Boletim diário da ONU Brasil: “Mulheres negras são mais afetadas pela falta de saneamento básico no Brasil, diz estudo” e 9 outros.
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Posted: 04 Jan 2019 11:43 AM PST
Em meio à falta de saneamento, moradores equilibram-se em ‘ruas’ de madeira para chegar a suas casas em Altamira, no Pará. Foto: Valter Campanato/ABr
A empresa brasileira de saneamento básico BRK Ambiental lançou nesta sexta-feira (4) a plataforma digital “ Mulheres e Saneamento“, com dados e análises baseadas em pesquisa sobre o tema. A iniciativa contou com apoio da Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas e parceria do Instituto Trata Brasil.
Devido ao papel desempenhado pela mulher nas atividades domésticas e nos cuidados com pessoas, a falta de água afeta de maneira mais intensa a vida das mulheres do que a dos homens. Relatório das Nações Unidas de 2016 ressaltou o fato de que as mulheres desempenham trabalhos não remunerados (doméstico e de cuidados) três vezes mais do que os homens.
Assim, como cuidadoras, as mulheres são mais afetadas quando membros da família adoecem como resultado da inadequação do acesso à água, ao esgotamento sanitário e à higiene. Também devido a esse papel, as mulheres estão em maior contato físico com a água contaminada e com dejetos humanos quando a infraestrutura de saneamento é inadequada.
Dessa forma, atingir a Igualdade de Gênero – ou o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 – está intrinsecamente ligado ao nível de universalização do saneamento básico, segundo o estudo.
Cumprir essa meta no Brasil significa tirar 635 mil de mulheres automaticamente da linha da pobreza, sendo três de quatro delas negras. São 15,2 milhões de mulheres no Brasil que declararam não receber água tratada em suas moradias e 27 milhões sem acesso adequado à infraestrutura sanitária.
Isso reduz consideravelmente a capacidade de produção delas no mercado de trabalho, além de estarem mais suscetíveis a doenças infecciosas como cólera, hepatite e febre tifoide.
Os déficits mais elevados de acesso a esgoto estão entre as mulheres autodeclaradas pardas, indígenas e pretas. Nesses grupos, as taxas de incidência de escoamento sanitário inadequado foram de 24,3%, 33,0% e 40,9%, respectivamente. Também são as mulheres autodeclaradas negras (pardas e pretas) que têm mais dificuldade de acesso à água.
A plataforma mostra essa realidade brasileira de uma forma mais visual e acessível para o grande público, por meio do recurso digital.
Resolução da Assembleia Geral da ONU, de dezembro de 2016, destacou a situação das mais de 2,5 bilhões de pessoas que vivem sem acesso a banheiros e sistemas de esgoto adequados no mundo todo.
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Posted: 04 Jan 2019 10:57 AM PST
Imagem: PMA
O Centro de Excelência contra a Fome, do Programa Mundial de Alimentos da ONU, tem um novo canal para receber doações de brasileiros interessados em apoiar a luta contra a subnutrição.
Por meio do site www.centrodeexcelencia.org.br, qualquer pessoa com um cartão de crédito pode doar o valor de sua preferência e contribuir para o fortalecimento de iniciativas de alimentação escolar no Brasil e em mais 30 países.
O levantamento mais recente feito pela ONU aponta que 821 milhões de pessoas passam fome no planeta. Apesar de todos os avanços tecnológicos que a humanidade alcançou, o desafio de assegurar alimentação de qualidade para todos ainda não foi superado. O mundo adotou em 2015 os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, com eles, assumiu a meta de alcançar a fome zero até 2030.
A alimentação escolar é uma das estratégias mais eficazes para eliminar a fome, trazendo múltiplos benefícios. Além de assegurar nutrição mínima para crianças e adolescentes, contribui para melhorar os indicadores de educação dos países, fortalece a agricultura familiar e gera trabalho e renda nas zonas rurais.
As doações feitas ao Centro de Excelência contribuem para o aprimoramento dos programas de alimentação escolar dos países parceiros da instituição. O organismo provê assistência técnica para garantir o empenho dos governos com o financiamento e a implementação desses programas. Ao dar apoio contínuo a 30 governos durante o ano de 2018, o centro contribuiu para fortalecer essas estratégias, o que beneficiou cerca de 4 milhões de crianças e milhares de agricultores familiares.
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Posted: 04 Jan 2019 10:41 AM PST
Criada em 1919, após a Primeira Guerra Mundial, a OIT irá completar 100 anos trabalhando por justiça social. Foto: OIT
Imagine um mundo sem finais de semana, sem jornadas de oito horas de trabalho, sem idade mínima para o trabalho e sem proteção para trabalhadores vulneráveis ou grávidas.
Este é ambiente de trabalho que talvez você tivesse encontrado se a Organização Internacional do Trabalho (OIT) não existisse.
Criada em 1919, após a Primeira Guerra Mundial, a OIT irá completar 100 anos trabalhando por justiça social.
Atualmente, é fácil esquecer o quão radical é a ideia por trás do mandato da OIT, como resumida no Preâmbulo de sua Constituição: “Paz universal e duradoura só pode ser estabelecida se for baseada em justiça social”.
Também revolucionária era sua estrutura, juntando governos, trabalhadores e empregadores para determinar condições de trabalho. Isto foi descrito mais tarde pelo presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt como um “sonho selvagem”.
Na época da fundação da OIT, havia crescente entendimento da interdependência econômica mundial e da necessidade de cooperação para garantir que crescente competição não prejudicasse condições de trabalho.
Como a Constituição da Organização diz: “o fracasso de qualquer nação em adotar condições humanas de trabalho é um obstáculo no caminho de outras nações que desejam melhorar as condições em seus próprios países”.
Estes sentimentos foram colocados na fundação da OIT – literalmente. Quando, em 1926, a OIT se mudou para escritório às margens do Lago Léman, na Suíça, a pedra fundamental foi gravada com a frase em latim “Si vis pacem, cole justiciam” (Se deseja paz, cultive justiça).
Os portões formais do prédio também refletem a singularidade da OIT. São necessárias três chaves para abri-los, simbolizando as contribuições iguais dos três grupos constituintes.
Mas, antes mesmo da mudança, a OIT já havia conseguido um marco nas condições de trabalho de milhões de pessoas.
Em 1919, a primeira Conferência Internacional do Trabalho – o encontro dos constituintes -, realizada em Washington, adotou seis Convenções Internacionais do Trabalho, cobrindo questões essenciais, incluindo jornada de trabalho em fábricas, desemprego, proteção da maternidade, trabalho noturno para mulheres, idade mínima e trabalho noturno para pessoas jovens em fábricas.
Com a eclosão de conflitos na Europa no final da década de 1930, a OIT se transferiu temporariamente para o Canadá, se tornando uma das poucas organizações internacionais a funcionar ininterruptamente durante a Segunda Guerra Mundial.
Em maio de 1944, conforme a guerra chegava ao fim, a OIT adotou a Declaração da Filadélfia. Esta declaração reafirmou a visão da Organização e definiu uma série de princípios que colocavam os direitos humanos em seu centro para cumprir as “aspirações despertadas pela esperança de um mundo melhor”.
A ênfase da Declaração em direitos humanos foi para dar mais frutos, com uma série de padrões internacionais de trabalho – Convenções e Recomendações legalmente vinculantes – lidando com inspeção trabalhista, liberdade de associação, direito de se organizar e de negociar coletivamente, salários iguais, combate ao trabalho forçado e à discriminação.
O fim da guerra abriu espaço para uma nova fase das atividades da OIT. Em 1945, a OIT se tornou a primeira agência especializada da recém-formada Organização das Nações Unidas.
Outra mudança pós-guerra para a OIT foi a expansão de seus membros. Países industrializados se tornaram uma minoria, superados por economias em desenvolvimento. A caraterística essencial da OIT, o tripartidarismo, foi combinada com uma segunda – a universalidade.
Em 1969, em seu aniversário de 50 anos, a OIT recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Outras conquistas importantes incluem a Declaração da Conferência Internacional do Trabalho condenando o apartheid, adotada de forma unanime em 1964 e tornando a OIT uma das primeiras organizações a impor sanções contra a África do Sul.
Em 1980, a OIT também desempenhou um papel importante na emancipação da Polônia de sua ditadura, ao dar amplo apoio à legitimidade da federação sindical independente Solidarnosc.
Com a chegada do século 20, o papel da OIT continuou envolvendo cumprimento de mudanças no mundo de trabalho, notavelmente a marcha crescente da globalização. Pedidos de ajuda se expandiram para englobar diferentes gamas de questões, incluindo direitos de povos indígenas, HIV/AIDS no ambiente de trabalho, trabalhadores migrantes.
Em mensagem de vídeo celebrando o centenário, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, destacou que a visão da Organização é mais que necessária para garantir um futuro com empregos decentes para todos, em um momento de mudanças.
“Vivemos um momento de mudança transformadora sem precedentes no trabalho, com a visão dos fundadores da OIT descrita por alguns como um ‘sonho selvagem’ de assegurar paz através de justiça social”, disse.
“Certamente não está além de nossas capacidades construir o futuro do trabalho que nós queremos, um futuro com empregos decentes para todos. Esta visão, e a vontade política que vai junto a isto, é mais necessária que nunca porque muitas pessoas no mundo do trabalho estão muito aquém de suas expectativas razoáveis”.
A Organização defendeu o conceito de trabalho decente como um objetivo de desenvolvimento internacional estratégico, junto à promoção de uma globalização justa.
Quando a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram formalmente adotados pela comunidade internacional, o trabalho decente foi um componente crucial, especialmente para o Objetivo 8, que busca “promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos e todas”.
Janeiro de 2019 irá contar com o lançamento de um relatório da Comissão Global sobre o Futuro do Trabalho. O documento irá marcar o início de um ano de eventos globais que celebram os 100 anos da OIT e miram o que está por vir.
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Posted: 04 Jan 2019 10:23 AM PST
Cartilha em Braille aborda padrões de conduta para inclusão de pessoas LGBTI. Foto: Maira Galvão
Pessoas com deficiência visual encontram diversos obstáculos no cotidiano por falta de acessibilidade e uma das principais dificuldades se refere à leitura e à informação. De acordo com a União Mundial de Cegos (WBU, na sigla em inglês), menos de 10% dos livros publicados se tornam acessíveis para essa população, o que limita o leque de oportunidades de pleno desenvolvimento, educação e trabalho. Além disso, as poucas obras que são publicadas têm um custo muito mais alto do que os originais.
A fim de romper esse ciclo e democratizar o acesso à informação sobre direitos humanos, a campanha da ONU Livres & Iguais lançou em 2018 uma cartilha em Braille sobre ações que buscam integrar pessoas LGBTI ao mercado de trabalho e à sociedade. Destinado a empresas e à sociedade civil, o folder disponibiliza padrões de conduta que orientam iniciativas e mostram como a inclusão é positiva.
A Livres & Iguais é uma iniciativa das Nações Unidas para promover a igualdade de direitos e o tratamento justo de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexo. No Brasil, o projeto é liderado pelo Escritório de Coordenação da Organização.
De acordo com a cartilha, devido a fatores que vão da força de trabalho reduzida e perda de talentos à falta de produtividade, o preço pago pela discriminação é muito alto. Um estudo recente do Banco Mundial estimou que a discriminação contra pessoas LGBTI pode custar o valor de uma economia do tamanho da Índia — aproximadamente 32 bilhões de dólares ao ano. Esse montante poderia ser revertido em serviços essenciais, como educação e saúde.
Ainda são poucos os materiais impressos que têm a preocupação de ser acessíveis às pessoas cegas. “Isso vai de coisas simples, como um cartão de visitas que inclua suas informações de contato em Braille, a folhetos de distribuição ao público, relatórios e outras publicações. É importante lembrar também que os materiais disponíveis online, inclusive nas redes sociais, estejam em formatos compatíveis com programas leitores de tela”, afirma a assistente de direitos humanos da ONU Brasil Maria Eduarda Dantas.
Dantas avalia ainda que, para as pessoas não cegas, entregar materiais impressos em Braille passa uma mensagem muito positiva de inclusão, pois contribui para a visibilidade das pessoas com deficiência e lembra que existe uma grande diversidade de corpos e de capacidades.
A cartilha incentiva que os locais de trabalho tenham ambientes mais seguros, justos e acolhedores, uma vez que as empresas têm um importante papel no desenvolvimento social dos países e responsabilidade em promover a diversidade e uma cultura de respeito e igualdade. O material ressalta que todos têm responsabilidade e podem participar na construção de uma sociedade mais inclusiva.
A publicação apresenta cinco padrões de conduta: respeitar os direitos humanos em todas as ocasiões; eliminar a discriminação no local de trabalho; dar apoio no local de trabalho; prevenir outras violações de direitos humanos no mercado; e agir na esfera pública. O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas encoraja empresas e sociedade civil a usar esses padrões de conduta e a divulgar e promover seu uso.
O documento foi elaborado a partir de uma consultoria da [SSEX BBOX] — Sexualidade fora da caixa, com apoio da Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados. A cartilha é distribuída gratuitamente durante os eventos da campanha Livres & Iguais, da ONU Brasil e parceiros. Acesse a cartilha na íntegra clicando aqui.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é um dos organismos da ONU Brasil que apoia a campanha Livres & Iguais.
Sobre a Livres & Iguais
A Livres & Iguais é a campanha da Organização das Nações Unidas pela promoção da igualdade de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas trans e intersexo (LGBTI).
O projeto é uma iniciativa inédita e global do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). A campanha é motivada pelo reconhecimento de que a orientação sexual e a identidade de gênero atuam como fatores que estruturam desigualdades sociais e impactam negativamente a realização plena dos direitos humanos das pessoas LGBTI.
A Livres & Iguais tem por objetivo promover a conscientização sobre a violência e a discriminação homofóbica e transfóbica e promover um maior respeito pelos direitos das pessoas LGBTI, em todos os lugares do mundo.
Implementada no Brasil desde 2014, a iniciativa possui parcerias com órgãos governamentais e privados, contando com Daniela e Malu Mercury, a cantora Liniker e o cantor Johnny Hooker como seus Campeões da Igualdade.
Saiba mais sobre os projetos desenvolvidos para a população trans no âmbito da campanha Livres & Iguais clicando aqui.
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Posted: 04 Jan 2019 08:54 AM PST
Segundo a OMS, pessoas com deficiência visual têm mais chances de vivenciar taxas mais altas de pobreza e desvantagens, que podem levar a uma vida afetada por desigualdades. Foto: ONU/Rick Bajornas
Para aumentar conscientização sobre a importância do Braille para aproximadamente 1,3 bilhão de pessoas que vivem com alguma forma de deficiência visual, as Nações Unidas lembraram nesta sexta-feira (4) o primeiro Dia Mundial do Braille.
Reconhecido a partir de agora em 4 de janeiro, o Dia foi proclamado pela Assembleia Geral em novembro de 2018 como meio de alcançar plenamente direitos de pessoas com deficiências visuais e elevar a língua escrita como um meio essencial para a promoção de liberdades fundamentais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com deficiência visual têm mais chances de vivenciar taxas mais altas de pobreza e desvantagens, que podem levar a uma vida afetada por desigualdades.
No mundo todo, 39 milhões de pessoas são cegas e outras 253 milhões possuem algum tipo de deficiência visual. Para elas, o Braille fornece uma representação tátil do alfabeto e de símbolos numéricos para que possam ler os mesmos livros e periódicos das versões padrões de texto.
Seis pontos representam cada letra, número e até símbolos musicais e matemáticos, permitindo a comunicação de informações escritas para garantir competência, independência e igualdade.
A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência cita o Braille como meio de comunicação, classificando-o como essencial na educação, liberdade de expressão e opinião, acesso à informação e inclusão social.
Para promover sociedades mais acessíveis e inclusivas, as Nações Unidas lançaram seu primeiro relatório sobre deficiência e desenvolvimento no ano passado, coincidindo com o Dia Internacional para Pessoas com Deficiência, no qual o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu para a comunidade internacional participar na redução de lacunas na inclusão.
“Vamos reafirmar nosso compromisso de trabalhar juntos para um mundo inclusivo e equitativo, onde os direitos das pessoas com deficiência sejam totalmente alcançados”, disse.
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Posted: 04 Jan 2019 08:19 AM PST
Campo para pessoas internamente deslocadas na província de Balkh, no norte do Afeganistão. Foto: UNAMA/Eric Kanalstein
O Conselho de Segurança da ONU condenou “nos mais fortes termos” uma série de ataques coordenados que deixaram pelo menos 27 mortos e outras dezenas de feridos no norte do Afeganistão, durante a noite de Ano Novo. Segundo a imprensa, os atentados teriam sidos realizados pelos extremistas do Talibã. Operações tinham por alvo agentes e postos de segurança do país.
De acordo com relatos da mídia, atentados atingiram oficiais em três áreas nas províncias de Sar-e-Pul e Balkh. Ataques também foram registrados no centro do distrito de Sayad, numa vila com poços de petróleo e na estrada que liga Sar-e-Pul a Jowzjan.
Em pronunciamento sobre os episódios de violência, os países-membros do Conselho de Segurança “reafirmaram que o terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, constitui uma das mais sérias ameaças à paz e segurança internacionais”. O organismo assinalou ainda a necessidade de “responsabilizar os autores, organizadores, financiadores e patrocinados desses atos repreensíveis de terrorismo e de levá-los à justiça”.
As nações também pediram a todos os Estados que cooperem ativamente com o governo do Afeganistão e outras autoridades relevantes, com o objetivo de ajudar a acabar com o ciclo de violência no país.
“Os membros do Conselho de Segurança expressaram sua mais profunda compaixão e condolências às famílias das vítimas e ao governo do Afeganistão e desejam uma recuperação rápida e plena aos que ficaram feridos”, acrescentou a mensagem da entidade das Nações Unidas.
Ataques vêm após mudança na data das eleições presidenciais
Os ataques na Véspera do Ano Novo ocorreram um dia depois do anúncio de uma nova data para as eleições presidenciais, planejadas inicialmente para 20 de abril. No último domingo, as autoridades eleitorais divulgaram que o pleito seria realizado mais tarde, em julho.
A Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, conhecida pela sigla UNAMA, disse que “as Nações Unidas entendiam que a nova data anunciada pela Comissão Independente de Eleição (IEC) se segue a consultas com uma ampla gama de atores políticos, organizações da sociedade civil e o governo do Afeganistão, entre os quais todos expressaram o firme desejo de uma eleição presidencial credível e transparente”.
“As Nações Unidas reconhecem a avaliação da IEC de que um tempo adicional é necessário para aprender com as eleições parlamentares de 2018 e se preparar adequadamente”, completou a missão.
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Posted: 04 Jan 2019 07:39 AM PST
Médico num hospital em Buga, na Colômbia. Foto: OPAS
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), uma agência das Nações Unidas, disponibiliza uma série de cursos de autoaprendizagem, gratuitos e em português, na sua plataforma Campus Virtual de Saúde Pública. Formações abordam temas variados, como doenças transmissíveis e crônicas, saúde mental, os problemas do consumo de álcool para mulheres e gestantes e a relação entre saúde, saneamento e gestão hídrica.
Um dos cursos oferecidos é o Planos de Segurança da Água, que apresenta instrumentos teóricos e práticos para as empresas de fornecimento de água potável. A capacitação também é voltada para equipes de saneamento que realizam atividades de gestão, operação, vigilância e monitoramento do sistema de abastecimento de água nos países das Américas.
Já o treinamento Esquistossomose nas Américas: aspectos multidisciplinares conta com dez módulos sobre estratégias de controle e eliminação dessa doença como problema de saúde pública. As lições discutem a história da esquistossomose, diagnóstico, tratamento, saneamento, vigilância e hospedeiros intermediários, entre outros assuntos.
A OPAS também promove a formação Uso de Álcool e Saúde da Mulher e Gestante, que analisa o consumo de bebidas alcoólicas com base nas mais relevantes e atuais evidências científicas. O curso aborda os problemas relacionados à ingestão de álcool para mulheres em idade reprodutiva ou que estão grávidas. A capacitação discute tópicos como detecção precoce, motivação para mudança e a promoção da saúde desse segmento da população.
Sobre o Campus Virtual
O Campus Virtual de Saúde Pública oferece ainda outras aulas e materiais de ensino, em outros idiomas, a respeito dos seguintes temas: desenvolvimento sustentável, equidade em saúde, gênero e diversidade cultural; emergências de saúde; doenças não transmissíveis e saúde mental; doenças transmissíveis e determinantes ambientais da saúde; evidência e inteligência para ação em saúde; família, promoção da saúde e curso de vida; gestão do conhecimento e publicações; e sistemas e serviços de saúde.
A plataforma é uma rede de pessoas e instituições que compartilham recursos, serviços e atividades de educação, com o objetivo comum de melhorar as habilidades da força de trabalho e as práticas da saúde pública.
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Posted: 04 Jan 2019 06:52 AM PST
Publicação de organismos do Distrito Federal aborda métodos de ensino de práticas sustentáveis. Imagem: ADASA/SEEDF
No Distrito Federal, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (ADASA) e a Secretaria de Estado de Educação lançaram em dezembro último um livro sobre como promover a sustentabilidade nas escolas. Elaborada com apoio de projeto da UNESCO, a publicação apresenta práticas ambientalmente responsáveis para as instituições e professores, além de métodos para a sua aplicação no ensino.
A proposta do material é estabelecer, a partir de um diagnóstico do desempenho ambiental do colégio, metas sobre redução de gastos com água e energia, entre outros temas. Esses objetivos deverão ser cumpridos com a participação da escola, do aluno e da comunidade local. A ideia é ir além da intervenção física na unidade de ensino, com a inclusão de métodos de aprendizagem e pesquisa, recursos pedagógicos, sugestões de oficinas, além de outras ações.
A publicação Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do Distrito Federal foi produzida no âmbito de um projeto de cooperação técnica entre a ADASA e a UNESCO no Brasil, que promoveu estudos e atividades formativas sobre o tema “Escola Sustentável e Sustentabilidade na Escola”.
O volume teve como ponto de partida o projeto Escola Sustentável, vinculado ao ADASA na Escola. Uma pesquisa sobre iniciativas para diminuir o consumo de recursos hídricos e de energia na Escola Jardim de Infância e Casa de Vivência, em Planaltina, deu origem às primeiras discussões para conceber o livro.
O livro e os objetivos globais da ONU
A publicação, em formato de manual, relaciona os caminhos de uma escola rumo à sustentabilidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). O livro também defende que, para se construir colégios sustentáveis, é necessário educar com base nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, definidos por Jacques Delors no Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI da UNESCO.
Portanto, para alcançar instituições de ensino sustentáveis, é necessário formar cidadãos com habilidades para conhecer a si mesmo, ao próximo e ao planeta do qual faz parte, para interagir com diversidades e aprender com a experiência, atuando com afeto, respeito, empatia e cooperação.
O livro traz ainda indicações de leitura complementar, que podem ser acessadas na Biblioteca Virtual, localizada na página do projeto ADASA na Escola, no site da Agência.
Participaram da elaboração do livro as seguintes instituições: a Representação no Brasil da UNESCO; Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF); Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA/DF); Faculdade de Educação — Universidade de Brasília (FE/UnB); Serviço de Limpeza Urbana (SLU); Escola Técnica de Brasília (ETB); Ministério do Meio Ambiente (MMA); Área de Proteção Ambiental do Planalto Central (ICMBio/APA); Instituto Brasília Ambiental (IBRAM); Instituto Federal de Brasília (IFB/CSAM); Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB); Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (SINEPE/DF) e o Movimento Nossa Brasília.
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Posted: 04 Jan 2019 06:05 AM PST
Compostos químicos distribuídos entre diferentes cilindros. Foto: Flickr (CC)/Horia Varlan
Em 2019, o mundo celebra o Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos, instituído pela Assembleia Geral da ONU e pela UNESCO. Nesses 365 dias, as Nações Unidas comemoram um século e meio da descoberta do Sistema Periódico, em 1869, pelo russo Dmitri Mendeleev. A celebração é uma forma de reconhecer a tabela como uma das conquistas mais influentes da ciência moderna, que reflete a essência não apenas da química, mas também da física, biologia e outras áreas das ciências puras.
A UNESCO explica que o ano internacional é uma oportunidade para refletir sobre a história da tabela periódica e também sobre outros temas, como o papel das mulheres na pesquisa científica, as tendências e as perspectivas globais sobre a ciência para o desenvolvimento sustentável, além dos seus impactos sociais e econômicos.
Segundo a agência, 2019 foi escolhido como o ano internacional por uma deliberação da Assembleia Geral das Nações Unidas, em dezembro de 2017. A decisão foi posteriormente aprovada pela Conferência Geral da UNESCO, durante sua 39ª sessão.
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Posted: 04 Jan 2019 05:29 AM PST
À extrema direita, Niky Fabiancic, coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil, cumprimenta o novo ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e a esposa do chanceler, Maria Eduarda de Seixas Corrêa. Foto: Divulgação
O coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, participou na quarta-feira (2) da cerimônia de posse do novo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF).
Na ocasião, Fabiancic cumprimentou o novo chanceler e transmitiu os bons votos do secretário-geral da ONU, António Guterres, e da Equipe de País da ONU no Brasil tanto ao ministro como ao presidente Jair Bolsonaro.
Fabiancic também participou da posse de Bolsonaro no Congresso e no Palácio do Planalto na terça-feira (1º).
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