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segunda-feira, 4 de março de 2019

Militares venezuelanos desertam em meio à tensão na fronteira

Por Deutsche Welle
 

Um manifestante tenta deter a violência ao se apresentar diante de soldados em Ureña, na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia — Foto: Fernando Llano/APUm manifestante tenta deter a violência ao se apresentar diante de soldados em Ureña, na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia — Foto: Fernando Llano/AP
Um manifestante tenta deter a violência ao se apresentar diante de soldados em Ureña, na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia — Foto: Fernando Llano/AP
Pelo menos 23 membros das Forças Armadas da Venezuela e dois policiais do país desertaram neste sábado (23) enquanto membros da oposição tentavam forçar a entrada da ajuda humanitária no território venezuelano, confirmaram autoridades colombianas.
"Neste momento 23 membros das diferentes Forças Armadas da Venezuela se aproximaram da Migração a Colômbia fugindo da ditadura de Nicolás Maduro", segundo o órgão de migração da Colômbia.
Segundo o relatório oficial, até o momento desertaram "duas mulheres da Polícia Nacional Bolivariana, um membro das Forças Especiais (FAES), um condutor de um tanque da Guarda Nacional, 18 membros da Guarda Nacional Bolivariana, dois deles com suas famílias, e um oficial da Marinha venezuelana".
No total, 22 membros das Forças Armadas se entregaram no departamento colombiano de Norte de Santander, do qual Cúcuta é a capital, e outro fez o mesmo na região de Arauca.
O processo de deserção começou na manhã de hoje, quando quatro membros da Guarda solicitaram a proteção das autoridades da Colômbia na cidade de Cúcuta, informaram fontes oficiais.
Três deles usaram um blindado para romper barreiras que haviam sido instaladas em uma ponte para bloquear a entrada de ajuda.
"Três membros da guarda venezuelana acabam de desertar da ditadura de Nicolás Maduro na Ponte Internacional Simón Bolívar e solicitaram a ajuda da Migração da Colômbia", indicou o órgão em uma curta mensagem enviada aos veículos de imprensa.
Posteriormente, a Migração acrescentou que um sargento venezuelano também desertou das fileiras na Ponte Francisco de Paula Santander.
Além deles, um tenente de fragata da Marinha Bolivariana e um major da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) se uniram ao grupo de desertores.
O militar cruzou o rio Arauca, no departamento de mesmo nome, e chegou até onde havia membros do Ministério Público da Colômbia e pediu proteção.
"Não estou desertando, mas me somo à causa da ajuda humanitária", disse o tenente em declarações a jornalistas.
Por sua vez, o maior Hugo Enrique Parra Martínez, da Forças Armadas, reconheceu na ponte de Tienditas, em Cúcuta, o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e afirmou que "lutará com o povo venezuelano".
Além disso, um número não determinado de membros da Polícia da Venezuela que bloqueavam a passagem da ajuda humanitária pela Ponte Internacional Simón Bolívar desertaram e passaram para o lado colombiano da fronteira.
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  • Leo Franco
    HÁ 7 DIAS
    Existe um equívoca gravíssimo de interpretação, quando na realidade o entendimento é fácil. Como o próprio nome diz , DIREITA é o certo, a verdade incontestável, não relativizada. Valores morais, éticos, princípios de autoridade, respeito, não inversão de valores, homem nasce HOMEM, mulher nasce MULHER, isso não é construção social, é uma invenção social com propósito de desestabilizar a sociedade e se criar a anarquia. Por conta dessa desconstrução a sociedade está indo à banca rôta. A DIREITA, como o nome diz, é o certo, é a sociedade igualitária, organizada. Por isso nós chegamos até aqui.
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