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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Patti Smith participa de cúpula global de ação pelo clima em San Francisco” e 5 outros

Boletim diário da ONU Brasil: “Patti Smith participa de cúpula global de ação pelo clima em San Francisco” e 5 outros.

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Boletim diário da ONU Brasil: “Patti Smith participa de cúpula global de ação pelo clima em San Francisco” e 5 outros.

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Posted: 02 Aug 2018 01:41 PM PDT
Cantora Patti Smith (ao centro) e convidados durante o concerto "Pathway to Paris", em 2017. Foto: PNUD
Cantora Patti Smith (ao centro) e convidados durante o concerto “Pathway to Paris”, em 2017. Foto: PNUD
A Pathway to Paris, iniciativa da 350.org — ONG que promove o uso de energias renováveis no mundo — e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) promovem em 14 de setembro um show em San Francisco, Califórnia (EUA), com a cantora, compositora e escritora norte-americana Patti Smith.
Programado para encerrar a Cúpula Global de Ação pelo Clima, o show chamará a atenção para o potencial das cidades de ir além dos objetivos relacionados ao Acordo de Paris.
Ao reunir musicistas, pensadores e formuladores de políticas públicas, o evento será também um chamado para a ação, um convite à comunidade internacional para aspirar a um futuro climaticamente seguro para todos.
O show marca a quarta colaboração entre Pathway to Paris e PNUD, que já uniram forças nos últimos três anos para realizar concertos. Os primeiros deles, realizados na capital francesa em 2015, coincidiram com a adoção do Acordo de Paris, enquanto os espetáculos de 2016 e de 2017 celebraram a ação pelo clima por parte de atores estatais e não estatais.
Em 2017, a parceria resultou em um concerto no histórico Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde a Pathway to Paris anunciou o lançamento da inciativa “1000 Cidades”. A proposta da iniciativa é convidar todas as cidades do mundo a fazer a transição de combustíveis fósseis para 100% de energia renovável até 2040, de forma a cumprir o Acordo de Paris.
“No mundo da música, a melhor maneira de melhorar é por meio da cooperação. O mesmo vale para essa questão crítica da mudança do clima. Devemos nos unir para fazer dessa cooperação a mais ambiciosa do século”, declarou o cofundador da Pathway to Paris, Jesse Paris Smith.
“As cidades desempenham um papel importante na transição da era dos combustíveis fósseis para um mundo renovável. É chegada a hora de realizarmos essa mudança e tornar as cidades mais sustentáveis e resilientes para todos nós e para as futuras gerações”, afirmou a cofundadora da Pathway to Paris, Rebecca Foon.
Além de Patti Smith, participam do show Bob Weir, um dos fundadores da banda Grateful Dead; Flea, do Red Hot Chili Peppers; o músico tibetano Tenzin Choegyal; a cantora francesa de pop-soul Imany; o artista islandês e dinamarquês Olafur Eliasson; e os fundadores da Pathway to Paris, Jesse Paris e Rebecca Foon. Bill McKibben, da 350.org, também estará entre os que farão discursos no evento.
Olafur Eliasson protagonizará uma obra de arte coletiva e interativa. Ele fará uma coreografia que levará o público a segurar uma lanterna solar, tendo como resultado um “nascer do sol” com energia solar. O objetivo é despertar a consciência sobre a importância da ação pelo clima e da igualdade na distribuição de energia. Os recursos arrecadados com o evento serão doados à 350.org, à Pathway to Paris e ao PNUD.
 
Posted: 02 Aug 2018 11:06 AM PDT
Marcha Nacional das Mulheres Negras em Brasília. Foto: Ministério da Cultura/Janine Moraes
Marcha Nacional das Mulheres Negras em Brasília. Foto: Ministério da Cultura/Janine Moraes
Ministras e autoridades latino-americanas avaliaram os avanços na garantia da igualdade de gênero e dos direitos das mulheres da região durante o encerramento da 57ª reunião da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, encerrada na terça-feira (31) na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em Santiago, no Chile.
A reunião regional foi encerrada por Mariella Mazzotti, diretora do Instituto Nacional das Mulheres (INMUJERES) do Uruguai, em sua qualidade de presidente da mesa diretiva da conferência, e Mario Cimoli, secretário-executivo adjunto interino da CEPAL.
Durante o encontro, os países aprovaram o Fundo Regional de Apoio a Organizações e Movimentos de Mulheres e Feministas, cujo objetivo geral é apoiar o desenvolvimento de projetos que contribuam para a igualdade de gênero, a autonomia das mulheres e a materialização de seus direitos em toda a América Latina e o Caribe.
No encontro, que começou na segunda-feira (30), as autoridades aprovaram também um rascunho de acordo no qual destacam os esforços mobilizados pelos países da região na aplicação da Estratégia de Montevidéu para a Implementação da Agenda Regional de Gênero no Marco do Desenvolvimento Sustentável até 2030 e seu aporte como ferramenta para potencializar sinergias entre os planos de desenvolvimento sustentável, as políticas de igualdade de gênero e os orçamentos.
Reafirmaram também a necessidade de estabelecer padrões internacionais compartilhados para atenção, prevenção, proteção, acesso à justiça e reparação para mulheres, meninas, meninos e adolescentes vítimas de violência, e destacaram a importância do trabalho integral, da coordenação interinstitucional e da territorialização das iniciativas.
“Esta foi uma reunião muito frutífera. Demos elementos muito substantivos para o aprofundamento da autonomia das mulheres em todas as suas complexidades”, destacou Mariella Mazzotti, completando que “a conquista e o avanço dos direitos das mulheres têm muito a ver com a luta dos movimentos sociais”.
Mario Cimoli, por sua vez, reforçou o compromisso e a participação da CEPAL no processo de implementação plena da Estratégia de Montevidéu na região, e ressalvou a condição transversal da aspiração pela igualdade de gênero a toda a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
No final do encontro, os países concordaram em aprovar um plano para o processo preparatório da XIV Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, que ocorrerá em novembro de 2019 em Santiago.
 
Posted: 02 Aug 2018 10:47 AM PDT
Agricultores em comunidade rural da Guatemala. Foto: FAO
Agricultores em comunidade rural da Guatemala. Foto: FAO
Em visita à Guatemala nesta semana, uma equipe de especialistas do governo brasileiro e da FAO conheceu as instituições e projetos do país centro-americano para avançar no cadastramento de terras e áreas protegidas. O Brasil e a agência da ONU afirmaram na quarta-feira (1º) que apoiarão as autoridades guatemaltecas em esforços futuros de demarcação, tendo em vista a conservação ambiental e as atividades agrícolas desenvolvidas nos territórios.
Liderada pelo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Brasil (INCRA), Leonardo Góes Silva, a missão brasileira permanece na Guatemala até o próximo sábado (4). Com a participação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a comitiva conhecerá o departamento de Petén para um exercício de delimitação, demarcação e cadastro de áreas protegidas, na região de Tikal.
Atualmente, 67% do território guatemalteco é dedicado à produção agrícola, pastagens e atividades florestais. Dos 340 municípios do país, nove foram declarados áreas cadastradas e 68 estão em processo cadastral. As ações de cooperação com a ONU e o Brasil terão como parceiro o Registro de Informação Cadastral (RIC) da Guatemala.
“O cadastro é um instrumento para tomar decisões políticas e medir as necessidades de recursos de maneira apropriada. É fundamental para o conhecimento do país, uma ferramenta para políticas, planejamento e estratégias de desenvolvimento”, disse Góes Silva. O dirigente acrescentou que esse tipo de trabalho significa ainda uma garantia de direitos de propriedade. Além disso, avaliou o presidente do INCRA, é possível fazer uma ordem territorial e uma política fiscal apropriada.
Nesta quinta-feira (2), os integrantes da missão participarão de um seminário com o tema Cadastro multi-utilitário, o caso do INCRA. No evento, o instituto apresentará sua experiência na área e explicará como esse instrumento tem contribuído para a governança da terra no Brasil.

Brasil e Guatemala: trocando experiências

O diálogo entre os dois países sobre gestão da terra começou no final de 2017, quando a nação centro-americana afirmou o interesse em conhecer as políticas fundiárias do Brasil e como essas estratégias estão associadas às Diretrizes Voluntárias sobre a Governança Responsável da Posse de Terra, Florestas e Pesca (DVGT).
Uma delegação guatemalteca, com profissionais do RIC, da Secretaria de Assuntos Agrários da Presidência da República (SAA) e do Fundo de Terras, conheceram o sistema de cadastro de terras brasileiro, a política de regularização fundiária e de reforma agrária, a gestão de terras públicas das reservas ambientais e terras indígenas. Também foram realizadas visitas a projetos de assentamentos rurais.
 
Posted: 02 Aug 2018 06:09 AM PDT
Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos / Acervo Otávio Roth Artigo 5 da Declaração Universal dos Direitos Humanos / Acervo Otávio Roth Artigo 9 da Declaração Universal dos Direitos Humanos / Acervo Otávio Roth Artigo 15 da Declaração Universal dos Direitos Humanos / Acervo Otávio Roth Artigo 24 da Declaração Universal dos Direitos Humanos / Acervo Otávio Roth Artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos Humanos / Acervo Otávio RothA Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, com apoio do Acervo Otávio Roth e o Centro Cultural Correios, inaugura nesta quarta-feira (8) a exposição 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com obras de Otávio Roth. Realizada pela primeira vez no Rio de Janeiro, a mostra apresenta 30 xilogravuras que traduzem os ideais de paz e igualdade defendidos nos artigos do documento. A entrada é franca.
Aprovada em 10 de dezembro de 1948, a Declaração foi construída a partir do esforço conjunto da comunidade internacional para garantir que os horrores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) – incluindo o holocausto – jamais se repetissem. Considerada a base da luta universal contra a subjugação e abuso de povos, o documento estabelece obrigações para a atuação de governos, de maneira a garantir a proteção de comunidades e indivíduos. Os direitos estabelecidos nos 30 artigos da Declaração são inerentes a todos os seres humanos, independente de raça, etnia, religião, gênero ou nacionalidade.
A Declaração é o documento mais traduzido do mundo – mais de 500 idiomas – e inspirou a Constituição de diversas democracias, incluindo a brasileira. Otávio Roth (1952-1993) é conhecido pelo pioneirismo no trabalho com papel artesanal no Brasil. Nascido em São Paulo, onde cursou Comunicação e Marketing, estudou Design Gráfico em Londres e morou em Israel, Noruega e Estados Unidos. Consagrado pelo uso de técnicas próprias, o artista possui trabalhos em exposições permanentes nas sedes das Nações Unidas em Nova Iorque, Genebra e Viena.
A curadoria da mostra é da filha do artista, Isabel Roth, e tem a produção executiva do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio. A exposição fica em cartaz até 9 de setembro e o Centro Cultural dos Correios funciona de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. A entrada é franca.
No período da exposição, as representações diplomáticas da Argélia, Bélgica, Canadá, França, México, Reino Unido e Suíça realizarão eventos paralelos discutindo diversos assuntos relacionados aos direitos humanos, como migração, questão de gênero, ensino. Serão palestras, rodas de conversa e exibição de filmes que ocorrerão sempre no período da tarde, também com entrada franca mas sujeito à lotação (40 lugares).
Serviço:
Período da exposição para o público: 08/08 a 09/09
Visitação: terça a domingo, das 12h às 19h
Classificação: Livre
Endereço: Centro Cultural Correios – Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro
Informações para a imprensa
UNIC Rio – Roberta Caldo – (21) 2253.2211 / 982020171
Centro Cultural Correios – (21) 2503-8014
Saiba mais sobre a ONU, os direitos humanos e Otávio Roth:
http://nacoesunidas.org/direitoshumanos
http://www.standup4humanrights.org
http://www.otavioroth.com
 
Posted: 01 Aug 2018 03:13 PM PDT
Homem registra-se para votar pela primeira vez utilizando tecnologia biométrica em Harare, no Zimbábue. Foto: PNUD/Sirak Gebrehiwot
Homem registra-se para votar pela primeira vez utilizando tecnologia biométrica em Harare, no Zimbábue. Foto: PNUD/Sirak Gebrehiwot
Depois da divulgação de notícias sobre ataques a manifestantes que protestavam contra os resultados eleitorais no Zimbábue, a ONU pediu aos líderes do país nesta quarta-feira (1) que rejeitem qualquer forma de violência.
“Estamos preocupados com relatos de que houve incidentes de violência em algumas partes do Zimbábue”, disse o vice-porta-voz da ONU, Farhan Haq, a jornalistas em Nova Iorque.
De acordo com a imprensa internacional, pelo menos três manifestantes foram mortos na capital Harare depois que as tropas foram enviadas para reprimir protestos contra os resultados das eleições presidenciais.
A violência irrompeu dias após o primeiro pleito geral do Zimbábue desde que o ex-presidente Robert Mugabe foi pressionado a renunciar no ano passado depois de mais de três décadas no cargo.
Haq lembrou as autoridades e partidos políticos do país sobre os compromissos que assumiram por meio do Juramento da Paz, assinado em 26 de junho, e do Código de Conduta acordado para um processo eleitoral pacífico.
“Apelamos aos líderes políticos e à população como um todo para que exerçam contenção e rejeitem qualquer forma de violência enquanto aguardam a resolução das disputas e o anúncio dos resultados das eleições”, continuou ele.
Em junho, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou uma explosão ocorrida em um comício eleitoral no Zimbábue, pouco depois de o presidente Emmerson Mnangagwa — que está concorrendo a um novo mandato — deixar o palco.
Em julho, em meio a relatos crescentes de intimidação e coação de eleitores ligados ao partido governista ZANU-PF, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) ressaltou a necessidade de uma eleição pacífica e confiável.
De acordo com a imprensa internacional, os resultados oficiais até agora mostram que, enquanto o ZANU-PF venceu a maioria das vagas nas eleições parlamentares, o movimento de oposição alega que houve manipulação de votos, e a impaciência têm aumentado com a demora na divulgação dos resultados completos.
Haq concluiu dizendo que a ONU estava monitorando a situação, e pediu que todo o povo do Zimbábue respeite a lei eleitoral, o compromisso de paz e o código de conduta, e “desista de quaisquer declarações inflamadas e se abstenha da violência”.
 
Posted: 01 Aug 2018 02:33 PM PDT
A diretora do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), Simonetta Di Pippo, está no Brasil para cumprir uma agenda de visitas e eventos ligados à atividade espacial brasileira. Foto: FAB
A diretora do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), Simonetta Di Pippo, está no Brasil para cumprir uma agenda de visitas e eventos ligados à atividade espacial brasileira. Foto: FAB
A diretora do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), Simonetta Di Pippo, está no Brasil para cumprir uma agenda de visitas e eventos ligados à atividade espacial brasileira.
Atendendo a um convite do comandante da Força Aérea, a representante da ONU visitou as estruturas críticas e os principais projetos de desenvolvimento espacial do país. O primeiro destino foi o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), na terça-feira (31).
A representante da ONU explica que está no país para ver de perto as atividades brasileiras e identificar potenciais colaborações internacionais. “Quando falamos de espaço, as pessoas pensam em explorar outros planetas, mas a verdade é que a questão espacial é muito mais que isso. Trata-se de algo que impacta na vida de toda humanidade e nosso objetivo é exatamente trazer os benefícios do uso do espaço para todos”, disse.
O UNOOSA é responsável por operacionalizar atividades definidas pelo Comitê do Uso Pacífico do Espaço Exterior (COPUOS). Criado em Assembleia Geral da ONU em 1959, no contexto da Guerra Fria, o comitê visa a promover a exploração espacial de forma pacífica, de modo que os usos estejam ligados à paz, ao desenvolvimento e à segurança de toda a humanidade.
Segundo o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Brigadeiro do Ar José Vagner Vital, que acompanhou a visita, a ideia é apresentar à autoridade internacional as capacidades e as projeções brasileiras no que se refere ao uso pacífico do espaço.
O objetivo é mostrar que o país está aberto a parcerias e cooperação internacional na área espacial e que a atuação brasileira está em consonância com os princípios das agências que trabalham de forma global para o desenvolvimento socialmente responsável desse setor.
“O UNOOSA é uma importante instituição para facilitar a cooperação internacional. Para fecharmos parcerias, que deixam nosso programa espacial mais forte, precisamos divulgar como podemos colaborar e quais são as nossas estruturas”, avaliou o oficial-general.
O CLA, localizado no Maranhão, é um dos principais pontos de lançamento do mundo, devido à sua localização privilegiada, muito próxima à linha do Equador. Lá, Di Pippo visitou locais importantes, como a Torre Móvel de Integração (TMI).
A estrutura vai servir para o lançamento do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) – engenho espacial que está sendo desenvolvido na Força Aérea Brasileira (FAB) e terá seu primeiro lançamento-teste dos propulsores em 2019, com o veículo VS-50.
Ela também conheceu o centro de controle, de onde são acompanhados os lançamentos, além de edificações construídas mais recentemente no reforço à segurança. “Até agora, tem sido um tour muito interessante. Eu acredito que isso é um bom exemplo daquilo que o Brasil pode fazer. Estou aqui para ver como podemos fomentar e reforçar a colaboração entre o Brasil e o UNOOSA. Pelo que tenho visto, posso dizer que são muitas as oportunidades”, disse Di Pippo.
A visita foi conduzida pelo Diretor do CLA, Coronel Luciano Rechiuti, que destacou a posição estratégica do centro de lançamento, localizado a apenas 2 graus e 18 minutos (aproximadamente 250 km) da linha do Equador, o que significa economia de combustível nos lançamentos.
Ele também destacou a importância do outro centro de lançamento brasileiro, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), que fica em Parnamirim (RN), e realiza o rastreio do engenhos espaciais lançados de Alcântara, em um trabalho coordenado.
“Hoje, lançamos em torno de quatro ou cinco foguetes por ano. A maioria deles, de treinamento, para manter nossas equipes atualizadas e verificar o funcionamento dos nossos sistemas, mas nosso objetivo é incrementar esse número com lançamentos comerciais”, afirmou.

Agenda de visitas segue durante a semana

Nesta quarta-feira (01/08), Di Pippo terá uma audiência com o Comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; na sequência, fará uma palestra e irá conhecer as estruturas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) – todas em Brasília (DF).
A diretora do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), Simonetta Di Pippo, está no Brasil para cumprir uma agenda de visitas e eventos ligados à atividade espacial brasileira. Foto: FAB
A diretora do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), Simonetta Di Pippo, está no Brasil para cumprir uma agenda de visitas e eventos ligados à atividade espacial brasileira. Foto: FAB
Nesse último, está sediado o Centro de Operações Espaciais (COPE), que controla o primeiro satélite geoestacionário brasileiro, lançado em 2017 – o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Ainda nesta quarta, a representante da ONU irá participar da assinatura da nova versão do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que será realizada pelo Ministro da Defesa. Também será agraciada com a Medalha Ordem do Mérito Aeronáutico (OMA), por suas contribuições no desenvolvimento espacial e no apoio ao uso pacífico do espaço.
Para encerrar, na quinta-feira (02/08), Di Pippo conhece o polo aeroespacial de São José dos Campos (SP), onde está o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
 
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