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segunda-feira, 26 de março de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Empresas brasileiras têm destaque em encontro global da ONU sobre empoderamento das mulheres” e 9 outros. Entrada x

Boletim diário da ONU Brasil: “Empresas brasileiras têm destaque em encontro global da ONU sobre empoderamento das mulheres” e 9 outros.

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Posted: 20 Mar 2018 01:09 PM PDT
Fórum dos Princípios de Empoderamento das Mulheres 2018, na sede da ONU em Nova Iorque. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown
Fórum dos Princípios de Empoderamento das Mulheres 2018, na sede da ONU em Nova Iorque. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown
Seis empresas brasileiras compartilharam suas ações para o empoderamento econômico das mulheres, na semana passada (14) em Nova Iorque, durante o 2º Encontro Anual dos Princípios do Empoderamento das Mulheres em Ação.
Schneider Eletric, KPMG Brazil, Rede Mulher Empreendedora, Talenses, Fox Time e Instituto Lojas Renner participarão de painéis sobre as estratégias de implementação dos Princípios de Empoderamento das Mulheres no local de trabalho, na cadeia de valor – especialmente em negócios de mulheres – e na comunidade.
A representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, contou a experiência dos Princípios de Empoderamento das Mulheres desenvolvida no país, que já soma 158 adesões e ocupa a 3ª posição no ranking internacional de empresas signatárias.
Os escritórios da Geórgia, Paquistão e Europa e Ásia Central vão expor o trabalho da ONU Mulheres, nesses países, em painel mediado por Anna Falth, gerente dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU Mulheres.
Na quinta-feira (15) ocorreu ainda o Fórum dos Princípios de Empoderamento das Mulheres 2018. Estiveram presentes Amina Mohammed, vice-secretária-geral das Nações Unidas, e Phumzile Mlambo-Ngcuka, secretária adjunta da ONU e diretora-executiva da ONU Mulheres.
Os Princípios de Empoderamento das Mulheres são um grupo de princípios para o meio empresarial oferecendo orientação sobre como delegar poder às mulheres no ambiente de trabalho, mercado de trabalho e na comunidade.
Eles são o resultado de uma colaboração entre a ONU Mulheres e o Pacto Global das Nações Unidas.
 
Posted: 20 Mar 2018 11:49 AM PDT
Ilha da Trindade, no Espírito Santo. Foto: Simone Marinho/Wikimedia/CC
Ilha da Trindade, no Espírito Santo. Foto: Simone Marinho/Wikimedia/CC
O governo brasileiro anunciou na última segunda-feira (19) os esperados decretos oficiais que criam dois mosaicos de áreas de proteção marinha nos estados de Pernambuco e Espírito Santo.
A ação aumentará a proteção dos oceanos brasileiros dos atuais 1,5% para 24,5%, superando o objetivo estabelecido pela Meta 11 de Aichi da Convenção sobre Diversidade Biológica, que visa a proteção de 10% das áreas marinhas e costeiras até 2020.
A notificação, feita durante o 8º Fórum Mundial da Água, que acontece em Brasília até sexta-feira (23), foi elogiada pelo diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), Erik Solheim, que veio para o país participar do evento.
“Esta decisão inédita de proteger quase um milhão de quilômetros quadrados de extraordinária riqueza biológica mostra que o Brasil está empenhado na proteção de ecossistemas marinhos e espécies únicas e ameaçadas.”
Em carta ao presidente Michel Temer, Solheim parabenizou o Brasil pela decisão autêntica, com esperança que esta ressoe e inspire outros países a seguir os mesmos passos.
Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, acrescentou: “Os oceanos nos proporcionam alimento, regulam nosso clima e produzem a maior parte do oxigênio que respiramos. Apesar disso, enfrentam ameaças sem precedentes. As áreas protegidas A proteção de áreas marinhas como estas se traduzem em benefícios ecológicos, sociais e econômicos e constituem uma das melhores opções para manter a saúde dos nossos oceanos”.
Os novos mosaicos de unidades de conservação federal estão localizadas ao redor de dois territórios distantes e isolados da costa brasileira, os arquipélagos de São Pedro e São Paulo (PE) e a cadeira de montanhas submarinas que conecta a ilha da Trindade ao arquipélago Martin Vaz (ES).
As zonas de proteção terão caráter misto, ou seja, algumas áreas permitirão o desenvolvimento de atividades econômicas regulamentadas e outras serão patrimônios naturais resguardados de qualquer forma de exploração.
Além de funcionar como abrigo da biodiversidade, ambos os mosaicos também desempenham uma função estratégica na delimitação e proteção do mar territorial brasileiro e da Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e a Marinha desenvolverão um ato conjunto para definir as responsabilidades dos órgãos em relação às unidades de conservação, o que representa uma abordagem inovadora para as áreas protegidas. A Marinha brasileira desempenhou um importante papel histórico na proteção dessas ilhas, e sua presença continuará nestes espaços.

Sobre a ONU Meio Ambiente

ONU Meio Ambiente é a principal voz global em temas ambientais. Ela promove liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.
A agência das Nações Unidas trabalha com governos, com o setor privado, com a sociedade civil e com outras entidades do Sistema ONU e organizações internacionais pelo mundo. Para informações à imprensa, contatar comunicacao@pnuma.org.
 
Posted: 20 Mar 2018 11:24 AM PDT
Imagem da água poluída no estado de Washington, EUA. Foto: ONU/Cahail
Imagem da água poluída no estado de Washington, EUA. Foto: ONU/Cahail
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) está participando do 8º Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília até o dia 23 de março. O evento, que é o maior do mundo sobre o tema, reúne especialistas, gestores, organizações, empresas de saneamento básico e partes interessadas.
Teófilo Monteiro, assessor regional para Água e Saneamento (ETRAS) da OPAS/OMS, coordenou na tarde desta segunda-feira (19) um debate sobre o ODS 6: “Água – Fonte de vida! Como ajudar os governos a implementar os objetivos relacionados à água e saneamento”.
O engenheiro participará também, nesta quarta-feira (21), da sessão “Água segura: o que ainda precisa ser feito para prevenir doenças de veiculação hídrica ou relacionadas a água, saneamento e higiene?”. O encontro acontecerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, de 14h30 às 16h.
Paralelamente ao fórum, o Planetário de Brasília funcionará como o “Planeta ODS”, espaço aberto para que as pessoas possam debater e presenciar a relação existente entre a água e todos os outros temas abordados na agenda 2030 das Nações Unidas.
Também nesta quarta (21), Henry Hernandez, assessor regional em água e saneamento em emergências da OPAS/OMS, participará a partir das 16h30 da mesa “Água e prosperidades”. Sua contribuição ocorre do ponto de vista da saúde pública, apresentando conceitos estratégicos, técnicos, operativos e de coordenação de água e saneamento em emergências e desastres, além das lições aprendidas com esses eventos.
A consultora nacional da OPAS/OMS no Brasil Mara Oliveira apresentou às 11 horas desta terça-feira (20), no Planetário, uma série de estudos, pesquisas e evidências sobre a relação entre a saúde e o meio ambiente, destacando as doenças relacionadas à água.
“Segundo a OMS, 748 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a uma fonte melhorada de água potável e 2,5 bilhões de pessoas vivem sem instalações básicas de saneamento”, explica. A água como direito humano e os desafios dos países para cumprir as metas do ODS 6 até 2030 também foram temas da conversa.
A iniciativa nesse ponto turístico e de lazer da capital federal surgiu de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, o Governo do Distrito Federal, a Secretaria de Governo da Presidência da República e o Centro RIO+, entre outros colaboradores.

Necessidade de investir em água e saneamento

Publicado em 2017 pela OMS, o relatório ‘UN-Water Global Analysis and Assessment of Sanitation and Drinking-Water’ (GLAAS) 2017 revelou que os países não estão aumentando os gastos com rapidez suficiente para atender às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionadas à água e ao saneamento.
O documento ressalta que os países não satisfarão as aspirações globais de acesso universal à água potável e ao saneamento a menos que sejam tomadas medidas para utilizar os recursos financeiros de forma mais eficiente e aumentar os esforços para identificar novas fontes de financiamento.
De acordo com o relatório, os países aumentaram seus orçamentos para água, saneamento e higiene a uma taxa média anual de 4,9% nos últimos três anos. Contudo, 80% dos países referem que o financiamento de água, saneamento e higiene (na sigla em inglês, ‘WASH’) ainda é insuficiente para cumprir os objetivos definidos a nível nacional para esses serviços.
Em muitos países em desenvolvimento, os atuais objetivos de cobertura nacional têm base na obtenção de acesso a infraestruturas básicas, que nem sempre podem fornecer serviços continuamente seguros e confiáveis. Os investimentos planejados ainda não levaram em conta as metas dos ODS, muito mais ambiciosas, que visam o acesso universal a serviços de água e saneamento seguros para 2030.
 
Posted: 20 Mar 2018 10:25 AM PDT
A refugiada síria Razan tira uma selfie ao lado do alto-comissário do ACNUR, Filippo Grandi. Sua trajetória foi anunciada pelo chefe do ACNUR como inspiração na abertura de um encontro regional realizado em Brasília. Foto: ACNUR/Luiz F. Godinho
A refugiada síria Razan tira uma selfie ao lado do alto-comissário do ACNUR, Filippo Grandi. Sua trajetória foi anunciada pelo chefe do ACNUR como inspiração na abertura de um encontro regional realizado em Brasília. Foto: ACNUR/Luiz F. Godinho
Razan era professora de inglês para crianças e nunca havia saído de sua cidade natal, Alepo, na Síria. Com a guerra e a intensificação dos bombardeios, em 2014 ela foi forçada a abandonar a cidade pela primeira vez, sem saber qual seria seu destino final – e sem saber que, em meio ao conflito, estava grávida.
Quando ainda morava na Síria, Razan esperava permanecer ao lado de sua família e esgotou as possibilidades antes de tomar a difícil decisão de abandonar as pessoas próximas e todos os bens que havia conquistado. Em busca de segurança, ela se mudou de casa várias vezes e ainda assim não estava protegida dos ataques aéreos.
“Caíam muitas bombas a cada minuto, três primos meus morreram em um ataque em uma das casas que eu morava”, disse a jovem refugiada de 28 anos. “Com a guerra, perdemos tudo e mesmo ter acesso a itens básicos, como comida e água, era como se fosse um sonho.”
Razan então seguiu seu caminho para o Líbano, acompanhada de seu marido. Uma viagem difícil, onerosa e insegura, repleta de tensão e angústia. E a vida naquele país também não estava nada fácil, algo que se estende até os dias atuais.
Mais de três quartos dos refugiados nas áreas urbanas da Jordânia e do Líbano não conseguem suprir suas necessidades básicas de alimentação, moradia, saúde e educação. No marco dos sete anos de conflito armado no país, as condições para milhões de sírios no exílio estão se deteriorando e a grande maioria vive abaixo da linha da pobreza.
Durante evento realizado na sede do Facebook Brasil, Razan apresenta o case de sua página que já conta com mais de 7.700 seguidores. Foto: ACNUR/Miguel Pachioni.
Durante evento realizado na sede do Facebook Brasil, Razan apresenta o case de sua página que já conta com mais de 7.700 seguidores. Foto: ACNUR/Miguel Pachioni.
Após três meses no Líbano, Razan e seu marido obtiveram o visto humanitário na Embaixada do Brasil, juntaram os últimos recursos para a compra das passagens aéreas e chegaram em segurança ao então desconhecido país. Novamente, o início não foi fácil, principalmente pela dificuldade associada ao aprendizado do idioma local e da cultura “bastante diferente do que eu imaginava ser”.
Já no aeroporto internacional de Guarulhos, na chegada, Razan sentiu um mal-estar, mas não imaginava que traria uma ótima novidade: tratava-se de seu filho Alan, nascido no Brasil e que recentemente completou quatro anos de idade.
Como muitas outras pessoas em situação de refúgio, Razan não conseguiu um emprego em sua área de conhecimento. No entanto, com determinação e empenho, aprendeu o idioma e participou de iniciativas de capacitação e empreendedorismo promovidas pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros, como o projeto Empoderando Refugiadas.
Atualmente, sua página do Facebook, Razan Comida Árabe, já tem mais de 7.700 seguidores e se tornou um exemplo de boa prática, tendo seus conhecimentos compartilhados com outras mulheres em situação de refúgio que pretendem empreender nas redes sociais.

Incansável em sua trajetória, Razan reconhece as dificuldades que enfrentou e olha para frente para que possa seguir adquirindo novos saberes e para inspirar outras pessoas a seguirem seus passos.
“Hoje, enfim, me sinto segura, feliz por estar com minha família recomeçando nossas vidas com dignidade e perspectivas de um futuro pleno. Agradeço aos brasileiros pela acolhida tão boa e me sinto em casa nessa terra que faz parte da minha vida sonhada.”

 
Posted: 20 Mar 2018 10:10 AM PDT
Imagem: divulgação
Imagem: divulgação
Estão abertas as inscrições para o Fórum Pacto Global – 15 anos da Rede Brasil.
A Rede Brasil do Pacto Global completa 15 anos em 2018 e promove o evento em 16 de maio no auditório do MASP, em São Paulo, para comemorar a data. O evento contará com palestrantes de peso e apresentará um panorama dos avanços e perspectivas da sustentabilidade corporativa desde o início das atividades do Pacto Global da ONU no Brasil, em 2003.
O coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil e representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Niky Fabiancic; o diretor das Redes Locais Américas no UN Global Compact, Javier Cortes; e o diretor de país do PNUD Brasil, Didier Trebucq, representarão as Nações Unidas.
Entre os representantes das empresas signatárias da Rede Brasil, está confirmada a presença da presidente da Schneider Electric para a América do Sul, Tânia Cosentino, e do presidente da Anglo American no Brasil, Ruben Fernandes.
Já a comissária da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Flavia Piovesan, e a coordenadora da Comissão de Diversidade da OAB São Paulo e primeira advogada transexual a atuar com nome social registrado na Ordem, Márcia Rocha, engajarão o público nos temas voltados aos direitos humanos.
O coordenador da Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e secretário de Articulação Social (Segov), Henrique Villa, trará uma abordagem das ODS por meio das ações governamentais. Estará presente ainda o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.
Jornalista e colunista do El País, Eliane Brum participará com fala inspiracional durante o evento. As mesas e palestras serão mediadas pela atriz Maria Paula, o jornalista e ex-diretor da National Geographic Brasil Matthew Shirts e a jornalista da Folha de São Paulo Eliane Trindade.
O Fórum Pacto Global – 15 anos da Rede Brasil conta com o apoio da Anglo American, Basf, Braskem, Copel, Enel, Fundação Dom Cabral e Vale.
Inscreva-se clicando aqui.
 
Posted: 20 Mar 2018 10:03 AM PDT
Foto: Fundo Global contra AIDS, Tuberculose e Malária / John Rae
Foto: Fundo Global contra AIDS, Tuberculose e Malária / John Rae
O ano de 2018 é crucial para a comunidade internacional impulsionar o progresso no sentido de acabar com a epidemia de tuberculose (TB) até 2030 como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Em setembro, os Estados-membros da ONU se encontrarão em Nova Iorque para a Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre Tuberculose para mostrar liderança política e compromisso de acabar com a tuberculose até 2030.
Alguns dos principais desafios na resposta, incluindo a necessidade de equidade e garantia que os grupos vulneráveis tenham acesso aos serviços de TB, serão abordados no encontro, assim como a necessidade de disponibilizar o teste e o tratamento da TB nos serviços de atenção primária e a necessidade urgente de mobilização de recursos.
Em preparação para este evento histórico — a primeira Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre Tuberculose — líderes de todo o mundo se encontraram em Nova Deli, na Índia, nos dias 14 e 15 de março, para a ‘Conferência Fim da TB’.
“Vamos garantir que os compromissos para acabar com a tuberculose sejam cumpridos. O cumprimento das metas exigirá inovações, bem como novas ideias de implementação. A Índia está empenhada em apoiar os países vizinhos na luta contra a doença”, disse J. P. Nadda, ministro da Índia para a Saúde e o Bem-Estar da Família.
Em 2016, o déficit estimado de financiamento para os programas de TB era de US$ 2,3 bilhões. Além disso, houve uma queda de US$ 1,2 bilhão nas pesquisas científicas sobre TB. A necessidade urgente de aumentar os investimentos em inovação será destacada na preparação para a Reunião de Alto Nível como parte dos esforços para trazer diagnósticos e tratamentos do século XXI e uma vacina para a resposta à tuberculose.
“Líderes em todo o mundo precisam aproveitar esta oportunidade, assumir compromissos ousados e tomar a decisão de acelerar a resposta para o fim da tuberculose. As ações que seguirão os compromissos deverão ser ousadas e tomadas por ministérios da Saúde, outros ministérios, setor privado, sociedade civil e comunidades”, disse Isaac Folorunso Adewole, ministro da Saúde da Nigéria.
A tuberculose existe há milhares de anos, mas ainda é uma grande crise global de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que, em 2016, cerca de 1,3 milhão de pessoas morreram devido à tuberculose e que outras 400 mil pessoas vivendo com HIV morreram devido à coinfecção TB/HIV – reportadas globalmente como mortes relacionadas à AIDS.
“Não vamos eliminar a tuberculose com apenas uma abordagem de cima para baixo. Devemos trabalhar juntos para capacitar as comunidades para apoiar a luta contra a TB. Este movimento deve ir muito além da comunidade médica”, disse Soumya Swaminathan, vice-diretora-geral da OMS.
As pessoas que vivem com HIV são particularmente afetadas pela tuberculose. Um em cada 10 casos de tuberculose ocorre entre pessoas vivendo com HIV e uma em cada quatro mortes por TB está associada ao HIV. Apesar de ser evitável e curável, a tuberculose foi a nona principal causa de morte em todo o mundo em 2016.
“Muitas pessoas ainda não têm acesso ao tratamento. Precisamos olhar para as estratégias para aumentar o acesso aos cuidados, particularmente para aqueles que estão mais marginalizados e que não têm acesso no momento”, disse Tim Martineau, diretor-executivo adjunto do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).
O UNAIDS e a Parceria Stop TB têm uma colaboração de longa data, trabalhando em conjunto para defender, monitorar e apoiar programas para pessoas e países afetados pelas epidemias conjuntas globais de TB e HIV.
O Conselho da Parceria Stop TB oferece liderança e direção, monitora a implementação de políticas, planos e atividades acordados da Parceria e garante uma coordenação harmoniosa entre os componentes da Parceria Stop TB.
 
Posted: 20 Mar 2018 08:57 AM PDT
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: OMS
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fará sua primeira visita oficial ao Brasil, entre os dias 21 e 22 de março. Ele terá reuniões, em Brasília, com autoridades nacionais e conhecerá em maior profundidade o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
O diretor-geral também discutirá a cooperação técnica entre o país e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), além de explorar possíveis contribuições do Brasil para a saúde internacional.
Tedros foi eleito pelos Estados-membros da OMS, em maio de 2017, para um mandato de cinco anos. Antes disso, trabalhou na Etiópia como ministro das Relações Exteriores, de 2012 a 2016, e como ministro da Saúde, de 2005 a 2012.
Imediatamente após assumir o cargo, em 1o de julho de 2017, ele propôs cinco principais prioridades para a Organização: cobertura de saúde universal; emergências de saúde; saúde das mulheres, das crianças e dos adolescentes; impactos sobre a saúde do clima e mudanças ambientais; e uma OMS transformada.
Nascido na cidade de Asmara, Eritreia, Tedros é doutor (PhD) em medicina comunitária pela Universidade de Nottingham e mestre (MsC) em imunologia de doenças infecciosas pela Universidade de Londres.
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Posted: 19 Mar 2018 06:34 PM PDT
Clique para exibir o slide.A infraestrutura cinza, ou seja, aquela construída pelo homem, foi por muito tempo considerada a principal forma de gestão da água no mundo. No entanto, soluções baseadas na natureza muitas vezes podem ser mais eficientes em termos de custo-benefício, de acordo com o coordenador e diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos (WWAP, na sigla em inglês) da UNESCO, Stefan Uhlenbrook.
Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) durante o Fórum Mundial da Água, em Brasília (DF), o especialista afirmou que a chamada infraestrutura verde, ou soluções baseadas na natureza, como a agricultura de conservação, é subutilizada globalmente, respondendo por apenas 5% dos investimentos no setor de água.
As conclusões estão no relatório mundial sobre desenvolvimento dos recursos hídricos lançado nesta segunda-feira (19) pela UNESCO. O documento terá sua versão em português publicada na quinta-feira (22).
“As soluções baseadas na natureza não foram muito adotadas porque são consideradas complicadas e caras. Mas é o contrário. As soluções baseadas na natureza podem ter melhor custo-benefício do que as infraestruturas tradicionais construídas pelos seres humanos”, disse.
As soluções baseadas na natureza são inspiradas e apoiadas pela natureza e usam, ou simulam, processos naturais a fim de contribuir para o aperfeiçoamento da gestão da água. Segundo Uhlenbrook, essas soluções têm como objetivo purificar a água, assim como desacelerar seus fluxos de forma a reduzir as enchentes ou o impacto das secas.
“Há três principais objetivos que podemos atingir com as soluções baseadas na natureza. Um deles é aumentar a disponibilidade de água, tanto para o consumo como para a agricultura e a indústria”, explicou.
Outro objetivo, de acordo com o especialista, é aumentar a qualidade da água, que está se degradando devido a uma série de atividades humanas. O último é reduzir os riscos associados à água, como as secas e enchentes. “Todos são objetivos de gestão da água que podemos atingir com soluções baseadas na natureza e infraestrutura verde”, disse.

Produção agrícola

A agricultura consome 70% da água disponível no mundo, a indústria outros 20% – incluindo a geração de energia elétrica – e o consumo doméstico, 10%, lembrou o especialista, em um cenário em que o mundo precisará aumentar em 50% sua produção de alimentos até 2050.
“Precisamos pensar em formas sustentáveis de aumentar a produção agrícola. Podemos fazer isso com sementes melhores e melhores práticas agrícolas. Mas a gestão da água é particularmente importante. Para podermos aumentar a disponibilidade de água para as plantas e a produção agrícola de maneira sustentável, isso tem a ver com a gestão da água nas fazendas”, declarou.
O relatório estima que melhorar a gestão da água poderia aumentar a produção agrícola global em 20%. “Localmente, pode aumentar ainda mais, pode até dobrar. Mas depende das circunstâncias. Todos os países podem fazer isso, olhando para os investimentos que precisam ser feitos, equipando os agricultores com o conhecimento necessário para fazê-lo. É muito mais do que só dar dinheiro, é fazê-los ter a capacidade”, declarou.
“É mobilizar recursos humanos, investimento em infraestrutura e em ferramentas socioeconômicas, como governança, arranjos institucionais, regulações, leis. É uma série de coisas que precisam acontecer.”

Lançamento do relatório

O lançamento do relatório ocorreu durante painel realizado no Fórum Mundial da Água nesta segunda-feira (19), com a presença da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay; do vice-presidente da ONU Água, Joakim Harlin; do diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim; e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
No evento, Audrey afirmou que a paz é colocada em risco em um cenário de escassez de água e que o relatório se propõe justamente a buscar alternativas já existentes para mitigar esse problema. Segundo ela, o objetivo do documento é apoiar os governos em sua transição para melhores políticas de água. “A mensagem do relatório é alta e clara. Agora é hora de ação. Trabalhar com a natureza e não contra ela”, declarou.
“Podemos não estar cientes dos serviços que a natureza nos proporciona. Podemos mimetizá-los. Muito da gestão de água é encontrada na natureza. Precisamos adotar soluções integradas à natureza na gestão da água”, disse Harlin, da ONU Água, durante o painel. Para Solheim, da ONU Meio Ambiente, casos de sucesso em gestão da água precisam ser replicados globalmente.

Organizado a cada três anos, o Fórum Mundial da Água é o principal encontro global em que a comunidade de profissionais do setor hídrico e os formuladores de políticas trabalham para estabelecer os planos de ação de longo prazo sobre os desafios relacionados à água. Com mais de 150 países representados, o fórum visa aumentar a conscientização e reforçar o compromisso político com relação ao uso e à gestão da água.
Além do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, este ano acontece a abertura da Década Internacional de Ação “Água para o Desenvolvimento Sustentável” (22 de março de 2018 a 22 de março de 2028). A Década visa fortalecer a cooperação e a mobilização internacionais, a fim de contribuir para a realização dos ODS.
 
Posted: 19 Mar 2018 03:41 PM PDT
Um menino ferido, em Ghouta Oriental, caminha para uma das saídas abertas nas últimas semanas. Foto: UNICEF/Sanadiki
Um menino ferido, em Ghouta Oriental, caminha para uma das saídas abertas nas últimas semanas. Foto: UNICEF/Sanadiki
O Sistema das Nações Unidas na Síria está pedindo ajuda para conter a situação de dezenas de milhares de pessoas que fugiram das suas casas nas cidades de Ghouta Oriental e Afrin.
A notícia foi dada pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nesta segunda-feira (19).
Segundo o porta-voz, a ONU e seus parceiros “foram informados das condições desesperadoras das pessoas que deixaram Ghouta Oriental e Afrin. Elas estão cansadas com fome, traumatizadas, com medo e precisam de ajuda urgente”.
Dujarric disse que “estes civis enfrentam condições humanitárias angustiantes”.
Desde 11 de março, pelo menos 25 mil pessoas saíram de Ghouta Oriental. Estes civis estão em abrigos nas cidades de Dweir, Adra, Herjelleh e numa zona rural da capital Damasco. Funcionários da ONU visitaram estes locais e perceberam que “os abrigos estão superlotados e que mais pessoas chegam todos os dias”.
A maioria dos entrevistados pelos funcionários da ONU tinha problemas de saúde, devido a vários anos sem acesso a medicamentos e a cuidados.
Do distrito de Afrin também fugiram 100 mil pessoas. A maioria, 75 mil, está em Tal Refaat, e as restantes em Nubul, Zahraa e aldeias vizinhas. As 16 escolas em Tal Refaat estão sendo usadas como abrigos, o que forçou o fim das aulas.
O porta-voz concluiu dizendo que “este fluxo massivo de deslocados internos está colocando pressão nas comunidades de acolhimento, que já estavam sobrecarregadas”.
O coordenador humanitário da ONU na Síria, Ali Al-Za’tari, explicou que muitos civis continuam encurralados pelo conflito em Ghouta Oriental e Afrin.
Al-Za’tari afirmou que “a ONU e os seus parceiros, com destaque para o Crescente Vermelho Árabe de Síria, estão completamente mobilizados para entregar ajuda no local”.
O coordenador pediu que os Estados-membros financiem esta ajuda, e que as partes do conflito facilitem o acesso às pessoas em necessidade.
 
Posted: 19 Mar 2018 02:56 PM PDT
Clique para exibir o slide.A água é a chave para o desenvolvimento sustentável. Porém, à medida que a população mundial cresce, a demanda pelos recursos hídricos aumenta e o acesso à água limpa e potável diminui.
Com o objetivo de promover a conscientização sobre o uso sustentável da água e incentivar o contato com a natureza, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Embaixada do Canadá e a ONU Meio Ambiente, em parceria com o Metrô-DF, inauguraram no final da semana passada, na capital federal, um vagão adesivado com informações sobre a importância da água e sobre o papel do Parque Nacional de Brasília para sua preservação, trazendo em forma de arte os importantes elementos da fauna e flora do Cerrado.
Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente, lembrou que há atualmente uma crise hídrica “sem precedentes”.
“Até 2050, 3 bilhões de indivíduos viverão em áreas com escassez severa de água, seja por causa das mudanças do clima, poluição, degradação ambiental, superexploração das reservas subterrâneas, falta de saneamento ou uso ineficiente da água. Com esta ação no metrô, convidamos brasilienses e visitantes da capital federal a refletir sobre o que cada um pode fazer para contribuir com a conservação dos parques nacionais e a preservação dos recursos hídricos para as futuras gerações. A nossa sobrevivência depende da saúde do planeta, e só temos um para cuidar”, destacou Denise.
O embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, afirmou que o Canadá se uniu à iniciativa para destacar o quão valioso é um recurso natural.
“Os ecossistemas saudáveis desempenham um papel fundamental na conservação da natureza e sua proteção e preservação requer colaboração transfronteiriça – países, cidades, empresas e cidadãos que trabalham por uma causa comum”, destacou Riccardo.
“É por isso que o Canadá se comprometeu a trabalhar em conjunto para conservar pelo menos 17% das áreas terrestres e águas do interior do Canadá até 2020. É necessária uma ação global para conter as perdas dos recursos naturais do nosso planeta que são insubstituíveis. Portanto, sua destruição é um caminho sem volta. Nosso meio ambiente continuará nos proporcionando recursos enquanto nós e todas as pessoas do mundo fizermos nossa parte.”
A iniciativa acontece no mesmo período do Fórum Mundial da Água, quando os olhos da mídia internacional estarão em Brasília, para inserir na agenda de debates a importância dos parques nacionais e das unidades de conservação no abastecimento de água do campo e das cidades.
A proposta é fruto de uma parceria que vem sendo desenvolvida desde o ano passado pelas instituições quando lançaram, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o desafio de fotografia #EstouComANatureza.
O autor da foto mais marcante e criativa, o mineiro Maurício Brasili, ganhou uma viagem para a capital, onde fez um passeio guiado ao Parque Nacional de Brasília, para uma sessão de fotos. As imagens resultantes dessa visita são algumas das que estampam atualmente o vagão do metrô recém-inaugurado.
O vagão mostra fotos do Parque Nacional de Brasília, também conhecido como “Água Mineral”, administrado pelo ICMBio, que abriga mais de 20 espécies ameaçadas de extinção e protege mananciais que abastecem 25% da população do Distrito Federal e 75% no Plano Piloto.
“A unidade de conservação nasceu da necessidade de proteger os rios fornecedores de água potável à capital federal e manter a vegetação em estado natural”, explica a chefe da unidade de conservação do ICMBio, Juliana Alves.
Segundo ela, além do serviço ecossistêmico prestado pelo Parque, o espaço se estabelece na região como uma importante fonte de lazer e contato com a natureza. Em 2017, recebeu mais 222 mil visitantes, sendo a 9ª unidade de conservação mais visitada do ano no Brasil.
 
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