Os hackers que roubaram as mensagens atribuídas a Sergio Moro e a procuradores da Lava Jato estão presos.
Mas agora sabe-se que Moro e os procuradores não foram as únicas vítimas dos criminosos.
A lista de alvos tem quase mil nomes e inclui o presidente Bolsonaro e ministros do STF.
Na primeira entrevista após a prisão dos hackers, concedida ao repórter Rodrigo Rangel, Moro fala longamente sobre a tentativa a desmoralizar a Lava Jato.
E livrar os condenados.
Leia a seguir dois trecho da extensa entrevista.
Primeiro, Moro fala sobre o sentido dos ataques contra a Lava Jato:
“Crusoé: A Lava Jato está há anos sob ataque. O que há de diferente agora?
Moro: Existe um status quo que foi extremamente contrariado pelas investigações. Pessoas muito poderosas viram nesse ataque uma oportunidade para reavivar essas tentativas de retrocesso e revanchismo. Me surpreendeu um pouco a agressividade de determinados setores, o que denota um sentimento de revanche, de vingança pelo trabalho institucional que foi realizado. Inclusive por parcelas da advocacia. Tenho respeito pelos advogados, mas uma parcela deles vê o enfrentamento da corrupção a partir de uma perspectiva não muito positiva…”
Depois, sobre o impacto do episódio na vida e no trabalho do ministro:
Crusoé: Qual tem sido o custo pessoal desses vazamentos no seu dia a dia?
Moro: Fui magistrado durante anos. Tive investigações difíceis, envolvendo pessoas perigosas. E de certa maneira eu tenho certa resistência. Eu lamento é que um trabalho custoso, que representou um avanço institucional contra a corrupção, seja alvo de tanta maledicência e sensacionalismo. Acho que é um tratamento injusto. Há uma grande dose de injustiça e ignorância do trabalho que foi feito e do contexto no qual ele foi realizado, de muita dificuldade, que revelava o envolvimento em grande corrupção de personagens em cargos elevados da República, o que gerava uma série de tensões e pressões cotidianas. Na rua, porém, o que eu tenho visto é a intensificação o apoio.
A Edição da Semana da Crusoé avança também na apuração do roubo e vazamento das mensagens.
Apuração dos repórteres Felipe Serapião e Mateus Coutinhomostra:
. como a PF chegou aos hackers que invadiram os celulares de autoridades
. a lista de alvos, que incluía Bolsonaro, congressistas e ministros do STF
. o próximo passo dos investigadores: buscar quem pagou pelo serviço
Leia um trecho da reportagem:
…a Polícia Federal começou a informar as autoridades que foram alvo dos hackers. O trabalho deve prosseguir pelos próximos dias. Paralelamente, os policiais tentam seguir o rastro do dinheiro movimentado pelos presos. Acreditam que, com isso, chegarão a outros envolvidos na trama. A aposta é que, como os suspeitos historicamente atuaram em golpes interessados em fazer dinheiro fácil, não foi dessa vez que eles deixaram de faturar com uma empreitada que, desde o começo, sabiam ser perigosa. Tudo indica que a revanche da Polícia Federal de Sergio Moro (leia entrevista aqui) sobre os que tentaram usar a invasão criminosa para colocá-lo na berlinda e derrubar a Lava Jato está apenas começando. E com o importante reforço dos poderosos da República que, agora, descobriram que também eram alvos.
Desde que o episódio veio à tona, jornalistas e o jornalismo independentes estão debruçados sobre o assunto.
O objetivo é entender como se deu o roubo e vazamento, quem está por trás dele, quais seus objetivos.
Esse esforço de jogar luz sobre o que foi feito nas sombras deu vários frutos — dezenas de reportagens, entrevistas e artigos que iluminam a maior disputa em curso hoje no Brasil.
A disputa do Brasil contra seu passado. Da lei contra a desobediência à lei. Do futuro contra o passado.
A imagem abaixo reúne alguns dos conteúdos especiais publicados pela Crusoé:
As apurações, entrevistas e artigos exclusivos jogam luz sobre os desdobramentos e também as motivações do roubo e vazamento das mensagens atribuídas a Sergio Moro e a procuradores da Lava Jato.
São conteúdos que você não pode perder.
E deve compartilhar com aqueles que ainda tentam imaginar que o Brasil sem a Lava Jato seria melhor.
Mas é preciso agir rápido: neste exato momento, condenados e investigados pela Lava Jato comemoram os golpes desferidos contra a maior operação anticorrupção da história.
O primeiro passo é ter à mão as informações certas.
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- O Jornalismo Independente. Repetimos: a Crusoé, assim como O Antagonista, não aceita dinheiro de qualquer órgão público ou empresa estatal. Não há negociação nesse ponto. Mario Sabino costuma dizer que a publicidade estatal tem funcionado como um “mensalão”, por meio do qual governistas de plantão compram apoio de “jornalistas”. A prática aniquila o poder de fiscalização da imprensa sobre o governo. É um tiro na democracia. Foi assim nos governos petistas, que se associaram a blogs sujos. Que isso nunca mais se repita.
A Crusoé é, portanto, uma revista que tem coragem de admitir sua posição.
Mas isso não significa dar paz aos políticos de direita.
O atual governo já demonstrou que tem a pauta certa para modernizar o Brasil: uma profunda reforma econômica (que inclui a previdenciária) e uma intransigente política de combate ao crime.
A população felizmente concedeu um mandato a Jair Bolsonaro para que ele implemente essas mudanças.
Mas o presidente não tem uma carta em branco.
É preciso fiscalizar seu governo, e nós o fazemos.
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Na linha de frente, está Rodrigo Rangel, editor-executivo da revista Veja em Brasília até o início de 2018.
Rodrigo possui três prêmios Esso e foi autor de algumas das reportagens mais impactantes sobre a Operação Lava Jato.
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Como a reportagem que jogou luz sobre a vida luxuosa dos filhos de Lula (confira a capa abaixo). Os negócios da prole do presidente preso por corrupção e lavagem de dinheiro foram tema de uma extensa matéria logo na edição de estreia da revista.
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