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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Em Brasília, ONU e missões diplomáticas realizam 3º Festival Internacional de Cinema LGBTI” e 11 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “Em Brasília, ONU e missões diplomáticas realizam 3º Festival Internacional de Cinema LGBTI” e 11 outros.

Link to ONU Brasil

Posted: 12 Jun 2018 01:47 PM PDT
Imagem do filme "Tom of Finland", de Dome Karukoski. Imagem: Protagonist Pictures
Imagem do filme “Tom of Finland”, de Dome Karukoski. Imagem: Protagonist Pictures
No Mês Internacional do Orgulho LGBTI, a ONU Brasil e missões diplomáticas promovem em Brasília o terceiro Festival Internacional de Cinema LGBTI. Com todas as sessões gratuitas, a mostra tem início na próxima semana (18) e leva para o SESC Presidente Dutra 13 longas-metragens de diferentes nacionalidades. Também serão exibidos cinco curtas da campanha Livres & Iguais das Nações Unidas, que apresentará o vídeo inédito O ativismo salva vidas.
A abertura do festival terá a participação do coordenador-residente da ONU Brasil Niky Fabiancic. Na mesma ocasião, a campanha Livres & Iguais lança o vídeo O ativismo salva vidas, com pessoas trans que enfrentam a discriminação e defendem os direitos humanos da população LGBTI. Depoimentos mostram como a luta pela igualdade transforma comunidades e a vida dos amigos, além de inspirar outros indivíduos a se tornarem aliados.
Em 2018, o festival internacional chega a sua terceira edição com quatro documentários e nove filmes de ficção. Na programação, está o longa Tom of Finland, que abrirá a mostra. Dirigida pelo premiado cineasta Dome Karukoski, a obra conta a história do artista Touko Valio Laaksonen. Tom of Finland foi nomeado para o Prêmio do Júri de Melhor Longa Narrativo Internacional, do Festival de Tribeca de 2017.
Imagem: 3º Festival Internacional de Cinema LGBTI
Imagem: 3º Festival Internacional de Cinema LGBTI
Outros destaques incluem o documentário A Morte e Vida de Marsha P. Washington, sobre a ativista e ícone dos protestos de Stonewall, e Gayby Baby, que acompanha a vida de crianças criadas por casais de gays e lésbicas.
Os organizadores do festival apontam que, nessas duas décadas do século XXI, filmes com a temática LGBTI floresceram. Se historicamente o cinema de ficção associava pessoas LGBTI a personagens secundárias, com papéis veiculando clichês ou situações que não retratavam a realidade vivida, as produções atuais refletem mudança notável na complexidade das intrigas e na ambição dos filmes. Afinal, o cinema é um espelho que pode mudar o mundo.
Com exibições até o dia 24, a mostra é coordenada pela Embaixada da Espanha e realizada em parceria com as embaixadas da Alemanha, Austrália, Bélgica, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Países Baixos, Reino Unido, Suécia e Uruguai. O festival conta com o apoio da ONU, Brasília Orgulho, Instituto Cervantes, SESC, Todxs e Institut Français.

Arte contra a violência

As instituições lembram que essa celebração dos direitos das pessoas LGBTI por meio do cinema ocorre em um contexto de aumento da violência e da discriminação no Brasil. De acordo com dados da Transgender Europe e da Rede Trans Brasil, o país tem o maior número absoluto de assassinatos de pessoas transexuais — entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2016, foram 938 homicídios, o que representa 51% de todas as 1.834 mortes registradas nas Américas do Sul e Central, no mesmo período.
Em solo brasileiro, a LGBTfobia mata uma pessoa a cada 19 horas, segundo a ONG Grupo Gay da Bahia (GGB). Em 2017, a instituição contabilizou 387 homicídios e 58 suicídios. Somados, os números representam um crescimento de 30% na comparação com 2016.
Com o festival, as missões diplomáticas e parceiros homenageiam os membros da comunidade LGBTI que morreram em decorrência de crimes de ódio ou de complicações relacionadas a doenças sexualmente transmissíveis. Os responsáveis pelo evento reafirmam o seu compromisso com a igualdade e a dignidade de todos os seres humanos, independentemente da sua orientação sexual, identidade de gênero ou status sexual.
Confira o folder do festival com a programação e mais informações sobre os filmes clicando aqui.
Participe do evento do festival no Facebook clicando aqui.
Confira a programação abaixo:
Abertura 
Segunda-feira, 18 de junho
19h30 – Cerimônia de abertura
20h – Filme: Tom of Finland
Programação
18/06 – 20h – Tom of Finland
19/06 – 19h – Gayby Baby
20/06 – 19h – O Bella Vista / 20h20 – Ursinho
21/06 – 19h – Rosa Morena
22/06 – 18h30 – A Morte e Vida de Marsha P. Washington / 20h30 – Garotas Perdidas
23/06 – 16h – Diferente dos Outros / 17h – A Rainha da Irlanda / 18h45 – O Padre
24/06 – 15h – Barcelona. Noite de Verão / 16h45 – Sou Todo Teu / 18h30 – Transit Havana
 
Posted: 12 Jun 2018 01:46 PM PDT
O número de crianças que trabalham na agricultura em todo o mundo subiu mais de 10% desde 2012 devido, em parte, a conflitos armados e desastres naturais. Foto: FAO
O número de crianças que trabalham na agricultura em todo o mundo subiu mais de 10% desde 2012 devido, em parte, a conflitos armados e desastres naturais. Foto: FAO
Depois de anos de queda constante, o trabalho infantil na agricultura começou a aumentar novamente nos últimos anos, impulsionado em parte por um aumento dos conflitos e dos desastres provocados pelo clima.
Essa tendência preocupante não só ameaça o bem-estar de milhões de crianças, mas também prejudica os esforços para acabar com a fome e a pobreza no mundo, advertiu a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta terça-feira (12), Dia Mundial contra o Trabalho Infantil.
O número de crianças que trabalham na agricultura aumentou em todo o mundo de forma considerável, de 98 milhões em 2012 para 108 milhões atualmente, após mais de uma década em contínua queda, segundo as últimas estimativas.
Os conflitos prolongados e os desastres naturais de tipo climático, seguidos pela migração forçada, obrigaram centenas de milhares de crianças a trabalhar.
Os lares nos campos de refugiados sírios no Líbano, por exemplo, são propensos a recorrer ao trabalho infantil para garantir a sobrevivência da família. As crianças refugiadas realizam diversas tarefas: trabalham no processamento de alho, em estufas para a produção de tomates ou recolhem batatas, figos e feijões.
Eles são frequentemente expostos a múltiplas ameaças, incluindo pesticidas, condições inadequadas de saneamento no campo, altas temperaturas e fadiga no trabalho que requer grande esforço físico por longos períodos.
Ao mesmo tempo, os esforços para eliminar o trabalho infantil na agricultura enfrentam desafios persistentes, devido à pobreza rural e à concentração do trabalho infantil na economia informal e no trabalho familiar não remunerado.

Fome zero só é possível eliminando o trabalho infantil

A FAO afirma que o trabalho infantil na agricultura é um problema mundial que prejudica as crianças, o setor agrícola e perpetua a pobreza rural.
Por exemplo, quando as crianças se veem obrigadas a trabalhar muitas horas, sua disposição para ir à escola e desenvolver suas habilidades são limitadas, o que interfere em sua capacidade de acessar oportunidades de empregos decentes e produtivos mais adiante na vida, incluindo os empregos em um setor agrícola modernizado.
“É provável que as crianças que trabalham muitas horas continuem engrossando as filas dos pobres e famintos. Como suas famílias dependem de seu trabalho, isso priva as crianças da oportunidade de ir à escola, o que por sua vez impede que elas obtenham empregos decentes e renda no futuro”, disse o diretor-geral adjunto da FAO, Daniel Gustafson.
“Dado que mais de 70% do trabalho infantil no nível mundial ocorre na agricultura, é vital integrar esse problema nas políticas agrícolas nacionais e abordá-lo no nível familiar. Caso contrário, se agravará ainda mais a pobreza e a fome nas zonas rurais. Necessitamos romper esse círculo vicioso se quisermos avançar para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A fome zero não é possível sem trabalho infantil zero”.
Segundo a FAO, três em cada quatro crianças que trabalham estão na agricultura. Desde 2012, mais 10 milhões de crianças passaram a trabalhar no setor agrícola.
Dos 152 milhões de crianças trabalhadoras, a maioria (108 milhões) estão empregados em agricultura, pecuária, silvicultura ou aquicultura. Além disso, cerca de 70% do trabalho infantil é trabalho familiar não remunerado, enquanto a incidência do trabalho infantil nos países afetados por conflitos armados é 77% mais alta que a média mundial.
Cerca de metade de todo o trabalho infantil no mundo está na África: 72 milhões — em em cada cinco crianças africanas — trabalham, e a maioria no setor agrícola. Em seguida vem a Ásia, onde 62 milhões de crianças trabalham.
 
Posted: 12 Jun 2018 01:37 PM PDT

Acompanhe: eladecide.org.
 
Posted: 12 Jun 2018 01:16 PM PDT

Acompanhe: eladecide.org.
 
Posted: 12 Jun 2018 12:30 PM PDT
Migrantes e refugiados resgatados no Mediterrâneo, perto da costa da Sicília, na Itália. Foto: OIM/Francesco Malavolta
Migrantes e refugiados resgatados no Mediterrâneo, perto da costa da Sicília, na Itália. Foto: OIM/Francesco Malavolta
Organização Internacional para as Migrações (OIM) elogiou nesta terça-feira (12) a decisão da Espanha de oferecer porto seguro a mais de 600 migrantes — incluindo crianças e grávidas — que estavam aguardando resgate a bordo de uma embarcação desde domingo (10). A decisão ocorreu depois de a Itália ter recusado a entrada do barco no país.
“Estou contente com o fato de a Espanha ter se apresentado para desarmar esta crise, mas temo uma grande tragédia se os Estados começarem a recusar migrantes resgatados, como foi ameaçado”, disse o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing. “Manter pessoas resgatadas no mar não vai, por si só, dissuadir outros migrantes de atravessarem a Europa, e eles precisarão ser resgatados cedo ou tarde”, completou.
Com a piora das condições climáticas e preocupações crescentes sobre o bem-estar dos migrantes mais vulneráveis a bordo do Aquarius, o governo espanhol ofereceu receber a embarcação, apesar da previsão de que pode levar de três a quatro dias para o barco chegar ao porto. O Aquarius transporta aproximadamente 630 migrantes, incluindo mais de 120 crianças desacompanhadas e sete mulheres grávidas.
A organização Médicos sem Fronteiras e a SOS Méditerranée resgataram migrantes de botes de plástico e alguns outros de “navios da marinha italiana, da guarda costeira italiana e navios mercantes”.
A OIM acredita que os Estados-membros da União Europeia precisam fazer mais para apoiar os países na linha de frente do recebimento de migrantes, e elogiou a iniciativa espanhola de dar segurança aos migrantes.
“Parar um barco ou mais no Mar Mediterrâneo não é a resposta para os desafios migratórios da Europa”, disse o diretor-geral da OIM. “Uma abordagem abrangente para a governança da migração é necessária, combinando oportunidades para um movimento seguro e ordenado, uma gestão humana da fronteira e combate ao tráfico de migrantes”.
“Salvar vidas deve sempre ser nossa principal preocupação. Precisamos encontrar urgentemente um meio de ajudar esses migrantes resgatados e trabalhar por um método abrangente de apoiar migrantes e Estados em toda a Europa”, disse ele.
A OIM insta a UE a reconsiderar uma revisão do Regulamento de Dublin com base na proposta do Parlamento Europeu e chegar a um acordo no Conselho para assegurar a solidariedade entre os Estados-membros, respeitando plenamente as disposições dos tratados.
 
Posted: 12 Jun 2018 12:28 PM PDT
ONU Meio Ambiente divulgou lista com os 35 finalistas do prêmio Jovens Campeões da Terra. Foto: ONU Meio Ambiente
ONU Meio Ambiente divulgou lista com os 35 finalistas do prêmio Jovens Campeões da Terra. Foto: ONU Meio Ambiente
ONU Meio Ambiente anunciou nesta terça-feira (12) os 35 finalistas do concurso que escolherá os sete Jovens Campeões da Terra de 2018. Competição recebeu 760 inscrições de ideias para resolver problemas ambientais urgentes e promover o desenvolvimento sustentável. Empreendedores estão divididos por seis regiões e receberão votos dos internautas até 25 de junho. Decisão do público será levada em conta pelo time de jurados internacionais que definirá os vencedores.
Os novos campeões receberão não apenas o título das Nações Unidas, como também 15 mil dólares em financiamento, mentorias de líderes da indústria e acesso a uma ampla rede de influenciadores. Os finalistas foram escolhidos pelo grau de inovação de seus projetos e pela possibilidade de adaptação e ampliação dos empreendimentos.
Entre as propostas, estão fazendas — ou berçários — de corais que são cultivados fora d’água e podem substituir os recifes que estão morrendo. Também foi apresentado um plano para a criação de insetos que são ricos em gordura e podem ser usados na produção de biocombustível, substituindo o óleo de palma.
Outras iniciativas incluem o uso de jogos de tabuleiro, plataformas digitais e de música para educar a população sobre questões ambientais. As ideias abordam ainda o reaproveitamento e a reciclagem do lixo plástico e a criação de sistemas integrados para detectar precocemente incêndios florestais.
“O prêmio Jovens Campeões da Terra está destacando exatamente o quão criativos, dedicados e motivados os jovens podem ser quando se trata do futuro do nosso meio ambiente”, disse o chefe da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim.
“Esses finalistas regionais são uma inspiração para todos nós. Esse trabalho duro e o otimismo são um caminho poderoso para alcançar uma meta, mesmo uma tão ambiciosa quanto um mundo sustentável para todos.”
Todas as inscrições na competição foram analisadas por uma equipe global de 20 profissionais da agência das Nações Unidas e representantes da CoalitionWILD. A premiação também tem o apoio da fabricante de polímeros Covestro.
“Como uma das contribuidoras líderes no mundo para (a produção de) materiais para o desenvolvimento sustentável, estamos honrados em ser parceiros da ONU Meio Ambiente para inspirar e motivar os jovens em todo o mundo para contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, afirmou o CEO da da empresa Markus Steilemann.
Qualquer internauta pode conhecer e votar nos finalistas que representam diferentes regiões do planeta. A votação se encerra às 10h (horário de Brasília) de 25 de junho. Participe e escolha seu favorito clicando aqui.
Conheça os finalistas da América Latina e Caribe clicando aqui.
 
Posted: 12 Jun 2018 11:08 AM PDT
Conhecidas como "drogas legais", as NSP são desenvolvidas para imitar os efeitos de drogas como maconha, cocaína e ecstasy, a partir de várias substâncias químicas, parte delas ilegal. Foto: UNODC
Conhecidas como “drogas legais”, as NSP são desenvolvidas para imitar os efeitos de drogas como maconha, cocaína e ecstasy, a partir de várias substâncias químicas, parte delas ilegal. Foto: UNODC
Novas substâncias psicoativas (NSP) representam um desafio à saúde pública, à ciência forense e à aplicação das leis. Alertar sobre essas substâncias e impulsionar a colaboração são ações fundamentais para mitigar os danos associados ao uso dessas substâncias.
Conhecidas como “drogas legais”, as NSP são desenvolvidas para imitar os efeitos de drogas como maconha, cocaína e ecstasy, a partir de várias substâncias químicas, parte delas ilegal.
Nesse contexto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recentemente recebeu uma reunião de três dias em Brasília (DF), em coordenação com o laboratório e seção científica (LSS, na sigla em inglês) do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O evento teve a presença de 70 participantes nacionais, regionais e internacionais com experiência em ciência forense, saúde pública e aplicação da lei. Os participantes discutiram, entre outros temas, tendências das novas substâncias psicoativas, detenção e identificação dessas substâncias, sistemas de alerta precoce e abordagens legais.
“Lidar com o crescente número de substâncias é um desafio para os sistemas de saúde e oficiais de aplicação da lei. Os governos do Ocidente estão buscando novas ferramentas e embarcando em abordagens inovadoras, incluindo sistemas de aleta precoce e novas abordagens legislativas”, disse Rafael Franzini, representante do UNODC no Brasil.
Fernanda Rebelo, da ANVISA, enfatizou que a agência renovou seu compromisso de fortalecer o trabalho com o UNODC e impulsionar a continuidade das discussões relacionadas às novas substâncias psicoativas, com o objetivo de proteger a saúde pública. Ela descreveu os esforços conjuntos entre ANVISA e Polícia Federal como dinâmicos, lembrando que este corresponde ao ritmo rápido das substâncias emergentes do crescimento do crime.
 
Posted: 12 Jun 2018 11:03 AM PDT
Refugiados residentes em São Paulo. Foto: ACNUR / L. Leite
Refugiados residentes em São Paulo. Foto: ACNUR / L. Leite
O Brasil ocupa a 51ª posição no ranking de 139 países da consultoria Gallup, que calculou entre suas populações um índice de aceitação de estrangeiros. Numa escala de 0 a 9, em que a pontuação mais alta equivale a taxas maiores de receptividade, os brasileiros marcaram 6,38, número acima da média global (5,29). Dados da instituição foram divulgados neste mês pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Para chegar a um número capaz de medir atitudes positivas em relação a pessoas de outros países, a Gallup chamou entrevistados que deviam responder se achavam bom ou ruim três situações: migrantes vivendo no país; um migrante se tornando seu vizinho; e um migrante se casando com um dos seus parentes. Amostragem foi realizada em 2016 e 2017 e divulgada no início de junho.
No Brasil, 53,6% dos participantes do levantamento disseram que todos os três cenários são fatos positivos. Na Islândia, o país mais acolhedor do ranking, esse índice chegava a 85,7%. Outros 10,7% dos brasileiros afirmaram que as três possibilidades são ruins, enquanto entre os islandeses, a proporção caía para 2,3%. Quase 6% dos brasileiros responderam às três perguntas “depende” ou “não sei”.
As duas nações estão entre os 77 países acima da média global. Em todo o mundo, apenas 36,8% de todos os entrevistados consideraram as três situações como positivas. Em torno de 13% acreditam que as três hipóteses são “algo ruim”, e 16,2% responderam a todas as conjunturas com “depende” ou “não sei”.

Brasil: país mais receptivo?

No ranking da Gallup, o Brasil ficou na frente de países como Rússia, Grécia, Israel e Polônia, todos com índices de aceitação abaixo dos 3,5. O país com o pior nível de receptividade é a Macedônia (1,47), onde apenas 2,8% dos entrevistados avaliaram como inteiramente bom o conjunto de três cenários envolvendo a chegada de estrangeiros. Pouco mais de 58% concluíram que as três situações são ruins.
Mas o país sul-americano está atrás dos Estados Unidos, Espanha, Canadá e Austrália — com índices superiores a 7,4 — e também do Reino Unido, Portugal, Alemanha, Itália, França e a vizinha Argentina.
Uma das razões que pode explicar o desempenho do Brasil é o convívio com migrantes, fator associado pela Gallup a índices mais altos de receptividade. Atualmente, estrangeiros representam apenas 0,9% da população vivendo no país. Dos brasileiros entrevistados, 38,5% disseram já ter conhecido um migrante. Ambas as taxas são bem menores que as encontradas na Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos e Itália, onde pelo menos 70% dos habitantes conhecem pessoas de outros países e no mínimo 8% da população é migrante.
Acesse a pesquisa da Gallup clicando aqui.
Em 2015, a Gallup perguntou a entrevistados se eles acreditavam que o lugar onde moravam era acolhedor para estrangeiros. Entre os brasileiros, 66,8% afirmaram que sim. A mesma percepção foi avaliada como mais popular entre os argentinos (71,4%), franceses (74,3%), estadunidenses (76,4%) , espanhóis (84,2%) e canadenses (85,5%). Já no México, Bolívia e Venezuela, a porcentagem foi bem menor — 49,6%, 57,2% e 43,6%.
A OIM divulgou algumas das descobertas da Gallup e incorporou estatísticas na sua plataforma online e gratuita Migration Data Portal. Para saber mais sobre os fenômenos migratórios, opinião pública, políticas e percepções sobre integração, acesse o portal clicando aqui.
 
Posted: 12 Jun 2018 08:21 AM PDT
UNICEF recolhe doações para apoiar criança, adolescentes e suas famílias em crise na Guatemala causada pelo Vulcão de Fogo. Imagem: UNICEF
UNICEF recolhe doações para apoiar criança, adolescentes e suas famílias em crise na Guatemala causada pelo Vulcão de Fogo. Imagem: UNICEF
Na Guatemala, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros estão dando assistência aos mais de 650 mil crianças e adolescentes que vivem em áreas afetadas pelas erupções do Vulcão de Fogo. De acordo com a agência da ONU, mais de 12 mil pessoas já foram evacuadas até agora. Cerca de 3,7 mil indivíduos, incluindo centenas de menores de idade, foram levados para abrigos de emergência.
“Durante emergências como esta, as crianças podem perder o acesso a alimentação e nutrição adequadas, cuidados de saúde, proteção, água potável e saneamento”, explicou o representante do organismo internacional na Guatemala, Carlos Carrera.
“É imperativo garantir que as crianças afetadas, incluindo as que agora vivem em abrigos, permaneçam saudáveis e protegidas de doenças e violência.”
Com o governo e instituições parceiras, as equipes do UNICEF conduziram uma avaliação sobre a conjuntura no país para determinar as necessidades urgentes das crianças, dos adolescentes e suas famílias. As ações que estão ou serão desenvolvidas para responder à crise incluem:
  • Fornecer apoio psicossocial às crianças e aos adolescentes afetados e suas famílias;
  • Apoiar o reagrupamento familiar para meninas e meninos separados;
  • Garantir a proteção das crianças e dos adolescentes nos abrigos;
  • Fornecer água, higiene e saneamento adequados;
  • Estabelecer espaços acolhedores para crianças;
  • Apoiar uma nutrição adequada para as crianças, enfatizando os benefícios da amamentação para os bebês;
  • Garantir a educação e o retorno à escola o mais rápido possível.
Brasileiros também podem ajudar o UNICEF em suas inciativas. Para fazer uma doação, clique aqui.
 
Posted: 12 Jun 2018 08:01 AM PDT
Bandeiras da Coreia do Norte. Foto: (stephan)/Flickr/CC
Bandeiras da Coreia do Norte. Foto: (stephan)/Flickr/CC
secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou a realização reunião entre os líderes da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (12) em Cingapura, de acordo com comunicado emitido por seu porta-voz.
Guterres considerou a cúpula “um importante marco no avanço da paz sustentável e da completa e verificável desnuclearização da Península Coreana”.
O secretário-geral da ONU lembrou em cartas enviadas aos dois líderes, antes da cúpula, que o caminho à frente requer cooperação, compromisso e uma causa comum.
“A implementação dos acordos anteriores e do alcançado hoje, de acordo com as resoluções relevantes do Conselho de Segurança, exigirá paciência e apoio da comunidade global”, declarou.
O secretário-geral da ONU pediu que todas as partes envolvidas aproveitem essa oportunidade importante, e reiterou sua disposição de apoiar plenamente o processo em andamento.
 
Posted: 12 Jun 2018 07:48 AM PDT
Destruição causada por ataques aéreos em Zardana, na província síria de Idlib. Foto: Capacetes-Brancos/Defesa Civil da Síria
Destruição causada por ataques aéreos em Zardana, na província síria de Idlib. Foto: Capacetes-Brancos/Defesa Civil da Síria
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou “profunda preocupação” com os ataques aéreos em Zardana, na província síria de Idlib, onde operações militares deixaram pelo menos 47 mortos, incluindo crianças, segundo a imprensa internacional. Investida ocorreu à noite entre os dias 7 e 8 de junho. Chefe das Nações Unidas pediu uma investigação “completa” do episódio.
Segundo pronunciamento de seu porta-voz, Guterres pede que o inquérito esclareça “especialmente as alegações de que houve também um segundo ataque, direcionado aos socorristas” que chegaram ao local. Zardana é uma cidade controlada por grupos de oposição ao regime do governante Bashar Al-Assad.
O secretário-geral disse ainda que Idlib é atualmente o lar de 2,3 milhões de sírios. Desses, 60% são civis que fugiram de outras partes da Síria, como a Ghouta Oriental, em busca de segurança. De acordo com o dirigente máximo da ONU, população vive “situação precária”.
Guterres “pede uma suspensão imediata das hostilidades e chama urgentemente todos os atores a respeitar suas obrigações em acordo com o direito internacional humanitário, incluindo a proteção de civis e da infraestrutura civil”.
A mensagem do chefe da ONU lembra que Idlib é uma das regiões contempladas pelo acordo de redução das tensões firmado em Astana, no Cazaquistão. Negociações tiveram a participação da Rússia, Turquia, Irã, do governo sírio e de outras partes do conflito.
 
Posted: 11 Jun 2018 03:10 PM PDT
Secretário-geral da ONU, António Guterres, é cumprimentado por oficiais ao chegar ao Canadá para a cúpula do G7. Foto: G7 Canadá/Xavier Dachez
Secretário-geral da ONU, António Guterres, é cumprimentado por oficiais ao chegar ao Canadá para a cúpula do G7. Foto: G7 Canadá/Xavier Dachez
A menos que uma mudança ocorra, a quantidade de lixo plástico nos oceanos do mundo irá superar o número de peixes que vivem neles até 2050, disse o secretário-geral da ONU no sábado (9), declarando que o mundo enfrenta agora uma “emergência global” nos oceanos.
“Os fatos estão claros. Nossos oceanos estão uma bagunça”, disse António Guterres durante evento na cúpula do G7 — grupo composto por Alemanha, Japão, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido — que ocorreu em Charlevoix, Canadá.
“Lixo plástico é agora encontrado nas áreas mais remotas do planeta. Mata a vida marinha e está prejudicando seriamente comunidades que dependem da pesca e do turismo”, disse.
Lembrando que uma massa de plástico no Pacífico é agora maior do que a França, Guterres elogiou o acordo do G7 sobre plásticos, fechado no sábado, visto por observadores como um marco para a limpeza do lixo nos oceanos.
“Mas precisamos fazer muito mais”, disse Guterres. “Não apenas sobre o lixo plástico, mas em relação a todos os problemas nos oceanos”.
“Não se engane, estamos em uma batalha. E estamos perdendo em todas as frentes”, enfatizou.
 

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