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Boletim diário da ONU Brasil: “ONU lamenta morte de Kofi Annan” e 3 outros.
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sáb, 18 de ago 18:34 (Há 9 dias)
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Posted: 18 Aug 2018 07:46 AM PDT
Ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan – Foto: Sergey Bermeniev/ONU
A Organização das Nações Unidas lamentou a morte do ex-secretário-geral Kofi Annan, que morreu após uma breve doença, segundo um comunicado publicado em sua conta oficial de Twitter neste sábado (18). O reconhecido diplomata de Gana tinha 80 anos de idade.
O atual secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que ele era “uma força motora para o bem” e “um orgulhoso filho da África que se tornou um defensor mundial da paz e de toda a humanidade”.
“Como tantos outros, eu tinha orgulho de chamar Kofi Annan como um bom amigo e mentor. Fiquei profundamente honrado pela sua confiança ao me selecionar para servir, sob sua liderança, como Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados. Ele permaneceu alguém a quem sempre pude recorrer para aconselhamento e sabedoria – e sei que não estava sozinho”, afirmou Guterres em comunicado.
“Ele deu a muitas pessoas, em muitos lugares, um espaço para diálogo, um lugar para resolução de problemas e um caminho para um mundo melhor. Nestes tempos árduos e turbulentos, ele nunca parou de trabalhar para dar vida aos valores da Carta das Nações Unidas. Seu legado permanecerá como uma inspiração verdadeira para todos”, assinalou o secretário-geral.
Para Guterres, Kofi Annan era a ONU: “Ele trilhou a carreira para liderar a Organização no novo milênio com inigualável dignidade e determinação”.
Nascido em Kamasi, Gana, em 8 de abril de 1938, Kofi Annan entrou no sistema ONU em 1962 como oficial administrativo e orçamentário na Organização Mundial da Saúde, em Genebra, avançando na carreira até postos mais altos em áreas como finanças, orçamento e manutenção da paz. Ele foi secretário-geral por dois períodos consecutivos de cinco anos, a partir de janeiro de 1997.
O presidente da 72a Sessão da Assembleia Geral, Miroslav Lajčák, recordou que Kofi Annan era um dos mais respeitados diplomatas do mundo – “um extraordinário estadista e um visionário defensor do multilateralismo”. “O vencedor do Prêmio Nobel da Paz tinha profunda convicção no diálogo, comprometido defensor da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos”, afirmou.
Em memória ao ex-secretário, todos os escritórios das Nações Unidas ao redor do mundo deverão manter a bandeira da ONU a meio-mastro por três dias (19 a 21 de agosto).
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Posted: 17 Aug 2018 03:53 PM PDT
Uma visão parcial do exterior da sede das Nações Unidas em Bagdá, destruída por um caminhão-bomba em 19 de agosto de 2003. Foto: ONU/Timothy Sopp
A cada ano, em 19 de agosto, Dia Mundial Humanitário, a ONU reconhece o sofrimento de milhões de civis presos em zonas de conflito e presta homenagem aos trabalhadores que distribuem ajuda – muitas vezes com grande risco pessoal – a comunidades vulneráveis em alguns dos conflitos mais perigosos do planeta.
Nestes lugares, pessoas lutam para encontrar comida, água e abrigo seguro em meio aos combates; escolas são destruídas; crianças são recrutadas e forçadas a lutar; e mulheres são abusadas e usadas como ferramentas de guerra.
Ameaçados e impedidos de fornecer assistência àqueles em necessidade, trabalhadores humanitários e médicos também são alvos diretos dos ataques.
No Dia Mundial Humanitário do ano passado, mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo participaram de uma campanha chamada #NotATarget – em português, “Não É Alvo” – para reivindicar mudanças, contando histórias de civis em áreas de guerra e conflito.
Neste ano, a ONU e os parceiros humanitários lançaram a primeira “petição viva” de todos os tempos para exigir que os líderes mundiais tomem medidas para proteger todos os civis presos em conflitos cujas vidas estão em risco.
Para participar, basta entrar no site oficial da data – www.worldhumanitarianday.org – e “assinar” a petição com uma selfie.
Cada foto enviada fará parte de uma instalação na sede da ONU e permanecerá lá durante toda a Assembleia Geral, que começa em 18 de setembro. A escultura, movida pelas redes sociais, ficará de frente para os líderes mundiais com um lembrete poderoso: os civis não são alvo.
O Dia Mundial Humanitário coincide com a data do ataque terrorista contra a sede da ONU em Bagdá, que feriu 150 funcionários e matou 22 – entre eles, o diplomata brasileiro e então chefe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Sergio Vieira de Mello.
Nesta semana, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, prestou homenagem àqueles que perderam as suas vidas há 15 anos, no que ele descreveu como “um dos dias mais sombrios da nossa história”.
O atentado, conhecido como o “11 de setembro” das Nações Unidas, foi um dos mais letais da história da organização e marcou um momento decisivo na forma como a ONU e seus organismos humanitários operam em campo. Essa foi a primeira vez que uma organização humanitária internacional e neutra foi deliberadamente atacada desta forma.
A ONU News falou com alguns dos sobreviventes. Entre aqueles que contaram sua história estavam Nada Al Nashif, um cidadão jordaniano de origem palestina, que estava sentado ao redor de uma mesa com colegas na sede da ONU quando os explosivos foram detonados, estourando seu tímpano no processo. Sua mesa foi varrida pela explosão.
O egípcio Khaled Mansour conta que testemunhou uma cena de carnificina. Ele se lembra de ver as marcas sangrentas dos feridos que tentavam escapar, e o corpo de um colega morto sendo levado embora sobre uma maca improvisada.
Acesse a campanha pelo site www.worldhumanitarianday.org ou em #NotATarget. Acesse informações adicionais sobre as homenagens deste ano clicando aqui.
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Posted: 17 Aug 2018 02:47 PM PDT
Foto: Agência Brasil
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresentará o relatório anual “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2018” na quinta-feira (23), às 11h (13h de Brasília), na sede sub-regional da CEPAL, na Cidade do México.
O relatório apresentará as projeções de crescimento econômico atualizadas para os países da região e será divulgado em uma coletiva de imprensa liderada pela secretária-executiva do organismo regional da ONU, Alicia Bárcena. O lançamento será transmitido ao vivo pelo site da CEPAL ( www.cepal.org).
Haverá transmissão ao vivo também, por videoconferência, para o escritório da CEPAL no Brasil, localizado no: SBS. Edifício BNDES, 17. Andar – Brasília – DF, onde perguntas poderão ser feitas a Bárcena.
O “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe” é uma das publicações anuais mais tradicionais da CEPAL. Publicado desde 1948, analisa o desempenho econômico da região durante o primeiro semestre do ano e apresenta as perspectivas para os meses subsequentes.
Nesta edição de 2018, os capítulos temáticos do estudo econômico analisarão a evolução do investimento na América Latina e no Caribe entre 1995 e 2017, com seus fatos caracterizados e os principais determinantes e desafios de políticas.
Os veículos de mídia estão convidados a assistir a essa coletiva no Escritório da CEPAL no Brasil (por videoconferência). Para confirmar presença, entrar em contato com: Pulcheria Graziani. Escritório da CEPAL no Brasil. SBS. Edifício BNDES, 17. Andar – Brasilia – DF
Para marcação de entrevistas sobre o relatório, entrar em contato no México com María Luisa Díaz de León. E-mail: marialuisa.diaz@cepal.org; telefone (52 55) 41705665; celular (5255) 5416 9297.
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Posted: 17 Aug 2018 02:20 PM PDT
Catalina Sampaio, de 25 anos, trabalha desde 2014 para o ACNUR, atuando como assistente de proteção em Boa Vista. Foto: ACNUR
“Grande parte da minha família foi refugiada por motivos de perseguição política na América do Sul. A proteção internacional foi fundamental para que eles conseguissem se reestruturar. A experiência vivida por eles é a minha maior inspiração para trabalhar na área humanitária, sobretudo na área do refúgio. Para mim, é muito importante poder proporcionar proteção para as pessoas que estão em uma jornada parecida a essa que marcou a minha família.
A população com a qual trabalhamos, ou seja, as pessoas em situação de refúgio, geralmente em um primeiro momento se encontram em situação de extrema vulnerabilidade e precisam receber uma assistência direta. É extremamente gratificante perceber que elas conseguiram se restabelecer. Que já se sentem mais fortes, e conseguem caminhar sozinhas, pois já têm as ferramentas necessárias para isso. Fico muito feliz quando eles já conseguem se cuidar e me procuram para dizer “olha, eu estou me cuidando, eu estou bem e eu estou seguindo o meu caminho”.
É muito desafiador quando não conseguimos atender, de maneira individual, todos os casos que chegam até nós. Muitas vezes nos deparamos com uma situação onde há simultaneamente um caso de alto risco e outro de médio ou baixo, e nós não conseguimos responder todas as demandas de forma imediata. É necessário fazer um filtro sobre o que necessita ser resolvido em menos de 24 horas e o que pode esperar até 72 horas. Sabemos que dentro de uma emergência, tudo é urgente. Entretanto, a parte mais difícil do trabalho é identificar e priorizar as urgências.
Foi o caso da situação do aumento do fluxo de venezuelanos em Boa Vista. Nossa ação para identificar esses perfis começou na praça Simon Bolívar, onde vivia a maior parte dos venezuelanos que chegavam a Boa Vista e não tinham para onde ir. De lá, conseguimos encaminhar todas essas pessoas de forma segura para o novo abrigo. Oferecer proteção para tantas pessoas de uma só vez foi muito gratificante. O melhor dia para mim foi quando, em maio deste ano, estabelecemos o abrigo Jardim Floresta, o primeiro aberto depois da federalização da resposta, onde foi possível abrigar e oferecer segurança para cerca de 600 pessoas que estavam vivendo em situação de rua e extrema vulnerabilidade. Nós realocamos, de maneira voluntária, famílias com crianças, mulheres sozinhas, idosos, homens em situação de risco, entre outros.
Tem alguns momentos mais difíceis durante alguns dias. E esses momentos geralmente ocorrem quando temos que priorizar alguns casos e deixar para depois aqueles que podem esperar mais um pouco. Frequentemente, nos vemos em uma situação onde é necessário avaliar os perfis de vulnerabilidade, identificar quem vamos acolher primeiro para que seja possível garantir segurança de maneira emergencial. Para mim, a pior parte é quando temos que dizer ‘ainda não'”.
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