Ao menos duas pessoas morreram na fronteira entre Brasil e Venezuela hoje durante confrontos com forças de segurança do ditador Nicolás Maduro. Os mortos seriam da comunidade indígena Kumaracapay. Relatos apontam que ao menos 12 pessoas ficaram feridas --a imprensa venezuelana afirma que este número pode chegar a 22. A fronteira entre Brasil e Venezuela está fechada desde a última quinta-feira, por ordem de Maduro, e recebeu reforço de militares. A tensão deve aumentar neste final de semana, quando está programada a entrega humanitária ao país. Simpatizantes da oposição venezuelana pretendem marchar até as fronteiras com a Colômbia e o Brasil para buscar toneladas de alimentos e medicamentos. Maduro vê o movimento como um pretexto para intervenção militar. O vice-presidente, Hamilton Mourão não acredita que a situação faça o Brasil intervir militarmente na Venezuela. "Jamais entraremos em uma situação bélica com a Venezuela, a não ser que sejamos atacados, aí é diferente, mas eu acho que o Maduro não é tão louco a esse ponto". Em meio aos registros de violência na fronteira do Brasil com a Venezuela, o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto para tratar da crise na região. Não existiria um "favorito" num confronto militar com a Venezuela. Raro na região, o conflito traria assimetria entre forças militares.
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