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sexta-feira, 26 de junho de 2020
O ESSENCIAL: Falta estratégia contra a Covid-19, diz TCU
O Tribunal de Contas da União aprovou a emissão de um alerta ao governo federal pela falta de diretrizes estratégicas contra a pandemia do coronavírus. Em relatório, o ministro Vital do Rêgo apontou ausência de gerenciamento de risco e de profissionais da área da saúde atuando para mitigar o impacto da Covid-19: “Não existe modelo nenhum”, afirmou.
Panorama: o Brasil chegou a 53.874 mortes por Covid-19, com a confirmação de 1.103 óbitos nas últimas 24 horas. O país contabilizou também mais de 40 mil infecções desde ontem e soma 1.192.474 casos.
Em detalhes: pesquisa do IBGE indicou que 4,2 milhões de brasileiros apresentaram dois ou mais sintomas relacionados à Covid-19 em maio. Cerca de 3,8 milhões procuraram atendimento médico.
Em foco: 21 estados e o Distrito Federal têm estoque zerado de ao menos um sedativo usado em casos graves de Covid-19. Medicamentos são usados para entubar pacientes.
O governo de São Paulo autorizou a volta às aulas presenciais a partir de 8 de setembro, de forma gradual. As escolas das redes pública e privada terão de adotar revezamento de alunos, respeitando limite de 35% da capacidade. A medida depende da permanência do estado na fase amarela de ranking de monitoramento da Covid-19 e pode ser adiada se o critério não for atingido.
Em contrapartida, as principais universidades públicas de São Paulo devem adotar calendário próprio. A USP prevê a retomada de atividades presenciais somente em 2021.
O que está acontecendo: em movimento inverso ao de São Paulo, as cidades de Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre interromperam a reabertura das atividades e voltaram a adotar restrições, depois de registrarem alta na ocupação de UTIs e aumento de contágios pelo coronavírus.
A economia brasileira vai encolher 9,1% em 2020, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). Se confirmada, a queda representará o pior resultado desde 1900. Para 2021, no entanto, a projeção é de crescimento de 3,6%, patamar que aumentou desde o último relatório da entidade.
Em foco: 9,7 milhões de trabalhadores brasileiros estavam sem remuneração em maio, segundo o IBGE. O contingente corresponde a 11,7% da população empregada no país. A perda de renda está relacionada à suspensão temporária dos contratos de trabalho, autorizada pelo governo.
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