Boletim diário da ONU Brasil: “VÍDEO: Projeto ‘Maré de Sabores’ participa de fórum internacional sobre alimentação urbana” e 11 outros.
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seg, 3 de jun 18:02 (há 15 horas)
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Posted: 03 Jun 2019 12:46 PM PDT
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Posted: 03 Jun 2019 12:07 PM PDT
Djamila e seus dois filhos, Mohamed, de três anos, e Nousra, de oito meses, foram transferidos de Trípoli para Roma, após passarem quase dois anos em detenção na Líbia. Foto: ACNUR/Valerio Muscella
Em meio a confrontos violentos em Trípoli, na Líbia, 149 refugiados e solicitantes de refúgio foram levados na semana passada (30) para Roma, na Itália, pela Agência da ONU para Refugiados ( ACNUR). A operação beneficiou pessoas consideradas em situação de vulnerabilidade — muitas delas precisam de tratamento médico e sofrem de desnutrição. Os realocados são da Eritreia, Somália, Sudão e Etiópia.
Entre o grupo transferido para a capital italiana, estão 65 crianças. Treze delas têm menos de um ano de idade. Um dos bebês nasceu há apenas dois meses. Os resgatados viveram meses em terríveis condições dentro de centros de detenção em Trípoli. A evacuação foi realizada em colaboração com as autoridades líbias e italianas.
“São necessários mais resgates humanitários”, defendeu Jean-Paul Cavalieri, chefe da missão do ACNUR na Líbia. “Eles são uma tábua de salvação para os refugiados, cuja única outra rota de fuga é colocar as suas vidas nas mãos de contrabandistas e traficantes inescrupulosos no mar Mediterrâneo.”
No início da semana passada, 62 refugiados da Síria, do Sudão e da Somália também foram resgatados de Trípoli e levados para o Centro de Trânsito de Emergência do ACNUR em Timisoara, na Romênia. Os deslocados receberam alimentos, roupas e tratamento médico antes de viajarem para a Noruega. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) apoiou o transporte.
Apesar desses desdobramentos positivos, o ACNUR afirma que o número de refugiados e solicitantes de refúgio detidos na Líbia está aumentando num ritmo mais rápido do que o de evacuados. Mais de mil refugiados e migrantes foram retirados ou reassentados da Líbia pelo ACNUR em 2019, ao passo que, apenas em maio, mais de 1,2 mil foram devolvidos à Líbia pela Guarda Costeira do país africano, após terem sido resgatados ou interceptados enquanto tentavam fugir de barco.
Como os combates em Trípoli não mostram sinal de trégua, crescem os riscos de os refugiados em centros de detenção serem afetados pelos confrontos. O ACNUR reitera seu apelo aos países para que apresentem urgentemente novas opções de corredores humanitários e evacuações, a fim de garantir a segurança dos refugiados privados de liberdade na Líbia.
Desde o início de abril, mais de 83 mil líbios foram forçados a fugir de suas casas em Trípoli. Os governos municipais locais e as comunidades de acolhimento desempenharam um papel fundamental na prestação de assistência aos deslocados. Muitos deles estão abrigados dentro de escolas e outros edifícios públicos. Outros estão morando com amigos e familiares em cidades vizinhas.
O ACNUR forneceu assistência emergencial para mais de 9 mil pessoas deslocadas. O organismo também doou suprimentos médicos e ambulâncias para hospitais, por meio do Ministério da Saúde e do Crescente Vermelho Líbio.
Quase 600 pessoas perderam a vida nos recentes confrontos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na semana passada, dois motoristas de ambulância morreram depois de serem atingidos por bombardeios. O ACNUR reitera que atacar civis e profissionais humanitários constitui uma violação do direito internacional. A instituição pede ainda que os autores de tais ataques sejam responsabilizados.
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Posted: 03 Jun 2019 12:07 PM PDT
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Posted: 03 Jun 2019 11:48 AM PDT
Nuvem de poluição sobre o horizonte de Londres. Foto: Flickr (CC)/shirokazan
À medida que um movimento global para combater a poluição do ar ganha espaço, os inovadores estão enfrentando o desafio, revelando produtos e tecnologias que removem algumas das perigosas toxinas que estão se infiltrando em nossos pulmões e acelerando a mudança climática.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, cerca de 7 milhões de mortes prematuras são causadas pela poluição do ar. São 800 pessoas morrendo a cada hora. Mas a boa notícia é que há uma crescente compreensão do público de que ações devem ser tomadas.
Aqui estão quatro empresas inovadoras e suas tecnologias de ponta para vencer a poluição do ar:
Pintura especial dá super poderes a murais mexicanos
A Cidade do México pode ser famosa por seu smog, mas também é famosa por seus murais, e agora os dois se uniram de uma forma surpreendentemente inovadora. A iniciativa Absolut Street Trees envolve artistas pintando murais gigantes na cidade usando tinta Airlite, que purifica o ar poluído em um processo semelhante à fotossíntese.
Um dos murais – uma gigantesca árvore de 35 metros na movimentada avenida Paseo de la Reforma – foi produzido pelo coletivo espanhol Boa Mistura, enquanto os artistas mexicanos Revost e Seher One pintam outras duas obras. O projeto é apoiado pela fabricante francesa de álcool Pernod Ricard.
Quando a tinta é exposta à luz solar, o ar circundante é oxigenado através de uma reação química. Os criadores do projeto dizem que os murais devem neutralizar o equivalente à poluição criada por cerca de 60.000 veículos por ano. A tinta dura cerca de 10 anos.
“A arte faz parte da mudança porque não é mais apenas uma foto ou um livro, mas agora é parte da rua e se torna parte da cidade”, explicou Revost em um vídeo. “Eu me sinto bem porque posso trazer mudanças ambientais através do meu trabalho.”
A Folha BioSolar que fará o trabalho de 100 árvores
Cientistas do Imperial College, em Londres, estão colaborando com a Arborea no primeiro BioSolar Leaf do mundo – grandes painéis cobertos com minúsculas plantas que absorvem dióxido de carbono e liberam oxigênio a uma taxa equivalente a 100 árvores. O sistema de cultivo também gera biomassa orgânica da qual a Arborea extrai aditivos alimentares para produtos alimentícios à base de plantas.
O Imperial College fornecerá à Arborea financiamento para desenvolver um piloto ao ar livre no Campus White City da universidade, em Londres, para mitigar o impacto ambiental da instalação.
Cerca de 2 milhões de pessoas vivem com a poluição do ar ilegal em Londres e as autoridades da cidade dizem que estão determinadas a combater as toxinas. “A poluição do ar é um dos desafios mais urgentes de Londres”, disse o professor Neil Alford, do Imperial College. “Através do nosso plano diretor da White City, estamos apresentando soluções sustentáveis que têm o potencial de melhorar os resultados ambientais no oeste de Londres, em todo o Reino Unido e em todo o mundo”.
Quando uma árvore não é uma árvore? Quando é um CityTree
As paredes verdes musgosas da start-up alemã Green City Solutions, construídas sobre bancos de madeira, são o primeiro filtro de ar biotecnológico inteligente do mundo – e um espaço de boas-vindas para se sentar depois de horas andando pela cidade.
A parede é feita de uma variedade de tipos de musgo que naturalmente absorvem a poluição. O musgo é protegido por plantas que dão sombra, permitindo que ele prospere em um ambiente urbano hostil. Os painéis solares alimentam a instalação, que também coleta a água da chuva e a redistribui através de um sistema de irrigação embutido. As paredes vivas também têm um efeito refrescante nos arredores.
“A capacidade de certas culturas de musgo de filtrar poluentes como material particulado e óxidos de nitrogênio do ar as torna purificadores de ar naturais ideais. Mas nas cidades, onde a purificação do ar é um grande desafio, os musgos mal conseguem sobreviver devido à necessidade de água e sombra. Esse problema pode ser resolvido conectando-se diferentes musgos com fornecimento totalmente automatizado de água e nutrientes, baseado na tecnologia exclusiva da Internet das Coisas”, diz a empresa.
Os criadores da parede dizem que podem absorver tanta poluição quanto centenas de árvores usando apenas uma fração do espaço da terra.
No ano passado, a empresa imobiliária The Crown Estate instalou uma perto do movimentado Piccadilly Circus de Londres. O sistema também foi testado em Paris e Berlim.
“A qualidade do ar é a preocupação número um para nossos residentes e com mais de 1 milhão de pessoas entrando e viajando para nossos bairros todos os dias, é crucial que façamos mais esforços para limpar nosso ar e combater a má qualidade do ar para residentes e visitantes”, disse David Harvey da Câmara Municipal de Westminster, que apoiou a instalação de Londres.
Casas para reduzir a poluição com grânulos especiais para telhados
Nos Estados Unidos, o conglomerado 3M projetou grânulos redutores de smog que transformam as telhas em uma superfície de combate à poluição. Grânulos para telhados são frequentemente usados para revestir telhados e proteger contra os raios UV, ajudando a manter os edifícios frescos e tornando-os menos dependentes do ar condicionado.
A 3M projetou seus novos grânulos com um revestimento fotocatalítico que é ativado pelos raios UV do sol, gerando radicais que se ligam aos produtos químicos no ar poluído e os transformam em íons solúveis em água que acabam sendo lavados.
Testes realizados pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley descobriram que um telhado de tamanho médio revestido em grânulos elimina tanta poluição do ar quanto três árvores.
“Vemos a tecnologia de redução de smog, incorporada em materiais de cobertura tradicionais, como um grande avanço na abordagem da qualidade do ar e das preocupações climáticas”, disse Jonathan Parfrey, fundador e diretor executivo da Climate Resolve, organização sem fins lucrativos.
A poluição do ar é o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho de 2019. A qualidade do ar que respiramos depende das escolhas de estilo de vida que fazemos todos os dias. Saiba mais sobre como a poluição do ar afeta você e o que está sendo feito para limpar o ar. O que você está fazendo para reduzir sua pegada de emissões e #BeatAirPollution?
O Dia Mundial do Meio Ambiente de 2019 é organizado pela China.
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Posted: 03 Jun 2019 11:21 AM PDT
Graziano da Silva, chefe da FAO, no púlpito da Assembleia Geral da Caritas Internationalis. Foto: FAO/Alessia Pierdomenico
O chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura ( FAO), José Graziano da Silva, pediu em maio (24) que a produção de alimentos garanta não só mais quantidade de comida para alimentar todas as pessoas, como também mais qualidade no que chega à mesa dos consumidores. O dirigente da agência da ONU alertou para o avanço do consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura e sódio — mas pobres em outros nutrientes.
“Concentrar-se apenas no crescimento da produção de alimentos não é suficiente. É igualmente importante produzir alimentos saudáveis e nutritivos visando à preservação do meio ambiente”, defendeu Graziano durante a Assembléia Geral da Caritas Internationalis, realizada em Roma, na Itália.
“Mais de 2 bilhões de pessoas (no mundo) estão acima do peso, das quais 670 milhões de pessoas são obesas”, lembrou o chefe da FAO.
O especialista alertou ainda que o número de pessoas obesas ultrapassaria em breve os 821 milhões de indivíduos que passam fome. Essa virada já foi registrada na América Latina e no Caribe, desde 2015.
Graziano apontou que, embora a fome esteja restrita a áreas específicas, especialmente zonas de conflito e regiões afetadas pelas mudanças climáticas, a obesidade está por toda parte. “Estamos testemunhando a globalização da obesidade: oito dos 20 países do mundo com as maiores taxas de aumento da obesidade adulta estão na África, por exemplo.”
O dirigente da agência da ONU ressaltou que a obesidade está associada a muitos problemas crônicos de saúde, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão e algumas formas de câncer. O fenômeno gera um gasto de cerca de 2 trilhões de dólares por ano em assistência médica direta e também em perdas de produtividade.
Entre os principais impulsionadores da obesidade, Graziano citou o alto consumo de alimentos ultraprocessados. “Os alimentos ultraprocessados contêm pouco ou nenhum valor nutricional, com alto teor de gorduras saturadas, açúcar refinado, sal e aditivos químicos”, explicou o chefe da FAO.
O dirigente acrescentou que esses produtos são geralmente mais baratos e de fácil acesso do que alimentos frescos, especialmente para pessoas pobres em áreas urbanas. “Precisamos não apenas produzir alimentos, mas produzir alimentos saudáveis e nutritivos que preservem o meio ambiente. Alimentos saudáveis para todos, com base no desenvolvimento agrícola sustentável: esse é o objetivo da FAO”, enfatizou o brasileiro.
De acordo com a agência da ONU, para melhorar as dietas das pessoas, os agricultores locais precisam ser encorajados a usar suas terras para plantar uma variedade de culturas ricas em nutrientes, incluindo frutas e verduras. Isso pode ser feito por meio de políticas e legislações sobre compras institucionais. Com o uso de estruturas governamentais para a aquisição de alimentos da agricultura familiar, é possível alavancar a produção de comida mais saudável.
Aumento da fome
Graziano também alertou que, desde a adoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), em 2015, a fome global só aumentou. Entre os principais motivos, estão os confrontos armados, guerras e os impactos da mudança climática. “Se não conseguirmos a erradicação da pobreza (o ODS 1) e a fome zero (o ODS 2), será impossível cumprir os outros 15 objetivos”, enfatizou o dirigente.
Para reverter essa tendência de crescimento da fome, o chefe da FAO pediu esforços em três frentes: construir a resiliência das comunidades rurais em áreas de conflito; promover a adaptação da agricultura familiar aos impactos das mudanças climáticas; e responder à desaceleração econômica por meio de redes de segurança social e políticas públicas, como programas de refeições escolares, que são baseados em compras locais de alimentos da agricultura familiar.
Atuação da Igreja Católica
Em seu discurso na Assembleia Geral, o chefe da FAO elogiou o papel fundamental da Santa Sé na promoção da inclusão e do desenvolvimento sustentável. “O papa Francisco é a maior referência de valores de solidariedade e de justiça social. Sua encíclica Laudato Si’ nos ensina sobre a importância de ter um maior equilíbrio entre os seres humanos e a Mãe Natureza, a fim de garantir um futuro sustentável para o nosso planeta”, disse o dirigente.
A FAO e a Caritas Internationalis — a Confederação de Organizações Católicas de Assistência, Desenvolvimento e Serviço Social — têm uma longa história de colaboração em temas de interesse mútuo, como a luta contra a fome e a pobreza em todo o planeta.
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Posted: 03 Jun 2019 10:39 AM PDT
Julian Assange em 2014. Foto: David G Silvers/Cancillería del Ecuador
Um especialista das Nações Unidas que visitou Julian Assange em uma prisão de Londres disse na última sexta-feira (31) temer que os direitos humanos do cofundador do Wikileaks podem ser seriamente violados se ele for extraditado aos Estados Unidos.
Nils Melzer, relator especial da ONU sobre tortura, condenou os abusos deliberados e coordenados infligidos durante anos contra Assange.
“Minha preocupação mais urgente é que, nos Estados Unidos, Assange estará exposto a um risco real de sérias violações de seus direitos humanos, incluindo sua liberdade de expressão, seu direito a um julgamento justo e da proibição de tortura e outros tratamentos ou punições cruéis, desumanas ou degradantes”, disse Melzer.
O relator especial também se disse especialmente preocupado com um anúncio recente do Departamento de Justiça dos EUA de 17 novas acusações contra Assange sob a Lei de Espionagem. As acusações podem resultar em até 175 anos de prisão.
“Isto pode resultar em uma prisão perpétua sem liberdade condicional, ou até mesmo em pena de morte, se mais acusações forem acrescentadas no futuro”, afirmou.
Embora Assange não esteja confinado em solitária, o relator especial disse estar preocupado com a frequência e a duração limitada de visitas de advogados, além da falta de acesso aos documentos do caso.
Isto faz com que a defesa não possa ser preparada de forma adequada em quaisquer procedimentos legais que forem apresentados contra Assange.
“Desde 2010, quando o Wikileaks começou a publicar evidências de crimes de guerra e torturas cometidos por forças dos Estados Unidos, temos visto um esforço contínuo e coordenado de diversos Estados para que o Sr. Assange seja extraditado aos Estados Unidos para ser processado, levantando sérias preocupações a respeito da criminalização do jornalismo investigativo, em violação tanto da Constituição dos EUA quanto da lei internacional de direitos humanos”, disse Melzer.
Desde então, segundo o relator, houve uma campanha de “linchamentos públicos, intimidações e difamações” contra Assange, não só nos EUA, mas também no Reino Unido, na Suécia e no Equador.
De acordo com Melzer, isto inclui uma sequência sem fim de humilhações na imprensa e nas redes sociais, de figuras políticas veteranas e até mesmo de magistrados envolvidos nos processos contra Assange.
“Ao longo dos últimos nove anos, o Sr. Assange foi exposto a severos abusos persistentes e progressivos, variando de perseguição judicial sistemática e confinamento arbitrário na embaixada do Equador, ao seu isolamento opressivo, assédios e vigilância dentro da embaixada”, disse.
Durante a visita à prisão, em 9 de maio, Melzer foi acompanhado por dois médicos especialistas em possíveis consequências de tortura.
A equipe pôde conversar com Assange em privacidade e realizar uma avaliação médica minuciosa.
“É óbvio que a saúde do Sr. Assange foi seriamente afetada pelo ambiente extremamente hostil e arbitrário que foi exposto por muitos anos”, disse o especialista.
Além de sintomas físicos, Assange mostrou todos os sintomas típicos de exposição prolongada à tortura psicológica, incluindo estresse extremo, ansiedade crônica e intenso trauma psicológico, afirmou o relator.
Em carta oficial enviada mais cedo nesta semana, Melzer instou os quatro governos envolvidos a pararem de disseminar, instigar ou tolerar afirmações ou outras atividades prejudiciais aos direitos humanos e à dignidade de Assange. O relator também pediu para os governos adotarem medidas apropriadas e reabilitação pelos danos sofridos.
Melzer instou o governo britânico a não extraditar Assange aos Estados Unidos ou para qualquer outro Estado que não tenha garantias confiáveis para que ele não seja enviado aos EUA. Ele também lembrou o Reino Unido de sua obrigação de garantir acesso irrestrito de Assange a um advogado, documentos e preparação adequada proporcional à complexidade dos processos pendentes.
“Em 20 anos de trabalho com vítimas de guerra, violências e perseguições políticas, nunca vi um grupo de Estados democráticos se juntando para deliberadamente isolar, demonizar e abusar um único indivíduo por tanto tempo e com tanto desrespeito à dignidade humana”, disse. “A perseguição coletiva contra Julia Assange precisa acabar aqui e agora.”
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Posted: 03 Jun 2019 10:31 AM PDT
Horta em escola do município de Belford Roxo. Foto: Centro Rio+
Por Hugh Weldon*
Não falamos muito sobre poluição do ar. Mas deveríamos, porque o ar que respiramos está nos matando devagar. Veja por exemplo o relatório publicado pelo CHEST Journal em fevereiro, que enfatiza como a poluição do ar afeta cada órgão do corpo.
Eu vivo na Irlanda. É uma ilha úmida e com muito vento na costa da Europa. É o último lugar que as pessoas pensariam como poluído. Quando pensamos em poluição do ar, pensamos em chaminés e carros a diesel. Navios porta-contentores e motores a jato. Pequim, Londres, Nova Deli.
O que não consideramos é como toda a nossa sociedade é uma máquina bem lubrificada, bombeando os resíduos e a poluição necessária para manter este espetáculo imprudente e materialista andando.
Na busca por riqueza e ganho, ignoramos os limites físicos muito reais de nossos oceanos, florestas e ar para fornecer matérias-primas infinitas. E mesmo que não ignoremos, nós, como seres humanos, achamos frequentemente difícil associar nossas ações individuais com as tendências globais.
Sabemos, por exemplo, que 95% da população humana respira ar poluído. Em Dublin, sabemos que a poluição do ar é causada pela queima de turfa e madeira em nossos fogões e pela condução de carros movidos a combustíveis fósseis, mas achamos difícil relacionar essas ações cotidianas com as tendências de aumento de casos de asma, ataques cardíacos e até mesmo a perda de QI causada pela poluição do ar.
É bem sabido agora que temos que reescrever nosso contrato com a natureza para salvaguardar a vida na Terra. Só podemos fazer isso se analisarmos muito e duramente como o sistema funciona.
Os carros que nos levam a trabalhar na hora certa; a comida que colocamos na mesa; a embalagem que usamos para nosso almoço; a colher de plástico que usamos para fazer nosso café da manhã – em cada uma dessas áreas, temos a oportunidade de apresentar soluções que estimulam e engajam as pessoas. Precisamos rapidamente tornar a sustentabilidade o novo contexto para nossas vidas diárias.
Vamos começar com a comida. Não só, como detalhado com crescente frequência, temos que mudar completamente a maneira como produzimos e consumimos alimentos. Para a maioria de nós, a comida é agora a forma mais íntima com que estamos conectados ao mundo natural diariamente.
Ao cultivar mais alimentos em ambientes urbanos, podemos ajudar aqueles que consomem a maioria dos alimentos e recursos a entender de onde eles vêm, começar a se reconectar com o mundo natural e até mesmo melhorar nossa saúde mental e bem-estar.
Talvez tenhamos que ver, saborear e tocar os benefícios para nossos corpos de estar mais próximos da natureza para perceber sua existência. Talvez cultivando mais comida nas cidades, começaremos a dar mais valor ao mundo natural. Talvez então possamos apreciar melhor como dependemos disso para sobreviver.
A Airfield House, em Dundrum, Dublin, é um excelente exemplo de como a natureza e a produção de alimentos podem existir dentro dos limites da cidade, com benefícios educacionais e comunitários. Eles anunciaram recentemente uma parceria com a Evocco, ajudando os consumidores a fazer escolhas alimentares que podem impedir a crise do clima e melhorar a sustentabilidade.
GIY – Grow It Yourself é uma organização focada em ajudar as pessoas a cultivar sua própria comida em casa, quer seja em um jardim suburbano expansivo ou apenas em um espaço suficiente para uma caixa na janela.
Tudo isso nos aproxima da natureza. Faz parte da solução para tratar nosso ar poluído. As autoridades municipais também, em muitos países, tornaram-se agentes dinâmicos de mudança que impulsiona os esforços para melhorar a qualidade do ar. Algumas adotaram políticas para reduzir as emissões do transporte e da produção de energia. Outras promoveram o uso de energia limpa e renovável.
Precisamos de toda essa ação – mas, além de tratar nosso ar por meio de espaços verdes e produzir alimentos em nossas cidades, precisamos desativar o fluxo de poluição tóxica na fonte. Precisamos que a indústria, os empresários e o setor privado passem da produção em massa de “coisas baratas” para produtos de qualidade mais duradouros. Sustentabilidade e qualidade antes de quantidade.
Em vez de esperar que a poluição do ar nos sufoque lentamente, vamos retomar o poder de desenvolver nossas próprias soluções. Vamos aproveitar os benefícios de mais vegetação em nossas cidades e crescer para um ar mais limpo – uma caixa na janela de cada vez.
*Jovem Campeão da Terra de 2018 para a Europa. O prêmio é dado a cada ano a sete empreendedores com menos de 30 anos que tenham desenvolvido ideias excepcionais para proteger o meio ambiente. Os finalistas deste ano acabaram de ser selecionados. Os vencedores serão anunciados em setembro.
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Posted: 03 Jun 2019 09:28 AM PDT
Bandeira das Nações Unidas na sede da ONU em Nova Iorque. Foto: ONU / Mark Garten
Todos os anos, as Nações Unidas procuram jovens altamente qualificados que queiram começar a se dedicar a uma carreira internacional na Organização. Por meio de seu concurso anual, o Programa Jovens Profissionais ( YPP, na sigla em inglês) busca novos talentos para incorporar-se à ONU.
O exame deste ano será em duas áreas – Assuntos Econômicos e Sistemas de Informação e Tecnologia. Os candidatos devem ter até 32 anos (nascidos em ou após 1 de janeiro de 1987).
Se você é graduado no ensino superior, fala inglês ou francês fluentemente, é cidadão de um dos países participantes do programa ( acesse aqui a lista), saiba abaixo como participar. Entre os países incluídos estão oito lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O período para se candidatar é junho e julho de 2019, segundo o cronograma divulgado pelo departamento responsável, por meio do portal de Carreiras da ONU. Confira aqui um documento de apresentação do YPP 2019.
Candidaturas
É importante observar que candidaturas incompletas e/ou atrasadas não serão consideradas. Portanto, é preciso preencher e enviar o seu pedido antes do prazo final.
É importante completar e atualizar todas as informações com precisão, pois estes dados servirão como uma base para avaliar a sua elegibilidade e adequação ao exame. Você receberá, por e-mail, um número de candidatura.
Orientações adicionais sobre a elaboração de candidaturas estão disponíveis por meio de manuais ( clique aqui) e nas perguntas frequentes sobre o YPP ( clique aqui).
Dúvidas e outras vagas na ONU
Toda e qualquer dúvida adicional deve ser enviada diretamente para o contato disponível na página do programa, clique aqui.
Além do YPP, pessoas em qualquer faixa etária podem buscar vagas na ONU a qualquer tempo, sendo que as vagas sem critérios de faixa etária representam a ampla maioria das oportunidades disponíveis na ONU. Saiba mais sobre estas vagas em nacoesunidas.org/vagas.
Acompanhe também as vagas na ONU pelo Facebook e Twitter, nos seguintes endereços: www.facebook.com/UN.Careers e twitter.com/UN_Careers.
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Posted: 03 Jun 2019 09:22 AM PDT
Poluição do ar mata 6,5 milhões de pessoas por ano. Foto: PEXELS
O Dia Mundial do Meio Ambiente acontece todos os anos no dia 5 de junho e, neste ano, traz como tema a “Poluição do Ar”, uma questão crítica tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana.
Com o objetivo de unir esforços para combater este mal, que atinge todas as pessoas, mas é particularmente prejudicial às crianças e mulheres grávidas, a ONU Meio Ambiente no Brasil promove uma série de atividades em todo o território nacional durante a Semana do Meio Ambiente, entre os dias 1 e 9 de junho.
No período, o Programa realiza lançamentos, promove ações de engajamento digital, dialoga com vários setores da sociedade e apoia e promove eventos para #CombaterAPoluiçãoDoAr.
Nove em cada dez pessoas em todo o mundo respiram ar poluído. As emissões nocivas são responsáveis por uma em cada nove mortes em nível global e por 7 milhões de mortes prematuras por ano.
Só no continente americano, mais de 300.000 pessoas morrem anualmente devido à má qualidade do ar. Alguns poluentes atmosféricos também estão diretamente relacionados ao aquecimento global, contribuindo para o desenrolar de uma crise climática.
Para a representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, Denise Hamú, este Dia Mundial do Meio Ambiente é uma oportunidade única para alertar pessoas, governos e organizações sobre esta ameaça silenciosa.
“Muitas vezes, não vemos os poluentes que estão no ar. Mas esta forma de poluição está matando tanto que já é chamada de ‘o novo tabaco’. A escolha do tema para guiar as ações neste ano é uma oportunidade para disseminar informações e estimular mais e melhores políticas públicas pela qualidade do ar, em todas as esferas – global, nacional, estadual e municipal. Também é um chamado para mais investimentos em tecnologias verdes e mudanças de hábito no dia a dia de cada cidadão”.
Anúncios pela qualidade do ar, em Brasília
No dia 5 de junho, o Governo do Brasil e a ONU Meio Ambiente irão promover um evento para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). Na ocasião, o ministro Ricardo Salles irá anunciar o Lançamento da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar.
Em sinergia com a temática, o Programa ambiental da ONU se uniu à OPAS/OMS para lançar, no mesmo evento, a Campanha Respire Vida no Brasil. O objetivo é mobilizar as cidades e indivíduos para proteger a nossa saúde e a saúde do planeta dos efeitos nocivos provocados pela contaminação do ar.
A campanha combina especialistas em saúde pública e meio ambiente para o compartilhamento e divulgação de soluções para a poluição do ar, em apoio aos objetivos globais de desenvolvimento sustentável, visando conectar cidades e sensibilizar público e gestores.
Como forma de colaborar com gestores municipais brasileiros nos primeiros passos para melhorar a qualidade do ar, as duas agências da ONU lançarão, junto com o anúncio da Campanha, a publicação “16 medidas pela qualidade do ar nas cidades: um chamado pela saúde e pelo meio ambiente”.
#PedalAmbiental: unindo vozes e pedais contra a poluição do ar pelo Brasil
Para que o Dia Mundial do Meio Ambiente possa gerar benefícios mútuos e de longo prazo, toda a sociedade precisa estar envolvida. Uma das ações centrais neste ano para sensibilizar e mobilizar a população brasileira é o #PedalAmbiental.
Junto com a União de Ciclistas do Brasil (UCB), a ONU Meio Ambiente está chamando grupos de bikers – profissionais, amadores e ciclistas de final de semana – a organizarem pedaladas em prol de um ar mais puro durante todos os dias da Semana do Meio Ambiente.
Promover a bicicletada e fazer parte deste movimento é mais simples do que aprender a andar de bicicleta: todas as instruções do #PedalAmbiental estão disponíveis aqui.
Adesões e iniciativas estaduais
Em Salvador (BA), especialistas da ONU Meio Ambiente participam do evento “Diálogos sobre Meio Ambiente, Saúde e Qualidade do Ar: avanços da agenda 2030”, nos dias 3 e 4 de junho, para debater questões como “resíduos, queimadas e poluição”, “mobilidade urbana e poluição do ar” e “educação e juventude pela qualidade do ar”.
O evento faz parte da Semana do Meio Ambiente do Governo do Estado da Bahia, organizada entre os dias 3 e 7 de junho.
Além disso, no dia 3 de junho, o Governo da Bahia, por meio do Secretário de Meio Ambiente, irá assinar o termo de compromisso e, posteriormente, o termo de adesão à Campanha Respire Vida.
Ainda, por meio do Secretário da Educação, irá assinar o termo de compromisso para que as escolas da rede estadual de ensino participem do desafio Campeões dos Oceanos: Desafio do Plástico, que visa sensibilizar jovens estudantes sobre o impacto do lixo nos ambientes costeiro e marinho.
Já no outro extremo do país, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), a ONU Meio Ambiente e o Grupo Cataratas promoverão uma série de ações na Semana do Meio Ambiente.
A largada foi neste domingo (2), com a meia maratona para celebrar os 80 anos do Parque Nacional do Iguaçu. Os 4.500 atletas inscritos se depararam com mensagens sobre a poluição do ar durante todo o percurso e, ao final, também produziram mudas nativas.
Outras ações programadas incluem o plantio de mudas com os Escoteiros do Brasil, rodas de conversa sobre a poluição e lançamento de vídeos sobre o tema.
Foco em mobilidade urbana
Cerca de 76% da população brasileira vive em cidades e a tendência de aumento da urbanização nas próximas décadas coloca a discussão sobre cidades e mobilidade urbana no coração do desenvolvimento sustentável.
Em parceria com a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a ONU Meio Ambiente está promovendo, durante todo o mês de junho, a ação “Deixe o carro em casa = Deixe a poluição em casa”.
A ideia é estimular, por meio de cartazes e banners em ônibus de todo o Brasil, a reflexão sobre o que cada cidadão pode fazer para reduzir a poluição do ar estimulando, ao mesmo tempo, o uso do transporte coletivo para deslocamentos nas cidades.
Ações de engajamento digital
Em 2019, um dos focos do Dia Mundial do Meio Ambiente são as atividades de ativação digital. A ONU Meio Ambiente lançou, de forma inédita, uma site totalmente em português para a data, que além de conteúdos informativos, tem uma área específica para governos, empresas e organizações registrarem seus eventos na Semana do Meio Ambiente.
O Programa também lançou o Desafio da Máscara, uma iniciativa que convida celebridades, influenciadores e usuários do Instagram, Facebook e Twitter a postem uma foto ou vídeo cobrindo o rosto e a boca, com uma máscara ou outras formas (a criatividade é que manda), em referência à demanda por ações urgentes pela qualidade do ar.
Dia Mundial dos Oceanos
O dia 8 de junho marca o Dia Mundial dos Oceanos. Para celebrar a data, a ONU Meio Ambiente fará parte da ação de limpeza de praia promovida pela ONG Route Brasil.
O mutirão (clean up) irá ocorrer em 10 pontos nos 18 quilômetros de extensão da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a participação dos Defensores #MaresLimpos Família Schurmann, Mateus Solano e Fe Cortez.
A Campanha #MaresLimpos terá uma tenda no Ponto 1 da ação, em parceria com a Volvo Penta. Na ocasião, a campanha também irá anunciar a assinatura do MOU com a Família Schurmann e o apoio ONU Meio Ambiente à expedição “Voz dos Oceanos”.
Outras ações no Dia Mundial do Meio Ambiente
Além das atividades mencionadas, a ONU Meio Ambiente também está engajada outras ações em prol da qualidade do ar. No Rio de Janeiro, no dia 5 de junho, irá promover uma palestra sobre Consumo e Produção Sustentáveis para membros da equipe, elenco e executivos da Globo, nos estúdios Globo, como parte da plataforma Menos é Mais, na Semana do Meio Ambiente da Globo.
Também irá apoiar à inauguração do Espaço Convivência Sustentável da Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e participará da homenagem, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ao Escotista Rubem Tadeu Perlingeiro por seu trabalho em defesa do meio ambiente, especialmente pela criação da Insígnia Mares Limpos no âmbito dos Escoteiros do Brasil.
Já em Brasília (DF), o Programa irá promover uma palestra sobre os trabalhos desenvolvidos pela organização no Brasil, durante a Semana do Meio Ambiente do Banco do Brasil.
Agenda de programação
De 1 a 9 de junho:
o #PedalAmbiental, com engajamento de grupos de bikers (profissionais, amadores e de final de semana) em todos os estados, de norte a sul do país.
o Desafio da Máscara: ativação nas redes sociais para reivindicar por um ar mais puro.
o Registre seu evento: ferramenta no site oficial do Dia Mundial do Meio Ambiente que convida pessoas, governos e organizações a registrarem seus eventos de celebração da data em um mapa. Além de certificado, a ação dá visibilidade global às atividades e as pessoas podem descobrir onde estão os eventos mais próximos de suas casas.
Todo o mês de junho:
o Ação “Deixe o carro em casa = Deixe a poluição em casa” com a NTU nos ônibus do transporte público em diversas cidades brasileiras.
30 de maio:
o Lançamento do curta documentário #SomosProtetores: a vida de quem cuida do planeta, na Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, em São Paulo.
3 de junho:
o Apoio ao evento “Diálogos sobre Meio Ambiente, Saúde e Qualidade do Ar: avanços da agenda 2030”, promovido pelo Governo do Estado da Bahia, em Salvador, de 3 de junho a 7 de junho.
o Assinatura do Governo do Estado da Bahia, por meio do Secretário de Meio Ambiente, do termo de compromisso para aderir à Campanha Respire Vida.
o Assinatura do Governo do Estado da Bahia, por meio do Secretário de Educação, do termo de compromisso ao Desafio Campeões dos Oceanos – uma saudável competição nas escolas para trabalhar a redução do lixo plástico entre estudantes de 8 anos ou mais.
5 de junho:
o Apoio ao evento oficial do Ministério do Meio Ambiente para o Dia Mundial do Meio Ambiente, com anúncio, pelo Ministro Ricardo Salles, do Lançamento da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar.
o Lançamento da Campanha Respire Vida, da ONU Meio Ambiente e OMS/OPAS, durante evento oficial no MMA;
o Lançamento da publicação “16 medidas pela qualidade do ar nas cidades: um chamado pela saúde e pelo meio ambiente”, em evento oficial no MMA.
o Palestra sobre Consumo e Produção Sustentáveis para membros da equipe, elenco e executivos da Globo, nos estúdios Globo, Rio de Janeiro, como parte da plataforma Menos é Mais, na Semana do Meio Ambiente da Globo;
o Assinatura do MOU (parceria) com a União dos Escoteiros do Brasil;
o Participação em homenagem ao Escotista Rubem Tadeu Perlingeiro, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por seu trabalho em defesa do meio ambiente, especialmente pela criação da Insígnia Mares Limpos no âmbito dos Escoteiros do Brasil.
o Em parceria com o Grupo Cataratas, em Foz do Iguaçú, será feito: Lançamento de dois vídeos: “O que tira o seu ar” e “Não é porque você não vê que o problema não existe”; plantio de 300 mudas com os Escoteiros do Brasil; Meia Maratona das Cataratas e produção de 3.000 mudas de árvores com os atletas da meia maratona.
o Palestra na Semana do Meio Ambiente do Banco do Brasil, em Brasília.
o Apoio à inauguração do Espaço Convivência Sustentável da Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
8 de junho:
o Aquele Abraço – ação de clean up em celebração ao Dia Mundial dos Oceanos, promovida pela ONG Route Brasil em 10 pontos nos 18km de extensão da praia da Barra da Tijuca, com participação dos Defensores #MaresLimpos Família Schurmann, Mateus Solano e Fe Cortez. A #MaresLimpos terá uma tenda no Ponto 1 da ação, em parceria com a Volvo Penta. Na ocasião, anunciaremos a assinatura do MOU com a Família Schurmann e o apoio ONU Meio Ambiente à expedição “Voz dos Oceanos”.
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Posted: 03 Jun 2019 09:05 AM PDT
Cerca de 10 bilhões de bitucas de cigarro são descartadas no meio ambiente diariamente. Foto: PEXELS
A Organização Pan-Americana da Saúde ( OPAS) — braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) — elogiou na sexta-feira (31) as medidas que o Brasil implementa para controlar o consumo de tabaco, inclusive a decisão mais recente da União de solicitar ressarcimento das empresas tabagistas por gastos da rede pública com problemas de saúde associados ao cigarro.
Em maio, a Advocacia Geral da União entrou com uma ação junto à Justiça Federal para exigir compensações da indústria do tabaco, que, no entendimento da AGU, deve ressarcir as despesas do Estado brasileiro com o tratamento de doenças causadas pelo tabagismo nos últimos cinco anos. A decisão da Advocacia mira as empresas fabricantes de cigarro e suas matrizes fora do Brasil.
Em evento no Instituto Nacional de Câncer (INCA), na cidade do Rio de Janeiro, a OPAS alertou que no mundo uma pessoa morre a cada quatro segundos por causa do tabagismo. A representante da agência da ONU no Brasil, Socorro Gross, ressaltou que, em nível global, os problemas de saúde associados ao tabagismo geram gastos diretos e indiretos de mais de 1 trilhão de dólares por ano.
“É um volume absurdo de recursos desperdiçados. E, por isso, faço questão de aplaudir mais uma vez a importante decisão do governo brasileiro de entrar na Justiça para pedir ressarcimento às maiores fabricantes de tabaco do país. Elas têm sim uma grande responsabilidade pelo sofrimento da população e pelos gastos da rede pública de saúde com tratamento de doenças relacionadas ao tabaco”, afirmou a especialista.
“Essa ação do Brasil serve de exemplo para outros países, tanto para incentivá-los a tomar medidas semelhantes quanto para subsidiá-los com argumentos jurídicos”, acrescentou Socorro.
Anualmente, o cigarro é responsável por 8 milhões de mortes em todo o planeta. Quase 1 milhão desses óbitos estão concentrados nas Américas, onde uma pessoa morre por causa do tabagismo a cada 34 segundos. Mais da metade dos casos de câncer de pulmão e de doença pulmonar obstrutiva crônica estão relacionados ao tabaco.
Em 2016, a campanha para o Dia Mundial Sem Tabaco alerta sobre como esse produto põe em perigo a saúde pulmonar. A iniciativa enfatiza a importância de políticas efetivas para reduzir o consumo do tabaco e a exposição à fumaça gerada pelos cigarros.
“Para mim, é uma honra poder comemorar esta data no Brasil, país que conta com tantos entes parceiros trabalhando contra o tabagismo e em prol da saúde da população. É maravilhoso ver governos, organizações não governamentais e defensores da causa tão determinados a implementar a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco”, completou a chefe da OPAS no país.
O controle do tabaco contribui para o cumprimento das metas da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. Combater o tabagismo permite avançar, por exemplo, na prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, da tuberculose e da poluição do ar — temas contemplados pelos objetivos das Nações Unidas.
A OMS adotou em 2003 a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. Para ajudar os países a implementar esse marco da saúde pública internacional, a agência da ONU desenvolveu medidas que incluem a vigilância do consumo e políticas de prevenção; a proibição dos cigarros em espaços públicos fechados, locais de trabalho e transportes públicos; o apoio para que as pessoas possam parar de fumar; advertências de saúde em todos os produtos derivados do tabaco; proibição da publicidade, promoção e patrocínio do tabagismo; e aumento de impostos sobre a substância.
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Posted: 03 Jun 2019 08:30 AM PDT
Representante da OPAS no Brasil, Socorro Gross toma posse em comissão que vai celebrar 120 anos da FIOCRUZ. Foto: OPAS
A representante da Organização Pan-Americana da Saúde ( OPAS) no Brasil, Socorro Gross, tomou posse na sexta-feira (31) na comissão de honra que celebrará os 120 anos da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), comemorados em 2020. O comitê criado para a data será responsável por discutir o futuro da instituição, inserindo a agenda da saúde em debates mais amplos sobre ciência, tecnologia e inovação.
Durante a cerimônia que formalizou sua participação na comissão, Socorro disse sentir-se honrada por poder celebrar “o trabalho incansável desta instituição pela saúde pública”. “Para mim, como profissional de saúde vinda de um país pequeno, a Costa Rica, e de uma sub-região como a América Central, é emocionante fazer parte deste momento”, afirmou a especialista em evento realizado na sede da FIOCRUZ, no Rio de Janeiro.
“Quando me formei, foi um de seus graduados (da Fundação Oswaldo Cruz) que me ensinou e me levou ao longo dos caminhos da saúde pública. Esta instituição tem sido crucial na preparação de nossos grandes talentos, de nossos professores e de pessoas que dedicaram sua vida a melhorar a saúde da região das Américas”, acrescentou a chefe da OPAS no Brasil.
Além da agência da ONU, fazem parte da comissão de honra o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Saúde, governadores dos estados que possuem acordo de cooperação com a FIOCRUZ, representantes da academia e de associações e sociedades vinculadas à ciência, saúde e cultura. Um dos objetivos do comitê será discutir o papel da Fundação Oswaldo Cruz e da agenda de saúde pública em meio às atuais transformações da sociedade.
Em seu discurso, Socorro Gross ressaltou o compromisso que a instituição brasileira tem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), incluindo a meta sobre acesso universal à saúde.
Centro colaborador
A Fundação Oswaldo Cruz tem uma ampla e histórica parceria com a OPAS, organismo que faz parte do Sistema das Nações Unidas e que é o braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas. A instituição brasileira é um centro colaborador da agência da ONU nas áreas de Políticas Farmacêuticas, Educação de Técnicos de Saúde, Saúde Pública e Ambiental, Leptospirose e Saúde Global e Cooperação Sul-Sul.
Entre os centros colaboradores da OMS, estão institutos de pesquisa e departamentos de universidades ou academias, que são designados pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde para realizar atividades de apoio aos programas da agência da ONU.
Atualmente, existem mais de 800 centros colaboradores da OMS em mais de 80 países. Essas instituições trabalham com a OPAS e com a OMS em temas como enfermagem, saúde ocupacional, doenças transmissíveis, nutrição, saúde mental, doenças crônicas e tecnologias de saúde.
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Posted: 03 Jun 2019 08:09 AM PDT
Clique para exibir o slide.Governos nacionais e demais participantes da primeira Assembleia do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) concluíram seus cinco dias de discussões com uma Declaração Ministerial reconhecendo que a taxa de urbanização sem precedentes “constitui um desafio e uma oportunidade”.
Delegações de 127 países, incluindo quatro chefes de Estado e de governo e 49 ministros, participaram na semana passada da primeira Assembleia do ONU-HABITAT no escritório da agência das Nações Unidas em Nairóbi, no Quênia.
No final da Assembleia, os delegados adotaram cinco resoluções cobrindo uma série de tópicos, incluindo: cidades mais seguras; capacitação para implementação da Nova Agenda Urbana; alcançar a igualdade de gênero através do trabalho do ONU-HABITAT para apoiar cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; aprimorando ligações urbanas rurais para a urbanização sustentável; e o Plano Estratégico do ONU-HABITAT 2020-2023. Houve também uma decisão sobre os arranjos para a transição para a nova estrutura de governança do ONU-HABITAT.
A reunião confirmou que a segunda sessão da Assembleia do ONU-HABITAT, que será realizada a cada quatro anos, ocorrerá de 5 a 9 de junho de 2023.
A Declaração Ministerial reconheceu que a “era atual sem precedentes de aumento da urbanização constitui um desafio e uma oportunidade para promover o desenvolvimento sustentável”. Isso exige a “promoção de padrões sustentáveis de consumo e produção” através de vários métodos, incluindo tecnologias inteligentes, estilos de vida sustentáveis e eficiência de recursos.
Segundo a Declaração, os ministros “reconhecem e apoiam totalmente o papel e a perícia do ONU-HABITAT como ponto focal de urbanização sustentável e assentamentos humanos e como um centro de excelência e inovação”.
Na sessão de encerramento, a diretora-executiva do ONU-HABITAT, Maimunah Mohd Sharif, disse aos delegados que todos compartilhavam o objetivo comum de melhorar as cidades e comunidades.
“As questões que simbolizam a nossa luta comum e que nos unem, seja a pobreza extrema, as desigualdades, as favelas, a exclusão social e a marginalização, a discriminação baseada no gênero, as crises humanitárias, os conflitos, as mudanças climáticas ou o desemprego elevado merecem mais atenção do que nossas diferenças”, disse ela.
A Assembleia do ONU-HABITAT foi inaugurada na semana passada com a eleição da vice-ministra de Assuntos Multilaterais do México e de Direitos Humanos, Martha Delgado, como presidente da Assembleia. Na abertura do evento, o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, convidou os delegados a “explorar formas estratégicas de transformar nossas cidades e assentamentos em motores de crescimento econômico e desenvolvimento de maneira sustentável”.
Durante a Conferência de Parcerias e Promessas na quarta-feira (29), 152 milhões de dólares foram prometidos por 21 países nomeadamente: China, Colômbia, República Democrática do Congo, França, Gâmbia, Alemanha, Gana, Índia, Japão, Quênia, Madagascar, Malauí, Marrocos, Nigéria, Noruega, Polônia, África do Sul, Sudão do Sul, Suécia, Suíça e Zâmbia.
O tema geral da Assembleia, “Inovação para uma melhor qualidade de vida nas cidades e comunidades”, foi refletido ao longo da semana, incluindo no Diálogo Estratégico de Alto Nível. Além disso, mais de 90 expositores apresentaram inovações, entre elas, um jogo de computador Minecraft para cidades reciclarem resíduos de alimentos e transformá-los em combustível, além de usar dados espaciais para responder com eficácia a incidentes urbanos.
Houve 57 eventos paralelos e quase 30 centrais, reuniões globais de negócios e de partes interessadas, uma tenda de jovens, exposições fotográficas e, na noite de quinta-feira (30), um concerto nas instalações do evento e outros em assentamentos informais de Nairóbi.
Mais de um terço dos 2.900 delegados presentes vieram de governos nacionais, juntamente com 129 membros de governos locais, incluindo mais de 60 prefeitos, e cerca de 470 ONGs, representantes acadêmicos e do setor privado. O número total de participantes, incluindo técnicos, funcionários das Nações Unidas e animadores, chegou a mais de 3.900 pessoas.
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