desperdício. Palestras, mesas-redondas e workshops discutirão durante três dias temas como “Alimentação e identidade”, “Território e sustentabilidade” e “Realizações e desafios dos sistemas de alimentação urbana da América Latina”.
Mais de 70 especialistas estarão envolvidos nestes debates que incentivam a troca de experiências e o diálogo. Ao final do evento, as autoridades participantes assinarão a Declaração do Rio, um documento com compromissos gerais para uma aliança latino-americana das cidades signatárias do Pacto de Milão.
O Rio de Janeiro foi escolhido entre as 187 cidades signatárias do Pacto de Milão para receber o fórum pelo seu protagonismo no setor de segurança alimentar. Um dos destaques é o Programa de Restaurantes Populares que, desde a municipalização na atual gestão, já serviu 2,7 milhões de refeições com cardápio saudável a preços simbólicos nas unidades de Bangu, Campo Grande e Bonsucesso.
Outro exemplo bem-sucedido de política alimentar da Prefeitura do Rio de Janeiro é o Programa de Alimentação Escolar, que oferece diariamente 1,5 milhão de refeições saudáveis em unidades de ensino.
Já o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas gera trabalho e renda por meio do consumo de produtos saudáveis e sustentáveis e reúne mais de 200 pontos de venda e de consumo de produtos certificados.
O que é o Pacto de Milão
O Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana foi assinado em outubro de 2015 na cidade italiana que dá nome ao documento e representa um dos legados mais importantes da EXPO 2015, evento mundial cujo tema foi “Nutrir o Planeta, Energia para Vida”.
O objetivo da iniciativa é criar uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento e a implementação de sistemas alimentares sustentáveis. O Pacto estimula a troca de ideias e de sugestões sobre como abordar concretamente problemas comuns sobre temas que envolvam alimentação.
Estão previstas duas outras reuniões este ano. O 3º Fórum Regional das cidades signatárias africanas de língua francesa será realizado em Niamey, Níger, em junho. Em outubro será a vez de Montpellier, França, sediar o 5º Encontro anual das cidades signatárias do Pacto.
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