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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Metrô de Brasília recebe exposição sobre mulheres refugiadas e migrantes no Brasil” e 13 outros

Boletim diário da ONU Brasil: “Metrô de Brasília recebe exposição sobre mulheres refugiadas e migrantes no Brasil” e 13 outros.

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sex, 15 de jun 18:06 (Há 6 dias)
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Boletim diário da ONU Brasil: “Metrô de Brasília recebe exposição sobre mulheres refugiadas e migrantes no Brasil” e 13 outros.

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Posted: 15 Jun 2018 01:19 PM PDT
Metrô de Brasília. Foto: Agência Brasília/Toninho Tavares
Metrô de Brasília. Foto: Agência Brasília/Toninho Tavares
Quem estiver passando pelas catracas da Estação Central do Metrô de Brasília poderá ver que novos olhares habitam o espaço. Entre 18 e 29 de junho, o local recebe a exposição fotográfica “No Fluxo: Reflexos da Migração e Refúgio de Mulheres no Brasil”, organizada para celebrar o Dia Mundial do Refugiado (20 de junho). Iniciativa é fruto de parceria entre a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), do Ministério da Justiça.
As imagens da mostra retratam trajetórias individuais de mulheres que vieram para o Brasil em busca de segurança. As fotos apresentam o contexto em que cada uma das refugiadas e migrantes está inserida no país. Com a exposição, o ACNUR e parceiros querem trazer visibilidade para os desafios de mulheres em situação de deslocamento forçado.
Para marcar o Dia Mundial do Refugiado, representantes do ACNUR, DPU e CONARE estarão na Estação Central do Metrô no dia 20 de junho, das 16h30 às 19h, para interagir com as/os transeuntes, conversar sobre a exposição e sobre refúgio e migração no Brasil.

Ministério da Justiça também recebe exposição

De 25 a 29 de junho, a exposição também ocupará o Salão Negro do Ministério da Justiça. Na abertura, no dia 25, às 19h, haverá uma mesa-redonda com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, a representante do ACNUR no Brasil, Isabel Marquez, o defensor público-geral federal, Carlos Eduardo Barbosa Paz, e outras autoridades.
Também serão exibidos os documentários “Fuocoammare” e “Welcome to Canada”, produções internacionais que mostram o acolhimento de refugiados em outros países. “Fuocoammare” será exibido nos dias 25 e 29 de junho, das 12h às 14h, no Auditório Tancredo Neves do MJ. Para a exibição do curta-metragem “Welcome to Canada”, será instalada uma tenda do ACNUR no Salão Negro, que ficará montada entre os dias 25 e 29 de junho.

Dia Mundial do Refugiado

A exposição faz parte da programação Dia Mundial do Refugiado no Brasil. Desde 2001, a data é celebrada em 20 de junho, de acordo com resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para o ACNUR, a ocasião é uma oportunidade para celebrar a coragem, a resistência e a força de todos os homens, mulheres e crianças forçados a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos e perseguições. Estas pessoas deixam tudo para trás – exceto a esperança e o sonho de um futuro mais seguro.
A programação completa do Dia Mundial do Refugiado no Brasil está disponível em http://acnur.org.br/diadorefugiado.
Exposição “No Fluxo: Reflexos da Migração e Refúgio de Mulheres no Brasil”
Local: No hall da catraca da Estação Central do Metrô de Brasília
Data: de 18 a 29 de junho
Horário: De segunda a sábado, das 6:00 às 23:30. Aos domingos, das 7:00 às 19:00.
Contato para imprensa: Victoria Hugueney, hugueney@unhcr.org, 3044-5722
Local: Salão Negro do Palácio da Justiça, edifício-sede do Ministério da Justiça
Data: de 25 a 29 de junho
Horário: abertura no dia 25, às 19:00. De 26 a 29 de junho, das 8:00 às 18:00
Contato para imprensa: Natália Monteiro, natalia.monteiro@mj.gov.br, 2025-3135
 
Posted: 15 Jun 2018 12:34 PM PDT
Combater as mudanças climáticas e seus impactos é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos para serem adotados em setembro. Foto: Flickr/Tobias Sieben (CC)
Combater a degradação dos solos é uma meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 15. Foto: Flickr/Tobias Sieben (CC)
Em mensagem para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, lembrado neste domingo (17), a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, alertou que 120 mil quilômetros quadrados de terra se tornam inférteis todos os anos, por causa da desertificação. A área afetada por esse “desastre contínuo e silencioso”, segundo a dirigente, equivale a metade do território do Reino Unido. ONU faz apelo por mudanças na gestão dos solos e recursos naturais.
“O fenômeno da degradação da terra ocorre nas áreas secas do planeta, que cobrem 40% da superfície do planeta e é onde habitam 2 bilhões de pessoas”, disse a chefe da agência da ONU. A iniciativa Economia da Degradação da Terra estima que são perdidas por ano 75 bilhões de toneladas de solo de terras aráveis. Sua preservação em nível global poderia liberar ganhos econômicos anuais de 400 bilhões de dólares.
Audrey ressaltou que a desertificação tem consequências drásticas para a natureza e para as pessoas que dependem dela: a destruição de ecossistemas inteiros, a aceleração da mudança climática, barreiras ao desenvolvimento e o aumento da pobreza.
“De acordo com o Secretariado da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCDD), é provável que, até 2030, 135 milhões de pessoas migrem em todo o mundo, devido à deterioração da terra onde vivem”, acrescentou a autoridade máxima da UNESCO.
Uma publicação compartilhada por UNCCD (@unccd) em 

Dados da UNCDD revelam também que um terço de todas as terras do planeta já estão severamente degradadas. Ao longo dos últimos 30 anos, dobrou o consumo das reservas e recursos naturais do mundo. Atualmente, mais de 1,3 bilhão de pessoas já vivem em comunidades agrícolas onde o solo está degradado.
“Por meio do Programa O Homem e a Biosfera, do Programa Internacional de Geociências e Geoparques e do Programa Hidrológico Internacional, a UNESCO está trabalhando para promover a agricultura e os sistemas alimentares integrados, assim como os padrões sustentáveis de uso da terra, em mais de 800 locais em todo o mundo”, completou Audrey.

Escolhas individuais, consequências globais

Também por ocasião do dia internacional, a secretária-executiva da UNCDD, Monique Barbut, pediu compromissos de cidadãos e empresas para proteger os solos e preservar seu potencial produtivo. Segundo a especialista, o crescimento populacional e mudanças nos padrões de consumo têm aumentado a pressão do homem sobre os recursos “finitos” dos ecossistemas.
“Felizmente, com mudanças no comportamento corporativo e do consumidor e com a adoção de planejamento mais eficiente e práticas sustentáveis, pode haver o suficiente para todos. Terra suficiente para fornecer comida e água para todos”, afirmou Barbut.
“Então, eu gostaria de pedir a vocês: quando escolherem o que comer, o que vestir ou o que dirigir, pensem em como sua escolha tem impacto sobre a terra, para melhor ou pior. Somos todos tomadores de decisão. Nas nossas vidas diárias, nossas escolhas têm consequências. E nossas pequenas decisões podem transformar o mundo.”
De acordo com a iniciativa Economia da Degradação da Terra, a conservação dos solos também é um bom investimento. O combate à erosão que afeta 105 milhões de hectares poderia poupar 62,4 bilhões de dólares em recursos líquidos ao longo dos próximos 15 anos. Outra medida é melhorar os estoques de carbono por meio de solos agrícolas, o que poderia gerar um valor potencial no mercado de carbono de 96 a 480 bilhões de dólares por ano.
Uma das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) nº 15, sobre a proteção da vida terrestre, é alcançar zero degradação dos solos até 2030.
 
Posted: 15 Jun 2018 11:16 AM PDT
Destruição causada pelo furacão Maria na ilha de Dominica. Foto: Ben Parker/IRIN
Destruição causada pelo furacão Maria na ilha de Dominica. Foto: IRIN/Ben Parker
O México e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) oficializaram na quinta-feira (14) a criação de um fundo inédito de 500 mil dólares para projetos de países do Caribe sobre mudanças climáticas. Com o mecanismo de financiamento, 14 nações terão acesso a verba para tornar seus sistemas alimentares e comunidades rurais mais resilientes.
A expressão “construir resiliência às mudanças climáticas” pode parecer técnica ou abstrata demais, mas significa estratégias bem concretas, como melhorar a qualidade da infraestrutura, corrigir e reforçar canais fluviais ou criar redes subterrâneas de cabos para as instalações elétricas.
De acordo com o chefe da FAO, José Graziano da Silva, o grupo de 14 Estados caribenhos vai elaborar 27 programas. O capital do fundo será usado como pré-investimento, para aperfeiçoar e levar as iniciativas a outros patrocinadores. Dez das quase 30 iniciativas serão apresentadas ao Fundo Verde para o Clima, doze ao Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e cinco para vários mecanismos da União Europeia.
“Todos sabemos que o Caribe é uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas. Vimos isso na última temporada de furacões, onde a ilha de Dominica e Barbuda foram praticamente destruídas”, afirmou o secretário de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, durante a cerimônia de assinatura do acordo com a FAO, em Roma.
O foco dos projetos financiados serão comunidades agrícolas em situação de pobreza e vulnerabilidade climática. O novo fundo receberá contribuições iguais, de 250 mil dólares, da FAO e da Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID).
Os países que desenvolverão os projetos são Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, Suriname e Trinidad e Tobago. Todas as nações fazem parte da Comunidade de Estados do Caribe (CARICOM).

Mais do que recursos financeiros

O fundo entre o México e a FAO também prevê o envio de especialistas do país norte-americano e da agência para ajudar técnicos caribenhos na concepção dos projetos. O objetivo da cooperação é ampliar as capacidades institucionais e de planejamento.
A parceria quer garantir que as nações beneficiárias consigam aprimorar os processos de tomada de decisão e o gerenciamento dos seus programas, para enfrentar da melhor forma os desastres naturais e os fenômenos climáticos extremos. “O fundo é uma combinação de recursos financeiros e recursos humanos”, acrescentou Videgaray.

Investimento e resiliência

A FAO lembra que os investimentos na resiliência e adaptação às mudanças climáticas podem ser bem caros. Nem sempre os países do Caribe têm o capital necessário para implementar suas estratégias de preparação.
“É aí que entram os fundos internacionais que esta iniciativa do México e da FAO permitirá conseguir. Os recursos estão lá, mas muitas vezes os países caribenhos não podem acessá-los porque seus projetos não estão devidamente preparados tecnicamente”, explicou o secretário mexicano.
Videgaray disse ainda que o fundo com a FAO é um acordo aberto a outros países. “Já temos a boa notícia de que o governo do Canadá vai se unir aportando recursos. E é importante que isso aconteça porque o desafio é enorme. Temos de reconhecer que o Caribe não está gerando as mudanças climáticas, mas que é uma das regiões mais afetadas, então todos nós temos a responsabilidade de contribuir”, concluiu.
 
Posted: 15 Jun 2018 09:33 AM PDT
Refugiados da Somália que vivem no campo de Dadaab, no Quênia, participarão de capacitação desenvolvida pela ONU antes de regressar ao país de origem. Foto: OCHA
Refugiados somalis em campo de Dadaab, no Quênia. Foto: OCHA
Em São Paulo, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) divulga na próxima terça-feira (19), a partir das 9h, os dados mais recentes sobre deslocamento forçado no mundo. O lançamento do relatório “Tendências Globais” marca o Dia Mundial do Refugiado, 20 de junho, e acontece durante o I Encontro Internacional e II Encontro Estadual sobre Migração e Refúgio, promovido pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo.
O evento começa às 9h no auditório da Secretaria (Pátio do Colégio, 184, Centro). A apresentação do relatório será feita pelo representante-adjunto do ACNUR no Brasil, Federico Martínez, seguida de abertura para perguntas do público inscrito e dos profissionais de imprensa presentes. As vagas para participar do encontro são limitadas. Inscrições podem ser feitas pelo link https://goo.gl/5CsyXT.
O relatório “Tendências Globais” é a principal análise estatística feita pelo ACNUR sobre fluxos de deslocamento forçado. A publicação traz dados sobre as principais populações de refugiados, sobre os países de origem e de acolhimento, bem como sobre apatridia e outros temas relacionados ao mandato da agência. O documento tem como base números fornecidos por governos e parceiros do ACNUR, além de informações coletadas pela própria organização.
A agenda do I Encontro Internacional e II Encontro Estadual sobre Migração e Refúgio conta com painéis internacionais e nacionais, conforme a seguinte programação:
  • 8h30 Credenciamento
  • 9h00 Abertura – Composição da Mesa
  • 9h30 Painel I: “A Experiência do Canadá no Acolhimento dos Refugiados”
    Palestrante: James McNamee – Cônsul do Setor de Vistos e Imigração
    Coordenação: Maria Beatriz Nogueira – ACNUR
  • 10h00 Painel II: “Lançamento do Atlas Temático da Migração em São Paulo – Migração Refugiada”
    Palestrante: Rosana Baeninger – UNICAMP
    Coordenação: Flávio Antas Corrêa – SJDC
  • 10h30 “Ações da Unicamp para os Refugiados”.
    Palestrante: Marcelo Knobel – Reitor da UNICAMP
    Participação: Verônica Coluci Camargo Freire – Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – SJDC
  • 11h00 Painel III: Exibição do Vídeo “Em Refúgio – um documentário sobre possibilidades”
    Palestrante: Manuel Nabais da Furriela – Reitor do ComplexoEducacional FMU/FIAMFAAM
  • 11h30 “Lançamento do relatório Tendências Globais – 2017”
    Palestrante: Federico Martínez – ACNUR
    Coordenação: Aparecida Izilda Alves – Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – SJDC
  • 12h00 Perguntas
  • 13h00 Encerramento
Dia Mundial do Refugiado
O Dia Mundial do Refugiado é celebrado em todo o mundo no dia 20 de junho, conforme resolução da Assembleia Geral da ONU. A data foi criada como expressão de solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado nesta mesma ocasião. O dia mundial é uma oportunidade para reconhecer a força, a coragem e a resiliência das pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e seus países por causa de guerras, perseguições e violações de direitos humanos.
Serviço
Data/Hora: 19/06/2017 – 09h00
Local: Espaço da Cidadania – André Franco Montoro
Endereço: Pátio do Colégio, nº 184, São Paulo – SP
Mais informações
Assessoria de Imprensa do ACNUR em São Paulo: (11) 3107-5324 pachioni@unhcr.org
Assessoria da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania: (11) 3291-2697 jpacola@so.gov.br
 
Posted: 15 Jun 2018 09:07 AM PDT
Rajasekaran segura seu filho recém-nascido na cidade de Chennai, na Índia. Foto tirada em 12 de junho de 2018. Foto: UNICEF/Vishwanathan
Rajasekaran segura seu filho recém-nascido na cidade de Chennai, na Índia. Foto tirada em 12 de junho de 2018. Foto: UNICEF/Vishwanathan
Quase 90 milhões de crianças com menos de um ano de idade vivem em países onde os pais não têm direito, por lei, a um único dia de licença-paternidade remunerada. O número equivale a dois terços de todos os bebês nessa faixa etária. As estimativas são as mais novas descobertas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que divulgou nesta semana (14) estatísticas sobre as garantias legais para a participação dos homens na criação dos filhos.
O Brasil não faz parte da lista de 92 países sem qualquer tipo de dispensa para pais de recém-nascidos, como é o caso da Índia e da Nigéria. Porém, a nação sul-americana prevê uma licença-paternidade remunerada por um período relativamente curto. A folga padrão é de apenas cinco dias. Funcionários de instituições do Programa Empresa Cidadã – que recebem isenção fiscal – têm direito a 20 dias, o mesmo oferecido aos servidores públicos brasileiros.
“A interação positiva e significativa com mães e pais desde o início ajuda a moldar o crescimento e o desenvolvimento do cérebro das crianças para toda a vida, tornando-as mais saudáveis e mais felizes e aumentando sua capacidade de aprender. É nossa responsabilidade capacitá-los para que desempenhem plenamente esse papel”, defendeu a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore.
Pesquisas sugerem que, quando se relacionam com os bebês desde o começo da vida, os pais se tornam mais propensos a desempenhar um papel mais ativo no desenvolvimento dos filhos. Análises científicas também apontam que, quando as crianças interagem positivamente com seus pais, elas têm mais saúde psicológica, autoestima e satisfação com suas vidas a longo prazo.
O UNICEF convoca governos a implementar políticas nacionais que sejam favoráveis à família e que apoiem o desenvolvimento da primeira infância. Essas estratégias devem incluir a licença-paternidade remunerada para os homens, pois a medida permite aos pais que tenham tempo, recursos e informações para cuidar de seus filhos.
No início deste ano, o organismo das Nações Unidas modernizou sua abordagem sobre licença parental, garantindo até 16 semanas de licença-paternidade remunerada para todos os seus funcionários em todo o mundo. Com isso, o fundo se tornou a primeira agência da ONU a estender essa licença para além das quatro semanas regulares.
“Não podemos ser ‘para cada criança’, se não formos também ‘para cada família’. Temos que pedir mais dos governos e mais dos empregadores, se vamos dar aos pais e mães o tempo e os recursos de que precisam para cuidar integralmente de suas crianças, especialmente durante os primeiros anos da vida delas”, acrescentou Fore.
O UNICEF observa avanços na pauta da dispensa trabalhista para homens que acabam de ter filhos. Por exemplo, na Índia, as autoridades estão propondo, para consideração na próxima sessão do parlamento, uma Lei de Benefício da Paternidade, que daria aos pais até três meses de licença-paternidade remunerada.
Mas os obstáculos às políticas que promovem o bem-estar das famílias permanecem. Em oito países – incluindo os Estados Unidos, que abrigam quase 4 milhões de bebês –, não há nenhuma política de licença-maternidade ou licença-paternidade remunerada.

Campanha Super Pais

O lançamento do relatório faz parte da campanha Super Pais do UNICEF, agora em seu segundo ano. A iniciativa visa derrubar as barreiras que impedem os pais de desempenhar um papel ativo no desenvolvimento de seus filhos. O projeto marca neste mês o Dia dos Pais, comemorado em mais de 80 países em junho. No Brasil, a data é celebrada no segundo domingo de agosto.
Avanços na neurociência provaram que, quando as crianças passam seus primeiros anos em um ambiente estimulante e acolhedor – particularmente os primeiros mil dias desde a concepção até os 2 anos de idade –, novas conexões neurais se formam na velocidade ideal. Essas associações no sistema nervoso ajudam a determinar a capacidade cognitiva de uma criança, como elas aprendem e pensam e sua capacidade de lidar com o estresse, podendo até mesmo influenciar o quanto elas ganharão quando adultas.
Os dados apresentados pelo UNICEF sobre políticas parentais nacionais foram obtidos junto ao WORLD Policy Analysis Center, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Já as estimativas demográficas têm por fonte o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
 
Posted: 15 Jun 2018 08:08 AM PDT
Funcionários do ACNUR entregam assistência humanitária para venezuelanos em Roraima. Foto: ACNU/Reynesson Damasceno
Funcionários do ACNUR entregam assistência humanitária para venezuelanos em Roraima. Foto: ACNU/Reynesson Damasceno
A Casa Civil da Presidência da República lançou nesta semana (12) uma campanha de doações de fraldas e leite em pó para crianças venezuelanas que vivem como refugiadas no Brasil. Iniciativa é desdobramento das ações humanitárias do Governo Federal para ajudar os migrantes do país vizinho. Arrecadação acontece em Brasília, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
“Com este acolhimento, o Brasil reafirma mais uma vez sua liderança na defesa das populações emigradas”, elogiou a representante do ACNUR no país, Isabel Marquez, durante a cerimônia de apresentação da campanha, no Palácio do Planalto.
Durante o evento, foi exibido o documentário “Venezuela: Um irmão que pede socorro”. A obra traz imagens e depoimentos sobre a situação que famílias venezuelanas, especialmente de classe média, enfrentam hoje. Muitas delas foram obrigadas a abandonar lares, parentes, amigos e emprego. Desde 2014, cerca de 1 milhão de pessoas precisou deixar o país.
“São pessoas como nós, que chegam por via terrestre. Não vêm por vontade própria, mas porque encontram no Brasil talvez a única chance de sobrevivência para si e suas famílias”, disse a assessora da Subchefia Adjunta de Políticas Sociais da Casa Civil, Larissa Araújo. A gestora esteve em Boa Vista para acompanhar o trabalho de interiorização dos venezuelanos, acolhidos inicialmente em Roraima.
A subchefe de Articulação da Casa Civil, Maria do Socorro Tabosa, explicou que a assistência emergencial aos migrantes e refugiados está dividida em três eixos: o ordenamento da fronteira; a acolhida; e a integração social dos venezuelanos no Brasil, por meio da interiorização. Segundo a dirigente, existem 4 mil pessoas abrigadas em Roraima — 3,5 mil em Boa Vista e 500 em Pacaraima. Por dia, são servidas 7,6 mil refeições e realizados 70 atendimentos médicos. Mais de 500 venezuelanos já foram interiorizados.
“Temos necessidade crescente de itens específicos. Por isso, a importância dessa campanha que estamos lançando”, ressaltou Tabosa. A representante da Casa Civil inaugurou oficialmente a iniciativa, depositando um pacote de fraldas na caixa de coleta, uma das 41 espalhadas pela Esplanada dos Ministérios. A arrecadação de donativos se encerra em 6 de julho.
O PNUD apoia a campanha, inclusive por meio do recolhimento de doações na própria da Casa da ONU em Brasília, onde também foi instalado um repositório para contribuições.
“Essa iniciativa se insere em um contexto mais amplo, que envolve a participação ativa do PNUD no programa Viva Voluntário, somada ao esforço pela reinserção de venezuelanas e venezuelanos no mercado de trabalho e na sociedade, de maneira que possam seguir suas vidas com dignidade e perspectivas”, disse o diretor de país do programa da ONU no Brasil, Didier Trebucq.
Durante o lançamento, a assessora especial da Casa Civil, Verônica Sanchez, divulgou o programa “Viva Voluntário”, uma estratégia nacional da Presidência da República para fomentar o voluntariado em nível nacional. Dentre as atividades já realizadas pelo projeto, está a criação de um aplicativo para ajudar pessoas interessadas a encontrar oportunidades de colaboração. A servidora também lembrou que o governo realiza o “Prêmio Viva Voluntário”, cujas inscrições estão abertas até o próximo dia 29.
 
Posted: 15 Jun 2018 06:52 AM PDT
Câmara do ECOSOC na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU/Rick Bajornas
Câmara do ECOSOC na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU/Rick Bajornas
O Brasil está entre os 18 países eleitos nesta semana (13) para integrar o Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC). Organismo coordena agências especializadas das Nações Unidas e é responsável por formular recomendações sobre desenvolvimento, comércio internacional, industrialização, recursos naturais, direitos humanos, condição da mulher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime e bem-estar social.
O conselho tem 54 Estados-membros, que são eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de três anos. O Brasil recebeu 177 votos e começará seu mandato em 1º de janeiro de 2019. A participação do país no ECOSOC se encerra em 31 de dezembro de 2021.
Os assentos no organismo são distribuídos com base na representação geográfica, com 14 atribuídos aos países africanos, 11 para as nações da Ásia, seis para Estados do Leste europeu, dez para América Latina e Caribe e 13 para a Europa Ocidental e outros países.
Os eleitos na quarta-feira para participar do grupo da África foram Angola, Egito, Etiópia, Mali e Quênia. Das nações latino-americanas e caribenhas, além do Brasil, foram escolhidas a Jamaica e o Paraguai. Arábia Saudita, Irã, Paquistão e Turquemenistão são os novos integrantes da representação da Ásia e Pacífico. Do Leste europeu, receberam mais votos a Armênia e a Ucrânia. Da Europa Ocidental e outros Estados, foram eleitos o Canadá, Estados Unidos, Luxemburgo e Holanda.
Numa mensagem no Twitter, a Missão do Brasil na ONU disse estar “orgulhosa” pela eleição do país sul-americano. A delegação deu os parabéns a todos os novos membros e disse que a nação estava ansiosa para trabalhar com todos eles.
Brazil is proud to be elected as member of #ECOSOC (2019-2021)! 🇧🇷<img src="https://s.w.org/images/core/emoji/2.4/72x72/1f44f.png" alt="👏" cl

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