Boletim diário da ONU Brasil: “UNESCO realiza seminário online sobre igualdade de gênero na educação” e 1 outros.
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16 de jun de 2018 17:52
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Boletim diário da ONU Brasil: “UNESCO realiza seminário online sobre igualdade de gênero na educação” e 1 outros. |
Posted: 15 Jun 2018 02:39 PM PDT
clicando aqui. Na ocasião será lançada a versão em português de um relatório sobre as disparidades entre homens e mulheres na educação.
A UNESCO no Brasil e a Associação de Jornalistas de Educação (JEDUCA) realizam na terça-feira (19), às 11h, o webinário “Tendências globais da igualdade gênero na Educação”. Evento vai ser transmitido pelo canal da agência da ONU no YouTube — acesse O debate online terá a participação do diretor da equipe do Relatório de Monitoramento Global da Educação (GEM), Manos Antoninis, e da coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, Rebeca Otero. Diálogo será mediado pelo editor do site da JEDUCA, Sérgio Pompeu. Os palestrantes apresentarão os principais resultados do Relatório de Gênero da UNESCO, como por exemplo, o fato de que apenas 44% dos países se comprometeram totalmente com os tratados internacionais sobre a paridade entre homens e mulheres na educação. O levantamento também afirma que 34% das nações não atingiram a igualdade nos primeiros quatro anos do Ensino Fundamental. Nos últimos anos desse nível educacional, o índice sobre para 55%. No Ensino Médio, 75%. A pesquisa mostra que a desigualdade de gênero, além de se manifestar de forma diferente entre as disciplinas, extrapola os muros da escola. O problema também prejudica o acesso à saúde, saneamento e a posições de liderança na sociedade. O Relatório de Gênero 2018 faz parte de uma série que começou em 2011 e revisa a questão de gênero a partir dos dados produzidos anualmente pelo Relatório de Monitoramento Global da Educação da UNESCO. Seguindo o tema do último GEM, que aborda a responsabilização para a melhoria da educação, a pesquisa temática defende que todos – de governos a professores, de comunidades a famílias – têm um papel a desempenhar na eliminação das desigualdades entre meninos e meninas. O Relatório foi produzido com o apoio da UNGEI (sigla em inglês da Iniciativa das Nações Unidas sobre Educação de Meninas) e avalia as causas do lento progresso rumo à igualdade de gênero na educação. Cobrando leis e políticas para reverter o atual cenário, o estudo lembra os compromissos dos países junto a três tratados internacionais: a Convenção da Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra Mulheres, a Convenção contra a Discriminação na Educação e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. A publicação também convida as pessoas a participarem da campanha de conscientização online #WhosAccountable (ou #Queméresponsável, em tradução livre), liderada pelo Relatório GEM. Saiba mais sobre os palestrantesManos Antoninis é o diretor da equipe independente do Relatório de Monitoramento Global da Educação, publicado pela UNESCO anualmente. Ele entrou para a equipe em 2011. Anteriormente, trabalhou na Oxford Policy Management, uma consultoria de desenvolvimento de políticas públicas. Também já trabalhou como especialista em monitoramento e avaliação no setor de educação em projetos que incluem: uma pesquisa de acompanhamento das despesas públicas e prestação de serviços de ensino secundário em Bangladesh; a avaliação de um projeto de educação básica nas províncias ocidentais da China; a avaliação intermediária da Iniciativa de Aceleração do “Educação para Todos”; o relatório anual de progresso na implementação do Segundo Projeto de Desenvolvimento da Educação Primária em Bangladesh; um programa de capacitação em educação básica em seis estados da Nigéria; a avaliação de um programa de formação de professores no Paquistão; e o estudo de país da Iniciativa Global Crianças Fora da Escola, na Indonésia. Antoninis é bacharel em Economia Internacional pela Universidade de Economia e Negócios de Atenas e mestre em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Oxford.Maria Rebeca Otero Gomes é coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil desde setembro de 2012. Integra a equipe da UNESCO desde novembro de 2001 no escritório de Brasília. Antes de assumir a coordenação do setor, Rebeca Otero foi responsável por projetos de educação direcionados para as áreas de Educação Profissional, Educação em Saúde e Educação Preventiva em HIV/AIDS, de 2001 a 2012. Também implementou projetos em países de língua portuguesa da África, em parceria com o Escritório Regional da UNESCO para Educação no continente (BREDA). Antes de entrar para a UNESCO, trabalhou na Universidade de Campinas (UNICAMP) e para o Governo Federal do Brasil por 15 anos. Rebeca Otero é mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UNB), com especialização em Saúde Pública pela UNICAMP. Fez curso de aperfeiçoamento em avaliação e planejamento educacional no Institut international de planification de l’éducation (IIEP/UNESCO), em Paris. Informações para a imprensa UNESCO no Brasil Ana Lúcia Guimarães, a.guimaraes(at)unesco.org, (61)2106-3536 ou (61)99966-3287 Fabiana Pullen, f.sousa(at)unesco.org, (61)2106-3596 ou (61)99848-8971 |
Posted: 15 Jun 2018 02:23 PM PDT
violação de direitos são majoritariamente parentes da própria vítima. Problema “é desenfreado, mas amplamente invisível”.
Em pronunciamento para o Dia Mundial de Conscientização sobre o Abuso de Idosos, lembrado nesta sexta-feira (15), a especialista independente da ONU, Rosa Kornfeld-Matte, alertou para a exploração financeira contra quem chega à terceira idade. Segundo a analista, os responsáveis por esse tipo de “Infelizmente, a maioria dos agressores (que praticam o abuso financeiro) são os familiares. Essa é uma questão particularmente delicada. É difícil, mesmo para profissionais experientes, distinguir entre uma transação financeira imprudente, mas legítima, e uma exploratória, que seja resultado de influência indevida, coação, fraude ou falta de consentimento informado”, explicou Kornfeld-Matte. Segundo a especialista, alguns idosos chegam a reconhecer esse tipo de exploração, mas não trazem o caso à tona. Outros acreditam que o agressor tem algum tipo de direito aos seus recursos. “Algumas pessoas mais velhas também têm o desejo de dar compensações para quem lhes dá cuidado, afeto e atenção”, afirmou. Kornfeld-Matte apontou que uma das dificuldades em combater o problema é a sub-notificação de ocorrências. “Isso ocorre, em parte, por (um sentimento de) lealdade, vergonha ou constrangimento das vítimas, que podem temer represálias, incluindo falta de afeto e cuidado.” A especialista acrescentou que os melhores interesses do idoso devem ser a consideração principal ao diferenciar uma transferência de bens ou recursos feita com consentimento de uma transação feita de maneira exploratória e abusiva. De acordo com a analista independente, o abuso econômico é um padrão de comportamento recorrente em vez de uma situação única e costuma ocorrer durante um certo período de tempo. Com o envelhecimento das sociedades, “espera-se que o problema cresça dramaticamente”, completou Kornfeld-Matte, que reiterou que a denúncia é um dos únicos meios para deter a exploração financeira. “Se você suspeitar que alguém de que você goste foi ou está sendo abusado, eu posso apenas lhe pedir urgentemente que se manifeste.” |
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