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Posted: 07 Mar 2018 12:11 PM PST
Mulheres representam 20% da mão de obra do setor agrícola na América Latina e Caribe. Foto: Banco Mundial/Romel Simon
Na semana em que o mundo comemora o Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março, o portal de notícias das Nações Unidas em português, a ONU News, entrevista mulheres notáveis que trabalham na Organização e ajudam a construir um mundo mais justo e sustentável. Entre elas, está a moçambicana Carla Mucavi, chefe do escritório da FAO em Nova Iorque.
A dirigente está a frente de programas para empoderar agricultoras e eliminar a má nutrição no meio rural. Segundo Carla, as mulheres são as mais desfavorecidas entre as populações vulneráveis. Em entrevista à ONU News, a especialista defende mais acesso a educação, saúde e recursos para as camponesas e explica como a igualdade de gênero pode beneficiar comunidades inteiras. Confira abaixo:
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Posted: 07 Mar 2018 11:43 AM PST
José Graziano da Silva, chefe da FAO, na abertura da 35ª Conferência Regional da FAO para a América Latina e o Caribe. Foto: FAO
O chefe da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, pediu na terça-feira (6) que os países da América Latina e Caribe combatam todas as formas de má nutrição, incluindo a obesidade. Durante conferência da agência da ONU para a região, na Jamaica, dirigente afirmou que “erradicar a fome não deve ser a única preocupação em uma região na qual o sobrepeso afeta 7% das crianças com menos de cinco anos e na qual 20% dos adultos dos 24 países são obesos”.
De acordo com os últimos dados da FAO, mais de 1,9 bilhão de adultos têm excesso de peso no mundo e, destes, mais de 650 milhões são obesos. A situação é especialmente preocupante na América Latina, onde a obesidade afeta 96 milhões de adultos.
Segundo Graziano, a luta contra a fome deve ser mantida no topo da agenda política das nações latino-americanas e caribenhas, mas governantes também precisam enfrentar o outro lado da má nutrição. “Temos de garantir a todos o direito, não apenas à alimentação, mas também a uma dieta saudável e adequada”, disse.
O especialista defendeu que é necessário “alcançar sistemas alimentares verdadeiramente sustentáveis, nos quais a produção, a comercialização, o transporte e o consumo de alimentos garantam uma alimentação realmente nutritiva”. “O consumo de produtos locais frescos, que substituam os alimentos altamente processados, também é fundamental”, completou.
FAO aposta no compromisso da região com fim da fome
Graziano lembrou que, em 2015, a América Latina e o Caribe se tornaram um exemplo global, sendo a primeira região do mundo a cumprir a meta sobre desnutrição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) — reduzir pela metade a fome, que passou de 14,7% no biênio 1990-1992 para 5,5% no período 2014-2016.
No entanto, de acordo com o Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e no Caribe 2017, o número total de pessoas que sofrem de fome na região voltou a crescer, passando de 40 milhões para 42,5 milhões.
Apesar do retrocesso, o chefe da FAO disse que está convencido de que o mesmo compromisso político que possibilitou alcançar a meta dos ODM conseguirá reverter essa tendência.
Os países, afirmou, devem continuar a apostar em políticas sociais, econômicas e produtivas mais inclusivas e trabalhar pelo desenvolvimento dos sistemas legislativos e de governança necessários para promover a segurança alimentar. “Isto é fundamental para alcançar o compromisso da CELAC (sigla para a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos) de atingir a fome zero até 2025”, acrescentou.
Agricultura familiar e mudanças climáticas
Graziano também defendeu a combinação de medidas de proteção social com o fortalecimento da agricultura familiar, o que gera desenvolvimento local e contribui para tornar a exploração dos territórios mais dinâmica. O diretor lembrou que a ONU observará, a partir de 2019 e até 2028, a Década da Agricultura Familiar. O período mobilizará atenção global para esses produtores que são responsáveis por mais de 80% da comida do mundo.
Outro tema abordado pelo chefe da FAO foram os riscos trazidos pelas mudanças climáticas para a manutenção e crescimento dos sistemas agroalimentares. Na região, desastres recentes, como os furacões que atingiram países da América Central e do Caribe, são exemplos da devastação que poderá se agravar no futuro.
Graziano pediu aos países que promovam a adaptação da agricultura às transformações do clima, sobretudo para proteger as comunidades rurais pobres. O dirigente ofereceu o apoio da agência da ONU para a concepção de projetos na área e também para a mobilização de recursos, através de mecanismos financeiros como o Fundo Verde para o Clima. Recentemente, a FAO aprovou um financiamento de 90 milhões dólares junto a esse organismo, para um projeto no Paraguai.
Graziano alertou ainda para a proteção da biodiversidade na América Latina e no Caribe, lar de uma grande variedade de espécies de plantas e animais que são importantes para a agricultura, a alimentação e o turismo.
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Posted: 07 Mar 2018 10:12 AM PST
Mulheres e homens com direitos iguais, deveres iguais, oportunidades iguais. Divisão de tarefas de cuidado. Cargos iguais. Salários iguais. Respeito às diferenças. E não às desigualdades. Essas são as mensagens da campanha da ONU Mulheres Brasil em parceria com o Fundo Elas e o Grupo Globo. Iniciativa está veiculando nesta semana uma vinheta de conscientização na TV Globo e suas afiliadas. Ação celebra o Dia Internacional das Mulheres, lembrado em 8 de março.
Para Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil, a campanha “incentiva a igualdade entre mulheres e homens como algo possível, ao mesmo tempo em que mostra para o público como as desigualdades marcam as trajetórias de vida das mulheres e dos homens por gerações”.
Sobre o Dia Internacional, a dirigente lembrou que, em 2018, “a ONU está dedicada ao tema do empoderamento econômico das mulheres”. “O mundo do trabalho está mudando rapidamente e as desigualdades de gênero, raça e etnia estão se ampliando”, alertou a especialista.
“É preciso inverter a lógica excludente, substituindo-a pela inclusão e pelas ações afirmativas que são fundamentais para enfrentar as desigualdades e construir um Planeta 50-50 com paridade de gênero”, defendeu Nadine, lembrando o mote de outra campanha das Nações Unidas — Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero.
A vinheta “Direitos Iguais” começou a ser veiculada no último domingo (4) e será divulgada até o próximo sábado (10) em cadeia nacional, para comemorar a Semana das Mulheres e lembrar o público telespectador sobre a importância de levar a pauta da igualdade para o dia a dia.
Sobre o Dia Internacional das Mulheres
Em 1975, Ano Internacional das Mulheres, as Nações Unidas celebraram pela primeira vez o Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março. Dois anos mais tarde, em dezembro de 1977, a Assembleia Geral adotou uma resolução que proclamava o Dia das Nações Unidas para os Direitos das Mulheres e a Paz Internacional, que poderia ser celebrado pelos Estados-membros em qualquer dia do ano, de acordo com as suas tradições históricas e nacionais.
A ideia do Dia Internacional das Mulheres se consolidou no final do século XX, em razão das atividades desenvolvidas pelos movimentos de trabalhadoras na América do Norte e na Europa.
Desde então, o Dia Internacional das Mulheres tem adquirido uma nova dimensão mundial para as mulheres tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. O crescimento do movimento internacional de mulheres, fortalecido sobretudo por meio das quatro Conferências Mundiais da ONU sobre as Mulheres, contribuiu para tornar a celebração um ponto de encontro em torno da promoção dos direitos das mulheres e da sua participação nas esferas política e econômica.
Para a ONU Mulheres, agora, mais do que nunca, o Dia Internacional das Mulheres é um momento de reflexão sobre os avanços alcançados e é também uma ocasião para apostar nas mudanças e reconhecer os atos de valentia e decisão das mulheres, na atualidade. Essas ações, segundo o organismo internacional, têm desempenhado um papel extraordinário na história de seus países e comunidades.
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Posted: 07 Mar 2018 09:28 AM PST
Participação de meninas em ciências exatas e tecnológicas é tema de edital da ONU Mulheres e parceiros. Foto: Fuzileiros Navais dos Estados Unidos/Ida Irby
Fundo ELAS, Instituto Unibanco, Fundação Carlos Chagas e ONU Mulheres promovem em março dois eventos no Rio de Janeiro para discutir equidade de gênero e raça na educação pública e a inserção de meninas nas ciências exatas e tecnológicas.
O Seminário e o Diálogo ELAS nas Exatas são uma oportunidade para ampliar o debate nacional sobre a inserção das meninas nas ciências exatas e tecnologias – que serão as futuras cientistas do país, de acordo com Amalia Fischer, coordenadora geral do Fundo ELAS.
“Esses dois eventos fazem parte de um projeto mais amplo de incidência nas políticas educacionais do país, a partir de experiências concretas sobre a relevância de criar oportunidades para as jovens mulheres serem bem sucedidas, e em condições reais de igualdade, também no campo das ciências exatas e tecnológicas”, disse Sandra Unbehaum, coordenadora do Departamento de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas.
Na opinião de Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, o “ELAS nas Exatas gera a oportunidade de reafirmar que as escolas públicas são decisivas para articular a igualdade de gênero com conhecimento científico e tecnológico e habilidades digitais”.
“As mudanças em termos de incentivo, investimentos e desenvolvimento técnico precisam acontecer agora. Só assim meninas e adolescentes poderão fazer parte da revolução digital que está acontecendo em todo o mundo”, declarou Nadine.
Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco, lembrou que as meninas apresentam um bom aprendizado em matemática ao longo do Fundamental I e II, mas no ensino médio esse rendimento diminui.
“Esse declínio na aprendizagem ao longo do ciclo de aprendizagem é, em grande parte, resultado do processo de socialização – na família e na escola. Os padrões de discriminação e estigmas da sociedade se refletem no interior da escola. No entanto, a escola precisa acolher as desigualdades e promover a equidade, atuando em favor das jovens e ampliando suas possibilidades de escolhas”, disse ele.
1º Seminário Elas Nas Exatas
O 1º Seminário Elas Nas Exatas acontece no dia 19 de março no Museu do Amanhã. O evento criará um espaço para que haja diálogos entre especialistas, estudantes e gestores em educação sobre a importância da promoção da equidade e do enfrentamento das desigualdades e das discriminações de gênero como elementos fundamentais a serem considerados nas políticas públicas educacionais.
O encontro será dividido em três momentos: Painel 1 – “O cenário das políticas educacionais para o alcance da equidade de gênero: a questão das mulheres nas Ciências”, que vai refletir sobre o contexto internacional e nacional da participação feminina nas trajetórias STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) e traçar um panorama das políticas educacionais do Ensino Médio.
Já o Painel 2 “Desigualdade de gênero na educação: do que estamos falando?”, abordará a necessidade de diálogo sobre gênero na educação, comportamentos machistas e sexistas, discriminações e estereótipos; enquanto a roda de conversa “Experiências de ensino-aprendizagem para a equidade de gênero e a inserção das jovens mulheres nas exatas” abordará as experiências de jovens mulheres no campo das exatas.
Entre as participantes, estão a pesquisadora argentina Gloria Bonder, diretora da Cátedra Regional UNESCO “Mulheres, Ciência e Tecnologia”, a socióloga Suelaine Carneiro, do Geledés – Instituto da Mulher Negra, e a professora Alice de Paiva Abreu, diretora do GenderInSITE, programa internacional que promove as discussões de gênero em ciência, inovação, tecnologia e engenharia.
A programação completa e link para inscrições estão disponíveis em http://www.seminarioelasnasexatas.org.br/. O evento conta com a parceria do Canal Futura para transmissão ao vivo pelo site www.futura.org.br e pela fanpage oficial www.facebook.com/canalfuturaoficial.
III Diálogo Elas nas Exatas
O III Diálogo ELAS nas Exatas acontece nos dias 20 e 21 de março e será transmitido ao vivo pela página do ELAS nas Exatas no Facebook, em https://www.facebook.com/ELASnasExatas.
O evento vai reunir representantes dos dez grupos apoiados no II Edital ELAS nas Exatas, que são iniciativas de todo o Brasil que visam a inserção das meninas nas áreas de ciências tecnológicas e exatas por meio da promoção da equidade de gênero no ambiente escolar.
Além de debater os temas com especialistas e ativistas convidadas, o principal objetivo do encontro é fortalecer os dez projetos selecionados no II Edital ELAS nas Exatas, identificando ações que possam ser potencializadas e incentivando o trabalho em rede. Katemari Rosa, professora-adjunta de Física da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Buh D’Angelo, criadora da InfoPreta, primeira e única empresa de tecnologia feita por mulheres negras e minorias, são algumas das convidadas para dinamizar o debate.
Gênero e raça nas escolas, o papel da gestão escolar na promoção da equidade e oportunidades e desafios de mulheres que atuam nas ciências exatas e tecnologias serão alguns dos temas debatidos nos dois eventos, que pretendem incidir no campo da educação pública, em específico no avanço de uma agenda que fortaleça o interesse, a participação e a permanência de jovens mulheres nas ciências.
Saiba mais sobre o ELAS nas Exatas e sobre os dois eventos: http://www.fundosocialelas.org/elasnasexatas/edital/Programação e inscrições para o 1º Seminário Elas Nas Exatas: http://www.seminarioelasnasexatas.org.br/
Transmissão ao vivo do 1º Seminário Elas Nas Exatas: http://futura.org.br e https://www.facebook.com/canalfuturaoficial/
Transmissão ao vivo do III Diálogo ELAS nas Exatas: https://www.facebook.com/ELASnasExatas
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Posted: 07 Mar 2018 08:57 AM PST
Crianças sírias abrigadas na entrada de uma casa, em meio a tiros e bombardeios, em uma cidade afetada pelo conflito. Foto: UNICEF/ Alessio Romenzi
Em um conflito violento entrando em seu oitavo ano, a Síria vê a situação em algumas regiões se deteriorar. O grave cenário em Ghouta — nos arredores de Damasco — e em outras áreas da Síria fez com que a ONU ampliasse sua atuação, com agências levando apoio a milhões de pessoas dentro e fora do país.
Cerca de 400 mil pessoas vivem cercadas em Ghouta Oriental, no que o secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu como “inferno na Terra”. Ainda assim, comboios da ONU e de parceiros tentam acessar as áreas sitiadas.
Os civis continuam pagando o maior preço de um conflito marcado por sofrimento, destruição e desprezo incomparáveis com a vida humana. Segundo o Escritório de Coordenação Humanitária das Nações Unidas (OCHA), 13,1 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária, incluindo cerca de 3 milhões de pessoas sitiadas em áreas em conflito e difíceis de alcançar, onde estão expostas a graves ameaças.
Mais da metade da população foi forçada a sair de suas casas, e muitas foram deslocadas várias vezes. Crianças e jovens compõem mais de metade dos deslocados, bem como metade dos que precisam de ajuda humanitária. As partes em conflito agem com impunidade e cometem violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos.
No começo de março, a Comissão de Inquérito sobre a Síria, liderada por um brasileiro, divulgou um novo relatório sobre violações ocorridas entre julho de 2017 e janeiro de 2018. O documento é baseado em informações obtidas em mais de 500 entrevistas, destacando ações militares do governo contra grupos rebeldes.
A ONU tem reiterado que o Conselho de Segurança da própria Organização, por meio de seus Estados-membros permanentes e não permanentes, falhou seguidamente em acabar com a guerra. O alto-comissário para direitos humanos das Nações Unidas, Zeid Ra’ad Zeid Al-Hussein, criticou o “uso pernicioso” do veto no Conselho de Segurança, que é segundo ele o responsável “pela continuação de tanta dor”.
Em Ghouta Oriental, Zeid disse haver uma “campanha monstruosa de aniquilação”. O escritório de direitos humanos que ele chefia, ACNUDH, já documentou mais de 1,2 mil vítimas do conflito somente no mês de fevereiro. Ao mesmo tempo, a ONU atua na frente diplomática, liderada pelo enviado especial do secretário-geral para o conflito, Staffan de Mistura.
Muitos brasileiros se perguntam, no entanto, o que pode ser feito para ajudar o povo sírio.
Em geral, a melhor forma de colaborar com as agências especializadas, fundos e programas da ONU que prestam assistência humanitária é com contribuições financeiras, pois a logística para transferir fisicamente a ajuda é complexa e acaba por ser cara. Este é o caso da Síria.
As Nações Unidas no Brasil prepararam uma lista de organismos que atuam diretamente na Síria apoiando milhões de pessoas que precisam de ajuda imediata. Confira abaixo.
Agência da ONU para Refugiados, ACNUR
O ACNUR é a agência da ONU que tem o mandato de dirigir e coordenar a ação internacional para proteger e ajudar as pessoas deslocadas em todo o mundo e encontrar soluções duradouras para elas. Com uma equipe de aproximadamente 9,3 mil pessoas em mais de 123 países, procura ajudar cerca de 46 milhões de pessoas em necessidade de proteção.
Atuando fortemente na crise da Síria, o ACNUR apoia milhões de pessoas não apenas no país, mas em diversas nações vizinhas e além.
É possível ajudar por meio do seguinte site: https://doar.acnur.org/acnur/donate.html.
Além disso, também há sírios no Brasil. As organizações parceiras do ACNUR no Brasil que trabalham com refugiados estão listadas clicando aqui bit.ly/RefugiadosBR (a partir da página 132).
Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF
O UNICEF, agência que busca garantir plenos direitos às crianças e adolescentes, já atuava na Síria antes mesmo de o conflito eclodir. Para poder dar assistência humanitária às crianças vivendo nas áreas sitiadas, o UNICEF — mais uma vez — pediu o cessar-fogo e o fim da violência.
Cerca de 2 milhões delas estão vivendo em áreas sitiadas, onde faltam condições básicas para sobreviver, incluindo acesso a alimentos e água potável. Outras 2,6 milhões conseguiram escapar e vivem em campos de refugiados em Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.
Esta agência da ONU segue trabalhando para garantir os direitos de outras 5,3 milhões de crianças. Por todo o país, a organização está levando vacinas, água potável, kits educacionais, reconstruindo escolas, oferecendo apoio psicossocial, entre outras ações.
Os brasileiros podem apoiar o trabalho do Fundo doando pelo site www.doeunicef.org.br.
Programa Mundial de Alimentos, PMA
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, é a agência humanitária das Nações Unidas líder na garantia da segurança alimentar e nutricional. Atualmente, fornece ajuda alimentar de emergência aos sírios vulneráveis e afetados pelo conflito através do seu programa de distribuição de alimentos em todas as 14 províncias da Síria, sujeito à disponibilidade de acesso.
Sob este programa, até 4,5 milhões de pessoas recebem assistência todo mês por meio de kits de alimentos — com arroz, trigo, macarrão, feijão e legumes secos.
O PMA também administra um programa de lanches para crianças em idade escolar em mais de 400 escolas em toda a Síria, onde as crianças recebem alimentos fortificados durante cada dia de aula.
Além disso, esta agência também implementa um programa encorajando crianças fora da escola a frequentá-la, com apoio do UNICEF e oferecendo aos pais ajuda financeira para comprar comida em lojas pré-selecionadas.
Você pode ajudar o PMA a responder à crise na Síria pelo site https://give.wfp.org.
Escritório de Coordenação Humanitária das Nações Unidas, OCHA
Criança em meio a destroços em Alepo, na Síria. Foto: OCHA/Romenzi
O OCHA é o escritório que coordenada as ações humanitárias sempre que há uma crise. Atualmente, em relação à crise na Síria, recebe contribuições por meio do Fundo Humanitário da Síria.
Sua doação ajudará ONGs humanitárias e as agências da ONU na Síria a apoiar as comunidades e pessoas mais vulneráveis e a fornecer alimentos, água, abrigo e outros apoios básicos urgentemente necessários. Através deste mecanismo de resposta rápido e flexível, sua doação hoje pode verdadeiramente salvar vidas.
Acesse a página de doações clicando aqui.
Como saber como minhas contribuições estão sendo utilizadas?
Você pode acompanhar em nossa página as informações diárias que publicamos sobre a Síria, clicando aqui. Nesta página, todos os posicionamentos, vídeos, atualizações e demais informações são publicadas.
Acesse ainda todas as campanhas das Nações Unidas no Brasil em https://nacoesunidas.org/campanhas.
Ficou alguma dúvida? Entre em contato pelo Fale Conosco da ONU Brasil, por meio do link https://nacoesunidas.org/contato.
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Posted: 07 Mar 2018 08:21 AM PST
Joana Chagas, da ONU Mulheres, e Mario Machado, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Foto: TJDFT
Na Semana do Dia Internacional da Mulher, lembrado em 8 de março, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) aderiu na terça-feira (6) ao movimento ElesPorElas ( HeForShe, no original em inglês), uma iniciativa da ONU pelo fim das desigualdades e da violência de gênero. Com a associação, a corte se comprometeu a oferecer capacitação sobre a lei Maria da Penha nos cursos de formação inicial e aperfeiçoamento da polícia militar.
A ONU Mulheres, agência das Nações Unidas que lidera o movimento ElesPorElas, espera que o TJ assuma uma liderança ativa na garantia da segurança, do acesso à justiça e da igualdade de condições entre mulheres e homens. Como parte de seus engajamentos junto à iniciativa, o tribunal também afirmou que implementará um sistema de segurança preventiva para mulheres vítimas de violência.
“Essa é mais uma rara oportunidade para refletirmos e propormos soluções para essa chaga social da violência contra as mulheres. Serve de alerta para o poder Judiciário sobre a necessidade de tornar mais célere (rápida) a prestação jurisdicional”, afirmou o desembargador Mario Machado em cerimônia que formalizou a adesão.
Também presente, a gerente de programas da ONU Mulheres, Joana Chagas, ressaltou a necessidade de políticas efetivas para reverter o atual cenário. No Brasil, uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência. No Distrito Federal, embora o trabalho de enfrentamento a esse problema seja reconhecido, 58 mulheres foram assassinadas em 2015.
“As mortes realmente diminuem quando a rede de serviços para o enfrentamento da violência contra as mulheres funciona bem à luz das premissas de transversalidade das políticas de gênero, intersetorialidade dos serviços especializados e capilaridade da presença do poder público. Temos que chegar até onde as mulheres estão. Não devemos deixar nenhuma delas para trás”, afirmou a especialista.
O movimento ElesPorElas busca mobilizar pessoas de todos os sexos, gêneros, raças, etnias e classes sociais — bem como governos, empresas e universidades — pelo fim das barreiras sociais e culturais que limitam as mulheres, impedindo-as de exercer plenamente seus direitos humanos.
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Posted: 07 Mar 2018 07:47 AM PST
Olivier Adam, chefe do UNV, participou de encontro de gestores do programa Viva Voluntário. Foto: PNUD/Gabriela Borelli
Em visita ao Brasil, o coordenador-executivo do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV), Olivier Adam, defendeu que o voluntariado seja uma prática mais inclusiva. “É necessário que ele desafie as barreiras da desigualdade social, em vez de alargá-las”, afirmou o dirigente na terça-feira (6) em encontro de gestores do programa do governo brasileiro Viva Voluntário.
“O voluntariado não é sempre inclusivo”, alertou o chefe do UNV, que também chamou a atenção para o papel do organismo da ONU e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na concepção e fortalecimento de iniciativas nacionais de mobilização de voluntários.
Adam ressaltou a necessidade de “um plano de ação com parcerias sólidas para alavancar conhecimento e as capacidades da população (sobre a atuação como voluntário) no âmbito nacional, regional e internacional”.
Também presente, o diretor de país do PNUD no Brasil, Didier Trebucq, enfatizou que “o voluntariado é importante para a promoção do desenvolvimento e para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)“.
“A Agenda 2030 convoca todas e todos para colaborarem diretamente com a construção de um planeta mais justo, com menos pobreza, com crescimento econômico e com sustentabilidade para as próximas gerações”, acrescentou o representante da agência da ONU.
Os gestores do Viva Voluntário debateram estratégias de voluntariado no Brasil e em outros países e também avaliaram eventuais cooperações entre as Nações Unidas e o governo.
Entre os problemas identificados pelos participantes para ampliar a prática em terras brasileiras, estão a legislação limitada, a dificuldade de construir uma rede sólida e o ainda insuficiente comprometimento de algumas organizações com os voluntários.
Segundo a coordenadora da Unidade de Paz do PNUD, Moema Freire, “o Viva Voluntário tem também como objetivo elaborar e aprovar o código de ética do voluntariado e das instituições responsáveis pelas atividades voluntárias e apoiar estudos e pesquisas sobre o voluntariado no país para a produção de uma base de dados”.
O Viva Voluntário foi lançado em 2017 pelo governo federal, com o apoio do PNUD. O foco do programa é a promoção do voluntariado por meio do engajamento e da participação cidadã, a partir da união de esforços do governo, da sociedade civil e de empresas.
O UNV foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1970 como um órgão subsidiário das Nações Unidas. Administrado pelo PNUD, o programa promove o voluntariado para a paz e o desenvolvimento. O organismo atua no Brasil desde 1998.
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Posted: 07 Mar 2018 06:38 AM PST
Militares revistam moradores de comunidade no Rio de Janeiro. Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo
Em pronunciamento no Conselho de Direitos Humanos da ONU, o alto-comissário das Nações Unidas Zeid Ra’ad Al Hussein manifestou preocupação nesta quarta-feira (7) com a intervenção federal no Rio de Janeiro, que transfere o controle da segurança pública do estado para os militares. Cobrando ações do governo brasileiro para evitar a discriminação racial e a criminalização dos pobres em operações, o dirigente condenou apelos de oficiais do exército que pediram medidas de anistia preventiva para as tropas em eventuais violações de direitos.
“No Brasil, estou preocupado com a adoção recente de um decreto que dá às forças armadas a autoridade para combater o crime no estado do Rio de Janeiro, e coloca a polícia sob o comando do Exército. As forças armadas não são especializadas em segurança pública ou investigação”, afirmou Zeid, que chefia o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
“Eu condeno apelos de oficiais do alto escalão do Exército por medidas que equivalem, na verdade, a uma anistia preventiva para quaisquer tropas que possam cometer violações de direitos humanos”, afirmou o dirigente.
O alto-comissário pediu com urgência às autoridades que “garantam que as medidas de segurança respeitem os padrões de direitos humanos e que medidas efetivas sejam tomadas para prevenir a filtragem racial e a criminalização dos pobres”.
“Eu reconheço a criação de um Observatório de Direitos Humanos na semana passada para monitorar as ações militares durante a intervenção e enfatizo a importância da participação da sociedade civil nesse organismo”, completou Zeid.
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Posted: 06 Mar 2018 02:11 PM PST
Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, lembrado na próxima quinta-feira (8), a ONU Mulheres e a fundação “Desenhando pela paz” ( Cartooning for Peace) divulgaram uma série de charges que criticam as desigualdades de gênero. Com traços e diálogos ácidos, artistas chamam atenção para a situação de mulheres privadas de direitos em diferentes contextos.
Os cartuns são do livro “Abram espaço para as mulheres!” (tradução livre de Make place for women!), lançado no ano passado. A verba das vendas é revertida em recursos para a fundação, que protege artistas ameaçados por questionar o status quo onde vivem. A “Desenhando pela paz” é uma organização sem fins lucrativos, composta por uma rede de 162 cartunistas de 59 países.
Confira abaixo as charges selecionadas pela ONU Mulheres:
1.
Imagem: Angel Boligan
Angel Boligan é cubano e reside na Cidade do México. Trabalhou como editor, ilustrador e cartunista para El Universal e Conozca mas. Ele trabalha atualmente para a revista de humor El Chamuco. Já recebeu mais de 120 prêmios e reconhecimentos em concursos internacionais de cartum.
2.
Imagem: Cecile Bertrand
No cartum, lê-se ao alto: “O Dia das Mulheres é algo a se comemorar”. No diálogo, o homem afirma “Não sei nada sobre vinho”, ao que a mulher responde: “Eu sei”. O homem a ignora e decide: “Bom, vamos tomar um Bordeau 2007”.
Desde 2005, a belga Cecile Bertrand é designer editorial do jornal diário La Libre Belgique. Anteriormente, trabalhou para uma variedade de jornais e revistas como Le Vif/L’Express. Em 1999, recebeu o segundo Prêmio da Imprensa Cartum Bélgica. Em 2007 e 2011, foi condecorada com o Grande Prêmio por uma charge publicada no La Libre Belgique.
3.
Imagem: Patrick Chappatte
Em meio a uma guerra, duas meninas conversam. A da esquerda pergunta: “E você, o que gostaria de ser quando crescer?”. A da direita responde: “Estudante”.
Patrick Chappatte nasceu no Paquistão e vive atualmente em Genebra, onde trabalha como cartunista para a sucursal internacional do jornal New York Times e para os jornais suíços Le Temps e NZZ am Sonntag. Em 2011 e 2015, Chappatte recebeu o Prêmio do Overseas Press Club of America’s Thomas Nast pelas melhores charges sobre relações internacionais. O artista também é o cofundador e vice-presidente da fundação “Desenhando pela paz”.
4.
Imagem: Liza Donnelly
Mulher em entrevista de emprego questiona o empregador: “Você está me contratando porque custo pouco, porque sou qualificada ou porque custou pouco e sou qualificada?”.
A norte-americana Liza Donnelly é escritora e cartunista da The New Yorker Magazine e desenhista residente da CBS News. Seu trabalho também já foi publicado em vários outros meios de comunicação, como o New York Times, Politico e Glamour. Liza é enviada cultural para o Departamento de Estado dos Estados Unidos e, por isso, viaja pelo mundo para falar sobre liberdade de expressão, cartuns e direitos das mulheres. Ela já recebeu o Prêmio de Mulher de Distinção, da American Association of University Women.
5.
Imagem: Firoozeh Mozaffari
A iraniana Firoozeh Mozaffari trabalha em diferentes jornais — Shargh, Etemad e Farhikhtegan — e também para o site de notícias Khabaronline. A artista já recebeu vários prêmios por suas charges em festivais no Irã e foi reconhecia com o primeiro Prêmio Internacional da “Desenhando pela Paz”, entregue em 2012 pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.
6.
Imagem: Adriana Mosquera Soto
Adriana Mosquera Soto é colombiana e espanhola e já trabalhou para diferentes jornais do mundo hispânico, como El Tiempo, El Espectador, La Razón e El País. Ela contribui com a luta pela igualdade de gênero e batalha para dar visibilidade às cartunistas mulheres. Adriana já firmou uma parceria com a ONU, criando a personagem Magola da Colômbia, usada como um símbolo de emancipação e igualitarismo em campanhas e livros didáticos.
7.
Imagem: Marilena Nardi
A italiana Marilena Nardi já colaborou com os jornais Corriere della Sera, Diario, Barricate! e L’Antitempo. Atualmente, trabalha para o veículo Il Fatto Quotidiano, para a revista trimestral Espoir e para jornais online, como o Aspirina. Ela já recebeu mais de 50 prêmios ao longo da carreira.
8.
Imagem: Plantu
Em reunião, um executivo diz: “E como dizia o poeta: ‘as mulheres são o futuro da humanidade’. Anota isso aí, Brigitte”.
Charge do cartunista francês Plantu, que publicou seu primeiro cartum no jornal Le Monde em outubro de 1972, sobre a Guerra do Vietnã. Desde 1985, seus desenhos passaram a ser regularmente publicados na capa do diário. Também trabalhou para as revistas Phosphore e L’Express. Em 2006, Plantu e o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, organizaram um simpósio em Nova Iorque, onde foi criada a “Desenhando pela paz”.
9.
Imagem: Rayma Suprani
A venezuelana Rayma Suprani já trabalhou para vários jornais em Caracas, como El Diaro Economia Hoy, Diario de Caracas e El Universal, onde foi cartunista-chefe por 19 anos. Rayma foi ameaçada muitas vezes por suas charges e se tornou uma defensora dos direitos humanos, realizando uma exposição dedicada exclusivamente à representação das mulheres.
10.
Imagem: Cristina Sampaio
A portuguesa Cristina Sampaio trabalha desde 1986 como ilustradora e cartunista para diversos jornais e revistas em Portugal e fora do país, como Expresso, Kleine Zeitung, Courrier International, Boston Globe, Wall Street Journal e The New York Times. A artista também já trabalhou com animação, multimídia e direção de arte, além de ter publicado livros infantis.
11.
Imagem: Nicolas Vadot
No canto superior esquerdo, lê-se: “Homens/mulheres: escala dos salários”. O executivo diz: “Procuro alguém ambicioso, que não perca tempo cuidando das crianças ou passando roupa”.
Nicolas Vadot, de nacionalidade francesa, britânica e australiana, trabalha para as revistas Newsmagazine e Le Vif/L’express e para o jornal diário de finanças L’Echo. O artista também produz histórias em quadrinhos e, desde 2011, apresenta programas de rádio na estação RTBF.
12.
Imagem: Nadia Khiari (Willis de Tunes)
No alto, lê-se a pergunta: “De saco cheio de ver todas essas mulheres peladas nas revistas?”. A personagem responde: “Sim! Queremos mais homens pelaaaados!”.
Nadia Khiari, também conhecida como Willis de Tunes, é professora de arte e já escreveu diversas coletâneas de crônicas sobre as Primaveras Árabes. Suas charges também foram publicadas nos veículos Siné Mensuel, Courrier International e Zelium. A artista criou o cartum “Willis, o gato” para expressar o que sentia em relação às Primaveras Árabes no Facebook — o desenho virou um fenômeno de público.
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Posted: 06 Mar 2018 02:06 PM PST
Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), chama os membros da mídia em Viena. Foto: Dean Calma / AIEA
O Irã está implementando uma série de compromissos no âmbito do acordo nuclear alcançado com países-chave em 2015, disse o chefe da agência das Nações Unidas para energia nuclear.
“Até o momento, posso afirmar que o Irã está implementando seus compromissos relacionados com a energia nuclear”, disse Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em declaração ao Conselho de Governadores, um dos dois órgãos políticos da agência cuja sede é em Viena.
O Plano de Ação Conjunto sobre o tema – conhecido pela sigla JCPOA e alcançado por Irã, China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia – estabelece mecanismos rigorosos para monitorar os limites do programa nuclear do Irã, ao mesmo tempo em que abre caminho para encerrar as sanções da ONU contra o país.
Segundo a ONU, o plano “representa um ganho significativo para a verificação”.
Amano disse que é essencial para o Irã continuar a implementar plenamente esses compromissos. “Se o JCPOA fracassasse, seria uma grande perda para a verificação nuclear e para o multilateralismo”, alertou.
Ele disse que os inspetores da AIEA tiveram acesso a todos os locais que precisavam visitar.
Em uma coletiva de imprensa no final do dia, Amano deu mais detalhes sobre as atividades da agência no Irã.
“O nosso trabalho de inspeção dobrou desde 2013”, disse ele a repórteres na capital austríaca.
Amano acrescentou que a AIEA instalou cerca de 2 mil selos invioláveis em materiais e equipamentos nucleares, além de coletar e analisar centenas de milhares de imagens capturadas diariamente pelas suas sofisticadas câmeras de vigilância no Irã.
Ele também disse que “o evento mais importante” no calendário da AIEA neste ano é a Conferência Ministerial sobre Ciência e Tecnologia Nuclear, que acontecerá em Viena de 28 a 30 de novembro.
A conferência reunirá ministros, especialistas e técnicos, entre outras pessoas, para considerar como os países podem usar a ciência e tecnologia nuclear para alcançar seus objetivos de desenvolvimento.
A AIEA contribui diretamente para a conquista de nove dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, já que a ciência e a tecnologia nucleares podem ajudar os países a produzir mais alimentos, gerar mais eletricidade, tratar doenças como câncer, gerenciar recursos hídricos e responder às mudanças climáticas.
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Posted: 06 Mar 2018 01:52 PM PST
Foto: Thomas D Mørkeberg/Flickr/CC
O chefe do escritório de direitos humanos das Nações Unidas, Zeid Ra’ad Al Hussein, emitiu um comunicado nesta terça-feira (6) rebatendo as acusações do ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, a quem havia criticado em um comunicado anterior.
“Na semana passada, Péter Szijjártó disse que era ‘calunioso’ e ‘inaceitável’ da minha parte chamar seu primeiro-ministro de racista. Ele afirmou que eu havia “acusado a Hungria de ser comparável às piores ditaduras do século passado” e pediu que eu me demita”, afirmou Zeid.
Zeid transcreve, no comunicado, sua fala anterior:
“O estado de segurança está de volta e as liberdades fundamentais estão em recuo em todas as regiões do mundo. A vergonha t
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