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Dois dos brasileiros que mais lutaram, cada um ao seu modo, para interromper o ciclo de corrupção no Brasil, receberam a comenda do Corpo de Graduados Especial do Mérito Militar.
São eles Janaína Paschoal, que nos livrou da ingerência de Dilma Rousseff, e Deltan Dallagnol, responsável pela força-tarefa da Lava Jato.
A honraria foi concedida pelo ministro da defesa, General Fernando Azevedo Silva, do governo Bolsonaro.
O empreiteiro Cesar Mata Pires Filho morreu nesta quinta (25), vítima de um infarto. A informação foi confirmada por um de seus familiares.
O empresário, que tinha 41 anos, passou mal no começo do mês, em uma audiência na 13ª Vara Federal de Curitiba. Ele era investigado pelo suposto pagamento de propinas ao PT na construção de um prédio da Petrobras em Salvador. Mata Pires estava respondendo a perguntas do juiz Luiz Antonio Bonat quando começou a se sentir mal e bateu com a cabeça em uma mesa.
Socorrido, ele foi hospitalizado e passou por um procedimento cirúrgico. Foi transferido para São Paulo, onde permaneceu internado e acabou morrendo. O empreiteiro chegou a ser preso no ano passado e foi solto depois de pagar uma fiança de R$ 28,9 milhões.
Ancine havia autorizado captação de R$ 530 mil para um documentário
Nesta quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro afirmou , em suas redes sociais, que pediu à Ancine para cancelar a liberação da captação de recursos para um filme sobre sua campanha nas eleições. Ele disse ser contra “o uso de dinheiro público também para estes fins”.
– Recentemente tomei conhecimento sobre a liberação para captação de R$ 530 mil via Ancine para produção de um filme sobre minha campanha nas eleições. Por coerência, sugeri que voltassem atrás nessa questão. Não concordamos com o uso de dinheiro público também para estes fins – explicou.
O filme “Nem Tudo se Desfaz”, do cineasta Josias Teófilo, é descrito como um “documentário ensaístico sobre os desdobramentos políticos das Jornadas de Junho de 2013 que culminaram na eleição de Jair Bolsonaro”.
A declaração foi dada pelo presidente em sua conta do Twitter. Bolsonaro também voltou a dizer que pretende acabar com a Ancine.
– Outrossim, estamos trabalhando para viabilizar uma reformulação ou extinção da Ancine – ressaltou.
A criptomoeda do Facebook ainda nem entrou em operação, mas seu anúncio já causa rebuliço pelo planeta
Após todas as polêmicas e escândalos relacionados a privacidade dos últimos anos, o Facebook é hoje uma das empresas mais enroladas com governos no mundo. Em vez de se manter afastada de novos transtornos, a companhia decidiu se envolver em mais um plano que já está trazendo novas dores de cabeça: a criptomoeda Libra.
Revelada em junho, a moeda só deve começar a circular a partir de 2020, com a promessa de facilitar transferências monetárias entre pessoas, mesmo que estejam em países diferentes. Desta forma, o Facebook e seus parceiros seriam capazes de cobrar tarifas muito inferiores às que o mercado já cobra.
No entanto, antes de entender o motivo de o projeto ser tão polêmico, é necessário entender o que é o projeto e como ele funciona.
O que é a Libra?
No mês passado, o Facebook anunciou a Calibra, uma subsidiária que terá como meta desenvolver uma carteira digital para a Libra, a criptomoeda, e que será incorporada a aplicativos como o WhatsApp para viabilizar transferências e pagamentos. Também foi criada a Libra Association, grupo que reúne várias outras empresas de grande porte além do Facebook, que terá a missão de apoiar a difusão da moeda. Entre elas estão Uber, Mastercard, Visa, eBay, PayPal, Spotify e MercadoPago, para mencionar apenas os nomes mais conhecidos aqui no Brasil.
Os membros da fundação terão como uma de suas responsabilidades participarem do blockchain que sustentará a Libra, operando um dos nós necessários para sustentar a rede. Isso significa que eles deverão dedicar poder computacional para validar as transações que envolverem a criptomoeda, para garantir que nenhuma anomalia aconteça, como, por exemplo, um usuário transferir R$ 10 para outro sem que a quantia seja debitada de sua carteira.
A ideia do Facebook com esse projeto é alcançar especialmente as pessoas que já têm smartphones, mas não tem acesso a serviços bancários, efetivamente servindo como uma alternativa ao dinheiro para pagamento por bens e serviços e transferências entre usuários.
No que ela é diferente da Bitcoin?
Se você não se escondeu numa caverna nos últimos três anos, pode ter visto a montanha russa da Bitcoin e outras moedas similares. O sobe e desce de valor desenfreado fez com que as criptomoedas se tornassem um investimento de alto risco, dificultando o seu uso para troca por bens e serviços, que deveria ser a função primária de uma moeda. Afinal de contas, um vendedor não quer vender um produto por, digamos, R$ 10 e descobrir que esse dinheiro está valendo R$ 7 no dia seguinte. Da mesma forma, alguém pode pensar duas vezes antes de fazer uma compra se imaginar que seus R$ 10 podem estar valendo R$ 13 no dia seguinte.
Essa volatilidade é um obstáculo para adoção da criptomoeda como moeda, o que fez com que o Facebook e seus parceiros desenvolvessem uma “stablecoin”, o que, como o nome indica, tem valor estável, o que a torna mais interessante como meio de pagamento e menos como um investimento.
Para isso, foi necessário ir contra um dos pilares da Bitcoin e similares que não têm qualquer lastro, o que faz com que seu valor seja definido unicamente pelo quanto seus usuários acreditam que ela vale. A Libra tem, sim, seu valor vinculado a alguma coisa no mundo real: outras moedas, como dólar, o euro, o franco suíço, o iene e a libra esterlina.
Neste sentido, a Libra Reserve é fundamental para conseguir manter esse projeto de moeda estável funcionando. Quando alguém troca o seu dinheiro pela Libra, a quantia vai direto para esse fundo, que serve como lastro para as moedas em circulação. A associação prevê o ajuste da composição dos bens ligados a este fundo de forma dinâmica para balancear o valor da criptomoeda e evitar grandes variações de preço.
Uma outra diferença importante para a Bitcoin é o fato de que a Libra não é totalmente descentralizada. Enquanto a Bitcoin permite que qualquer um opere seus próprios nós e participe do blockchain da moeda, apenas os membros da Libra Association vão operar os nós da criptomoeda do Facebook, o que significa que a verificação e validação das transações estarão nas mãos de um grupo consideravelmente menor de organizações. Os críticos apontam que essa centralização pode facilitar a censura e ataques cibernéticos contra a rede.
E por que há tantos governos atacando a Libra?
Governos pelo mundo nunca foram exatamente fãs das criptomoedas, e em múltiplas vezes já tomaram ações para regulamentá-las ou proibi-las completamente em seus territórios. Quando o Facebook está envolvido, a reação tende a ser mais forte, por vários motivos.
Não há como negar que o Facebook é gigantesco, com mais de 2 bilhões de usuários diários espalhados pelo mundo. Na prática, se a Libra cair no gosto dos usuários, ela poderia de fato se tornar um sistema financeiro internacional à parte, com um alcance muito maior do que qualquer outra moeda, o que fez com que até mesmo Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, se manifestasse contra a proposta, temendo o enfraquecimento do dólar, que ainda é a principal referência para transações internacionais.
Temores similares já fizeram com que outras nações se manifestassem de forma firme contra a Libra. Bruno Le Maire, ministro da Economia da França, afirmou que a criptomoeda do Facebook deveria ser contida, temendo que ela pudesse se tornar uma moeda soberana que poderia competir com as moedas estatais. Benoit Coeuré, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu, também demonstrou preocupação, afirmando que não é possível permitir que a Libra opere dentro de um “vácuo regulatório”.
No Reino Unido, a Autoridade de Conduta Financeira também fez seus comentários sobre o assunto, afirmando que até o momento o Facebook não ofereceu detalhes suficientes sobre a Libra. Desta forma, a organização vai estudar com o ministério da Economia e o Banco da Inglaterra qual é a ação a se tomar em relação à criptomoeda. Já a Índia já havia banido criptomoedas no país, e o anúncio do projeto já deixou as autoridades locais incomodadas, mesmo com a escassez de detalhes.
Existe um temor claro também com privacidade, já que o histórico do Facebook depõe contra a companhia. Afinal de contas, se a Libra realmente ganha fôlego, a empresa poderia manter um histórico de transações do mundo inteiro. A companhia enga que tenha esse interesse, no entanto, afirmando que as negociações serão gerenciadas pela Calibra, e não pelo Facebook, e que os dados não seriam misturados com as informações da rede social. A questão é que hoje em dia é difícil confiar que a empresa de Mark Zuckerberg manterá sua palavra, mesmo que David Marcus, que comanda a Calibra, negue qualquer interesse em misturar as coisas.
Por fim, como sempre é o caso com as criptomoedas, há o temor de facilitação de negócios ilícitos, como tráfico de drogas, já que é mais difícil rastrear de onde vem e para onde vai o dinheiro. De fato, a Bitcoin e outras criptomoedas são amplamente utilizadas para pagamento de serviços e produtos ilegais na Deep Web, mas sua operação não está limitada a esses usos. A empresa, no entanto, diz estar desenvolvendo maneiras de impedir o uso da Libra para lavagem de dinheiro e pretende disponibilizar o histórico de transações para autoridades a fim de minimizar a utilização de sua moeda para fins ilegais.
Fábio Porchat deu entrevista a seu antigo concorrente nos fins de noite. No Conversa com Bial de ontem o humorista, que estreia no próximo dia 6 o programa Que História é Essa, no canal GNT, falou como analisa a necessidade das pessoas na sociedade atual.
"Todo lugar a gente vê opinião, é um negócio de louco. As pessoas estão querendo 'lacrar' o tempo inteiro. Nas redes sociais, no programa. Antigamente se lacrava muito em talk show, agora estão lacrando 10h30 da manhã na Fátima [Bernardes], na Luciana Gimenez, na internet... A gente está vendo muita opinião, e o melhor de tudo são as histórias que a gente conta. Opinião política, machismo, feminismo, aborto, Bolsonaro, e o que eu quero é história", explica.
Ele conta que pediu conselhos a outros apresentadores quando aceitou fazer um talk show na Record, extinto ano passado. "Fui conversar com algumas pessoas, falei com Marília Gabriela, Luciano Huck, o Jô [Soares], com a Luciana Gimenez... Falei com as pessoas que faziam TV aberta para entender como era, todos me receberam super bem".
Isso não o livrou de alguns perrengues. "Eu esquecia quem estava entrevistando no meio da entrevista. Sabia quem era a pessoa, mas esquecia o nome. Quando tinha que se despedir, usava a técnica de balbuciar o que talvez seja".
No Porta dos Fundos, comentou um dos vídeos mais recentes, "Balbúrdia", em que o grupo zoa como seria uma universidade federal na visão do atual governo, que cortou verbas para as unidades. "Esse vídeo viralizou pra Direita e pra Esquerda. A Esquerda falou 'olha que loucura' e a Direita: 'tá vendo como é?'", diverte-se.
Bullying
Porchat também relembrou os tempos de escola. "Sempre sofri muito bullying de [ser chamado de] viadinho. Para criança e adolescente na escola é o pior problema do mundo. Depois de adulto entendi que ser gay não é problema de caráter".
Mas também dava o troco. "Eu era horrível. Lógico que eu era um adolescente racista, homofóbico, machista, total, contava piadas racistas das piores. É importante que a gente perceba que acabou. Era bom pra mim, pra você, homem branco, hetero. Pro resto da população era uma merda. Fiz brincadeiras que machucaram pessoas, como também fui machucado. Hoje as coisas estão mudando".
Houve um processo para chegar ao raciocínio atual e perceber os exageros. "Eu fui me dando conta, entendendo, ouvindo o que as pessoas têm a dizer. Pode ser que na sua realidade não tenha racismo, não haja pessoas passando fome, mas a do país é outra realidade", argumenta.
Ele disse ainda: "O governo do PT, por exemplo, na minha opinião foi se tornando proto-fascista"
Fonte: Metro1 no dia 25 de Julho de 2019
Pedro Cardoso, que é bastante ativo em comentários políticos no Instagram, voltou a falar no assunto ao ser entrevistado por Marcelo Tas no "Provocações", da TV Cultura. O ator, que se definiu como de "extrema esquerda", criticou o governo de Jair Bolsonaro e mencionou inclusive o slogan de campanha do atual presidente: “Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos”.
“Como Deus pode estar acima de mim que não creio em Deus? Como alguém pode dizer para mim que o Deus dele está acima de mim?”, questionou.
Ele também definiu o fascismo brasileiro como "o desejo de uma parte muito grande da população brasileira de eliminar a diferença de pensamento". E, para não ficar apenas em um lado do espectro ideológico, Pedro Cardoso destacou: "O governo do PT, por exemplo, na minha opinião foi se tornando proto-fascista. De fato, se ele se perpetuasse no poder era muito provável que eles executassem um projeto à feição deles, com enorme desprezo pelos outros".
"Um dos elementos do fascismo é a idolatria por alguém. Foi por Luís Inácio, pode ser por Jair Messias ou Sergio Moro", concluiu. Veja:
O Partido dos Trabalhadores (PT) classificou como uma “armação” o inquérito que investiga a invasão do celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e outras autoridades. Quatro pessoas foram presas até aqui na operação e um dos advogados de defesa disse que o objetivo do grupo seria vender as mensagens ao PT.
Em nota divulgada na noite desta quarta-feira 24, o partido diz que Moro “comanda” o inquérito da Polícia Federal e que seu propósito é “produzir mais uma armação contra o PT”. O texto afirma, ainda, que as investigações da Polícia Federal “confirmam a autenticidade das conversas ilegais e escandalosas que Moro tentou desqualificar nas últimas semanas”.
O posicionamento da legenda é assinado por sua presidente nacional, Gleisi Hoffmann; o líder do partido na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta; e o líder no Senado Federal, Humberto Costa.
Mais cedo, Ariovaldo Moreira, advogado de um dos detidos, o DJ Gustavo Henrique Eias Santos, declarou para veículos de imprensa que seu cliente afirmou, em depoimento, que a intenção de Walter Delgatti Neto – apontado como o hacker responsável pelas invasões – seria vender a mensagens obtidas ao PT.
A nota divulgada pelo PT considera “criminosa a tentativa de envolver o partido num caso em que é Moro que tem de se explicar e em que o maior implicado é filiado ao DEM”. A direção da legenda afirma que tomará medidas judiciais a respeito do caso.
Na terça-feira, a Polícia Federal prendeu, na Operação Spoofing,quatro pessoas suspeitas de integrarem uma “organização criminosa” responsável por “violar o sigilo telefônico de diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram”, conforme decisão proferida pela Justiça Federal de Brasília. Segundo a PF, mais de 1.000 pessoas foram vítimas do suposto grupo hacker, entre elas os ministros Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), desembargadores, procuradores, entre outros.
Veja, abaixo, a íntegra da nota do Partido dos Trabalhadores sobre o caso:
O ministro Sergio Moro, responsável pela farsa judicial contra o ex-presidente Lula, comanda agora um inquérito da Polícia Federal com o claro objetivo de produzir mais uma armação contra o PT.
As investigações da PF sobre as pessoas presas em São Paulo confirmam a autenticidade das conversas ilegais e escandalosas que Moro tentou desqualificar nas últimas semanas.
Acuado, o ex-juiz repete seus conhecidos métodos: prisões espetaculares e vazamentos direcionados contra seus adversários. É criminosa a tentativa de envolver o PT num caso em que é Moro que tem de se explicar e em que o maior implicado é filiado ao DEM.
O PT sempre foi alvo desse tipo de farsa, como ocorreu na véspera da eleição presidencial de 1989, quando a polícia vestiu camisetas do partido nos sequestradores do empresário Abílio Diniz antes de apresentá-los à imprensa.
O PT tomará as medidas judiciais cabíveis contra os agentes e os responsáveis por mais esta farsa. Quem deve explicações ao país e à Justiça é Sergio Moro, não quem denuncia seus crimes.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT
Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados
De acordo com a PF, o presidente também foi vítima de hackers. Para Bolsonaro, o caso é "um atentado grave contra o Brasil e suas instituições".
O Ministério da Justiça informou, em nota divulgada nesta quinta-feira (25), que celulares do presidente Jair Bolsonaro também foram hackeados pelo grupo preso na última terça-feira (23) no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal.
Na nota, o ministério afirma que “por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República”. No Twitter, Bolsonaro confirmou que foi informado, criticou o ataque e enalteceu o trabalho da polícia.
Um atentado grave contra o Brasil e suas instituições. Que sejam duramente punidos! O Brasil não é mais terra sem lei.Jair Bolsonaro, presidente
- Por questão de segurança nacional, fui informado pela Polícia Federal e @JusticaGovBR de que meus celulares foram invadidos pela quadrilha presa na terça, 23. Um tentado grave contra o Brasil e suas instituições. Que sejam duramente punidos! O Brasil não é mais terra sem lei.
Em Manaus, o presidente disse que os harckers “perderam tempo” com ele. “Não estou nem um pouco preocupado se, por ventura, algo vazar aqui do meu telefone. Não vão encontrar nada que comprometa”, disse.
Não há, porém, informações se dados do presidente contidos nos aparelhos foram acessados pelos suspeitos presos — Walter Delgatti Neto, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira
Os quatro foram detidos após mandado expedido pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, cujo sigilo foi derrubado na quarta (24). No documento, além de mandar prender e fazer buscas e apreensões contra os suspeitos, o juiz acatou pedidos de quebra de sigilos bancário e telemático (de metadados) solicitados pela PF.
Apontou ainda movimentações financeiras que ultrapassam R$ 600 mil, valor incompatível com a renda do casal Gustavo e Suelen, e disse que pode indicar recebimento de dinheiro de um patrocinador para realizar ataques cibernéticos.
Na decisão, o juiz Vallisney afirmou também que há “fortes indícios” de que os investigados “integram organização criminosa para a prática de crimes e se uniram para violar o sigilo telefônico de diversas autoridades brasileiras via invasão do aplicativo Telegram”.
Nesta quinta, a Polícia Federal informou que Walter Delgatti Neto disse em depoimento que foi a fonte das reportagens divulgadas pelo The Intercept. Segundo a PF, ele disse que passou as mensagens de forma anônima e sem cobrança financeira ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site.
Na quarta, em entrevista coletiva, a PF afirmou que mais de mil números telefônicos podem ter sido alcançados pelo grupo.
“Algumas constatações que já foram possíveis em relação ao que nós vínhamos analisando previamente estão, aparentemente, se confirmando neste momento ―ainda não é nada muito certo― mas nós estamos estimando... Aproximadamente mil números telefônicos diferentes foram alvos deste mesmo modus operandi por essa quadrilha”, disse o delegado da Polícia Federal João Vianey Xavier Filho.
Os investigadores afirmaram ainda haver “fortes indícios” de que o celular do ministro da Economia, Paulo Guedes, tenha sido alvo do mesmo grupo.
De acordo com o perito da PF Luiz Spricigo Júnior, os agentes encontraram no celular de um dos suspeitos um atalho com o nome de Guedes que indica que eles foram responsáveis pelo ciberataque contra o titular da Economia.
“Ontem pela manhã foi amplamente divulgado que o ministro Paulo Guedes havia sido hackeado e numa busca e apreensão no celular do indivíduo estava uma conta no aplicativo de mensagens vinculado com o nome Paulo Guedes. A gente tem que confirmar isso de forma pericial, mas é um forte indicativo de que a conta seja realmente a do ministro”, disse Spricigo.
Moro x The Intercept
Alvo do grupo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comemorou as prisões em sua rede social e associou o grupo ao site The Intercept Brasil, responsável por divulgar as mensagens.
Parabenizo a Polícia Federal pela investigação do grupo de hackers, assim como o MPF e a Justiça Federal. Pessoas com antecedentes criminais, envolvidas em várias espécies de crimes. Elas, a fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime.
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