Boletim diário da ONU Brasil: “Guterres alerta que ONU pode ficar sem dinheiro até o fim do mês” e 7 outros.
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Posted: 08 Oct 2019 02:53 PM PDT
Edifício do Secretariado da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU/Rick Bajornas
As Nações Unidas estão enfrentando uma grave escassez de recursos e, a menos que mais governos paguem suas contribuições anuais, “nosso trabalho e nossas reformas estão em risco”, disse o chefe da ONU, António Guterres, aos Estados-membros nesta terça-feira (8).
De acordo com seu porta-voz, o secretário-geral disse ter comunicado os Estados-membros “sobre a pior crise de caixa que a ONU enfrenta em quase uma década”. “A Organização corre o risco de esgotar suas reservas de liquidez até o final do mês e deixar de pagar funcionários e fornecedores.”
Apesar de 129 dos 193 países terem pagado suas contribuições anuais regulares, sendo a Síria o mais recente deles, outros precisam pagar “urgentemente e por inteiro”, disse o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric a jornalistas durante coletiva em Nova Iorque.
“Essa é a única maneira de evitar um calote que pode arriscar interromper as operações globalmente. O secretário-geral pediu ainda aos governos que abordassem as razões subjacentes à crise e concordassem com medidas para colocar as Nações Unidas em uma base financeira sólida.”
No final de setembro, apenas 70% da avaliação orçamentária total do ano havia sido paga, contra 78% no mesmo período do ano passado. Até 8 de outubro, os Estados-membros pagaram 1,99 bilhão de dólares da avaliação orçamentária ordinária para 2019, o que significa que há um montante pendente de cerca de 1,3 bilhão de dólares para o ano, disse Dujarric a jornalistas.
Se a Organização não tivesse “contido gastos globalmente desde o início do ano”, o déficit de caixa em outubro poderia ter chegado a 600 milhões de dólares, o que significaria que não haveria dinheiro suficiente para pagar o debate da Assembleia Geral e as reuniões de alto nível no mês passado.
“Até o momento, evitamos grandes interrupções nas operações”, afirmou o comunicado, mas “essas medidas não são mais suficientes”. “O Secretariado pode enfrentar uma falta de pagamento de salários e de bens e serviços até o final de novembro, a menos que mais Estados-membros paguem suas verbas orçamentárias integralmente.”
“O secretário-geral observou que este é um problema recorrente que dificulta gravemente a capacidade do Secretariado de cumprir suas obrigações com as pessoas que servimos”, disse Dujarric.
“Agora somos levados a priorizar nosso trabalho com base na disponibilidade de dinheiro, comprometendo assim a implementação dos mandatos decididos pelos órgãos intergovernamentais. O secretário-geral, portanto, espera que os Estados-membros resolvam as questões estruturais subjacentes a esta crise anual sem mais delongas.”
Guterres fala ao Quinto Comitê sobre ‘crise financeira severa’
Dirigindo-se ao Quinto Comitê da Assembleia Geral para definição de orçamento, o secretário-geral da ONU disse nesta terça-feira que “este mês alcançaremos o déficit mais profundo da década”.
Em relação ao empréstimo de reservas para as operações de paz da ONU, a fim de atender as necessidades urgentes de gastos, ele disse que a Organização corre o risco de “esgotar as reservas de dinheiro fechadas para manutenção da paz e entrar em novembro sem dinheiro suficiente para cobrir as folhas de pagamento”.
Depois de detalhar as propostas regulares de orçamento para 2020, que mantém os gastos no mesmo patamar deste ano, em 2,94 bilhões de dólares, Guterres disse que o plano representa uma “profunda reflexão sobre o caminho a seguir e profundo compromisso com o nosso trabalho compartilhado”.
“No entanto, a Organização está enfrentando uma grave crise financeira. Para ser mais específico, uma grave crise de liquidez. A equação é simples: sem dinheiro, o orçamento não pode ser implementado adequadamente.”
O chefe da ONU disse que a implementação do orçamento não estava mais sendo conduzida pelo planejamento, mas de acordo com “a disponibilidade de dinheiro disponível”. Com as despesas de contratação e não salariais limitadas pela liquidez, “isso prejudica a entrega do mandato e contraria nossos esforços de nos concentrarmos menos nos insumos e mais nos resultados”, acrescentou.
Observando a dificuldade de planejar as despesas quando o dinheiro não estava sendo recebido no início do ano, ele pediu aos governos que não baseassem os gastos no próximo ano aos padrões deste ano. “Isso só pioraria uma situação já alarmante.”
Guterres disse que na semana passada ele foi “forçado a introduzir medidas extraordinárias para lidar com a escassez recorde de caixa”. “Os postos vagos não podem ser preenchidos, as viagens serão limitadas apenas às essenciais; as reuniões podem ter que ser canceladas ou adiadas”. Isso afetaria não apenas as operações nos principais centros de Nova Iorque, Genebra, Viena e Nairóbi, mas também as comissões regionais, alertou.
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Posted: 08 Oct 2019 02:13 PM PDT
Gêmeos de nove meses, junto com sua mãe e dois irmãos, fugiram da violência no vilarejo de Susa, no nordeste da Síria. Foto: UNICEF/Hasen
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou nesta terça-feira (8) “grande preocupação” com as recentes declarações políticas a respeito da situação no nordeste da Síria, após o anúncio dos Estados Unidos no início da semana de que retirará tropas da área próxima à fronteira com a Turquia.
Guterres pediu a todas as partes que exercitem o máximo de contenção, segundo comunicado divulgado por seu porta-voz. Ele enfatizou sua preocupação com os riscos que possíveis ações militares na região possam ter para civis, após anúncio no Twitter feito no domingo (6) pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
As forças norte-americanas atuam ao lado de combatentes curdos no norte da Síria há anos como aliados-chave na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico, que já ocupou grandes áreas da região. A retirada das tropas despertou preocupações em relação à segurança dos combatentes curdos, em meio a relatos de um ataque de tropas turcas na fronteira, que consideram a milícia curda como terrorista.
O presidente Trump disse via Twitter nesta terça-feira que os EUA não “abandonariam” os curdos, referindo-se a eles como “pessoas especiais e combatentes maravilhosos”, acrescentando que qualquer combate desnecessário seria devastador para a economia turca.
O secretário-geral disse ainda que os civis e a infraestrutura da região, que já passou por mais de oito anos de conflito, precisam “estar sempre protegidos”, acrescentando que “o acesso humanitário sustentado, desimpedido e seguro aos civis necessitados deve ser garantido para (permitir) que as Nações Unidas e seus parceiros humanitários realizem seu trabalho essencial no norte da Síria”.
Ele reiterou “que não há solução militar para o conflito sírio”.
Segundo o comunicado, “a única solução sustentável é um processo político facilitado pela ONU de acordo com a resolução 2254 do Conselho de Segurança”, referindo-se ao roteiro de 2015 do Conselho para o processo de paz da Síria.
Novo Comitê Constitucional
Após anos de negociação, o lançamento de um Comitê Constitucional confiável para a Síria, anunciado no mês passado pelo chefe da ONU, deve ser visto como o início de um processo político para acabar com o conflito no país, de acordo com comunicado emitido pelo Conselho de Segurança nesta terça-feira.
Em uma declaração, o sul-africano Jerry Matthews Matjila, que preside o Conselho em outubro, cumprimentou as informações sobre a formação do Comitê, saudando o anúncio do secretário-geral em 23 de setembro sobre o acordo entre o governo da Síria e a Comissão de Negociações Sírias sobre um Comitê Constitucional “confiável, equilibrado e inclusivo”.
O Conselho reafirmou seu forte apoio aos esforços do enviado especial da ONU, bem como à iniciativa das Nações Unidas de convocar a primeira reunião do Comitê em Genebra antes do final do mês.
O conflito na Síria só pode ser resolvido com a implementação completa da resolução 2254 do Conselho de Segurança, destacou o Conselho em sua declaração.
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Posted: 08 Oct 2019 12:46 PM PDT
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A crise econômica e a situação humanitária da Venezuela levaram ao maior deslocamento internacional de pessoas na história recente da América Latina. Estimativas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) apontam que 4,3 milhões de venezuelanos vivem hoje no exterior, dos quais 3,5 milhões na América Latina e no Caribe.
Boa Vista (RR), localizada próxima à fronteira norte do Brasil com a Venezuela, é o município que atualmente hospeda o maior número de refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil (cerca de 40.000 pessoas).
Com os abrigos operando em capacidade máxima, uma série de desafios emergem, desde o fornecimento de alimentos, segurança e assistência médica a políticas de gênero, integração cultural e questões ambientais, como o gerenciamento de resíduos e estresse hídrico.
O governo brasileiro e seus parceiros, incluindo várias agências das Nações Unidas, têm trabalhado para gerir esses desafios e, ao mesmo tempo, encontrar as melhores práticas e oportunidades para brasileiros e venezuelanos.
Com o objetivo de apoiar os governos locais e federais na redução dos impactos ambientais das respostas humanitárias ao deslocamento de populações, a ONU Meio Ambiente uniu forças com o ACNUR.
Dan Stothart, oficial regional de assuntos humanitários da ONU Meio Ambiente, é responsável por coordenar o programa de desastres e conflitos na região da América Latina e Caribe.
Em entrevista, ele fala sobre os impactos e as oportunidades ambientais gerados pela crise, bem como sobre as ações que já foram e serão tomadas pela ONU Meio Ambiente e parceiros.
ONU Meio Ambiente: Qual é o papel da ONU Meio Ambiente na resposta a esta crise, especificamente no contexto de Roraima?
Dan Stothart: O interesse da ONU Meio Ambiente pela situação em Roraima está na investigação dos impactos ambientais e das maneiras pelas quais a situação das pessoas migrantes e refugiadas no Brasil pode se tornar uma oportunidade para melhorar situações ambientais pré-existentes. A ONU Meio Ambiente agora tem um especialista, no escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em Boa Vista, que está trabalhando para aconselhar todos os diferentes serviços de resposta emergencial.
ONU Meio Ambiente: Que exemplos de impactos ambientais comuns nessas situações de crise migratória podem ocorrer no Brasil? O que a ONU está fazendo para apoiar atores que trabalham com os serviços de resposta a reduzir os impactos?
Dan Stothart: Os impactos podem estar relacionados à forma como a provisão de alimentos e abrigo afeta o meio ambiente, como na geração de resíduos e o impacto deles na situação humanitária. Com a entrega de uma grande quantidade de alimento nos abrigos, em geral pré-cozidos e embalados em plástico, tem-se, em primeiro lugar, o aumento do volume de lixo não reciclável. Aí, quando chove, o lixo produzido se enche de água e há um aumento do número de incidências de doenças transmitidas por mosquitos. Precisamos buscar maneiras de reduzir a produção de resíduos, o que diminuiu a incidência geral das doenças transmitidas por vetores.
Além disso, o número de venezuelanos indígenas chegando ao Brasil tem crescido. São comunidades que dependem de recursos naturais, geralmente produzem seus próprios alimentos, tem práticas específicas de agricultura e também praticam a pesca em certo nível, entre outras tradições. Podemos ajudar a integrá-los às comunidades venezuelanas brasileiras apoiando a agricultura local, a segurança alimentar e a gestão ambiental, como meio de facilitar a transição. O ACNUR e a ONU Meio Ambiente estão constantemente avaliando a melhor maneira de fornecer uma resposta cultural e ambientalmente adequada, tendo em mente que as próprias culturas indígenas estão em constante evolução.
Existem muitos desafios diferentes, tanto ambientais quanto culturais.
Em algumas situações, é necessário sentar-se com as agências e lembrá-las de olhar para os desafios ambientais. Estamos trabalhando com agências que desejam reduzir o impacto ambiental de seus serviços de resposta humanitária e encontrar uma maneira de usar a situação para resolver problemas ambientais, buscando soluções duradouras.
ONU Meio Ambiente: Quais são algumas das oportunidades que surgiram dessa crise para melhorar as situações ambientais pré-existentes no Brasil?
Dan Stothart: Uma coisa que os agentes humanitários tentam fazer é garantir que a comunidade anfitriã também obtenha benefícios da resposta humanitária. O governo brasileiro possui um programa muito ambicioso chamado “interiorização”, que visa ajudar essas pessoas a ir para outras partes do Brasil, apoiando-as também na busca de oportunidades de trabalho. Estamos começando a ver como podemos ajudar pessoas com experiência prévia a encontrar “empregos verdes” relacionados à gestão ambiental. Em outros casos, estamos procurando maneiras de ajudar os governos municipais a melhorar seu gerenciamento de resíduos por meio da própria resposta de emergência.
ONU Meio Ambiente: O que já foi alcançado pelo projeto da ONU Meio Ambiente e quais são os próximos passos?
Dan Stothart: Não podemos resolver tudo. Portanto, examinamos como os abrigos operam em termos de provisão e desperdício de alimentos, saneamento e algumas outras questões relacionadas à integração. Além disso, analisamos alguns dos programas ambientais que outras agências promovem, mesmo que não relacionados à situação venezuelana, e procuramos ajudá-las a expandir ou adaptar suas iniciativas para enfrentar alguns desses desafios. Também esperamos desenvolver um projeto de reciclagem, criando oportunidades de emprego para brasileiros e venezuelanos, além de enfrentar alguns dos grandes desafios da gestão de resíduos em algumas das cidades que recebem o maior número de pessoas refugiadas e migrantes.
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Posted: 08 Oct 2019 11:11 AM PDT
“Para nós, essas tecnologias são algo nunca visto. Estávamos até receosos de não conseguir trabalhar com o sistema, mas ele é muito fácil e já queremos usá-lo para tudo”, conta Rafael Borges, presidente da Cooperativa de Jovens de Água Fria, Bahia. Foto: Felipe Santos
Até semanas atrás, os agricultores familiares da Cooperativa de Jovens de Água Fria, na Bahia, desconheciam softwares de código aberto, alteráveis por qualquer pessoa. Tampouco tinham ouvido falar de blockchain, uma espécie de livro contábil público, que guarda — de forma permanente e à prova de violação — os registros das transações online. Mas, desde que descobriram o potencial dessas tecnologias para alavancar seus negócios, tornaram-se fãs.
Eles estão entre os primeiros usuários de um aplicativo criado para facilitar a aquisição de bens, serviços e obras pelas associações e cooperativas de agricultura familiar da Bahia e do Rio Grande do Norte. A Solução Online de Licitação (SOL) ajuda os produtores rurais a ter acesso a fornecedores do Brasil inteiro, além de armazenar todos os processos e dados necessários para a transação.
Por meio do app – disponível para Android e Apple Store –, as assinaturas de contratos se tornam digitais, poupando tempo e papel para compradores e fornecedores. O código aberto e a tecnologia blockchain oferecem segurança e capacidade de auditoria a todos os negócios realizados.
“Para nós, essas tecnologias são algo nunca visto. Estávamos até receosos de não conseguir trabalhar com o sistema, mas ele é muito fácil e já queremos usá-lo para tudo”, conta Rafael Borges, presidente da Cooperativa de Jovens de Água Fria. Por meio do sistema, a organização comprou notebook, impressora e GPS, e está de olho em equipamentos para a criação de galinhas caipiras.
Década da Agricultura Familiar
Essa mudança na maneira de fazer negócios se tornou possível com uma parceria entre o Banco Mundial e os governos da Bahia e do Rio Grande do Norte e faz parte de uma necessária transformação no campo.
Conectar produtores rurais às tecnologias da informação será fundamental para aumentar a produtividade no campo e ajudar a alimentar a população global, que chegará a 9,7 bilhões em 2050. Os agricultores familiares produzem 80% dos alimentos em todo o mundo e gerenciam três quartos dos recursos naturais do planeta, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Com celulares, internet, aplicativos e outras ferramentas, eles conseguem ter mais acesso a dados e tomar melhores decisões, como enfatiza o relatório Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na Agricultura, publicado em 2017 pela instituição.
A disseminação de telefones celulares nas áreas rurais já causou importantes mudanças no setor agrícola. Reduzir esses custos nos países em desenvolvimento ajuda a promover o acesso aos mercados, facilitar a inclusão financeira e a gestão de riscos, contribui significativamente para o alerta precoce e pode ser fundamental para revolucionar a extensão rural.
A FAO definiu o período entre 2019 e 2028 como a Década da Agricultura Familiar, cujo plano de ação destaca, entre outras necessidades, a de promover acesso às tecnologias da informação para mais produtores e organizações rurais. E isso requer investimentos em uma série de fatores.
Fácil compreensão
Em Água Fria, onde Rafael Borges mora, os produtores rurais já usavam internet fixa e a móvel. Mas nem sempre essa é a realidade dos agricultores familiares pelo mundo. Dados publicados pela Associação GSM (GSMA) em 2018 mostram que, entre 2014 e 2017, a cobertura 3G aumentou de 75% para 87% globalmente, alcançando 1,1 bilhão de pessoas que ainda não estavam conectadas. No entanto, apenas cerca de um terço da população em países de baixa renda é coberta por redes 3G.
A GSMA descreve outros fatores que podem ajudar ou atrapalhar a adoção tecnológica pelos homens e mulheres do campo. O primeiro deles é o custo dos aparelhos, dos planos de dados e dos impostos que incidem sobre esses itens. O segundo, a disposição dos consumidores: muitas vezes eles evitam usar os serviços por desconhecimento ou medo. Finalmente, a questão dos conteúdos, que nem sempre estão disponíveis nas línguas locais ou são de fácil compreensão para quem tem baixa escolaridade.
Tudo isso foi levado em conta na criação da Solução Online de Licitação. “A nossa preocupação maior foi montar um aplicativo que fosse intuitivo e de uso fácil, tanto para as associações de agricultores quanto para os fornecedores”, conta Luciano Wuerzius, especialista sênior em licitações do Banco Mundial. “Os procedimentos de licitação eram feitos da mesma forma há muitos anos, e a tecnologia existe para melhorá-los”, acrescenta.
Todos os beneficiários dos projetos Bahia Produtiva e RN Sustentável serão treinados até o fim do ano para aprenderem a usar o aplicativo. As notícias sobre os bons resultados animam produtores rurais como Joara Silva, diretora-presidente da Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac).
“Esperamos ter uma participação maior na economia. Essa tecnologia é muito importante para agilizar o andamento dos processos e, consequentemente, os resultados chegarão mais rápido”, comenta.
No momento atual, em que todas as profissões sentem os impactos das novas tecnologias, a revolução da agricultura familiar está apenas começando.
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Posted: 08 Oct 2019 10:08 AM PDT
As empresas brasileiras Portal Telemedicina e SoluBio estão entre os dez finalistas mundiais do Accelerate 2030, iniciativa da rede de inovação austríaca Impact Hub e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para fortalecer negócios que ajudem no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
As empresas foram selecionadas entre mais de 1 mil de 16 países e quatro continentes para participar de uma semana intensiva de atividades em Genebra, na Suíça, entre os dias 4 e 11 de outubro.
Durante o evento, as selecionadas receberão suporte de organizações como PNUD, Impact Hub, International Trade Centre, Pfizer, Amazon Web Services, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Boston Consulting Group, entre outras, para fortalecerem e escalarem seus negócios internacionalmente.
O chefe de operações do PNUD SDG Innovative, Artak Melkonyan, destaca que as empresas selecionadas neste ano estão desenvolvendo soluções inovadoras para questões importantes e interconectadas.
“São empreendedores inovadores como esses que definem o ritmo para enfrentarmos os desafios mais urgentes de meio ambiente, segurança alimentar, água potável e muitos outros representados pelos ODS”, afirma.
Na primeira etapa do programa, 35 empresas pré-finalistas foram selecionadas no Brasil para atividades de formação realizadas em diferentes capitais brasileiras. Esses empreendedores foram capacitados para aprimorar práticas de mensuração de impacto e elaboração de um plano de escala global.
Nessa segunda etapa, as três empresas com o melhor desempenho entre as 35 foram indicadas para participar da semana de imersão em Genebra. Dez foram selecionadas entre os 24 países participantes, entre elas as duas brasileiras. Após o evento na Suíça, os empreendimentos também receberão suporte durante nove meses para fortalecerem seus modelos de negócios.
O Accelerate 2030 conta com o apoio internacional da Pfizer e do International Trade Center e, no Brasil, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Fundação Grupo Boticário.
Conheça todos os finalistas:
Unima (México): Empresa de biotecnologia que desenvolve sistemas rápidos e baratos para diagnóstico e controle de doenças. O objetivo da empresa é solucionar a falta de acesso a diagnósticos rápidos para 3 bilhões de pessoas em países em desenvolvimento e com poucos recursos.
Portal Telemedicina (Brasil): A missão do Portal Telemedicina é permitir o acesso universal a serviços de saúde de qualidade, por meio de uma plataforma que fornece diagnósticos confiáveis, rápidos e de baixo custo para mais de 300 cidades no Brasil e na África, permitindo que os médicos diagnostiquem online com inteligência artificial.
Bio Live (Turquia): A Biolive produz grânulos bioplásticos 100% naturais feitos a partir de sementes de oliva, com a proposta de superar os problemas ambientais do consumo de plástico e suprir as deficiências no mercado de bioplástico.
AgroCognitive (Venezuela): Uma plataforma agrícola de precisão, acessível e inteligente para todos os tamanhos de fazendas e indústrias de alimentos. É suprida por um mecanismo de reconhecimento visual de inteligência artificial, modelos de análise, Blockchain e é compatível com gerenciamento de dispositivos IoT.
Ekofungi (Sérvia): A Ekofungi é produtora de cogumelos orgânicos de tamanho médio que utiliza um inovador modelo circular de produção. Ela aproveita resíduos locais à base de celulose (em um raio de 30 km), criando substrato de cogumelos e cogumelos de cultivo usando inovações energeticamente eficientes.
Impact Water (Nigéria): Fornecimento de água potável para instituições de países em desenvolvimento (escolas e instalações de saúde), por meio da venda, instalação e manutenção de sistemas de purificação de água. Esses sistemas utilizam tecnologia que promovem desempenho eficaz durante décadas e necessitam de manutenção preventiva relativamente simples.
InvestEd (Filipinas): O InvestEd permite que instituições e indivíduos invistam em empréstimos não bancários a estudantes universitários por meio de uma ferramenta inovadora de pontuação de crédito que prevê reembolso e emprego.
Sampangan (Indonésia): Solução inovadora de processamento de resíduos. Utiliza a tecnologia de carbonização (irradiação térmica) para decompor em carbono, eficientemente, qualquer tipo de resíduo sólido, orgânico e inorgânico, para agricultura orgânica e outras indústrias.
Costa Rica Insect Company (Costa Rica): Cria soluções sustentáveis baseadas em insetos e fornece soluções saudáveis e de alta qualidade para desnutrição. Além disso, o CRIC busca usar insetos para desenvolver componentes bioquímicos para indústrias não sustentáveis, como plásticos, produtos farmacêuticos, tecnologia e até embalagens.
SoluBio (Brasil): A missão da SoluBio é eliminar o uso de produtos químicos na agricultura por meio de uma tecnologia que permite aos agricultores produzirem seu próprio biofungicida, biopesticida e outros produtos necessários na agricultura.
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Posted: 08 Oct 2019 09:36 AM PDT
A ferramenta foi desenvolvida pela Fundação Plant-for-the-Planet, formada por crianças e jovens em janeiro de 2007. Foto: Divulgação | Plant-for-the-Planet.
O aplicativo Plant-for-the-Planet (“Plante pelo planeta”, na tradução livre) permite que pessoas plantem árvores no mundo inteiro com apenas alguns cliques. O usuário escolhe entre os 50 projetos de reflorestamento de organizações que atuam em países em desenvolvimento disponíveis no app.
Cada árvore é adicionada ao contador e o total do dinheiro arrecadado vai diretamente para os plantadores. Não há taxas para doadores, ONGs que plantam as árvores ou qualquer outra pessoa.
Com o aplicativo, os benefícios do reflorestamento não se limitam ao meio ambiente; plantar árvores também representa uma fonte vital de renda para comunidades locais.
Greta Thunberg, jovem ativista climática, disse: “é simples. Precisamos proteger, restaurar e financiar a natureza”. Dados apontam que o reflorestamento global poderia capturar ao menos um quarto das emissões anuais de carbono.
“Ampla restauração exige que alcancemos um grande número de pessoas, de maneira econômica e rápida”, afirmou Inger Andersen, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O aplicativo foi construído ao longo de dois anos por sete jovens da Fundação Plant-for-the-Planet, sob a liderança de Sagar Aryal, de 24 anos, que planta árvores com a Plant-for-the-Planet há mais de dez.
Através do seu chamado “plante sua própria floresta”, o aplicativo também ajuda a implementar as metas do Desafio de Bonn — um esforço global para restaurar 150 milhões de hectares de terras desmatadas e degradadas do mundo até 2020 e 350 milhões de hectares até 2030 — criando uma reação em cadeia do bem.
Mais informações sobre o aplicativo
O aplicativo Plant-for-the-Planet está disponível para Android e iOS ou como um WebApp.
Mais de 10.000 pessoas se inscreveram no aplicativo ainda na fase de desenvolvimento.
A ferramenta também permite que o usuário:
- Veja onde todas as árvores doadas foram plantadas;
- Registre árvores que plantou carregando fotos e adicionando o local;
- Presenteie alguém com árvores doadas;
- Inicie uma competição de plantio de árvores em escolas, com colegas ou grupo de amigos;
- Veja a “Lista da Forbes” ambiental – que classifica os usuários por número das árvores plantadas;
Em sua versão 2.0, o aplicativo permitirá que os usuários observem as florestas doadas crescerem com imagens de satélite.
Sobre a Fundação Plant-for-the-Planet – Crianças na linha de frente contra as mudanças climáticas
O movimento que desencadeou a Fundação Plant-for-the-Planet, responsável pelo aplicativo de reflorestamento, foi iniciado pelo alemão Felix Finkbeiner, de apenas nove anos na época. Foto: Divulgação | Plant-for-the-Planet.
A iniciativa de crianças e jovens Plant-for-the-Planet foi lançada em janeiro de 2007, depois de um chamado à ação feito pela ativista ambiental e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, Wangari Maathai e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) através da campanha Billion Tree (“Bilhões de Árvores”, na tradução livre).
O movimento que desencadeou a Fundação foi iniciado pelo alemão Felix Finkbeiner, de apenas nove anos na época.
Inspirado pela ativista ambiental queniana Wangari Maathai, que plantou 30 milhões de árvores na África ao longo de 30 anos, Felix formulou a visão: “crianças poderiam plantar 1 milhão de árvores em todos os países do mundo, e com isso contrabalancear as emissões de CO² por contra própria, enquanto os adultos ainda estão pensando em como resolver a questão”.
Em 2011, o PNUMA transferiu a campanha Bilhões de Árvores para a Fundação Plant-for-the-Planet, que aumentou a meta para 1 trilhão e desenvolveu uma ferramenta on-line interativa para motivar outras pessoas a se envolverem com o plantio.
Até agora, mais de 13 bilhões de árvores já foram plantadas em 193 países.
“Iniciativas como o ‘Trilhões de Árvores’ podem contribuir bastante para impulsionar soluções e contornar as mudanças do clima; e garantir tanto meios de subsistência quanto uma sustentabilidade baseada na natureza”, avaliou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
Iniciativa em prol do reflorestamento mundial
Até agora, mais de 13 bilhões de árvores já foram plantadas em 193 países. Foto: Divulgação | Plant-for-the-Planet.
As árvores são o meio mais barato e mais eficaz de capturar CO2, e o reflorestamento garante mais tempo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, alcançar a neutralidade de carbono e mitigar a crise climática.
Na península de Yucatán, no México, a Plant-for-the-Planet planta uma árvore a cada 15 segundos. Este projeto demonstra o quão fácil é tornar o plantio de árvores eficaz em larga escala.
A iniciativa usa seus próprios produtos ( The Change Chocolate, “O chocolate da mudança”) e campanhas (como a “Pare de falar. Comece a plantar”) para plantar árvores e motivar outras pessoas a se envolverem no plantio.
Crianças embaixadoras da justiça climática
Voluntários da Plant-for-the-Planet ensinam e capacitam outras pessoas a se tornarem embaixadoras da justiça climática. Mais de 81.000 crianças e jovens de 73 países já estão participando. O Brasil, por exemplo, possui um escritório da iniciativa, localizado em São Paulo.
As crianças e jovens comprometidos com a iniciativa lembram da importância que lideranças pelo clima exercem ou já exerceram em seus novos papéis como jovens ativistas.
“Com a falecida Wangari Maathai em mente, dediquei todo meu coração e alma a este aplicativo nos últimos dois anos. Espero que ela fique feliz e orgulhosa de nós”, disse Sagar Aryal, desenvolvedor-líder do aplicativo da Plant-for-the-Planet.
Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é o principal porta-voz mundial em questões ambientais.
Ele proporciona liderança e incentiva parcerias no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer as gerações futuras.
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Posted: 08 Oct 2019 09:22 AM PDT
Esta será a primeira vez que um país da América Latina sedia o evento internacional, que promove o debate sobre o acesso da população à água tratada. Foto: Reprodução | Pacto Global.
Duas fundações mundialmente importantes na busca pela garantia da dignidade humana através do saneamento básico estarão presentes na edição brasileira do 19º Encontro Mundial de Saneamento – World Toilet Summit, a ser realizado de 17 a 19 de novembro no hotel Renaissance, na cidade de São Paulo.
A Water.org, liderada pelo ator norte-americano Matt Damon e pelo engenheiro Gary White, já ajudou 22 milhões de pessoas a ter acesso à água segura, enquanto que a fundação Gates, criada pelo casal responsável pela Microsoft, atua em diversas regiões do planeta impulsionando o saneamento básico, a educação e a redução das desigualdades.
Esta será a primeira vez que um país da América Latina sedia o evento internacional – que reunirá especialistas, representantes do governo, iniciativa privada e terceiro setor para debater a situação do acesso da população à água tratada .
A Fundação Bill e Melinda Gates será representada pelo diretor, Doulaye Kono, no painel sobre “O papel da Cooperação Internacional nos desafios da água e esgotos”.
Já a Water.org abordará o tema “Saneamento básico e gênero”, mostrando como as mulheres sofrem mais com a ausência dos serviços de água e saneamento, ainda mais quando não possuem acesso a banheiros.
O encontro ainda contará com a presença de organizações sul-americanas, asiáticas e africanas, além de especialistas brasileiros participando de painéis sobre mudanças climáticas e acesso à água; impactos do saneamento básico na saúde pública; mecanismos de financiamento para saneamento básico; despoluição de rios e oceanos; entre outros.
Ao todo, serão 14 painéis de debates simultâneos sobre como o saneamento básico pode impactar positivamente na agenda do desenvolvimento sustentável da América do Sul, sobretudo do Brasil.
Saiba mais sobre o World Toilet Summit.
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Posted: 08 Oct 2019 07:59 AM PDT
De acordo com o relatório com o status global da OMS sobre álcool e saúde, publicado em 2018, cerca de 2,3 bilhões de pessoas consomem álcool atualmente, mas o consumo varia entre as regiões. Foto: EBC
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lançou na segunda-feira (7) no Brasil a iniciativa SAFER, que disponibiliza um pacote técnico com cinco estratégias de alto impacto para reduzir o uso nocivo do álcool e suas consequências sociais, econômicas e de saúde.
O evento de lançamento em Brasília (DF) teve a participação de representantes de Ministério da Saúde, Ministério da Justiça, Ministério da Cidadania, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), entre outras instituições parceiras.
A iniciativa, que foi lançada mundialmente pela OMS em setembro de 2018, chega ao país com o objetivo de apoiar os governos em nível nacional e sub-nacional a adotarem medidas práticas para acelerar o progresso na saúde, combater as doenças crônicas não transmissíveis, abordar o uso prejudicial do álcool e alcançar metas de desenvolvimento.
As estratégias são: reforçar as restrições à disponibilidade de álcool; avançar e impor medidas para direção sob efeito do álcool; facilitar o acesso à triagem, intervenções breves e tratamento; aplicar proibições ou restrições abrangentes à publicidade, patrocínio e promoção de bebidas alcoólicas; aumentar os preços do álcool por meio de impostos e políticas de preços.
De acordo com Katia de Pinho Campos, coordenadora da Unidade de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS/OMS no Brasil, o consumo de álcool contribui para mais de 3 milhões de mortes por ano no mundo, o equivalente a uma vida perdida a cada 10 segundos. “Os problemas de saúde relacionados ao uso nocivo do álcool representam mais de 5% da carga global de doenças e lesões. Esses são números preocupantes, mas podemos mudá-los”, afirmou.
A relação causal entre o uso de álcool e transtornos mentais e comportamentais também foi abordada durante o lançamento da iniciativa SAFER. “Precisamos pensar além. O álcool é uma força propulsora para a violência – estando mulheres e crianças mais suscetíveis às suas consequências, que podem ser devastadoras. Além disso, todos os anos perdemos milhares de jovens em acidentes de trânsito por causa do álcool. Quando esses acidentes não matam, deixam sequelas muitas vezes irreversíveis”, ressaltou Campos.
Ela pontuou ainda que o consumo nocivo do álcool é um grande obstáculo ao desenvolvimento sustentável e à prosperidade econômica e que, “se não lidarmos com essa questão com a urgência que ela exige, não conseguiremos cumprir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030”.
Escala do desafio imposto pelo álcool
De acordo com o relatório com o status global da OMS sobre álcool e saúde, publicado em 2018, cerca de 2,3 bilhões de pessoas consomem álcool atualmente, mas o consumo varia entre as regiões. Mais de um quarto (27%) de todas as pessoas de 15 a 19 anos bebem atualmente, com as taxas de consumo atual mais altas nessa faixa etária na Europa (44%), seguida das Américas e do Pacífico Ocidental (ambas com 38%).
O álcool é consumido por mais da metade da população em três regiões da OMS – Américas, Europa e Pacífico Ocidental. As tendências e projeções atuais apontam para um aumento esperado no consumo global de álcool per capita nos próximos 10 anos, particularmente nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental, bem como nas Américas.
Quase todos países (95%) têm impostos sobre o consumo de álcool, mas menos da metade usa outras estratégias de preço, como a proibição de vendas abaixo do custo ou descontos por volume. A maioria dos países tem algum tipo de restrição à publicidade de cerveja, com proibições totais mais comuns para televisão e rádio, mas menos comuns para a internet e mídias sociais.
Alguns países já implementaram e aplicaram políticas para reduzir o consumo de álcool. Nos Estados Unidos, os estados que aumentaram a idade legal de consumo de álcool para 21 anos viram um declínio médio de 16% nos acidentes de trânsito. No Brasil, reduzir o horário de funcionamento de bares de 24 horas por dia para estabelecimentos que fecham às 23h foi associado a uma queda de 44% nos homicídios.
Controle do álcool é essencial para o desenvolvimento
Como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Saudável (ODS), a comunidade global se comprometeu com 17 objetivos e 169 metas. O álcool é especificamente abordado nos ODS; a meta 3.5 se refere a “fortalecer a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo abuso de drogas e uso prejudicial de álcool”.
O álcool afeta significativamente vários outros objetivos de saúde dos ODS, incluindo: reduzir mortes prematuras por DCNT em um terço até 2030 (3.4); mortalidade relacionada ao trânsito (3,6); e tuberculose (3.2). Abordar os danos relacionados ao álcool beneficiaria positivamente outras metas, como a redução da violência contra as mulheres.
A Estrutura de Monitoramento Global da OMS para DCNT inclui uma meta para reduzir o uso de álcool em até 10% até 2025. O plano básico de cinco anos da OMS, o 13º Programa Geral de Trabalho 2019-2023 (GPW13), destaca que as ações para reduzir o uso nocivo do álcool são uma prioridade global.
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