Boletim diário da ONU Brasil: “ARTIGO: Líderes comunitários fornecem a melhor esperança para um mundo conturbado” e 8 outros.
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sex, 31 de ago 18:50 (Há 10 dias)
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Posted: 31 Aug 2018 02:42 PM PDT
Desde agosto de 2017, mais de 700 mil refugiados rohingya deixaram Mianmar rumo a Bangladesh em busca de segurança. Ali, vivem em condições precárias nos campos de refugiados superlotados e carecem de necessidades básicas. Foto: ACNUR/Roger Arnold
Por Zeid Ra’ad Al Hussein*
(O ex-premiê britânico) Winston Churchill declarou que, de todas as qualidades humanas, a coragem era a mais estimada, porque era garantia de todas as outras. Ele estava certo. Coragem — coragem moral — é a companheira de uma grande liderança. Nenhum político pode ser visto como excepcional a menos que seja corajoso ou corajosa. E, historicamente, não teria havido progresso social se não fosse a presença do dissenso e daqueles que superam a suspeita e o medo inspirados pela manada.
No melhor dos casos, a coragem é altruísta, não violenta, modesta e baseada em princípios universais, o que a torna imensamente poderosa. Pense em Mahatma Gandhi ou Martin Luther King Jr. Lamentavelmente, a coragem também é rara: pense em Gandhi ou Martin Luther King Jr novamente. E perigosa: os dois foram assassinados.
Agora olhe para os políticos de hoje. Primeiro, para aqueles que ocupam grande parte da atenção da mídia: os Trumps, os Orbans, os Salvinis. Desejosos de serem vistos como líderes viris de seus respectivos países; ansiosos para inflar sua imagem, prejudicando os migrantes e refugiados, os mais vulneráveis da sociedade. Se há coragem nisso, não consigo ver. Líderes autoritários, ou líderes eleitos inclinados para o autoritarismo, são carrascos, enganadores e egoístas covardes.
Se eles estão crescendo em número, é porque (com exceções) muitos outros políticos são medíocres. Esses também estão focados em suas próprias imagens e nas vaidades associadas à reeleição. E, por estarem ocupados demais consigo mesmos, ou com muito medo de enfrentar demagogos e outros, parecem se abrigar na segurança do silêncio e da burocracia. Só quando eles deixam o cargo começam a falar, descobrindo sua coragem tardiamente. Muitos vêm e vão; ninguém realmente nota.
Consequentemente, muitas cúpulas e conferências realizadas entre Estados são insuportáveis, sem profundidade e cheias de jargões e clichês cansativos que, em suma, não têm sentido. O que falta é uma vontade sincera de trabalhar em conjunto, embora, diante das câmeras, todos digam que estão totalmente comprometidos com isso. Os sistemas para os Estados agirem coletivamente em níveis mais altos na busca por soluções estão se decompondo. Há sinais disso em todos os lugares para onde olhamos.
Por exemplo, o takfirismo — ideologia que norteia diversos grupos terroristas, como Al-Qaeda, Jabhat al-Nusra (uma afiliada da Al-Qaeda, hoje conhecida como Hayat Tahrir al-Sham), Boko Haram, Al-Shabaab, o grupo terrorista Estado Islâmico e outros — ainda não desapareceu, mesmo após milhares de ataques com drones e bombardeios contra essas organizações. Isso não nos diz alguma coisa? Mudam de nome ocasionalmente, mas, como ainda são capazes de continuar atormentando tantos países e perseguindo populações década após década — por que esses grupos odiosos e cruéis ainda são uma ameaça?
Isso sugere que não fomos capazes de confrontar um componente importante da causa. O takfirismo deveria ter sido desmantelado ideologicamente há muito tempo, sob insistência da comunidade internacional. Mas não foi. Liderada por muitos políticos irresponsáveis, a comunidade internacional tem sido fraca demais para fazer algo a respeito. Fraca demais para privilegiar vidas humanas, dignidade humana, tolerância — e, em última análise, segurança global — acima do preço dos hidrocarbonetos e da assinatura de contratos de defesa. Em vez disso, a resposta do mundo se concentra nos soldados de infantaria: no perfilamento, nas buscas nos aeroportos e nas leis de emergência, estigmatizando, assim, um vasto grupo de pessoas. E os Takfiris ainda estão por aí.
Na Europa, haverá mais campanhas contra o niqab e o hijab (tipos de vestimenta usadas por algumas mulheres muçulmanas) e seus apertos de mão ausentes, estimuladas por discursos de ódio da direita. No entanto, provavelmente não haverá campanhas contra a venda de armas ou a provisão de serviços bancários para aqueles que fomentam a intolerância no Islã.
E a situação ficará ainda mais perigosa. De fato, as consequências podem destruir a Europa, o Oriente Médio e o Sudeste Asiático.
Acredito que seja apenas uma questão de tempo, por exemplo, antes de vermos um confronto takfiri com o extremismo budista na Ásia. Já podemos prever onde é provável que isso ocorra e quem pode estar envolvido. O como e o quando são, como sempre, indeterminados; isso dependerá do resultado das eleições presidenciais regionais e de como se desenrolam as situações em Cox’s Bazar (Bangladesh) e em Mianmar. Os sinais atuais não são encorajadores. O que está claro é que nossos sistemas para consertar isso estão quebrados.
Quando Mianmar inflige enorme sofrimento aos rohingya — queimando-os dentro de casa, cortando as gargantas de seus filhos, estuprando, aterrorizando e fazendo com que cerca de 700 mil pessoas fujam para Bangladesh em apenas três semanas — e o governo não paga por isso, o que estamos dizendo aos culpados? O que estamos dizendo para as vítimas? E para outros potenciais autores de crimes ao redor do mundo?
(O presidente chinês) Xi Jinping apoia abertamente o governo de Mianmar e, o que é inusual para os Estados Unidos, considerando a amplitude dos horrores, o presidente (norte-americano, Donald) Trump, sequer mencionou Rakhine quando se dirigiu à Assembleia Geral da ONU em setembro de 2017. Evidências fortes indicam que militares birmaneses e outros podem ter cometido atos de genocídio. Quão mais cruel pode ser a humanidade, e quanto caos e dor estamos alimentando?
Em outros lugares, muitos já perderam a fé no direito internacional e na arquitetura de segurança. É perfeitamente compreensível que, por exemplo, com a ocupação israelense de 51 anos da Palestina parecendo interminável, muitos palestinos não acreditem no direito internacional, na lei de direitos humanos internacional e nas instituições criadas para defendê-los. O mesmo poderia ser dito para o povo do Saara Ocidental.
O fato de a região da Crimeia ter sido ocupada pela Rússia, um membro permanente do Conselho de Segurança, violando o direito internacional, também fala muito sobre as atitudes das grandes potências.
Quando a população civil e as instalações médicas da Síria podem ser bombardeadas diariamente, seu povo torturado e enfrentando a fome ano após ano, durante sete anos, é possível dizer que existe alguma lei? O mesmo poderia ser dito sobre Iêmen, Líbia, República Democrática do Congo, Sudão do Sul, Afeganistão, República Centro-Africana, Mali, Somália, Burundi, Camarões, Venezuela e Nicarágua.
E a lição? Mussolini invadiu a Etiópia em 1935 e a Liga das Nações não fez nada, não pôde fazer nada, para impedir ou reverter aquilo — com o ditador da Alemanha nazista observando.
Quem está observando agora?
Será que veremos um confronto entre Israel e Hamas se expandir rapidamente para se transformar em um conflito mais amplo entre Irã e uma coalizão abrangendo Israel, Estados Unidos e um bloco de Estados árabes liderados pela Arábia Saudita? Pode acontecer. A sequência é perceptível: um foguete atinge uma casa no sul de Israel, uma reação pesada se instala, criando uma repetição dos eventos de 2014 — só que desta vez, se expande rapidamente.
E quando várias tensões sociais já existem — resultado de décadas de lideranças medíocres —, só é preciso um estopim. Para curar essas fraturas, seja no Oriente Médio ou em outro lugar, devemos pensar de forma diferente, pensar mais sobre os direitos humanos e fazer isso com urgência.
Uma tensão dentro das sociedades muitas vezes representa sofrimento humano ou a existência de injustiças excessivas. Antes do início dos conflitos, o sofrimento decorre de três tipos de violações dos direitos humanos. Uma é a negação das liberdades fundamentais, como opinião, expressão e reunião pacífica, criando uma situação em que a vida e o medo do Estado se tornam inseparáveis. A segunda é a privação de serviços básicos, tais como proteções legais e sociais ou direitos à educação e saúde, que muitas vezes apenas confirmam o domínio das elites políticas sobre os demais. E terceiro, alimentando os dois primeiros, a discriminação, estrutural e profunda, sustentada por racismo, chauvinismo e intolerância.
O sofrimento infligido por lideranças egoístas e fracas ao longo desses três eixos é imenso e global.
Surpreendente, mas óbvio para qualquer pessoa que trabalhe com direitos humanos, é o número colossal de pessoas ainda vítimas de discriminação, privação e medo, retiradas dos serviços e das proteções do Estado porque são vistas como menos merecedoras, por motivos de religião, raça, etnia, cor, gênero, orientação sexual e assim por diante. A esmagadora maioria deste grupo é, não surpreendentemente, extremamente pobre.
Na Guatemala, um país de renda média, 47% de todas as crianças menores de 5 anos — metade desse grupo etário! — estão gravemente desnutridas. Em um país de renda média! Quase todos são das comunidades indígenas. Essa é a cara da discriminação e da privação.
Na Colômbia, país que se recupera de uma brutal e longa guerra civil, fiz um passeio de barco no rio Atrato e vi grupos armados ainda em guerra com o Estado, colhendo ouro ilegalmente ao longo de suas margens e despejando enormes quantidades de óxido nitroso e mercúrio nas águas. Havia comunidades afro-colombianas ao longo do rio, crianças caminhando na mistura tóxica — todas muito pobres. E como se isso não fosse chocante o suficiente, a presença de forças de segurança locais que não faziam nada falou muito sobre como a discriminação e a corrupção local são conectadas e endêmicas.
Em Ilopango, El Salvador, conheci quatro jovens condenadas a 30 anos de prisão por terem abortado, em julgamentos que estavam bem abaixo dos padrões internacionais. A proibição do aborto é absoluta em El Salvador. As meninas declararam — e os observadores as apoiaram — que haviam sofrido emergências obstétricas. No entanto, em vez de serem levadas para o hospital quando sangue e líquido amniótico escorriam por suas pernas, elas foram algemadas e levadas para a prisão. Eu chorei abertamente com elas, incapaz de lidar com a crueldade de tudo isso. Havia mais de 50 meninas, todas elas pobres, muitas analfabetas — nenhuma ligada a uma família rica. A lei, inflexível e amplamente apoiada pela classe política, recai sobre os pobres; nunca sobre seus autores privilegiados. Isto não é hipocrisia?
A aparente impotência daqueles que sofrem também foi trazida para mim em Jafna, Sri Lanka, onde as comunidades tâmeis, despojadas de suas terras pelos militares décadas atrás, ainda vivem nas condições mais básicas e deploráveis. Mesmo quando o governo está comprometido com a liberação de suas terras e propriedades, os militares se recusam a obedecer; então os inocentes e deslocados continuam sofrendo terrivelmente.
Vi condições semelhantes na Líbia, ao visitar um acampamento que abrigava uma comunidade deslocada de tuaregues. A insegurança geral em torno de Trípoli, particularmente à noite, com sequestros e tiroteios frequentes, significava que a situação era precária (embora isso possa ser dito sobre todos os países que visitei onde o conflito armado prevalecia, como República Centro-Africana, Burundi e República Democrática do Congo). As pessoas que foram discriminadas e privadas de serviços essenciais não estão apenas tendo que batalhar duro por suas vidas diariamente — o que é bastante doloroso —, mas precisam fazer isso sob a constante ameaça da violência extrema.
E esse sofrimento, que vi em primeira-mão ou foi transmitido a mim de maneira vívida pelas vítimas, reflete um abandono maciço do dever de servir por aqueles que exercem soberania em favor de seu povo. Em todo o mundo, nos Hemisférios Norte e Sul, há políticos que são egoístas demais, ou maldosos demais, para cuidar e proteger os mais vulneráveis. Eles não são apenas covardes, mas profundamente insensatos, porque ao produzir essas tensões, eles colocam em risco não apenas seu próprio futuro, mas o de todos.
Se não mudarmos de rumo rapidamente, inevitavelmente encontraremos um incidente em que o primeiro dominó será derrubado, desencadeando uma sequência de eventos incontroláveis que marcarão o fim de nosso tempo deste minúsculo planeta.
Podemos desviar a tempo?
Minha esperança está em um grupo de pessoas não amplamente conhecidas internacionalmente, mas familiares para as pessoas da comunidade de direitos humanos. Ao contrário daqueles que se autopromovem — os xenofóbicos e charlatães eleitos — essas pessoas têm coragem. Eles não têm nenhum poder estatal atrás do qual se esconder: em vez disso, eles dão um passo à frente. São os líderes comunitários e de movimentos sociais, grandes e pequenos, que estão dispostos a perder tudo — incluindo suas vidas — em defesa dos direitos humanos. Seu valor é puro; é altruísta. Não há discrição ou fraqueza. Eles representam o melhor de nós, e eu tive o privilégio de conhecer alguns deles pessoalmente, enquanto outros são bem conhecidos no meu escritório.
Essa é a cara dos verdadeiros líderes. Bertha Zuniga Cáceres, de Honduras, a jovem filha da ativista ambiental assassinada Bertha Cáceres, que corajosamente continuou a luta de sua mãe. Sima Samar, no Afeganistão, que lidera a comissão independente de direitos humanos do país e é totalmente destemido, mesmo quando as ameaças à sua segurança pessoal são abundantes. O mesmo poderia ser dito da senadora Leila de Lima, das Filipinas, que agora está arbitrariamente presa sem julgamento há 18 meses. Pierre Claver Mbonimpa, do Burundi, uma alma gentil, mas de princípios, que não se deteve, mesmo depois de seu filho ter sido assassinado e ele mesmo ter sobrevivido a repetidos ataques.
Eu também fiquei profundamente impressionado pela dignidade e coragem de Denis Mukwege, da República Democrática do Congo, um ser humano extraordinário por qualquer medida. Da mesma forma, fui impressionado pela determinação de Angkhana Neelapaijit, da Tailândia, cujo marido, um advogado, desapareceu em 2004, o que a transformou em uma ativista ainda mais corajosa, lutando contra os desaparecimentos forçados.
Há também outros, do Bahrein, por exemplo: a família Khawaja, Nabeel Rajab, Maytham Al Salman e Ebtisam Al Sayegh, que mostrou coragem extraordinária diante de uma considerável adversidade. Hatoon Ajwad Al Fassi e Samar Badawi, da Arábia Saudita: vozes corajosas para os direitos das mulheres sauditas, ambas atualmente presas. Amal Fathy, do Egito, e Radhya Al Mutawakel, do Iêmen, também são duas pessoas corajosas que colocam sua própria segurança em risco, já que se manifestaram contra a injustiça e em nome das vítimas de violações dos direitos humanos.
Da mesma forma, Ludmila Popovici, ativista contra a tortura na Moldávia. Na Polônia, Barbara Nowacka tem sido ativa na organização de protestos contra medidas para retirar os direitos das mulheres. Sonia Viveros Padilla, no Equador, luta pelos direitos dos afrodescendentes. Perto dali, em El Salvador, Karla Avelar, a corajosa ativista transgênero, merece grande elogio, assim como a peruana Maxima Acuna, conhecida defensora dos direitos humanos do meio ambiente.
Eu poderia continuar. Existem líderes de base contra a discriminação e as desigualdades em todas as regiões. Esses nomes são apenas uma amostra do verdadeiro estoque de coragem e liderança moral existente hoje entre nós.
Enquanto alguns falam de um ponto de vista individual, lutando em batalhas específicas em nome de suas comunidades locais, outros lideram movimentos sociais mais amplos. Em todo o mundo, eles não são coordenados. Mas, e se fossem? O que aconteceria se todos os movimentos se apoiassem, aberta e ativamente?
Vi isso em pequena escala pela primeira vez quando estive na Guatemala, em 2017. Em uma reunião com a sociedade civil, todos os ativistas representando suas diferentes comunidades apoiaram-se ferozmente e falaram como um movimento de direitos humanos singular — o poder desse ato me marcou. E se replicássemos isso em uma escala muito maior? E se a Parada do Orgulho Gay de Londres, por exemplo, não fosse apenas a comunidade LGBTI sozinha, organizando e marchando, mas todos os outros movimentos — o movimento de mulheres, minorias raciais, pelas pessoas com deficiência? E se 100 milhões ou mais de pessoas marchassem ao redor do mundo em protesto contra o que vemos agora: a inépcia, o egoísmo, as crueldades e as ameaças ao nosso bem-estar coletivo?
E se esse movimento coordenado e focado em direitos humanos tivesse o apoio de líderes empresariais? Há líderes empresariais que também são líderes reais e que pensam seriamente sobre direitos humanos. Pessoas como Barbara Novick, da Blackrock; Paul Polman, da Unilever; Brad Smith, da Microsoft; e Mustafa Suleyman, da Deepmind. Isso nunca foi feito antes; mas, se o fizéssemos, poderia simplesmente fornecer uma espécie de terapia de choque para aqueles políticos perigosos ou inúteis que agora ameaçam a humanidade. Talvez, apenas talvez, seria suficiente para deter a podridão, de modo que quando um idiota derrubasse o primeiro dominó ou detonasse um explosivo, ninguém se machucaria a não ser eles mesmos, e poderíamos esperar apenas um ferimento leve.
Deixo vocês com esse pensamento. Esta é a minha nota de despedida: uma nota de coragem e desafios, e um anseio pela liderança dos justos.
* alto-comissário da ONU para os direitos humanos
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Posted: 31 Aug 2018 12:46 PM PDT
Sede da ONU. Foto: Elif Gulec/ONU
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Objetivos Globais – números em ação
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Posted: 31 Aug 2018 11:57 AM PDT
Em 2018, o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA-OPAS/OMS) completa 67 anos. Foto: PANAFTOSA
Desde sua inauguração, em 1951, o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA-OPAS/OMS) contou com um corpo técnico de excelentes profissionais comprometidos com a erradicação da febre aftosa no continente americano e, mais recentemente, na provisão de cooperação técnica nas áreas de zoonose e iniquidade de alimentos.
Esse fato pode ser ilustrado com uma reportagem publicada em 1962 no Diário de Notícias do Rio de Janeiro, que dizia: “11 anos depois da inauguração do centro, James Hartgering, observador especial do presidente norte-americano, John F. Kennedy, disse ao ministro Armando Monteiro Filho que considera a equipe de especialistas do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa a melhor do mundo”.
Na quarta-feira (29), em cerimônia de reconhecimento dos funcionários do centro, que ocorre a cada dois anos, foi celebrado o trabalho da equipe que se ocupou de fortalecer a capacidade de trabalho do órgão em cooperação técnica com os países no campo da saúde pública veterinária.
Por que o PANAFTOSA tem sua sede em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro?
Por meio do acordo entre o Ministério da Agricultura, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o PANAFTOSA teve sua sede na Fazenda São Bento, em Duque de Caxias, à margem da antiga estrada Rio-Petrópolis.
Naquela época (Era Vargas), Duque de Caxias passava por um processo de expansão, e havia criado o Núcleo Colonial São Bento, onde hoje está o PANAFTOSA. Nesse núcleo, residiam migrantes, principalmente funcionários do Ministério da Agricultura. O Ministério da Saúde também atuava na região, em um conjunto de edifícios onde existia uma fábrica de produtos profiláticos que promovia ações contra endemias rurais.
Havia tratoristas, agrônomos, médicos, farmacêuticos, dentistas, professores, jardineiros, motoristas, pedreiros, carpinteiros, ferreiros etc. Os migrantes, provenientes de diversas partes do Brasil e do mundo (havia cinco famílias japonesas e outras do estado do Amapá), ao chegar à região, passavam por exames médicos e logo recebiam uma casa e um pouco de terra.
Com o fechamento da Fábrica de Profiláticos e o estabelecimento da PANAFTOSA em 1951, a força de trabalho para a produção da vacina de febre aftosa foi composta, em grande parte, por habitantes locais.
Uma força de trabalho local aliada à experiência internacional que se tornou até hoje referência em saúde pública veterinária na região.
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Posted: 31 Aug 2018 11:25 AM PDT
Projeto SOS Casa, vencedor nacional de 2017. Foto: Respostas para o Amanhã
A fabricante de eletrônicos Samsung divulgou na quinta-feira (30) a lista com os 25 vencedores regionais da quinta edição do Prêmio Respostas para o Amanhã, iniciativa da empresa com coordenação geral do CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
O programa tem como objetivo selecionar projetos desenvolvidos em conjunto por professores e alunos da rede pública do Ensino Médio, com o intuito de integrar os conhecimentos de disciplinas como Ciências da Natureza e/ou Matemática para resolver problemas da comunidade em que vivem.
Foram selecionados cinco projetos de cada região do Brasil entre os mais de 1 mil inscritos na quinta edição do prêmio. As escolas vencedoras dessa fase receberão um notebook Samsung e irão participar da próxima etapa do programa. Em setembro, os vídeos dos projetos serão publicados no site da iniciativa para votação popular, que irá escolher um vencedor de cada região.
Na última fase do programa, uma comissão julgadora avaliará os projetos e selecionará três vencedores nacionais para serem contemplados com uma viagem de intercâmbio cientifico-cultural, quando os professores e todos os alunos envolvidos irão visitar centros de pesquisas, espaços culturais e participarão de oficinas educacionais na cidade de São Paulo.
“A Samsung quer promover a colaboração entre alunos e professores e incentivar um ambiente escolar desafiador, criando soluções que transformem não apenas a vida das pessoas que participam do programa, mas a sociedade como um todo”, disse Isabel Costa, gerente de cidadania corporativa da Samsung Brasil.
“Nesta edição, tivemos mais de 1 mil projetos inscritos e a participação de mais de 45 mil estudantes de todo o Brasil, com propostas focadas em educação e preservação do meio ambiente”, declarou.
Confira todos os vencedores regionais em https://respostasparaoamanha.com.br/vencedores-regionais.
Edições Anteriores
Desde 2014, mais de 5 mil projetos de todo o Brasil, que envolveram cerca de 150 mil estudantes de Norte a Sul do país, já foram inscritos no Prêmio Respostas para o Amanhã. Nas edições anteriores, foram premiadas iniciativas com foco em questões socioambientais e sustentáveis.
O Prêmio Respostas para o Amanhã é uma iniciativa da Samsung, com coordenação geral do CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
O programa conta com a parceria da representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), da Rede Latino-Americana pela Educação (Reduca), da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e também com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
Para conhecer o regulamento e para mais informações, acesse http://www.respostasparaoamanha.com.br.
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Posted: 31 Aug 2018 10:55 AM PDT
O sobrepeso e a obesidade são frequentemente identificados em todos os grupos de renda, bem como em todas as regiões brasileiras. Foto: EBC
Como comer bem e melhor? Com o desafio de responder essa pergunta, 50 adolescentes e multiplicadores de diferentes comunidades do Recife (PE) participaram na quinta-feira (30) de workshop no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Escritor Ariano Suassuna.
A atividade fez parte de um projeto desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), por meio da Plataforma dos Centros Urbanos, com parceria estratégica da empresa de assistência médica Amil e parceira técnica do CEDAPS – Centro de Promoção da Saúde. A atividade também teve a parceria das secretarias municipais de Desenvolvimento Social e Direitos Humano, Educação, Saúde, Mulher e Segurança Urbana.
Realizado em três capitais brasileiras, Recife, Rio de Janeiro e Manaus, o projeto “Comer bem e melhor: promovendo alimentação saudável entre crianças e adolescentes” mobiliza adolescentes para que pensem sobre sua alimentação e, a partir daí, construam coletivamente conteúdos e estratégias para mobilizar mais adolescentes, numa perspectiva de educação entre pares.
Durante o workshop, os participantes debateram rotulagem de alimentos, alimentos in natura e ultra-processados, teor de açúcar, além de acessarem informações sobre feiras orgânicas e receitas regionais.
“Precisamos promover a alimentação saudável e assim prevenir o excesso de peso entre crianças e adolescentes”, disse Luciana Phebo, coordenadora nacional da Plataforma dos Centros Urbanos do UNICEF no Brasil.
Cerca de 8% das crianças brasileiras de até 5 anos e 10% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos estão acima do peso para a idade. O sobrepeso e a obesidade são frequentemente identificados em todos os grupos de renda, bem como em todas as regiões brasileiras. Em Pernambuco, a taxa chega a 11% e 12%, respectivamente, segundo dados oficias de 2017.
Segundo Luciana, o país enfrenta uma grande mudança de padrão de consumo de alimentos, comprometendo a situação nutricional da infância e adolescência e promovendo o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes.
Alimentos industrializados – ricos em açúcar, sódio, gordura e pobres em nutrientes – tornaram-se parte da rotina alimentar. Ao mesmo tempo, há uma diminuição na prática de atividade física. “Com o projeto, convidamos os adolescentes para que reflitam como isso acontece no seu dia a dia e multipliquem o direito a uma alimentação saudável”, completa a coordenadora.
Plataforma dos Centros Urbanos
A Plataforma dos Centros Urbanos é uma iniciativa do UNICEF, em cooperação com governos e parceiros, para promover os direitos das crianças e dos adolescentes mais afetados pelas desigualdades existentes dentro de cada cidade. A iniciativa é realizada em dez capitais brasileiras e conta com a parceria estratégica da Amil e da RGE.
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Posted: 31 Aug 2018 10:35 AM PDT
No campo de Moria, na ilha de Lesbos, no norte da Grécia, uma frase expressa o desejo de milhões de refugiados e migrantes pelo mundo: ‘Movimento de Liberdade’. Foto: Gustavo Barreto (2016)
O governo da Grécia foi instado pelas Nações Unidas a fazer mais para ajudar milhares de solicitantes de refúgio e migrantes que foram “amontoados” em centros de acolhimento nas ilhas no país, em meio a relatos de que crianças tentaram tirar suas próprias vidas diante da situação insustentável.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que divulgou o apelo nesta sexta-feira (31), descreveu os centros como “miseráveis, inadequados e em rápida deterioração”.
Os níveis de superlotação em algumas ilhas estão em pé de igualdade com março de 2016, quando as taxas de chegada estavam muito mais altas. A maioria dos que buscam abrigo vêm de Síria, Iraque e Afeganistão, segundo a agência da ONU.
A agência da ONU alertou que centenas de meninos e meninas desacompanhados estão particularmente em risco, juntamente com dezenas de mulheres grávidas, recém-nascidos e sobreviventes de violência sexual.
Mais de 3 mil requerentes de refúgio nas ilhas receberam permissão para se mudar para o continente, mas as transferências “têm sido lentas”, disse o ACNUR, devido à falta de acomodações e instalações de recepção.
“A situação está chegando a um ponto de ebulição no centro de Moria, na ilha de Lesbos”, disse o porta-voz do ACNUR, Charlie Yaxley, referindo-se aos Centros de Recepção e Identificação usados para abrigar recém-chegados.
“Mais de 7 mil requerentes de refúgio e migrantes estão amontoados em abrigos construídos para acomodar apenas 2 mil pessoas”, acrescentou. “Vinte e cinco por cento são crianças”.
Há níveis de superlotação similares na ilha grega de Samos, onde cerca de 2,7 mil famílias, principalmente sírias e iraquianas, estão hospedadas em uma instalação originalmente projetada para abrigar cerca de 700 pessoas.
Nas ilhas de Chios e Kos, por sua vez, os centros de recepção estão perto de duplicar sua capacidade pretendida.
“É provável que isso se torne uma séria preocupação se não for resolvido antes do inverno”, disse Yaxley a jornalistas, antes de alertar sobre outras necessidades urgentes.
“Estamos particularmente preocupados com instalações sanitárias totalmente inadequadas, confrontos entre comunidades frustradas, níveis crescentes de assédio sexual e a crescente necessidade de cuidados médicos e psicossociais”, disse ele, observando que um número crescente de pessoas, incluindo crianças, apresentam problemas de saúde mental.
Até agora, neste mês, cerca de 800 requerentes de refúgio foram transferidos para o continente grego. Mas isso não conseguiu aliviar a pressão sobre as instalações de recepção da ilha, já que o número de chegadas aumentou para uma média de 114 por dia, acima dos 83 registrados em julho.
Para ajudar a reduzir os atrasos no transporte de pessoas vulneráveis para o continente grego, o ACNUR continuará a ajudar nesse processo no mês que vem.
“Encorajamos as autoridades gregas, que receberam financiamento europeu para essa situação, a enfrentar esses desafios e acelerar o procedimento e as medidas para descongestionar a ilha o mais rápido possível”, disse Yaxley.
Os dados mais recentes do ACNUR indicam que até agora este ano cerca de 19 mil pessoas vulneráveis chegaram às ilhas gregas a partir da Turquia. Em 2015, o número foi mais de 850 mil.
“É uma situação administrável, é uma questão de vontade política”, disse Yaxley a jornalistas em Genebra, em um apelo aos países da União Europeia para demostrar solidariedade aos que precisam de proteção internacional.
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Posted: 31 Aug 2018 08:27 AM PDT
Foto: ACNUR/Emiliano Capozoli
A etapa São Paulo da Copa dos Refugiados, já em sua quinta edição, terá as semifinais neste sábado (1) e a grande final no domingo (2), com jogos realizados respectivamente no estádio Vila Manchester (Praça Haroldo Daltro) e no Parque da Aclimação (Rua Muniz de Sousa, 1119).
O evento contou com a participação de 16 seleções (Angola, Camarões, Coreia do Sul, Gana, Guiné Bissau, Iraque, Líbano, Mali, Marrocos, Nigéria, Níger, República Democrática do Congo, Senegal, Síria, Togo e Venezuela), envolvendo mais de 300 jogadores.
Com o tema “Não me julgue antes de me conhecer”, o campeonato de futebol realizado pela ONG África do Coração, parceira da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), conta com o apoio das secretarias municipais de Esportes e Lazer, das Relações Internacionais e dos Direitos Humanos e Cidadania, além da empresa Sodexo On-site.
Neste ano, a Copa dos Refugiados já foi realizada nas capitais Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde as seleções do Senegal e da Angola conquistaram as etapas regionais, respectivamente. Em São Paulo, seguem na disputa as seleções de Gâmbia, Líbano, Níger e Nigéria.
Veja as datas e horários dos jogos:
. Dia 01/09, das 8h00 às 15h00: Estádio Vila Manchester (Praça Haroldo Daltro, s/n): semifinal e disputa do terceiro lugar
. Dia 02/09, das 9h00 às 12h00: Parque da Aclimação (Rua Muniz de Sousa, 1119): final
Após a final da etapa de São Paulo, será definido o calendário da realização da Copa Brasil de Refugiados, onde os campeões das três capitais se enfrentarão, juntamente com um seleção mista, formada por jogadores sub-20 de diferentes nacionalidades.
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Posted: 31 Aug 2018 08:19 AM PDT
O projeto brasileiro “Rio Rural – Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro” é um dos 12 vencedores de concurso da FAO. Foto: FAO
O projeto brasileiro “Rio Rural – Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro” é um dos 12 vencedores do concurso de iniciativas inovadoras e escalonáveis para o desenvolvimento rural sustentável, realizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Tanto as dez experiências vencedoras, como as demais apresentadas têm grande potencial de crescer em distintas escalas e farão parte de uma série de iniciativas da FAO que facilitará que outras organizações, países e indivíduos possam conhecê-las e reproduzi-las.
O Rio Rural, único projeto brasileiro entre os vencedores, tem foco na qualidade de vida no campo. A iniciativa carioca busca a conciliação do aumento da renda do produtor rural com a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, desenvolvendo estratégias de ação com as comunidades que vivem nas microbacias hidrográficas e espaços geográficos delimitados pela rede hídrica (nascentes, córregos, rios, aquíferos).
Com 249 inscrições, o concurso da FAO contemplou projetos de América Latina e Caribe. Os ganhadores terão como prêmio uma viagem com todas as despesas pagas para apresentar suas experiências no 4º Fórum Internacional de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável, a ser realizado em 21 e 22 de novembro em Buenos Aires, na Argentina. Algumas das iniciativas vencedoras serão sistematizadas e documentadas em profundidade pela FAO, para que suas lições beneficiem outros países da região.
Aquelas com maiores possibilidades de serem reproduzidas contarão com a assistência técnica da FAO para apresentar propostas perante potenciais financiadores, que permitam melhorar e reproduzir suas atividades.
Rio Rural
As comunidades das microbacias hidrográficas, que vivem principalmente da atividade agropecuária, são as principais beneficiárias do Rio Rural. Os agricultores recebem apoio técnico e financeiro para a adoção de boas práticas e são estimulados pelo programa a se tornarem protagonistas do processo de desenvolvimento, desde o planejamento das ações até o monitoramento e avaliação de resultados.
O engajamento dos atores locais e o incentivo à organização comunitária são a base do trabalho, conciliando a inclusão socioeconômica com a conscientização ambiental, através do uso de tecnologias sustentáveis. Para isso, o projeto incentiva a adoção de sistemas produtivos sustentáveis, com técnicas mais eficientes e ambientalmente adequadas. Até 2018, serão investidos 233 milhões de dólares em ações de desenvolvimento, beneficiando 48 mil agricultores familiares residentes em 366 microbacias de 72 municípios.
Executado pela Superintendência de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado do Rio de Janeiro (SEAPEC), o Rio Rural possui financiamento do Banco Mundial e apoio da FAO. As atividades do programa envolvem uma ampla rede de parceiros, que inclui entidades do poder público, ONGs, empresas e centenas de organizações rurais.
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Posted: 30 Aug 2018 02:40 PM PDT
O documento indica como países em desenvolvimento podem desenhar políticas públicas eficientes capazes de fomentar a geração de renda e a ampliação das capacidades produtivas nacionais. Foto: Governo do Brasil
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), em conjunto com a embaixada da Argentina no Brasil, apresentou a representantes de governo federal, academia e comunidade internacional os resultados do estudo “Industrial Development Report – 2018”, na quarta-feira (29), em Brasília (DF).
O relatório é uma das principais publicações da UNIDO e apresenta um olhar inovador sobre políticas públicas que possam ter a demanda como foco de um ciclo virtuoso capaz de fomentar o desenvolvimento industrial inclusivo e sustentável. Também atende a diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de cunho social, ambiental e econômico.
O documento indica como países em desenvolvimento podem desenhar políticas públicas eficientes capazes de fomentar a geração de renda e a ampliação das capacidades produtivas nacionais.
O trabalho é especialmente relevante para a região da América Latina, que passa por um processo de modificação de seu tecido industrial, com a inserção de novas tecnologias e mudanças no cenário internacional. O relatório também conta com o “Competitive Industrial Performance Index”, que captura a eficácia de políticas de competitividade industrial.
O evento teve a participação de Carlos Magariños, embaixador da Argentina no Brasil, anfitrião do encontro e diretor-geral da UNIDO de 1997 a 2005, além de fundador da série de estudos das edições inaugurais do “Industrial Development Report”.
Também estavam presentes Salvador Arriola, embaixador do México no Brasil, que atuou como representante do México nas reuniões históricas de criação da UNIDO como agência especializada das Nações Unidas, no final dos anos 1970; o representante da UNIDO no Brasil, Alessandro Amadio; o coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic; e José Franco, embaixador da Bolívia no Brasil.
Clique aqui para acessar a publicação completa (em inglês).
Da esquerda para a direita, José Franco, Alessandro Amadio, Carlos Magariños, Niky Fabiancic e Salvador Arriola. Foto: UNIDO
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