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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos” e 15 outros. Caixa de entrada x

Boletim diário da ONU Brasil: “No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos” e 15 outros.

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sex, 8 de jun 17:52 (Há 6 dias)
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Boletim diário da ONU Brasil: “No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos” e 15 outros.

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Posted: 08 Jun 2018 01:47 PM PDT

Na última quarta-feira (6), no AquaRio, no Rio de Janeiro, foram anunciados os resultados do Desafio Mares Limpos 2017 com os Escoteiros do Brasil, em que mais de 3 mil escoteiros receberam insígnias da campanha da ONU Meio Ambiente #MaresLimpos por terem reduzido seu consumo de plásticos descartáveis.
Também foram anunciadas as medidas de redução do plástico descartável nas operações do Grupo Cataratas nos parques nacionais da Tijuca (RJ), Foz do Iguaçu (PR) e Fernando de Noronha (PE).
Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, participou da abertura da exposição “Dá para ser diferente”, em que três tanques do AquaRio tiveram plástico no lugar dos peixes para demonstrar a atual situação dos oceanos.

Confira neste vídeo especial do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). Saiba mais sobre a campanha Mares Limpos em www.cleanseas.org. Acompanhe as atividades da ONU Meio Ambiente clicando aqui.
No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixNo aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixNo aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixNo aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixNo aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixNo aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno FelixNo aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix No aquário do Rio, ONU Meio Ambiente participa de ação pela redução do consumo de plásticos. Foto: UNIC Rio/Brenno Felix
 
Posted: 08 Jun 2018 12:58 PM PDT
Clique para exibir o slide.Mais de 300 indígenas venezuelanos dos grupos étnicos Warao e Eñepas, autoridades locais e representantes de organizações não governamentais reuniram-se no fim de maio (31) no abrigo de Pintolândia em Boa Vista, Roraima, para uma edição especial do Festival Global de Cinema sobre Migração.
O evento foi realizado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), parceiros locais e autoridades para apresentar dois vídeos feitos por 20 migrantes indígenas após curso de quatro dias promovido pela OIM e pelo festival.
Os indígenas venezuelanos deixaram o país que enfrenta grave crise econômica e política em busca de alimentos e medicamentos, segundo a OIM.
Roraima registrou o maior fluxo de entrada de venezuelanos recentemente. De acordo com o governo brasileiro, até abril, mais de 40 mil venezuelanos entraram com pedidos de regularização de seu status migratório no país.
Por meio de jogos e exercícios, os indígenas Waraos e Eñepas aprenderam como usar o equipamento de vídeo e escolheram temas e histórias que gostariam de registrar em seus filmes.
Por meio de um processo de edição, produziram vídeos que foram apresentados à comunidade de Pintolândia, um abrigo estabelecido especificamente para migrantes indígenas e que atualmente abriga mais de 700 pessoas.
A iniciativa teve como objetivo empoderar e ampliar as vozes das comunidades afetadas e impulsionar a coesão social entre os diferentes grupos étnicos que vivem no abrigo.
De acordo com Madga Azevedo, representante da Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social de Roraima — que administra o abrigo — o método teve como objetivo fortalecer a integração dos dois grupos indígenas que dividem o espaço. “Foi emocionante ver as reações deles ao assistir aos vídeos. Foi sobre empoderamento e auto-reconhecimento”, disse.
Imediatamente depois da projeção, os indígenas falaram sobre o que sentiram ao assistir a obra que ajudaram a produzir junto com outros membros da comunidade. “Foi excelente porque nunca nos vimos desse jeito, por meio de uma câmera de vídeo. Foi como uma grande reunião entre as duas etnias que vivem ali. Foi maravilhoso ver isso acontecendo”, disse Baudilio Centeno, um participante Warao.
Karina Lopez, da etnia Eñepas, disse estar contente após a projeção. “Gostei de ver os dois vídeos e também gostei de que eles tenham sido feitos por nós”.
Aos 80 anos, Pillar Paredes foi a participante mais velha entre os dois grupos, e nunca tinha feito um vídeo na vida. Ela filmou um trecho em que apresentou uma dança Warao típica. Durante a projeção, ela se sentou ao lado de sua neta, que riu quando Pillar apareceu na tela grande cantando e dançando. “Decidi que vou ensinar as danças tradicionais para as crianças daqui”, declarou Pillar.
As duas facilitadoras do processo, Amanda Nero, oficial de comunicação da OIM, e Fernanda Baumhardt, do Norwegian Refugee Council, disseram que a iniciativa foi desafiadora, já que os dois grupos étnicos tinham formas muito diferentes de se expressar e comunicar. “Foi importante ter dois processos diferentes para cada grupo respeitar seu próprio ritmo e estilo”, disse Amanda. Fernanda observou que, apesar de vir de diferentes origens, os dois grupos também tinham similaridades. “Tinham histórias, necessidades e preocupações parecidas”.
A OIM realizou recentemente um estudo sobre os direitos e o status legal dos migrantes indígenas no Brasil, especialmente os Warao. Por meio do estudo, enfatizou as ferramentas legais disponíveis para conceder igualdade de tratamento a grupos indígenas brasileiros e venezuelanos e focou nas demandas dos Warao de reformular políticas públicas para suas necessidades específicas, salvaguardando sua identidade indígena. Mais informações sobre esta pesquisa podem ser encontradas aqui.
O curso de vídeo é uma iniciativa para ampliar vozes, empoderar e impulsionar a coesão social das comunidades que recebem fluxos de migrantes. O workshop começou em Amã, na Jordânia, em outubro do ano passado. Em novembro, a OIM foi para Malakal, no Sudão do Sul, para trabalhar com comunidades que fugiam da guerra e da violência e, em dezembro do ano passado, realizou um trabalho com um grupo de migrantes em Genebra.
A iniciativa é financiada pelo fundo de desenvolvimento da OIM e pelo NORCAP, braço de desenvolvimento do Norwegian Refugee Council (NRC).
Assista aos bastidores da produção dos vídeos:

 
Posted: 08 Jun 2018 12:58 PM PDT
Conselho de Segurança foi palco de divergências sobre medidas para pôr um fim à violência na Faixa de Gaza. Foto: ONU/Loey Felipe
Conselho de Segurança foi palco de divergências sobre medidas para pôr um fim à violência na Faixa de Gaza. Foto: ONU/Loey Felipe
Após mês de protestos na Faixa de Gaza, onde manifestantes e crianças foram mortos pelas forças de Israel, junho começou com novas discordâncias no Conselho de Segurança sobre como conter a violência na região. Na semana passada (1º), o Kuwait apresentou uma proposta de resolução para garantir a segurança de civis palestinos. Medida pedia um relatório do secretário-geral das Nações Unidas sobre um possível mecanismo internacional de proteção, mas o texto foi vetado pelos Estados Unidos.
O Estado norte-americano alegou que a proposição do Kuwait não mencionava o Hamas, descrito pela embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, como um grupo terrorista e o principal responsável pelas “horrorosas” condições de vida da população de Gaza.
“Um pré-condição necessária para a paz é o reconhecimento da realidade. Uma dessas realidades é de que o Hamas é um grande impedimento à paz. Eles são responsáveis por Gaza e usam seus recursos não para ajudar o povo de Gaza, mas para fazer guerra contra Israel”, disse a representante estadunidense, que chamou a proposta do Kuwait de “enviesada”.
A resolução recebeu dez votos a favor. Outros quatro países se abstiveram da votação.
Após o veto, o representante permanente do Kuwait na ONU, Mansour Ayyad Al-Otaibi, afirmou que o texto havia sido apresentado em nome dos países árabes, além de receber o apoio da Organização da Cooperação Islâmica (OIC). O dirigente acrescentou que os palestinos vivem uma “trágica situação diante dos massacres (provocados) por Israel, o poder ocupante”.
No mesmo dia, os Estados Unidos apresentaram outra proposta em que pedem ao Hamas e à Jihad Islâmica que “cessem toda atividade violenta e ações provocativas, incluindo ao longo da cerca na fronteira”. O texto não teve apoio de nenhum outro país a não ser o próprio Estado norte-americano. Três membros do Conselho de Segurança rejeitaram a resolução e 11 se abstiveram.
Representantes de vários países no organismo afirmaram que o texto dos EUA foi apresentado sem qualquer consulta anterior. Além disso, a proposta não levava em consideração o contexto geral do conflito israelo-palestino.

Relatores denunciam possível crime de guerra na Cisjordânia

Também na semana passada, especialistas de direitos humanos da ONU expressaram “grave preocupação” com a decisão da Suprema Corte de Israel em manter um plano do governo para expropriar comunidades beduínas ao leste de Jerusalém. Projeto determina a demolição de assentamentos em Khan al-Ahmar Ab al Helu, na Cisjordânia. Medida pode constituir crime de guerra.
“Essa decisão abre caminho para o despejo de 181 moradores e constitui um deslocamento involuntário que provavelmente equivaleria a uma transferência forçada”, afirmaram a relatora especial das Nações Unidas sobre o direito à moradia adequada, Leilani Farha, e Michael Lynk, relator sobre a situação de direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967.
O especialistas lembraram que a transferência individual ou em massa de pessoas protegidas dentro de um território ocupado é uma “grave violação” do artigo 147 da Quarta Convenção de Genebra. Transferência forçada também constitui um crime de guerra segundo o Estatuto de Roma, o que pode levar a incriminação individual. Despejos forçados são ainda uma “grosseira violação” do direito internacional dos direitos humanos, na visão dos relatores.
Em seu veredito, a Suprema Corte afirma que as casas e estruturas foram construídas ilegalmente. Por isso, o organismo do Judiciário decidiu não intervir no plano do Ministério da Defesa para destruir as residências em Khan al-Ahmar Ab al Helu.
Os habitantes da comunidade beduína são descendentes de palestinos expulsos de Negev por Israel, após a guerra de 1948, e realocados para a Cisjordânia. Atualmente, a construção de estruturas palestinas é completamente proibida em 70% da área C da Cisjordânia. A região está sob completo controle de segurança de Israel, que nega sistematicamente pedidos para a expansão da infraestrutura palestina. De 2007 a 2016, menos de 4% das solicitações de construção de palestinos foram aprovadas.
Khan al-Ahmar Ab al Helu fica próximo de Kfar Adumim and Ma’ale Adumim, um amplo conjunto de assentamentos israelenses, também ao leste de Jerusalém. Devido à constante pressão das autoridades e dos vizinhos, os beduínos vivem no que os relatores descreveram como um “ambiente cada vez mais coercitivo”.
“Estamos preocupados não apenas com o futuro dos residentes de Khan al-Ahmar Ab al Helu, mas também com o destino de dezenas de outros palestinos beduínos e das comunidades herdeiras por toda a área C, que mantém um estilo de vida tradicional na terra”, acrescentaram os especialistas.
Leilani e Lynk pediram a Israel que respeite o direito dos beduínos de permanecer no território e de ter o status de sua comunidade regularizado.
 
Posted: 08 Jun 2018 12:54 PM PDT

 
Posted: 08 Jun 2018 12:04 PM PDT
Françoise, de 14 anos, é paga para transportar areia do Lago Tanganica até áreas de construção. Foto: Vania Turner/Junior D. Kannah
Françoise, de 14 anos, é paga para transportar areia do Lago Tanganica até áreas de construção. Foto: Vania Turner/Junior D. Kannah
Às margens do lago Tanganica, na República Democrática do Congo, Françoise, de 14 anos, enche de areia um saco de 25 quilos e o equilibra cuidadosamente em cima de sua cabeça. É uma tarefa que a adolescente aprimorou nos últimos meses. Ela não está sozinha. Na maioria das manhãs, um exército de crianças – algumas com apenas cinco anos de idade – lotam as ruas nos arredores da cidade de Kalemie para trabalhar no setor de construção.
Anos de conflito no país africano forçaram muitos jovens a deixar a sala de aula para ajudar suas famílias a sobreviver.
“Todos nós aqui frequentávamos a escola. Agora, trabalhamos para ter o que comer,” conta Françoise, tirando grãos de areia do cabelo. “Todas as crianças reclamam porque a areia é pesada e ficamos cansadas. Eu me sinto mal, minhas pernas doem e eu tenho dores de cabeça o tempo todo.”
A areia é um material de construção popular e barato no sudeste da República Democrática do Congo. Em um “bom” dia de trabalho, Françoise pode ganhar cerca de 1 real para cada 25 quilos que carrega. Mesmo com a ajuda, sua família não consegue ter o suficiente para sobreviver, afirma seu pai, Philippe Kika Malisawa, de 58 anos, que transporta areia ao lado da filha.
Clique para exibir o slide.“Nossos pais nunca fizeram a gente trabalhar assim”, lembra o congolês. “Nós apenas sentávamos e nossos pais traziam comida. Mas agora que estamos deslocados, sofremos tremendamente.”
A violência armada levou civis a fugir de suas casas. Essa população busca efúgio em campos superlotados, com condições de vida degradantes, ​​perto e ao redor de Kalemie e em outras partes da província de Tanganica. Quanto maior a corrida por meios de subsistência, mais as crianças são forçadas a trabalhar.
Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e outros organismos humanitários já conseguiram entregar assistência para os deslocados de Kalemie, incluindo utensílios domésticos e itens para abrigo. Mas a falta de financiamento e os novos deslocamentos, causados pelos confrontos, tornaram impossível o atendimento às necessidades básicas desses congoleses.
“Toda a minha vida se resume em fugir da guerra”, diz Françoise, enxugando o suor da testa. “Eu gostaria que pudéssemos parar de carregar areia e voltar para a escola.”
 
Posted: 08 Jun 2018 11:55 AM PDT
Clique para exibir o slide.Centro de Excelência contra a Fome, uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, participou do Fórum Global Virtual Educa: a Cooperação Sul-Sul, realizado esta semana (de 4 a 8) em Salvador, na Bahia.
O evento ocorreu paralelamente ao 19ª Seminário Virtual Internacional Educa, uma iniciativa criada em 2001 para impulsionar a inovação em educação e promover a transformação social e o desenvolvimento sustentável, especialmente na América Latina e no Caribe. O tema do fórum global foi “Cooperação Multilateral em Educação e Inovação”.
O objetivo do evento foi compartilhar experiências, resultados e perspectivas de iniciativas desenvolvidas no campo da educação. Cerca de 3 mil representantes de países latino-americanos, caribenhos e africanos participaram. O encontro foi parte de uma série de fóruns sobre educação e inovação iniciada em Santo Domingo, República Dominicana, em 2010. A intenção foi consolidar um espaço de reflexão e análise sobre educação no século 21, tendo a inovação como eixo.
O secretário-geral da iniciativa multilateral de inovação e educação Virtual Educa, José Maria Antón, falou sobre a importância de criar um fórum global, realizado pela primeira vez. “Sempre tivemos esses debates muito específicos e regionais, mas com o crescimento do Virtual Educa sentimos a necessidade de uma discussão mais ampla. Agora podemos discutir com sucesso experiências com mais países, permitindo trocas educacionais de forma a contribuir para o desenvolvimento da educação global”, disse.
Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência, enfatizou a importância de incluir os países africanos no debate sobre educação e inovação. “O continente africano tem uma população enorme que precisa ser atendida por políticas educacionais inclusivas e inovadoras que possam catalizar o desenvolvimento sustentável”, disse. “As trocas entre os países latino-americanos e caribenhos têm resultados muito positivos, tanto na segurança alimentar como na educação, porque os dois continentes enfrentam desafios semelhantes e podem encontrar soluções compartilhadas”, acrescentou.
 
Posted: 08 Jun 2018 11:28 AM PDT
Abrigo Simon Bergano Villegas Berga, em Escuintla, na Guatemala, recebe pessoas desabrigadas pelo Vulcão de Fogo. Foto: PNUD/Fernanda Zelada Rosal
Abrigo Simon Bergano Villegas Berga, em Escuintla, na Guatemala, recebe pessoas desabrigadas pelo Vulcão de Fogo. Foto: PNUD/Fernanda Zelada Rosal
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) informou nesta sexta-feira (8) que segue prestando assistência às autoridades e à população da Guatemala, onde as contínuas erupções do Vulcão de Fogo já afetaram a vida de 1,7 milhão de pessoas, segundo dados do governo divulgados na quinta (7). Organismo internacional afirmou que falta iluminação e serviços de saneamento, incluindo privadas, nos abrigos para as pessoas deslocadas na catástrofe.
De acordo com estimativas oficiais, 12,4 mil pessoas foram evacuadas. O Instituto Nacional de Ciências Forenses do país atualizou na tarde de ontem o número de mortos para 109.
Uma avaliação das necessidades da poluição, conduzida por profissionais das Nações Unidas, teve de ser adiada devido à permanente atividade do vulcão. O ACNUR está com equipes nas regiões atingidas, registrando as necessidades de quem foi hospedado em alojamentos. O governo afirma que há 4.137 pessoas em 21 centros de acolhimento cadastrados. Além dessas instalações, existem outros 23 abrigos não registrados.
Segundo o organismo da ONU, são necessárias melhorias no saneamento e a criação de espaços seguros para mulheres e crianças. Áreas comuns das instituições estão sem iluminação adequada e não há latrinas suficientes para atender à demanda.
 
Posted: 08 Jun 2018 11:20 AM PDT

 
Posted: 08 Jun 2018 11:15 AM PDT
O primeiro ato da caminhada foi dedicado à vereadora Marielle Franco, sendo conduzido pela ONU Mulheres. Foto: UIM
O primeiro ato da caminhada foi dedicado à vereadora Marielle Franco, sendo conduzido pela ONU Mulheres. Foto: UIM
A vereadora Marielle Franco, assassinada em março no Rio de Janeiro, além de mulheres e meninas vítimas de feminicídios na América Latina e no Caribe foram homenageadas por autoridades ibero-americanas e participantes da 4ª Cúpula Ibero-Americana de Agendas Locais de Gênero, em Cuenca, no Equador, ocorrida em maio (de 15 a 18).
Mais de 500 pessoas vestidas de branco empunharam velas, lamparinas e leques na “Caminhada de Mulheres pela Paz e Não Violência contra as Mulheres e Meninas nas Cidades”.
Entre as autoridades, estiveram presentes Guido Echeverri, presidente da União Ibero-Americana de Municipalistas (UIM) e governador de Cuenca; Carolina Martínez e Paola Flores, vereadoras de Cuenca; e Federico Castillo Blanco, secretário-geral da UIM. De acordo com a União Ibero-Americana Municipalista, o ato buscou expressar o sentido de apropriação do espaço público pela diversidade, reivindicando o direito de viver sem violência, com respeito e convivência em paz.
Luiza Carvalho, diretora da ONU Mulheres para as Américas e Caribe, conduz ato em memória da vereadora Marielle Franco.  Foto: UIM
Luiza Carvalho, diretora da ONU Mulheres para as Américas e Caribe, conduz ato em memória da vereadora Marielle Franco. Foto: UIM
O primeiro ato da caminhada foi dedicado à vereadora Marielle Franco, sendo conduzido pela ONU Mulheres. Luiza Carvalho, diretora da ONU Mulheres para Américas e Caribe, reafirmou o compromisso da entidade com o fim da violência de gênero e prestou homenagem a Marielle.
“A ONU Mulheres agradece a todas as municipalistas, as organizações defensoras de direitos que não cansam e estão, a todo tempo, ativas e atentas ao que está acontecendo. Marchamos por mulheres e homens comprometidos com a vida, com a igualdade e com o futuro que queremos até 2030. Estamos juntas para demonstrar que a nossa solidariedade vai continuar cada vez mais forte”, disse Luiza.
Bibiana Aido, representante da ONU Mulheres Equador, lembrou o legado da vereadora Marielle Franco como porta-voz e defensora dos direitos humanos das pessoas em situação de pobreza, mulheres lésbicas e da população negra brasileira.
“Marielle queria mover as estruturas e alcançar direitos iguais. É o que nós queremos. Ela queria uma vida digna para todos, livre de violência. Marielle queria, e os violentos a mataram. Mas nós, do Sul do mundo, não calaremos sobre o feminicídio de Marielle nem de qualquer defensora ou defensor dos direitos humanos”, assinalou.
Mulheres de diferentes nacionalidades se uniram em ato no Equador contra a violência e o feminicídio. | Foto: UIM
Mulheres de diferentes nacionalidades se uniram em ato no Equador contra a violência e o feminicídio. Foto: UIM
Aido também denunciou que os municípios ainda são hostis em relação à representação e à participação política das mulheres. Pontuou que a violência é mais profunda contra as mulheres negras, indígenas, pobres e LBT (lésbicas, bissexuais e trans). “Marielle representava todas nós. Agora, nós vamos representá-la e a todas as ativistas assassinadas. Seguiremos lutando por uma vida livre de violência, por igualdade substantiva e por democracias paritárias”, acrescentou Bibiana Aido.
Durante o percurso, a segunda parada simbólica foi dedicada à paz e ao fim da violência contra as mulheres. Sob a liderança da Associação Intercultural de Yachak Aiyapu Pumapongo, foram evocadas as energias da natureza e dos elementos fogo, ar, água e terra em reverência à memória das vítimas fatais e à ancestralidade. As delegações dos países lançaram globos no céu de Cuenca.

Gênero e desenvolvimento local

Com o tema “Direitos das Mulheres e Igualdade de Gênero na Democracia e no Desenvolvimento local: desafios para a Agenda 2030”, a 4ª Cúpula Ibero-Americana de Agendas Locais de Gênero, aconteceu entre 15 e 18 de maio, no Equador. O encontro reuniu lideranças políticas ibero-americanas de alto nível sobre governança municipal para a igualdade de gênero e o empoderamento político das mulheres para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A 4ª Cúpula foi promovida pela ONU Mulheres para Américas e Caribe, Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), UIM, Prefeitura de Cuenca, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) Equador, Comissão Interamericana de Mulheres (CIM), Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) e Universidade de Cuenca.

Caso Marielle Franco

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, após um compromisso público da parlamentar com ativistas negras alusivo ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Em manifestação aos assassinatos, o Sistema ONU no Brasil divulgou nota em que expressou “expectativa de rigor na investigação do caso e breve elucidação dos fatos pelas autoridades, aguardando a responsabilização da autoria do crime”.
Desde então, diferentes homenagens vêm sendo realizadas em memória de Marielle e de seu legado político. “O assassinato de Marielle Franco é paradigmático porque atinge a democracia como espaço de construção de alternativas. Parece-nos necessário partir do óbvio. A existência da democracia depende de que a participação política das mulheres seja assegurada e que a violência contra as que driblam barreiras e se fazem ouvir seja contida”, disseram Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, e Flávia Biroli, professora do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) e membra do Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres, em artigo no blog #AgoraÉQueSãoElas, da Folha de S.Paulo.
Em março, a trajetória da

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