Boletim diário da ONU Brasil: “ONU Mulheres e parceiros impulsionam empoderamento de meninas por meio do esporte” e 9 outros.
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seg, 11 de fev 18:15 (Há 6 dias)
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Posted: 11 Feb 2019 12:01 PM PST
O Fundo ELAS, a ONU Mulheres e a ONG Empodera anunciaram na sexta-feira (8) uma nova parceria para empoderar meninas por meio do esporte — o projeto “ELAS nos Esportes – Uma Vitória Leva à Outra”.
A parceria faz parte do programa conjunto entre ONU Mulheres e Comitê Olímpico Internacional (COI), criado em 2016 e denominado “Uma Vitória Leva à Outra”, que oferece uma formação interdisciplinar para meninas e jovens mulheres do Rio de Janeiro, com uma série de oficinas temáticas e esportivas.
Além de adquirir habilidades trazidas pelo esporte e aplicáveis a outras áreas da vida, o programa também ensina liderança e fortalecimento da autoestima, abordando temas como saúde e direitos sexuais e reprodutivos, enfrentamento à violência contra as mulheres, educação financeira e planejamento do futuro.
Para expandir e fortalecer a iniciativa, o Fundo ELAS se une à ONU Mulheres e à ONG Empodera e lança um edital para apoiar organizações que possam levar essa formação para mais meninas em todo o município do Rio de Janeiro. O objetivo é fortalecer a capacidade das instituições e grupos da sociedade civil de empoderar meninas por meio do esporte.
Podem participar do edital organizações do Rio de Janeiro que realizaram o treinamento UVLO, desenvolvido pela ONU Mulheres e a ONG Empodera. Serão investidos 575 mil reais em até dez projetos. O edital foi enviado como carta-convite apenas para organizações que realizaram treinamento.
“As mulheres e as meninas devem ocupar todos os espaços da sociedade. Os esportes são um dos espaços a que elas menos têm acesso, e se investe muito menos em relação ao que se investe nos homens e meninos. Para esta iniciativa, é muito importante que as meninas possam se desenvolver de forma plena, física, mental e espiritualmente”, disse Amalia Fischer, coordenadora geral do Fundo ELAS.
“O esporte é uma poderosa ferramenta de mudança social e empoderamento de meninas e mulheres. Através dele é possível quebrar paradigmas que limitam a participação ativa de meninas e mulheres nas diferentes esferas sociais e desenvolver habilidades que são fundamentais para que essas meninas se destaquem dentro e fora do espaço esportivo”, declarou Jane Moura, presidenta da Empodera.
Para Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, o projeto “Uma Vitória Leva à Outra” inaugurou a atuação da ONU Mulheres e parceiros no empoderamento de meninas no esporte e nas questões de gênero no período das Olimpíadas Rio 2016 por meio de uma colaboração inovadora com o Comitê Olímpico Internacional.
“É um legado olímpico e que está se fortalecendo no Rio de Janeiro, despertou interesse de outros estados brasileiros e já vem inspirando iniciativas semelhantes na Argentina. Os esportes são ferramentas poderosas para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, declarou. Nadine avalia que o edital fortalecerá as organizações dedicadas ao empoderamento de meninas e despertará talentos e oportunidades para meninas em situação de vulnerabilidade social no Rio de Janeiro.
Com essa nova aliança, mais instituições serão capacitadas para criar espaços seguros e inclusivos para que meninas possam praticar esportes e aprimorar suas habilidades de influenciar as decisões que impactam suas vidas em todos os níveis. Dessa forma, o programa “Uma Vitória Leva à Outra” avança na construção de uma sociedade mais justa, com igualdade de direitos e oportunidades, em que todas as pessoas possam expressar seu pleno potencial.
ELAS Fundo de Investimento Social (Fundo ELAS)
O Fundo ELAS é o único fundo independente voltado exclusivamente para a promoção de direitos de mulheres no Brasil. Desde 2000, o ELAS apoiou mais de 400 projetos de grupos de mulheres em todas as regiões do Brasil, através de 25 concursos de projetos. A missão do fundo é promover e fortalecer o protagonismo, a liderança e os direitos das mulheres, mobilizando e investindo recursos em iniciativas.
ONU Mulheres
A ONU Mulheres foi criada em 2010 para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres. Alcançar a igualdade de gênero, empoderar todas as mulheres e meninas e realizar os seus direitos humanos é a missão incorporada pela ONU Mulheres em relação à Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável e aos 17 objetivos globais.
Como contribuição à Agenda 2030, a ONU Mulheres está promovendo a iniciativa global “Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”, a fim de acelerar e concretizar os compromissos de governos, empresas, sociedade civil e outros setores, para a eliminação das desigualdades de gênero. Saiba mais: onumulheres.org.br.
Empodera – Transformação Social Pelo Esporte
Fundada em 2017, a Empodera – Transformação Social pelo Esporte é uma associação civil sem fins lucrativos com base no Rio de Janeiro e atuação nacional que utiliza o esporte e jogos lúdicos como ferramenta para que meninas adolescentes em situação de vulnerabilidade exerçam seu pleno potencial e direitos.
As ações da organização são focadas em promover a redução dos estereótipos nocivos e da violência baseados no gênero. A Empodera trabalha com o desenvolvimento e execução de metodologias esportivas, treinamentos e suporte técnico de organizações em prol de uma sociedade mais justa e equânime onde meninas e mulheres estejam livres de qualquer barreira que as impeça de exercerem seu pleno potencial e seus direitos. Saiba mais: www.empodera.org.br.
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Posted: 11 Feb 2019 11:43 AM PST
Bebê albino fotografado em Moçambique. Foto: UNICEF/Julio Dengucho
Após o recente sequestro de um bebê albino no Malauí e um homicídio descrito como “selvagem” de outro albino no país, especialistas da ONU pediram ação urgente das autoridades para pôr fim às contínuas atrocidades contra essa população. Em algumas comunidades de países da África, pessoas albinas são atacadas e mortas por causa de partes do seu corpo, que teriam, segundo crenças equivocadas, poderes mágicos.
“Instamos o governo a fortalecer as investigações desses incidentes e levar os autores à justiça”, afirmaram os relatores das Nações Unidas na sexta-feira (8).
O pronunciamento expressa preocupação com o acúmulo de casos de violações de direitos humanos e crimes contra os albinos. Os relatores apontam que, até o momento, foram poucos os processos sobre essas ocorrências, o que dá a impressão de impunidade.
Desde 2014, 150 episódios de homicídios, agressões e outras violações de direitos humanos contra pessoas com albinismo foram relatados na nação africana. Indivíduos albinos nascem com a pele, cabelos e olhos mais claros que o normal, o que os deixa mais sensíveis ao sol e a luz muito forte.
Os especialistas disseram que, apesar de vários movimentos para apoiar as pessoas com albinismo, “os ataques recentes demonstram que o governo precisa redobrar seus esforços”.
“Chamamos o governo a lidar urgentemente com as causas desses ataques e a fortalecer campanhas de nível nacional para conscientizar, conduzir investigações e processos robustos em todos os casos (de violações), aumentar a proteção para as vítimas e financiar e implementar todas as medidas necessárias”, enfatizaram os relatores da ONU.
Os especialistas temem que as eleições presidencial e legislativa, previstas para final de maio, possam agravar ainda mais a situação das pessoas com albinismo. De acordo com os relatores, assassinatos e ataques frequentemente aumentam em períodos eleitorais por causa de falsas crenças de que partes do corpo dos albinos poderiam trazer sorte e poder político quando usadas em rituais relacionados a bruxaria.
Os analistas independentes da ONU denunciaram que algumas práticas de bruxaria resultam em “sérias violações de direitos humanos”, como tortura, assassinato, discriminação e exclusão, incluindo a expulsão de comunidades.
Segundo os relatores, os dois episódios mais recentes “são parte de um padrão mais amplo e perturbador no Malauí, onde homicídios em rituais e violações flagrantes do pior tipo são instigadas especificamente contra pessoas com albinismo. “Os ataques e violações são espantosos em sua brutalidade”, acrescentaram.
“Chamamos as autoridades a garantir o envio de equipes adequadas de polícia e aplicação da lei para proteger as pessoas com albinismo onde elas vivem”, completaram os especialistas.
O padrão de violência levou a especialista independente da ONU sobre o exercício dos direitos humanos pelas pessoas com albinismo, Ikponwosa Ero, a reiterar a necessidade de as autoridades seguirem as recomendações concretas que ela fez após visitar o Malauí em 2016.
O comunicado dos relatores foi assinado por Ikponwosa, pela relatora especial sobre os direitos das pessoas com deficiências, Catalina Devandas, pela relatora especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias, Agnes Callamard, e pelo relator especial sobre tortura e tratamento e punição cruel, desumana ou degradante, Nils Melzer.
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Posted: 11 Feb 2019 10:58 AM PST
Ativista do coletivo Memória Colonial, na Bélgica, organiza passeio pela Praça Patrice Lumumba, para discutir o passado colonial do país europeu. Foto: Flickr (CC)/Simon Blackley
A Bélgica tem que reconhecer o verdadeiro alcance da violência e injustiça do seu passado colonial, a fim de enfrentar as causas do racismo atual enfrentado por afrodescendentes no país, afirmou nesta segunda-feira (11) um grupo de especialistas em direitos humanos da ONU. A equipe concluiu hoje uma visita à nação europeia.
“O governo da Bélgica precisa adotar um plano de ação nacional abrangente contra o racismo”, disse Michal Balcerzak, presidente do Grupo de Trabalho da ONU de Especialistas sobre Afrodescendentes.
“Encontramos evidências claras de que a discriminação racial é endêmica nas instituições na Bélgica. Pessoas afrodescendentes enfrentam discriminação no exercício dos direitos econômicos, sociais e culturais, incluindo a transferência do ensino regular para a educação profissionalizante, desvalorização em oportunidades de emprego e discriminação no mercado imobiliário”, acrescentou Balcerzak durante apresentação de pronunciamento ao final da missão ao país.
Os especialistas também instaram as autoridades a compilar e usar dados desagregados sobre o problema, uma vez que isso é essencial para garantir o reconhecimento dos afrodescendentes e superar a sua histórica “invisibilidade social”.
“Observamos o importante trabalho do Centro Inter-federal para Oportunidades Iguais (UNIA) como uma instituição pública independente que combate a discriminação e promove oportunidades iguais na proteção dos direitos humanos e na documentação do racismo e da desigualdade nos níveis federal e regional”, disse Balcerzak.
O Grupo de Trabalho também expressou preocupação quanto ao fato de que o discurso público não refletia uma compreensão diferenciada da história. “O governo deve revisar e garantir que livros didáticos e materiais educativos reflitam de forma precisa os fatos históricos, uma vez que eles se relacionam a tragédias passadas e atrocidades cometidas durante a era colonial”, acrescentou o especialista.
A delegação, que incluía os especialistas em direitos humanos Ahmed Reid e Dominique Day, elogiou a renomeação da antiga Praça “du Bastion”, em Bruxelas, que passou a se chamar Praça Patrice Lumumba em junho do ano passado, em homenagem ao líder congolês que lutou pela independência da República Democrática do Congo, ex-colônia belga. O grupo de trabalho da ONU encorajou outras iniciativas de reconhecimento de afrodescendentes notáveis.
Durante a visita, realizada de 4 a 11 de fevereiro, o Grupo de Trabalho viajou a Bruxelas, Antuérpia, Liège, Namur e Charleroi para investigar casos de racismo, discriminação racial, xenofobia e formas relacionadas de intolerância que afetam os afrodescendentes na Bélgica. Os especialistas também examinaram desdobramentos desde a sua última missão ao país, em 2005.
Além disso, a equipe independente da ONU divulgou a Década Internacional de Afrodescendentes, promovida pela Organização no período 2015-2024. O período visa destacar a contribuição dos afrodescendentes para as sociedades, bem como fortalecer a cooperação nacional, regional e internacional, a fim de garantir que os direitos humanos dos afrodescendentes sejam respeitados, promovidos e realizados.
Em setembro de 2019, o Grupo de Trabalho vai apresentar ao Conselho de Direitos Humanos da ONU um relatório com suas conclusões e recomendações sobre a situação da Bélgica.
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Posted: 11 Feb 2019 10:37 AM PST
Secretário-geral da ONU, António Guterres, fala à imprensa em Addis Ababa, na Etiópia, após reunião com presidente da União Africana no sábado (9). Foto: Reprodução
Países africanos estão dando o exemplo para as nações mais riscas no que se refere ao tratamento de refugiados e migrantes, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante coletiva de imprensa no sábado (9) após se reunir com o presidente da Comissão da União Africana em Addis Ababa, na Etiópia.
O chefe da ONU está na capital da Etiópia para participar da cúpula da União Africana, que reúne chefes de Estado do continente. O evento deste ano, que começou no domingo (10), tem como foco refugiados e pessoas deslocadas internamente.
Guterres, que exerceu por dez anos a chefia da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) antes de assumir o cargo atual, disse que, na África, as fronteiras estão abertas a refugiados, e que o continente está na liderança quando se refere a administrar fluxos migratórios.
O chefe da ONU afirmou que, contrariamente à percepção geral, há mais africanos migrantes em outros países do continente do que na Europa, e que a migração tem sido administrada de uma forma muito mais humana na África. Guterres pediu ainda que os pactos globais da ONU para refugiados e migrantes sejam totalmente implementados.
O chefe do ACNUR, Filippo Grandi, disse que a África subsaariana abriga mais de 26% da população global de refugiados. Mais de 18 milhões de pessoas na região estão sob o mandato do ACNUR, com conflitos e crises em andamento em República Centro-Africana, Nigéria e Sudão do Sul, assim como em Burundi e Iêmen, impulsionando fortes aumentos dos números de refugiados e deslocados.
Às vésperas da cúpula, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicou um comunicado alertando que 13,5 milhões de crianças tiveram que deixar países africanos — incluindo aquelas deslocadas por conflitos, pobreza e mudanças climáticas — e pediu que os líderes do continente implementassem políticas e programas para proteger, empoderar e investir em refugiados, migrantes e crianças deslocadas.
Guterres lembrou acordos de paz recentes e desaceleração de conflitos no continente. Ele citou a reconciliação entre Etiópia e Eritreia; o estabelecimento de acordos de paz no Sudão do Sul; e eleições em Madagascar, República Democrática do Congo e Mali, que ocorreram em um contexto pacífico.
Os esforços combinados da União Africada e da ONU, disse ele, estão produzindo resultados em resolução e prevenção de conflitos, e a África está vendo “ventos de esperança” que podem ser ampliados para outras partes do mundo.
No entanto, ele afirmou que não pode haver paz sem desenvolvimento, e que a comunidade internacional precisa demonstrar mais vontade política nessa área, particularmente na ação climática, e ambição para mitigação, adaptação e financiamento. “Estamos perdendo a corrida contra as mudanças climáticas, e isso pode ser um desastre para a África e para o mundo. A África terá um papel ainda mais importante por conta dos impactos dramáticos no continente”.
Guterres elogia ‘serviço e sacrifício’ de capacetes-azuis africanos
O secretário-geral da ONU também agradeceu os Estados-membros africanos e a Comissão da União Africana por apoiar as operações de paz na África, dizendo que o serviço e o sacrifício de capacetes-azuis africanos “estão na vanguarda de nossas mentes”. O chefe das Nações Unidas elogiou o trabalho dos capacetes-azuis e de outros membros das forças de paz em seu discurso para chefes de Estado reunidos na cúpula em Addis Ababa.
O discurso de Guterres foi feito um dia depois de três capacetes-azuis etíopes que serviam à Força Interina de Segurança das Nações Unidas para Abyei (UNISFA) terem sido mortos quando um helicóptero militar transportando tropas caiu durante uma operação de rotina. Dez passageiros ficaram feridos e três ainda estão em estado crítico.
Abordando o fato de que os países africanos fornecem quase metade de todas as tropas de paz da ONU — incluindo cerca de dois terços de todas as mulheres e a maioria da polícia da ONU —, Guterres reconheceu o sacrifício de soldados africanos na Missão da União Africana na Somália (AMISOM); na força conjunta do G5, que se opõe ao extremismo violento e ao terrorismo na região do Sahel no norte da África; e na Força-Tarefa Conjunta Multinacional na Bacia do Lago Chade, criada para restaurar a segurança em áreas da Bacia do Lago Chade afetadas pelo grupo terrorista Boko Haram.
“Para ser totalmente eficaz”, disse ele, “essas operações de paz africanas exigem mandatos robustos do Conselho de Segurança e financiamento previsível e sustentável, incluindo contribuições fixas”.
As operações de manutenção da paz das Nações Unidas, acrescentou ele, estão “sendo cada vez mais chamadas para áreas onde não há paz a ser mantida”, e explicou que é por isso que manifestou repetidamente apoio às operações de paz e combate ao terrorismo. Ele também lançou a iniciativa Peacekeeping (A4P) de 2018, que visa fornecer às missões da ONU os meios para serem mais eficazes, mais bem equipadas, mais seguras e mais robustas.
Guterres disse que, desde seu primeiro dia no cargo, está determinado a forjar laços cada vez mais estreitos entre as Nações Unidas e a África, notando uma melhoria significativa na cooperação estratégica entre a ONU e a União Africana.
Os dois lados assinaram recentemente diretrizes sobre paz, segurança e desenvolvimento sustentável, uma declaração conjunta sobre cooperação para operações de apoio à paz e o primeiro diálogo sobre direitos humanos, que ele chamou de “passo encorajador em uma questão crítica”.
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Posted: 11 Feb 2019 09:50 AM PST
Investimentos do governo norte-americano levaram testagem de HIV para 85,5 milhões de pessoas em todo o mundo. Foto: PEPFAR/Sarah Day Smith
Em Nova Délhi, na Índia, o Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária apresentou neste mês (8) um apelo financeiro de 14 bilhões de dólares para o triênio 2020-2022. A verba será investida em iniciativas de prevenção e tratamento das três doenças no mundo todo. Com o orçamento, o organismo espera salva 16 milhões de vidas.
O fundo estima que o investimento hoje poderá reduzir pela metade a taxa de mortalidade da tuberculose, HIV e malária até 2023. Os recursos solicitados também permitirão construir sistemas de saúde mais sólidos. O orçamento representa um aumento de 1,8 bilhão de dólares (15%) em comparação aos 12,2 bilhões angariados para o período 2017-2019.
O financiamento pleno da instituição vai permitir que o fundo continue desempenhando um papel essencial na resposta a essas três infecções, acelerando o progresso rumo à cobertura universal de saúde e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). Acabar com as epidemias de HIV, tuberculose e malária até 2030 são metas previstas pelo ODS nº 3.
“Somente com um Fundo Global completamente financiado podemos alcançar as metas globais estabelecidas para HIV, tuberculose e malária”, disse o diretor-executivo adjunto interino do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS ( UNAIDS), Tim Martineau.
O organismo da ONU estima que serão necessários 26,2 bilhões de dólares anuais para a resposta à AIDS até 2020. Em 2017, a verba disponível em países de baixa e média renda era de 21,3 bilhões de dólares. O UNAIDS pede que os doadores aumentem suas contribuições para programas de eliminação do HIV e da AIDS. A agência também solicita que as fontes domésticas de recursos sejam ampliadas.
“O UNAIDS está comprometido em continuar trabalhando com o Fundo Global para garantir que ele alcance suas metas financeiras e que os países possam acabar com a AIDS como uma ameaça global à saúde e salvar mais vidas”, completou Martineau.
Juntos, o UNAIDS e o mecanismo de financiamento já garantiram que milhões de pessoas com HIV tivessem acesso a tratamento. As duas instituições também asseguraram que os indivíduos mais afetados pela epidemia tivessem os serviços de saúde e o apoio de que necessitam.
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Posted: 11 Feb 2019 09:05 AM PST
O jornalista Ricardo Boechat. Foto: Flickr/Casa de América (CC)
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lamenta com profundo pesar a trágica morte do jornalista Ricardo Eugênio Boechat, que aos 66 anos foi vítima de um acidente de helicóptero nesta segunda-feira (11) em São Paulo (SP).
Apresentador do Jornal da Band e da Rádio BandNews FM e colunista da Revista IstoÉ, Boechat teve passagens nos principais veículos de comunicação brasileiros e venceu três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do país.
Pertencente a uma família de diplomatas, Boechat era um questionador nato e defensor da apuração dos fatos, da transparência e da liberdade de imprensa, fatores indispensáveis para um jornalismo isento e responsável.
O UNIC Rio estende as condolências aos familiares, amigos e colegas de profissão do jornalista e do piloto Ronaldo Quattrucci pelas perdas irreparáveis.
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Posted: 11 Feb 2019 08:51 AM PST
O trabalho foi feito no âmbito do Programa Oportunidades e Direitos, cofinanciado por Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nas cidades gaúchas de Alvorada, Porto Alegre e Viamão. Foto: Palácio Piratini/Laura Guerra
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) apresentou na quinta-feira (7) no Rio Grande do Sul um trabalho sobre monitoramento do uso da força policial e aprimoramento da qualidade da gestão da informação da segurança pública.
O trabalho foi feito no âmbito do Programa Oportunidades e Direitos, cofinanciado por Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nas cidades gaúchas de Alvorada, Porto Alegre e Viamão.
A apresentação ocorreu durante reunião entre o analista de programa do UNODC, Eduardo Pazinato; o coordenador do Observatório Estadual da Segurança Pública, major Roberto dos Santos Donato; a chefe da Polícia Civil do estado, Nadine Anflor; e o comandante geral da Brigada Militar, coronel Mário Yukio Ikeda.
A delegada Nadine Anflor — primeira mulher a chefiar a Polícia Civil do estado e que atuou em iniciativas conjuntas com o Sistema ONU no enfrentamento da violência contra a mulher — destacou o compromisso com o fortalecimento do monitoramento do uso da força e com o aprimoramento das condições de trabalho dos servidores da Polícia Civil.
Já o comandante geral da Brigada Militar, coronel Mário Yukio Ikeda, que é reconhecido nacionalmente por sua experiência na liderança de operações especiais e na segurança de grandes eventos, comentou os avanços e os desafios da estratégia de policiamento comunitário nos territórios do programa no estado. Ele também ratificou o posicionamento da corporação em prol da melhoria da qualidade de vida das comunidades atendidas pelo programa.
Nos próximos dias, o UNODC pretende iniciar nas corregedorias da Polícia Civil e da Brigada Militar do estado a coleta de dados e indicadores sobre abusos na atividade policial. O objetivo é alimentar o Índice de Compliance da Atividade Policial (ICAP), concebido e desenvolvido pela ONU no estado para mensurar e aperfeiçoar a interface entre polícias e cidadãos dos municípios beneficiados pelo programa.
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Posted: 11 Feb 2019 06:59 AM PST
Foto: Pixabay/Greyerbaby (CC)
A marca histórica de 365 dias sem caso de morte materna na Regional de Saúde de Balsas, zona que engloba 14 municípios do sul do Maranhão, foi celebrada em um evento na sexta-feira (8), no Hospital Regional de Balsas. Durante a cerimônia, foram feitas homenagens às instituições e profissionais de saúde envolvidas nesse resultado.
A mortalidade materna é um grave problema de saúde pública. A cada quatro minutos uma mulher perde a vida no mundo por causas evitáveis relacionadas à gestação, ao parto e ao puerpério. Na Regional de Saúde de Balsas, esse cenário tem sido diferente. No dia 28 de dezembro de 2018, a localidade completou um ano sem casos de morte materna e, hoje, já está há mais de 400 dias sem óbitos maternos.
O avanço foi alcançado graças ao trabalho conjunto feito pelas Secretarias de Saúde do Estado e dos municípios envolvidos, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).
Uma das ações de sucesso que permitiram chegar a esse resultado foi a abertura, em 2017, do Hospital Regional de Balsas, que contempla assistência ginecológica, obstétrica e neonatal. Isso levou a uma redução significativa não apenas na mortalidade, mas também da “quase perda” materna e neonatal.
Outra medida importante foi a inauguração do Centro Sentinela de Planejamento Reprodutivo, em parceria com a OPAS/OMS. “Aqui em Balsas houve um aumento no número de DIUs implantados, saindo de oito, nos três anos anteriores ao projeto, para 1.468 em um ano e meio de projeto. Com isso, mais mulheres da região de Balsas passaram a ter a oportunidade de decidir se querem e quando querem engravidar”, celebrou Monica Iassanã, consultora de Saúde da Mulher da OPAS/OMS.
Além disso, foi implantada a estratégia de Planificação da Atenção Primária nos 14 municípios da área. Proposta pelo CONASS e adotada pelo governo do Maranhão, esse novo modelo de atenção pré-natal qualifica o setor de atenção primária de saúde para ordenar o cuidado às gestantes, considerando suas necessidades.
Participaram do evento Carlos Eduardo Lula, secretário de Saúde do Estado do Maranhão; Dr. Erik, prefeito de Balsas; Luís Flávio de Lima Coelho, secretário Municipal de Saúde de Balsas; Eliabe Wanderley da Silva Aguiar, diretor-geral do Hospital Regional de Balsas; entre outras autoridades e profissionais de saúde.
Zero Morte Materna por Hemorragia
Também esteve presente na cerimônia a moradora de Balsas Karolene Gomes Pereira. Ela foi beneficiada pela estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia, que é desenvolvida pela OPAS em parceria com as autoridades nacionais e subnacionais de saúde de seis países — além do Brasil, Bolívia, Guatemala, Haiti, Peru e República Dominicana.
Pela estratégia, a atenção às emergências obstétricas é qualificada por meio de oficinas de capacitação, de guias para gestores e profissionais de saúde e pela articulação de toda a rede de atenção.
Em 2017, Karolene teve uma hemorragia por atonia uterina imediatamente após o parto. Uma das profissionais que logo identificou o risco e iniciou o atendimento foi a enfermeira obstétrica Gervânia Trindade. Ela havia participado de uma das oficinas da estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia organizadas pela OPAS/OMS e o Ministério da Saúde do Brasil, em Araguaína (Tocantins), e utilizou todo o conhecimento aprendido no curso para ajudar a paciente.
Referência Hospitalar
O Hospital Regional de Balsas é referência na assistência materna de urgência e emergência obstétrica 24 horas para os municípios de Alto Parnaíba, Carolina, Feira Nova do Maranhão, Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras, Loreto, Nova Colinas, Riachão, Sambaíba, São Félix de Balsas, São Pedro dos Crentes, São Raimundo das Mangabeiras, Tasso Fragoso e Balsas (sede).
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Posted: 11 Feb 2019 06:25 AM PST
Na Guatemala, Martha Alicia Benavente participou de uma capacitação para se tornar engenheira solar. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown
Em mensagem para o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, lembrado neste 11 de fevereiro, a UNESCO e a ONU Mulheres alertam para obstáculos à participação feminina nos setores de tecnologia, engenharia e programação — nichos da atividade produtiva que estão entre os que mais crescem no mundo. Sem inclusão, o futuro do mercado de trabalho poderá testemunhar desigualdades de gênero ainda mais sérias, segundo as agências internacionais.
Atualmente, as Nações Unidas estimam que menos de 30% dos pesquisadores em áreas científicas e tecnológicas sejam mulheres. Habilidades em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, conhecidas pela sigla STEM em inglês, serão fundamentais em economias marcadas pelo avanço da automatização e pela criação de empregos em áreas que exigem alta qualificação. Pesquisas sugerem que 65% das crianças que entram no hoje ensino fundamental I terão profissões que ainda não existem.
“Estudos recentes estão mostrando que mudanças no mercado global de trabalho resultarão em 58 milhões de novos empregos líquidos, particularmente (envolvendo) analistas de dados e cientistas, especialistas em inteligência artificial e aprendizado das máquinas, desenvolvedores e analistas de softwares e aplicativos e especialistas em visualização de dados”, afirmaram as dirigentes da UNESCO, Audrey Azoulay, e ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
“Infelizmente, há evidência de problemas correntes para as mulheres em profissões importantes como engenharia, com baixa retenção, progressão (de carreira) e reintegração após a licença-maternidade. O Relatório de Lacunas de Gênero do Fórum Econômico Mundial de 2018, por exemplo, mostra que, globalmente, apenas 22% dos profissionais de inteligência artificial são mulheres: um verdadeiro abismo de gênero que reflete questões significativas como segregação profissional e condições de trabalho desfavoráveis.”
Estimativas apontam que, para cada 20 vagas de trabalho perdidas no futuro, as mulheres ganhariam em retorno um posto na área de STEM. Entre os homens, a proporção é alarmantemente diferente — eles ganhariam uma vaga em STEM para cada quatro postos eliminados. Processos seletivos aprimorados, estratégias de retenção e de promoção da participação feminina, assim como programas de educação continuada para mulheres, poderiam ajudar a fechar essa lacuna.
“Além de enfrentar essas barreiras, a melhoria da conectividade digital e a disponibilidade de tecnologia a preços acessíveis também podem garantir maior igualdade nos campos de STEM, permitindo que mulheres e meninas se beneficiem plenamente como cientistas, estudantes e cidadãs”, acrescentaram as chefes dos organismos internacionais.
“Lutar contra as desigualdades desde cedo dentro do sistema de educação é vital, e é por isso que a UNESCO trabalha para estimular o interesse das meninas em disciplinas (da área) de STEM, combater estereótipos no currículo escolar e aumentar o acesso a orientadoras mulheres.”
A UNESCO também celebra a participação das mulheres em pesquisa e desenvolvimento por meio do prêmio e programa L’Oréal-UNESCO para as Mulheres na Ciência. A agência da ONU promove ainda a Organização para as Mulheres na Ciência para o Mundo em Desenvolvimento. Ambas as iniciativas oferecem para pesquisadoras de todo o mundo bolsas, oportunidades de mentoria e de fazer contatos.
Outra iniciativa do organismo internacional é o Projeto de Avanço de STEM e Gênero, que apoia a inclusão da igualdade de gênero em políticas, planos e legislações nacionais sobre ciência, tecnologia e inovação. Um dos focos é a produção de dados desagregados por sexo.
Já a ONU Mulheres promove os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEP, na sigla em inglês). Eles oferecem às empresas — incluindo nos setores digitais, de tecnologia da comunicação e informação, tecnologia da ciência e inovação, STEM, arte e design — uma orientação concreta sobre como empoderar as mulheres no local de trabalho, nos mercados e na comunidade. A agência chama todas as companhias a assinar e implementar essas diretrizes.
“Por meio de todas essas iniciativas, estamos determinadas em encorajar uma nova geração de mulheres e meninas cientistas a enfrentar os principais desafios do nosso tempo”, afirmaram as chefes das duas agências da ONU.
Phumzile e Audrey lembraram o ativismo da sueca Greta Thunberg, uma jovem de apenas 15 anos que organizou no ano passado uma greve em seu país de origem, com o intuito de cobrar ações do governo contra as mudanças climáticas. A estudante deixou de frequentar a escola para passar dias na frente do Parlamento e pressionar as autoridades. Greta tornou-se uma nova voz da juventude engajada com a ação climática, comparecendo à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP24), na Polônia, e inspirando jovens de outras partes do mundo.
“Canalizando a criatividade e a inovação de todas as mulheres e meninas na ciência e investindo adequadamente em ecossistemas inclusivos de educação de STEM, de pesquisa e desenvolvimento e ciência, de tenologia e inovação, temos uma oportunidade sem precedentes de alavancar o potencial da Quarta Revolução Industrial para beneficiar a sociedade.”
Secretário-geral da ONU pede fim de estigmas
Habilidades em ciência, tecnologia, engenharia e matemática impulsionam a inovação e são essenciais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
E as mulheres e meninas são vitais em todas essas áreas. No entanto, elas permanecem lamentavelmente sub-representadas, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, marcando a data.
“Estereótipos de gênero, ausência de exemplos visíveis e políticas e ambientes sem apoio ou mesmo hostis podem impedi-las de seguir essas carreiras. O mundo não pode se dar ao luxo de perder as contribuições de metade de nossa população”, destacou.
“Precisamos de esforços coordenados para superar esses obstáculos. Devemos enfrentar equívocos sobre as habilidades das meninas. Devemos promover o acesso a oportunidades de aprendizagem para mulheres e meninas, particularmente nas áreas rurais”, acrescentou Guterres.
O chefe da ONU pediu também mais ação para mudar a “cultura do local de trabalho, para que as meninas que sonham em ser cientistas, engenheiras e matemáticas possam desfrutar de carreiras satisfatórias nesses campos”.
“Vamos garantir que todas as meninas, em todos os lugares, tenham a oportunidade de realizar seus sonhos, se empoderar e contribuir para um futuro sustentável para todas e todos”, concluiu.
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Posted: 11 Feb 2019 05:54 AM PST
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O Sistema das Nações Unidas (ONU) no Brasil apresenta seu profundo pesar e solidariedade aos familiares das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
A ONU lamenta as incomensuráveis perdas de vidas e os significativos danos ao meio ambiente e assentamentos humanos.
As ações dos próximos dias serão cruciais para interromper a contaminação dos rios na região de Brumadinho (MG), palco de desastre ambiental após o rompimento de uma barragem de rejeitos de atividades mineradoras. A opinião é do relator especial da ONU para o direito à água e ao saneamento, Leo Heller, em entrevista à ONU News.
“As empresas afirmam que os resíduos não contêm material tóxico. Mas os rios em geral de regiões de mineração têm muitos metais sedimentados no fundo. Particularmente o rio Paraopeba é um rio situado em uma região de intensa atividade de mineração e industrial, no fundo desse rio existem metais acumulados, nocivos à saúde. A chegada da lama no rio Paraopeba muito provavelmente vai revolver, colocar em circulação muitos metais e isso pode ser muito nocivo à saúde humana”, declarou.
Uma comitiva com cinco ministros do governo federal visitou nesta quinta-feira (17) as instalações de acolhimento e recepção a venezuelanos da Operação Acolhida em Boa Vista, Roraima, e anunciou a prorrogação do programa até março de 2020.
Durante a visita, as autoridades conheceram o trabalho humanitário conjunto desenvolvido por agências do Sistema ONU no Brasil, o Exército brasileiro e organizações da sociedade civil. A comitiva incluiu o governador de Roraima, Antonio Denarium, a Secretária Nacional de Justiça, Maria Hilda Marsiaj, além membros do Exército, de outros órgãos federais e de organizações internacionais.
Em crises humanitárias, as mulheres e meninas estão frequentemente entre as populações mais afetadas. Pobreza, separação da família, dificuldades no acesso a serviços básicos e exposição a maiores riscos de violência são algumas das dificuldades enfrentadas.
Para reduzir as vulnerabilidades e oferecer alternativas a mulheres e meninas venezuelanas que chegam ao Brasil, a ONU Mulheres, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) iniciam em 2019 uma ação conjunta, financiada pela Embaixada de Luxemburgo. Saiba mais sobre a iniciativa.
A ONU Mulheres e a Fundação Banco do Brasil assinaram nesta quarta-feira (23), em Santa Maria do Pará (PA), uma parceria para injetar 750 mil reais no Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MNEPA).
Com o objetivo de promover o protagonismo feminino e combater a violência de gênero, a iniciativa vai apoiar a produção agrícola de 43 grupos de mulheres espalhados por 14 cidades do estado.
A ONU Meio Ambiente convida professores e estudantes de todo o Brasil para o Desafio de Volta às Aulas Mares Limpos, uma mobilização global para reduzir o uso de plástico descartáveis nas escolas e no dia a dia das crianças.
Para participar, os docentes interessados deverão desenvolver um projeto para a redução do uso de plásticos descartáveis na escola e/ou no dia a dia dos alunos, a ser implementado ao longo do primeiro semestre escolar.
O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) assinou na sexta-feira (18) na capital fluminense uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro para expandir o programa Territórios Sociais, cujo objetivo é reduzir o risco social e melhorar as condições de vida das famílias mais pobres e em situação de maior vulnerabilidade no município.
Em evento realizado no Palácio da Cidade, o termo de parceria foi assinado pelo prefeito Marcelo Crivella, pelo coordenador do escritório do ONU-HABITAT no Brasil e no Cone Sul, Alain Grimard, e pelo presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos – IPP, Mauro Osório.
Em São Paulo, teve início no final de semana (2) a edição 2019 do CineClubinho, projeto do SESC que promove exibições mensais e gratuitas de filmes infantis para meninos e meninas refugiados. Mais de 50 crianças participam da iniciativa, realizada no CineSesc, no Jardim Paulista. O relato é da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
Cerca de 100 venezuelanos que vivem atualmente em Boa Vista (RR) embarcam neste sábado (2) para a cidade de Dourados (MS), na maior interiorização já realizada pela Operação Acolhida na modalidade de vagas de emprego sinalizadas. Nesta modalidade, a integração das pessoas interiorizadas é acelerada, pois os venezuelanos viajam tendo vagas de emprego garantidas por uma empresa local.
A transferência de mulheres, crianças e homens venezuelanos de Roraima para outros estados brasileiros é um dos eixos da Operação Acolhida, que reúne as Forças Armadas, diversos ministérios do governo federal, agências do Sistema ONU no Brasil e entidades da sociedade civil organizada.
Uma administração pública modernizada, eficaz e transparente fortalece o Estado e consolida as suas instituições. Esse é um dos objetivos do Mestrado Profissional em Administração Pública, iniciativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Primeira turma da formação já começou as aulas e conta com 30 servidores da agência reguladora.
Para entender melhor a relação dos adolescentes com o “sexting” (troca de conteúdos eróticos por meio de mensagens de celular) e com o vazamento de imagens íntimas, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) realizou pesquisa com 14 mil meninas com idade entre 13 e 18 anos no Brasil.
Os resultados mostram que a sexualidade da juventude atual inclui práticas de “sexting”. Entre as meninas que participaram da pesquisa: 35% já mandaram fotos ou vídeos íntimos a alguém; mais de 70% já receberam “nudes” (imagens íntimas) de alguém sem pedir; 80% já receberam pedidos de alguém para enviar “nudes”.
A prática pode ter riscos, em especial relacionados ao vazamento de imagens e vídeos íntimos. O problema afeta muitos adolescentes, em especial meninas, que têm pouca informação sobre como se proteger e baixo acesso a redes de apoio. Leia mais sobre a pesquisa.
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