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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Jogador Edinson Cavani surpreende crianças em posto de vacinação em Montevidéu” e 14 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “Jogador Edinson Cavani surpreende crianças em posto de vacinação em Montevidéu” e 14 outros.

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11 de jun de 2018 18:27
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Boletim diário da ONU Brasil: “Jogador Edinson Cavani surpreende crianças em posto de vacinação em Montevidéu” e 14 outros.

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Posted: 11 Jun 2018 02:16 PM PDT
O jogador da seleção uruguaia e do París Saint-Germain (PSG), Edinson Cavani, surpreendeu um grupo de crianças no posto de vacinação do Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu. Foto: Reprodução
O jogador da seleção uruguaia e do París Saint-Germain (PSG), Edinson Cavani, surpreendeu um grupo de crianças no posto de vacinação do Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu. Foto: Reprodução
O jogador da seleção uruguaia e do París Saint-Germain (PSG), Edinson Cavani, surpreendeu um grupo de crianças no posto de vacinação do Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu, capital do Uruguai.
A visita ocorreu durante vacinação contra a gripe na Semana de Vacinação das Américas, campanha da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) à qual o atacante se somou este ano para criar consciência sobre o poder das vacinas.
Em suas redes sociais, o atacante compartilhou no início de junho (2) um vídeo no qual surpreende as crianças, vestindo uma camiseta com a frase: “vacine-se, reforce suas defesas”, o lema da Semana de Vacinação.
Em abril, Cavani protagonizou uma série de anúncios da OPAS nos quais alertava crianças, pais e famílias a “fazer o gol de sua vida” vacinando-se.
A Semana de Vacinação das Américas (21 a 28 de abril) teve como objetivo imunizar este ano 70 milhões de pessoas de todas as idades para protegê-las contra uma série de doenças preveníveis com vacinas. A iniciativa é impulsionada pela OPAS desde 2003 para promover a vacinação e salvar vidas.
Assista ao vídeo:

 
Posted: 11 Jun 2018 01:52 PM PDT
Lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil
Imagem: ONU/divulgação
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ) realizam no próximo dia 19 de junho (terça-feira) o lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil.
A iniciativa conta ainda com a participação do Instituto Igarapé e do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio).
O evento acontecerá no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, e é aberto ao público até a lotação do espaço, mediante inscrição prévia (saiba abaixo como se inscrever).
O encontro conta com o painel de discussão “Serviço e sacrifício: riscos inerentes ao trabalho em contextos instáveis”, com a presença do General Floriano Peixoto, comandante militar da Missão da ONU no Haiti (MINUSTAH) entre 2009 e 2010; do Almirante Carlos Chagas; dos pesquisadores Conor Foley (PUC-Rio), Danilo Marcondes (PUC-Rio) e Eduarda Hamann (Instituto Igarapé); e do jornalista Luis Kawaguti. A moderação é do pesquisador Ricardo Oliveira (IRI/PUC-Rio).
Na oportunidade, ocorrerá a entrega da medalha da cidadania IFEC [Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência] ao Ten. Cel. Carlos Rocha, ferido na República Centro-Africana. Além disso, ocorrerá também a exibição de vídeos de militares brasileiros no terreno e um coffee break oferecido pelo CCOPAB.
SERVIÇO: Lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil
Onde: Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro
Quando: 19 de junho de 2018, 14h às 16h
Evento aberto ao público mediante confirmam de presença no link bit.ly/pk70rio
 
Posted: 11 Jun 2018 01:46 PM PDT
Seminário na ENAP discute desafios para garantir igualdade de gênero em esferas de representação política. Foto: Missão Diplomática da Suécia no Brasil
Seminário na ENAP discute desafios para garantir igualdade de gênero em esferas de representação política. Foto: Missão Diplomática da Suécia no Brasil
Teve início nesta segunda-feira (11), na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), em Brasília, o seminário Equidade de Gênero: Representação Política de Mulheres, que reúne até amanhã especialistas brasileiras, latino-americanas e de países nórdicos. Promovido pela ONU Mulheres e pelo programa Diálogos Nórdicos, o evento discute como alcançar a igualdade entre homens e mulheres em esferas de governança.
O seminário está sendo transmitido ao vivo pela ENAP. Assista clicando aqui.
O presidente da ENAP, Francisco Gaetani, defendeu na abertura do encontro que “a equidade de gênero é uma agenda global maior que governos”. Segundo o gestor, trata-se de “uma agenda que está ancorada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e nos processos de lutas e transformação”.
Também presente, a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, lembrou que a ausência desproporcional das mulheres da política é um problema que se resolve com votos conscientes. “O que os brasileiros e brasileiras farão para eleger ao menos 30% de mulheres nas próximas eleições?”, questionou a dirigente.
Durante o painel “Mulheres em espaços de poder e decisão”, a consultora da agência das Nações Unidas para as Américas e o Caribe, Line Bareiro, ressaltou que o atual cenário exige “uma cidadania ativa das mulheres”. Somente assim, será possível combater o problema da sub-representação.
Francisco Gaetani, presidente da @EnapGovBr, diz que “agenda da igualdade de gênero é agenda global”. E que servidoras têm se mobilizado para aumentar a discussão sobre direitos das mulheres. Assista ao vivo: https://t.co/Znsq195FXy #MulheresNaPolítica #Planeta5050 pic.twitter.com/UsktKmwK39
— ONU Mulheres Brasil (@ONUMulheresBR) 11 de junho de 2018

Nesta segunda, foi lançado o projeto de cooperação entre a ENAP e a ONU Mulheres. O seminário promoveu também uma capacitação em Gênero da Escola Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas – EIAPP/CLAD. O primeiro dia do evento contou ainda com o talk show “Despatriarcalização do Estado: um caminho para a democracia paritária”, mediado pela atriz e defensora dos Direitos das Mulheres Negras da ONU Mulheres Brasil, Kenia Maria.
No final das atividades, foi inaugurada a exposição “Igualdade de gênero, avançamos bastante – não?”, organizada pela Embaixada da Suécia.

Acompanhe as atividades da terça-feira pela internet

Cinco mesas estão programadas para o segundo dia do seminário internacional: duas pela manhã e três na tarde de terça-feira (12). A primeira abordará o “Panorama da representação de mulheres na América Latina e Europa”. Debate começa às 9h, com a participação de Marlise Matos, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (NEPEM/UFMG), e Sigrun Marie Moss, pesquisadora da Universidade de Oslo/Noruega. Diálogos serão mediados por Iara Alves, diretora de Formação Profissional e Especialização e integrante do Comitê de Gênero da ENAP.
Em seguida, será discutida a “Criação, implementação e cumprimento de legislação para a equidade da representação de mulheres no Legislativo e Executivo”. Mesa contará com a presença de Luciana Lóssio, advogada e ex-ministra do Tribunal Superior Eleitoral; Maria Leissner, embaixadora, ex-líder do Partido Liberal Sueco e ex-parlamentar; Katia Uriona, presidenta do Tribunal Eleitoral da Bolívia; e Rejane Sénac, presidenta da Comissão de Paridade Política no Alto Conselho para a Igualdade entre os Homens e as Mulheres da França. Encontro terá mediação de Carolina Tokarski, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e integrante do Comitê de Gênero da ENAP.
As atividadades serão retomadas à tarde, a partir das 14h, com o debate “Fatores que determinam a sub-representação das mulheres na política”. A discussão será conduzida por Maryan Abdulkarim, escritora finlandesa; Creuza de Oliveira, secretária-geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) e integrante do Grupo Assessor da Sociedade Civil da ONU Mulheres Brasil; e Flávia Biroli, professora do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília e também integrante do grupo da ONU Mulheres.
A paridade de gênero na política local será tema da mesa “ODS 5 – Como chegar a cidades 50-50 até 2030?”, com falas de Ermelinda Melo, do Consórcio de Mulheres das Gerais; Ana Gabriela Fernández, vice-diretora da Flacso Uruguai; Lea Friedberg, membro do Conselho do Centro Dinamarquês de Pesquisa e Informação sobre Igualdade e Diversidade de Gênero; e Jacira Melo, diretora-executiva do Instituto Patrícia Galvão. O debate será mediado por Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.
A última atividade da programação é a conferência de encerramento “Violência Política”, que será apresentada por Marlise Matos.
Programação do seminário Equidade de Gênero: Representação Política de Mulheres. Imagem: ONU Mulheres/ENAP
Programação do seminário Equidade de Gênero: Representação Política de Mulheres. Imagem: ONU Mulheres/ENAP
 
Posted: 11 Jun 2018 01:17 PM PDT
Foto: Fundo Global contra AIDS, Tuberculose e Malária / John Rae
Foto: Fundo Global contra AIDS, Tuberculose e Malária / John Rae
Organização Mundial da Saúde (OMS) certificou nesta segunda-feira (11) o Paraguai pela eliminação da malária. É o primeiro país das Américas a obter esse status desde Cuba, em 1973.
“Tenho grande prazer em certificar que o Paraguai está oficialmente livre de malária”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado. “Histórias de sucesso como as do Paraguai mostram o que é possível. Se a malária puder ser eliminada em um país, ela poderá ser eliminada de todos”.
Em 2016, a OMS identificou o Paraguai como um dos 21 países com potencial para eliminar a malária até 2020. Por meio da iniciativa “E-2020”, a Organização está apoiando esses países à medida que ampliam as atividades para se tornar livres da malária. Outros participantes da E-2020 nas Américas são Belize, Costa Rica, Equador, El Salvador, México e Suriname.
“Tenho orgulho em dizer que a OPAS acompanhou o Paraguai na cruzada de eliminação da malária desde o início”, disse Carissa F. Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional da OMS para as Américas. “Este é um poderoso lembrete para a região do que pode ser alcançado quando os países estão focados em um objetivo importante e permanecem vigilantes após alcançá-lo. Estamos esperançosos de que outros países logo se unam ao Paraguai na eliminação da malária”.

Paraguai livre da malária

De 1950 a 2011, o Paraguai desenvolveu sistematicamente políticas e programas para controlar e eliminar a malária, um desafio significativo para a saúde pública em um país que registrou mais de 80 mil casos da doença na década de 1940. Como resultado, registrou seu último caso de malária por Plasmodium falciparum em 1995 e malária por P. vivax em 2011.
Um plano de cinco anos para consolidar os ganhos, impedir o restabelecimento da transmissão e preparar a certificação de eliminação foi lançado em 2011. As atividades tiveram foco no gerenciamento robusto de casos, envolvimento com comunidades e educação para tornar as pessoas mais conscientes sobre as formas de prevenir a transmissão da malária e sobre as opções de diagnóstico e tratamento.
“Receber essa certificação é um reconhecimento de mais de cinco décadas de trabalho árduo no Paraguai, tanto por parte dos trabalhadores do setor público, como pela própria comunidade, que colaboraram várias vezes para conseguir a eliminação da doença”, argumentou Carlos Ignacio Morínigo, ministro da Saúde do Paraguai. “Alcançar esse objetivo também implica que agora devemos enfrentar o desafio de mantê-lo. Portanto, o Paraguai implantou um sólido sistema de vigilância e resposta para impedir o restabelecimento da malária”.
Em 2016, próxima fase da campanha de eliminação, o Ministério da Saúde lançou uma iniciativa de três anos para desenvolver as habilidades dos profissionais de saúde da linha de frente do Paraguai. Apoiado pelo Fundo Global de Luta Contra a Aids, Malária e Tuberculose, o país reforçou sua capacidade de prevenir doenças, identificar casos suspeitos de malária, diagnosticar com precisão e oferecer tratamento imediato – estratégias-chave para enfrentar a ameaça da malária de países endêmicos em outros lugares das Américas e na África Subsaariana.
“O sucesso do Paraguai demonstra a importância de investir em sistemas robustos e sustentáveis para a saúde e estou muito satisfeito pelo fato de o Fundo Global ter apoiado essa conquista”, disse Peter Sands, diretor-executivo da iniciativa. “Precisamos permanecer vigilantes e evitar o ressurgimento, mas também precisamos celebrar essa vitória”.
Em abril de 2018, o painel independente de certificação de eliminação da malária concluiu que o Paraguai havia interrompido a transmissão endêmica da malária pelos três anos necessários e que tinha capacidade de impedir o restabelecimento da transmissão. O painel recomendou que o diretor-geral da OMS certificasse o país como livre da doença.
Foram destacados fatores como a qualidade e cobertura dos serviços de saúde, incluindo a conscientização sobre a malária entre os trabalhadores da linha de frente da saúde, a disponibilidade universal de tratamento médico gratuito e um forte sistema de vigilância da malária.
Entre 1960 e 1973, sete países e territórios das Américas foram certificados como livres de malária: Cuba, Dominica, Granada, Jamaica, Santa Lúcia, Trinidad e Tobago e a parte norte da Venezuela. Na Região das Américas, os casos de malária caíram 62% e os óbitos relacionados à doença diminuíram 61% entre 2000 e 2015. No entanto, o aumento dos casos de malária relatados em vários países em 2016 e 2017 mostra que grandes desafios permanecem, incluindo o diagnóstico, tratamento e investigação de casos, particularmente em áreas remotas.

Sobre o progresso de eliminação da malária

O anúncio oficial da certificação será realizado nesta segunda-feira (11), no Segundo Fórum Global Anual de países que eliminam a malária, convocado pela OMS em San José, Costa Rica, até quarta-feira (13).
A OMS também está divulgando uma atualização do progresso sobre os esforços de eliminação nos países do E-2020, fornecendo pela primeira vez números preliminares de casos de malária para 2017. Mais dez países estão no caminho para eliminar essa doença até 2020. No entanto, outros oito países do E-2020 assistiram a aumentos nos casos de malária em áreas indígenas em 2017, refletindo as tendências globais relatadas no último relatório mundial da malária da OMS.
A Organização publica resumos dos países para os 21 países com capacidade de eliminar a malária, oferecendo uma visão geral do progresso, os principais dados sobre a doença e uma avaliação do que é necessário para alcançar a meta de eliminação até 2020.
 
Posted: 11 Jun 2018 12:52 PM PDT
Reiner irá liderar o escritório do FIDA em Brasília (DF). Foto: FIDA
Reiner irá liderar o escritório do FIDA em Brasília (DF). Foto: FIDA
Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) anunciou na semana passada (6) que o especialista em ciências agrárias Claus Reiner será novo diretor da entidade no Brasil, em substituição a Paolo Silveri.
Reiner irá liderar o escritório do FIDA em Brasília (DF) e também as iniciativas de Cooperação Triangular Sul-Sul e centro de pesquisa. Ele ficará à frente da equipe temática para a divisão de América Latina e Caribe e atuará como ponto focal para questões indígenas.
Atuando no FIDA desde 2007, Reiner tem mestrado em Desenvolvimento Agrícola Internacional pela Universidade Humboldt de Berlim e graduação em Ciências Agrárias na Universidade Técnica de Munique.
Antes de entrar no FIDA, trabalhou como consultor freelance, na especialidade de economia para o desenvolvimento e finanças rurais. Também atuou em desenho e implementação de projetos, principalmente em Ásia, Oriente Próximo e Norte da África, e na África Subsaariana.
No FIDA, foi responsável pelo programa do Cone Sul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile). Anteriormente, respondia pelo portfólio do FIDA em Moçambique e Angola, onde aprendeu Português.
 
Posted: 11 Jun 2018 12:32 PM PDT
Adolescentes participam na Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher (CSW). Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown
Adolescentes participam na Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher (CSW). Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown
ONU Mulheres e Womanity Foundation lançam na próxima quinta-feira (14), em parceria com o Instituto C&A, a Plataforma UNA, um mapa online que identifica iniciativas e organizações brasileiras voltadas para a igualdade de gênero e o empoderamento feminino. Portal já contabiliza 388 projetos e será aberto para inscrições de novos programas a partir desta semana.
“O ativismo das mulheres brasileiras e a capacidade de articulação em rede têm sido decisivos para fazer avançar os direitos das mulheres no Brasil. A Plataforma UNA registra parte dessa mobilização e, ao levá-la para a internet, tem a possibilidade de tornar possíveis conexões virtuais e reais entre mulheres e outros agentes importantes para a promoção da igualdade de gênero”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.
O mapa das Nações Unidas e seus parceiros divide os projetos cadastrados em 17 temas. São eles: Arte e Cultura, Ciência e Tecnologia, Democracia e Participação Política, Educação e Formação, Empoderamento Econômico, Enfrentamento à Violência, Equidade e Condições de Trabalho, Esportes, Direitos dos povos indígenas, População LGBT, Masculinidades, Meio Ambiente, Segurança Alimentar e Agricultura, Mídia e Comunicação, Direito à Moradia, Igualdade Racial, Paz e Segurança Pública e Saúde e Bem-Estar.
Ao inscrever uma iniciativa, o portal permite estabelecer conexões com o trabalho de outras instituições, ampliando as possibilidades de parceria e de ações direcionadas para determinadas áreas. Interessados em fazer parte da UNA podem se cadastrar por meio deste link. A admissão na plataforma começará a partir do dia 14.
“Apesar do cenário de retrocessos que vivemos, não podemos negar conquistas. A Plataforma UNA vem exatamente para que possamos acelerar e dar força aos avanços a partir de uma perspectiva de colaboração”, explica Tiana Vilar Lins, representante da Womanity Foundation no Brasil.
A Plataforma UNA foi desenvolvida por IBEAC, ponteAponte, Women Who Code, UFRPE e Demarest Advogados. O projeto tem parceria com J. Walter Thompson Brasil, BrazilFoundation, Blossom, Abong, Actionaid, CESE, E&Y, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Geledés, Instituto Ethos, Instituto Mídia Étnica, Instituto Patrícia Galvão, Movimento Mulher 360, Mulheres do Brasil, Plan Brasil, Rede de Mulheres Líderes para Sustentabilidade e Rede Mulher Empreendedora.
 
Posted: 11 Jun 2018 12:25 PM PDT
Clique para exibir o slide.Como parte das comemorações do Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz (29 de maio), três militares brasileiros receberam no início de junho (1) a Medalha Dag Hammarskjöld na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, em reconhecimento aos excelentes serviços prestados na gestão de missões de paz e na promoção dos direitos humanos, paz e segurança internacional.
Este ano, a cerimônia foi presidida pelo subsecretário-geral para operações de paz, Jean-Pierre Lacroix. Os três militares brasileiros homenageados foram o coronel Ulisses Mesquita Gomes, do Exército Brasileiro, a capitão de fragata Carla Cristina Daniel Bastos Peixoto, da Marinha do Brasil, e o major Sérgio Carrera de Albuquerque Melo Neto, da Polícia Militar do Distrito Federal.
 
Posted: 11 Jun 2018 11:56 AM PDT
Criança Warao é auxiliada pela professora e pelos colegas de classe, que procuram ajudá-la em seu processo de aprendizagem em sala de aula. Foto: ACNUR/João Paulo Machado
Criança Warao é auxiliada pela professora e pelos colegas de classe, que procuram ajudá-la em seu processo de aprendizagem em sala de aula. Foto: ACNUR/João Paulo Machado
Como a lei de imigração e os direitos indígenas interagem? Quais direitos os migrantes indígenas têm quando chegam a uma terra estrangeira? Essas são algumas das questões respondidas pelo relatório “Aspectos Legais da Assistência a Migrantes Indígenas da Venezuela no Brasil”, lançado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) na sexta-feira (8) em Brasília (DF).
Considerando o caso dos povos indígenas que estão migrando da Venezuela para o Brasil, uma equipe de pesquisadores da OIM no país chegou a algumas conclusões após seis meses de trabalho em coordenação com líderes indígenas e autoridades públicas.
Com a pesquisa, a OIM pretende contribuir para um estudo de campo sobre a migração indígena internacional e melhorar a capacidade do Brasil de lidar com o crescente fluxo de venezuelanos que chegam à fronteira norte do país.
Os indígenas venezuelanos Warao começaram a chegar em alto número ao estado de Roraima no início de 2016, criando novas demandas por serviços públicos e levantando questões sobre seu status legal no Brasil. A pesquisa da OIM examinou como sua identidade cultural indígena afeta seus direitos e os deveres do Estado sob as leis doméstica e internacional.
Para o relatório, a OIM ouviu as principais preocupações de líderes indígenas e de autoridades locais e federais, sistematizando a legislação aplicável, e chegou a 35 recomendações.
O estudo indica que os migrantes indígenas no Brasil são protegidos por três conjuntos diferentes de leis. Em primeiro lugar, pelos princípios universais da lei de direitos humanos. Em segundo lugar, pela lei interna e pelos acordos internacionais para a proteção dos direitos dos povos indígenas. Em terceiro lugar, pela lei de migração brasileira e pelos acordos internacionais de países — destacando as novas ferramentas de proteção disponíveis desde a entrada em vigor da nova lei nacional de migração (novembro de 2017).
Essa proteção tripla permite que uma abordagem baseada em direitos ocorra no planejamento das políticas públicas, e indica que soluções de longo prazo precisam ser desenvolvidas em consulta às comunidades indígenas. Temas como acesso à educação, saúde e moradia têm maior impacto sobre os direitos coletivos indígenas, inclusive sobre seu direito à identidade cultural e, portanto, precisam ser tratados de acordo.
O chefe da missão da OIM no Brasil, Stephane Rostiaux, explicou que as cidades brasileiras de trânsito para os migrantes venezuelanos não estavam acostumadas a lidar com grandes volumes de migrantes. “Os migrantes indígenas representam um desafio adicional para as autoridades públicas que gerenciam o novo fluxo”, disse Rostiaux.
A pesquisadora responsável pelo relatório, Erika Yamada, que também é especialista independente no Mecanismo das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, destacou que a invisibilidade da identidade cultural dos povos indígenas no contexto da migração é um desafio global para a proteção de seus direitos humanos.
“No Brasil, as especificidades da migração dos Warao da Venezuela mostraram que políticas públicas adequadas devem considerar as características de um movimento indígena contínuo e pendular através das fronteiras que diferem dos fluxos migratórios mais tradicionais. Outros países que lidam com migrantes indígenas podem aprender com a experiência brasileira.”
Um relatório preliminar da pesquisa foi apresentado na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), em março, em uma oficina com acadêmicos, autoridades governamentais e representantes da sociedade civil.
Clique aqui para acessar o relatório completo (em espanhol).
 
Posted: 11 Jun 2018 11:46 AM PDT
Secretário-geral da ONU, António Guterres, em coletiva sobre a cúpula dos EUA e da Coreia do Norte. Foto: ONU/Manuel Elias
Secretário-geral da ONU, António Guterres, em coletiva sobre a cúpula dos EUA e da Coreia do Norte. Foto: ONU/Manuel Elias
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11), em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou a decisão do presidente norte-americano Donald Trump e do líder norte-coreano Kim Jong-un de se encontrar amanhã (12) em Cingapura, para “buscar uma solução diplomática” para a crise na Península Coreana.
O chefe das Nações Unidas afirmou que o organismo internacional está “à disposição” das duas nações para apoiar as negociações, incluindo por meio de verificações técnicas de um eventual processo de desnuclearização do país asiático.
“A paz e a desnuclearização verificável têm de permanecer a meta clara e compartilhada (dos diálogos)”, disse Guterres, que descreveu o encontro entre Trump e Kim como “um desdobramento promissor” para a segurança global e como um ato de “coragem” dos dois políticos.
O secretário-geral lembrou que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem o mandato para supervisionar o uso pacífico de material nuclear, incluindo insumos removidos de programas militares.
“A Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares também poderia desempenhar um papel importante no monitoramento da moratória anunciada pela Coreia do Norte sobre testes de explosivos nucleares”, acrescentou Guterres.
O dirigente acrescentou que os diálogos exigirão “cooperação, concessões e uma causa comum”. “Também é importante que os processos diplomáticos abram caminho para progressos em questões de direitos humanos, (como) das reuniões familiares até o engajamento com mecanismos internacionais”, disse o secretário-geral.
Discordâncias e negociações duras são esperadas em Cingapura, segundo Guterres, mas o chefe da ONU disse esperar que “todos as partes aproveitarão essa oportunidade para apoiar uma Coreia do Norte pacífica, próspera, segura e verificavelmente desnuclearizada”.

Crise humanitária na Coreia do Norte

Em pronunciamento à imprensa, Guterres também chamou atenção para a crise na Coreia do Norte, onde agências humanitárias da ONU precisam de 111 milhões de dólares para dar assistência a 6 milhões de pessoas entre os cidadãos mais vulneráveis do país. “O povo da Coreia do Norte precisa de nossa generosidade e ajuda”, disse o secretário-geral.
 
Posted: 11 Jun 2018 11:09 AM PDT
Refugiados e migrantes no Mediterrâneo são resgatados pela Aquarius, embarcação operada pelo ONG SOS Mediterranée. Foto: Karpov/SOS MEDITERRANEE
Refugiados e migrantes no Mediterrâneo são resgatados pela Aquarius, embarcação operada pelo ONG SOS Mediterranée. Foto: Karpov/SOS MEDITERRANEE
“Eu sempre estive extremamente preocupado com o fato de que o espaço para a proteção de refugiados na Europa pode estar diminuindo”, alertou nesta segunda-feira (11), em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, após ser questionado por repórteres sobre a decisão da Itália de fechar seus portos ao navio Aquarius. Embarcação transporta 629 migrantes e refugiados, incluindo mais de cem crianças, resgatados no Mediterrâneo no último sábado (9).
Operado pela ONG SOS Mediterranée, o barco foi impedido de aportar em território italiano após proibição anunciada no domingo pelo ministro do Interior Matteo Salvini. Segundo informações da imprensa internacional, a Aquarius também foi interditada pelo governo de Malta de chegar ao continente. O navio estava a 65 km da costa italiana e a 50 km do litoral maltês.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), a Itália recebeu 13.706 pessoas em 2018, número que representa uma queda significativa na comparação com anos anteriores. O desembarque da Aquarius foi considerado um “imperativo humanitário urgente” pela agência, que cobrou uma solução para o impasse de todas as nações envolvidas.
Nesta segunda-feira (11), o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, declarou que receberá o barco e seus passageiros.
Stati e attori coinvolti trovino soluzioni rapide che consentano ai migranti e rifugiati dell #Aquarius di essere sbarcati in modo sicuro e rapido. Il rallentamento delle operazioni mette a rischio la salute di centinaia di persone con urgente bisogno di assistenza. pic.twitter.com/Y6HuIEMvII
— UNHCR Italia (@UNHCRItalia) June 10, 2018

“Meu apelo firme é de que, reconhecendo que os países têm o direito de gerenciar suas fronteiras e o direito de definir suas próprias políticas de migração, os países deveriam fazer isso com atenção para (necessidades de) proteção e os países deveriam fazer isso com respeito pleno ao direito internacional dos refugiados”, completou Guterres.

Espanha: decisão ‘corajosa’

Após a resolução da Espanha, o chefe do ACNUR, Filippo Grandi, afirmou que “independentemente de como os países escolhem gerenciar fronteiras marítimas, o princípio do resgate no mar nunca deve ser colocado sob dúvida”.
“Eu gostaria de ter a oportunidade de discutir com os governos implicados arranjos para as operações de busca e resgate no Mediterrâneo e para evitar qualquer repetição da situação em que a Aquarius se viu”, acrescentou o dirigente, que descreveu a decisão de Sánchez como “corajosa”.
“Meu escritório está a postos, como sempre, para trabalhar com os países da Europa e do Mediterrâneo para garantir que salvar vidas e manter (a possibilidade de) asilo sejam nossas prioridades compartilhadas.”
Antes do pronunciamento do primeiro-ministro espanhol, o enviado especial do ACNUR para o Mediterrâneo Central, Vincent Cochetel, havia alertado a comunidade internacional sobre a situação da tripulação e dos passageiros da Aquarius.
“As pessoas estão em desespero, estão ficando sem mantimentos e precisam de ajuda rápido. Questões mais amplas, como quem tem responsabilidade e como essas responsabilidades podem ser melhor compartilhadas entre os Estados, devem ser discutidas posteriormente.”
 
Posted: 11 Jun 2018 11:05 AM PDT
Crianças trabalhando em um aterro sanitário na Ásia, premiada em concurso de fotografia de trabalho infantil da OIT em 2012. Foto: OIT/Truong Huu Hung
Crianças trabalhando em um aterro sanitário na Ásia, premiada em concurso de fotografia de trabalho infantil da OIT em 2012. Foto: OIT/Truong Huu Hung
Por meio da campanha global “Geração segura e saudável”, que propõe a adoção de uma abordagem concertada e integrada entre o combate ao trabalho infantil e a promoção de uma cultura de prevenção em segurança e saúde ocupacional, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) defende e chama a atenção para a necessidade de proteger os jovens trabalhadores (dos 15 aos 24 anos).
A campanha ocorre na ocasião do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil (12 de junho) e do Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho (28 de abril), que visam eliminar o trabalho infantil e melhorar a segurança e saúde dos jovens trabalhadores.
O cumprimento das medidas de saúde e segurança em atividades e espaços de trabalho permite reduzir não só os perigos e riscos, mas também o custo humano e econômico de acidentes e doenças que impedem o bem-estar geral de uma pessoa e afetam a estabilidade econômica das empresas e dos governos.
Atualmente, na maioria dos países da América Latina e do Caribe, há violações no trabalho realizado pela população adolescente, entre 15 e 17 anos. Embora os adolescentes tenham a idade permitida de admissão ao emprego, grande parte dos trabalhos não cumpre as normas de segurança e saúde necessárias ou envolvem atividades perigosas e proibidas. Os setores de trabalho mais perigosos para os jovens são construção, agricultura e indústria.
Os adolescentes ainda estão em fase de desenvolvimento, de modo que lesões ou acidentes podem ser ainda mais impactantes, pois impedirão seu crescimento pessoal e profissional, causando danos muitas vezes irreparáveis. Por exemplo, um jovem trabalhador que sofre de algum tipo de deficiência como resultado de uma doença ou acidente no trabalho pode limitar sua participação ativa na sociedade, perdendo seu investimento em educação e a oportunidade de continuar seu treinamento, e desenvolver conflitos emocionais e psicológicos.
Para entender a dimensão dessa situação, é importante conhecer os fatores de risco específicos para segurança e saúde ocupacional enfrentados pelos trabalhadores jovens. Entre eles estão: 1) desenvolvimento físico, psicossocial e emocional; 2) competências e experiências profissionais, que lhes permitam compreender os perigos e riscos relacionados à segurança e saúde relacionados ao seu tipo de atividade; 3) nível de educação, que os remove ou expõe ao trabalho informal; 4) gênero e idade; 5) status de imigração; entre outros.
Imagem: OIT/reprodução
Imagem: OIT/reprodução
Uma oportunidade para o trabalho conjunto e articulado é a criação de programas de formação profissional que incluam questões de segurança e saúde ocupacional, que sensibilizem e incentivem os jovens a serem promotores da cultura de prevenção que os ajude a identificar e não aceitar realizar atividades perigosas ou em más condições de trabalho.
Nesse sentido, a campanha visa acelerar a ação para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 8: trabalho decente e crescimento econômico, particularmente a meta 8.7 que estabelece a eliminação de todas as formas de trabalho infantil até 2025 e a meta 8.8 que visa promover ambientes de trabalho seguros para todos os trabalhadores até 2030. A eliminação do trabalho infantil e a melhora nas condições de segurança e saúde dos jovens trabalhadores tornará possível que a nova geração inicie sua vida laboral com empregos seguros, saudáveis e dignos.
Para mais informações sobre a campanha, clique aqui.
 
Posted: 11 Jun 2018 09:17 AM PDT
Trabalhadora de saúde marca dedo de menino para indicar que ele foi vacinado em escola de Ahmedabad, na Índia. Foto: UNICEF
Trabalhadora de saúde marca dedo de menino para indicar que ele foi vacinado em escola de Ahmedabad, na Índia. Foto: UNICEF
O Brasil está capacitando uma equipe de especialistas para fazer parte das Equipes Médicas de Emergência (EMT) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa iniciativa ajuda organizações e Estados-membros a capacitar e fortalecer sistemas de saúde, coordenando o envio de profissionais de saúde (enfermeiros, fisioterapeutas, médicos, paramédicos) para prestar atendimento clínico direto a populações afetadas por emergências e desastres em outros países ou mesmo dentro do próprio território.
O compromisso assumido pelo país de integrar as EMT atende a um pedido feito em março deste ano pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao então ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros. Atualmente, instituições governamentais e não governamentais de dez países integram a iniciativa: Alemanha, Austrália, China, Costa Rica, Equador, Israel, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Rússia.
Nesta semana, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional para as Américas da OMS, fez uma oficina de capacitação para que o Brasil possa adequar seus padrões nacionais de atendimento a emergências aos padrões da iniciativa EMT. O evento foi organizado junto com o Ministério da Saúde, que reuniu diversos atores federais para participar do treinamento (Ministérios da Defesa e Integração Nacional, além de profissionais dos Hospitais Federais e Força Nacional do SUS).
Segundo Luis de la Fuente Martin, assessor regional para Equipes Médicas de Emergência da OPAS/OMS, a colaboração do Brasil com a iniciativa EMT começa agora, mas o país já participava de algumas atividade regionais, com um envolvimento bastante importante. “Esta oficina significa um primeiro passo em direção a fazer o padrão global ser também o padrão brasileiro, para que seja uma ferramenta tanto de resposta nacional quanto para colaborar com outros países. Pedimos que não apenas atuem com uma equipe internacional, mas que também nos compartilhem sua experiência, conhecimento e, sobretudo, a motivação e vocação que têm para resposta a emergências”, afirma.

Equipes Médicas de Emergência

As EMT podem ser tanto estatais (civis e militares) como de organizações não governamentais, e sua resposta pode ser nacional ou internacional. Tradicionalmente, o foco dessas equipes tem sido o manejo do trauma e a atenção cirúrgica. Porém, a resposta à emergência do ebola demonstrou o valor de tais equipes também em outros contextos, como surtos, epidemias e outras emergências complexas.
“Quando ocorre um desastre ou um surto, quanto mais rápida a resposta, melhor o resultado, porque assim conseguimos salvar vidas, evitar sequelas e minimizar a dor e sofrimento das pessoas. É por isso que a Iniciativa EMT coloca um foco tão forte em ajudar cada país a desenvolver suas próprias equipes, de modo a poderem chegar onde são necessárias no menor tempo possível”, destaca Fábio Evangelista, consultor para desastres da representação da OPAS/OMS no Brasil.
As EMT podem ser tipo 1 (atenção ambulatorial de emergência), 2 (atenção cirúrgica de emergência de nível hospitalar), 3 (atenção hospitalar de referência) e células adicionais de atenção especializada.
 
Posted: 11 Jun 2018 09:07 AM PDT
Casal de peixes-mandarim no mar das Filipinas. Foto: Flickr (CC)/Klaus Stiefel
Casal de peixes-mandarim no mar das Filipinas. Foto: Flickr (CC)/Klaus Stiefel
No Brasil, as Nações Unidas lançaram um glossário que explica conceitos e termos associados ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 14, sobre a vida na água. Publicação foi divulgada na última sexta-feira (8), Dia Mundial dos Oceanos, em evento na Universidade de São Paulo (USP).
“Esse tema é fundamental, considerando que os oceanos cobrem três quartos do planeta Terra, conectam populações e mercados e formam uma importante parte de nosso patrimônio natural e cultural. A resolução intitulada ‘Nosso Oceano, nosso futuro: chamado para a ação’, adotada pela Assembleia Geral (da ONU) em 6 de julho de 2017, dispõe que nossos oceanos são críticos para o nosso futuro e humanidade comum, em toda a sua diversidade”, lembrou o coordenador-residente da ONU no Brasil e representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic.
O glossário esclarece definições internacionalmente reconhecidas sobre biodiversidade marinha, aquicultura, cooperação científica e outros temas, além de abordar a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Elaborado pelo Grupo Assessor do Sistema ONU no Brasil para a Agenda 2030, o material está disponível gratuitamente em meio online. Acesse clicando aqui.
Para o oficial de meio ambiente da UNESCO, Massimiliano Lombardo, a publicação ajudará a difundir conhecimentos sobre a necessidade de preservar os ecossistemas marinhos.
“A maioria das pessoas não sabe por que e como os oceanos, os mares e os recursos marinhos são importantes para o bem-estar humano. Por isso, a UNESCO, por intermédio da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI), desde 2017, tem desenvolvido a iniciativa ‘Alfabetização Oceânica para Todos’ (Ocean Literacy for All, no original em inglês), que visa fomentar a educação e a conscientização pública a esse respeito. Portanto, esperamos que este glossário de termos do ODS 14 também possa contribuir para esses objetivos ambiciosos, favorecendo a popularização de termos e conceitos de extrema importância para garantir o desenvolvimento sustentável”, afirmou.
Desde a entrada em vigor da Agenda 2030, o grupo assessor da ONU no Brasil já lançou publicações do ODS 5 (Igualdade de gênero), ODS 6 (Água potável e saneamento), ODS 7 (Energia limpa e acessível), ODS 9 (Indústria, inovação e infraestrutura), ODS 11 (Cidades e comunidades sustentáveis) e ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima).
Na avaliação do assessor sênior do PNUD e copresidente do grupo, Haroldo Machado Filho, apresentar noções específicas sobre cada ODS é fundamental para a formulação de políticas públicas alinhadas aos compromissos de desenvolvimento sustentável.
“Os oceanos são responsáveis por aproximadamente 3 trilhões de dólares da economia global por ano, mas sofrem com a grande poluição. Portanto, esse glossário, assim como os outros, é relevante ferramenta de apoio à compreensão integrada das dimensões econômica, social e ambiental da Agenda 2030, bem como dos ODS”, disse.
O glossário do ODS 14 foi concebido com o apoio do Instituto Oceanográfico da USP, UNESCO, Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+) e PNUD. Acesse os outros glossários clicando aqui.
 
Posted: 11 Jun 2018 08:20 AM PDT
Mulheres refugiadas no Brasil. Foto: ACNUR
Mulheres refugiadas no Brasil. Foto: ACNUR
Em São Paulo, Brasília e Porto Alegre, o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançarão uma força-tarefa para avaliar solicitações de refúgio feitas antes de 2015 e que ainda não receberam uma deliberação final. Ação acontece em agosto, setembro e outubro, com entrevistas presenciais e via Skype, para quem morar em outras cidades. Atualmente, o Brasil tem mais de 86 mil pedidos em tramitação.
Até a próxima quarta-feira (13), solicitantes de refúgio devem atualizar suas informações cadastrais no sistema do Ministério da Justiça – acesse clicando aqui. O CONARE é vinculado à pasta federal.
“A atualização cadastral, especialmente com dados de contato, como número de telefone, e-mail e endereço atuais, é o que nos permite encontrar o solicitante e marcar a entrevista. Sem a atualização dos contatos, o Ministério da Justiça fica impossibilitado de se comunicar com o solicitante”, explica o presidente do comitê e secretário nacional de Justiça, Luiz Pontel de Souza.
O coordenador-geral do CONARE, Bernardo Laferté, explica que o objetivo da força-tarefa é dar andamento aos casos mais antigos que ainda não chegaram ao fim por falta de entrevista presencial. Isso vai evitar que pedidos mais recentes sejam decididos antes de pedidos mais antigos, sem justificativa aparente.
“O solicitante de refúgio que tem pedido aberto antes de 2015 e que atualiza seus dados emite um claro sinal de interesse no seguimento do processo, razão pela qual reafirma que quer ver resolvida sua solicitação”, ressalta Laferté.
“Como resultado, o Ministério da Justiça espera resolver vários casos antigos com um elevado índice de comparecimento às entrevistas presenciais”, completa.
Se o solicitante de refúgio não tiver interesse em avançar com seu processo, é necessário que preencha o formulário de desistência e o encaminhe para o e-mail conare@mj.gov.br. Acesse o formulário clicando aqui.
Quem atualizar as informações cadastrais, mas não comparecer às entrevistas agendadas, poderá ter o processo de solicitação de refúgio arquivado.

Arquivamento e extinção do processo

O arquivamento do processo de refúgio pode ocorrer pelo não comparecimento do solicitante à entrevista por duas vezes consecutivas e pela falta de atualização dos dados de contato. Para desarquivar o processo, o requerente deve entrar em contato com o CONARE demonstrando que tem interesse em continuar com o pedido.
 
Posted: 11 Jun 2018 07:13 AM PDT
Secretário-geral da ONU, António Guterres. Foto: ONU/Mark Garten
Secretário-geral da ONU, António Guterres. Foto: ONU/Mark Garten
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fará uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11) para falar sobre a cúpula entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. Pronunciamento acontece às 11h30 (horário de Brasília) e
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