Powered By Blogger

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Talibã anuncia rodada de negociações com os EUA no Paquistão

Por G1
 

Mulher passa em frente a um local onde antes do Talibã havia uma estátua gigante de Buda em Bamiyan — Foto: Shah Marai/AFPMulher passa em frente a um local onde antes do Talibã havia uma estátua gigante de Buda em Bamiyan — Foto: Shah Marai/AFP
Mulher passa em frente a um local onde antes do Talibã havia uma estátua gigante de Buda em Bamiyan — Foto: Shah Marai/AFP
O grupo radical islâmico Talibã marcou para segunda-feira (18) uma rodada de conversas com representantes dos Estados Unidos em Islamabad, no Paquistão. Segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (13), o governo paquistanês convidou as duas partes para se encontrarem.
A reunião marca um novo capítulo nas negociações em curso para tentar um acordo de paz para o Afeganistão, país dominado pelo Talibã entre 1996 e 2001 – ano em que os EUA intervieram no regime após os atentados de 11 de Setembro.
Na nota, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, acrescentou que os representantes do grupo também marcaram uma reunião com o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan. Nesse encontro, diz Mujahid, os representantes vão "discutir em profundidade as relações entre o Paquistão e o Afeganistão".
Até o momento, nem o Paquistão nem os Estados Unidos confirmaram esse encontro, informou a agência France Presse.

O que querem EUA e Talibã?

Hasher Taheb planejava lançar um ataque à Casa Branca nesta quinta-feira, 17 de janeiro — Foto: Pexels/Creative CommonsHasher Taheb planejava lançar um ataque à Casa Branca nesta quinta-feira, 17 de janeiro — Foto: Pexels/Creative Commons
Hasher Taheb planejava lançar um ataque à Casa Branca nesta quinta-feira, 17 de janeiro — Foto: Pexels/Creative Commons
Segundo a agência Reuters, o lado norte-americano deve insistir na assinatura de um cessar-fogo entre militantes do Talibã e forças armadas afegãs como condição para que os militares dos Estados Unidos e aliados deixem o Afeganistão.
A liderança Talibã, por outro lado, exige a saída imediata de todos os militares estrangeiros antes de oficializar o cessar-fogo. Porém, os radicais islâmicos dizem apoiar a participação de outros países em reconstruir o Afeganistão – desde que isso seja feito por não militares.
Foto de 16 de junho mostra combatentes talibãs comemorando com moradores locais a trégua de três dias, organizada por causa do feriado muçulmano do Eid al-Fitr, na província de Nangarhar  — Foto: Rahmat Gul/APFoto de 16 de junho mostra combatentes talibãs comemorando com moradores locais a trégua de três dias, organizada por causa do feriado muçulmano do Eid al-Fitr, na província de Nangarhar  — Foto: Rahmat Gul/AP
Foto de 16 de junho mostra combatentes talibãs comemorando com moradores locais a trégua de três dias, organizada por causa do feriado muçulmano do Eid al-Fitr, na província de Nangarhar — Foto: Rahmat Gul/AP
Washington, portanto, quer mais detalhes sobre as propostas do Talibã. Diplomatas ocidentais disseram à Reuters que o governo dos EUA tentam se assegurar de que o grupo não deixaria o Afeganistão à mercê de facções terroristas como a al-Qaeda e o Estado Islâmico.
O governo norte-americano também insiste que o Talibã converse com os governantes afegãos – acusados pelos radicais islâmicos de serem um fantoche de Washington.
Secretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Pat Shanahan, fala com o general Scott Miller, comandante da tropa americana, ao chegar nesta segunda-feira (11) ao Afeganistão — Foto: Robert Burns/AP PhotoSecretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Pat Shanahan, fala com o general Scott Miller, comandante da tropa americana, ao chegar nesta segunda-feira (11) ao Afeganistão — Foto: Robert Burns/AP Photo
Secretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Pat Shanahan, fala com o general Scott Miller, comandante da tropa americana, ao chegar nesta segunda-feira (11) ao Afeganistão — Foto: Robert Burns/AP Photo
Na segunda-feira passada, o secretário interino de Defesa dos Estados Unidos, Pat Shanahan, viajou ao Afeganistão em uma visita surpresapara se reunir com altos funcionários afegãos e os comandantes das tropas internacionais.
Além disso, durante o discurso do Estado da União, na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que negociações com o Talibã permitiriam a saída de aproximadamente 14 mil militares atualmente no Afeganistão.
O Governo afegão controla cerca de 55% do território do Afeganistão e os talibãs dominam em torno de 11%, enquanto o resto do território está em disputa, segundo dados do inspetor especial geral para a Reconstrução do Afeganistão (SIGAR), do Congresso dos Estados Unidos.
7
 
COMENTÁRIOS
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
RECENTES
POPULARES
  • Reinaldo Brandão
    HÁ 2 DIAS
    Talibã não que perde a mamata eles controla produção de ópio no Afeganistão .
    MAIS DO G1

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário