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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Posted: 24 Feb 2020 02:12 PM PST
O Ministério da Saúde do Japão liberou 23 passageiros do navio Diamond Princess que não foram devidamente submetidos aos testes de contaminação pelo novo coronavírus.
Uma das passageiras que deixou o cruzeiro na última quarta-feira foi então confirmada com o vírus após ter voltado para a casa.
Em coletiva de imprensa, o ministro Katsunobu Kato se desculpou pelo erro.
“Nós lamentamos profundamente que o nosso erro operacional tenha causado essa situação.”

Posted: 24 Feb 2020 01:22 PM PST



O Partido dos Trabalhadores, sob o comando de sua presidente Gleisi Hoffmann, divulgaram uma nota na qual se solidarizam com o “companheiro Camilo Santana”, governador do Ceará, pela situação calamitosa do Estado comandando pelo PT.
“Na defesa intransigente dos interesses da população, o governo do companheiro Camilo Santana manteve e continua mantendo diálogo democrático com os representantes dos policiais militares, sempre tendo em vista o direito da população à segurança pública, e encaminhou à Assembleia Legislativa propostas que contemplam as reivindicações salariais dentro da realidade orçamentária do Estado”, diz o PT.
Os petistas aproveitaram a nota e responsabilizam Jair Bolsonaro pela situação da segurança estadual.

“A ação desses grupos, no entanto, permanece e é ostensivamente estimulada por agentes públicos irresponsáveis e criminosos, identificados com o discurso e as práticas fascistas do governo federal de extrema-direita. Foi um vereador bolsonarista do município de Sobral, por exemplo, o incitador dos bandidos encapuzados que dispararam tiros contra o senador Cid Gomes, com quem nos solidarizamos e a quem desejamos pronta recuperação. É mais grave ainda que motins como esse sejam estimulados, abertamente ou de maneira insinuada, pelo próprio presidente da República, que ao longo de sua trajetória mantém vínculos com a insubordinação e os piores vícios nas corporações militares. Jair Bolsonaro tem responsabilidade direta nesta e em outras situações de violência e corrosão institucional e democrática no país.”
Posted: 24 Feb 2020 12:30 PM PST


Davi Alcolumbre decidiu pedir o apoio de sua equipe jurídica diante dos ataques virtuais que vêm sofrendo após a divulgação de um vídeo em que ele aparece dançando com o pai, informa a Crusoé.

O presidente do Senado quer que “providências cabíveis” sejam tomadas contra os autores das mensagens machistas, homofóbicas e antissemitas que diz estar recebendo.


Posted: 24 Feb 2020 12:23 PM PST


A defesa do ex-presidente Lula comunicou à Justiça que o petista vai cumprir uma agenda internacional entre 29 de fevereiro a 12 de março, mas garantiu que ele “não deixará de comparecer a nenhum ato judicial para o qual sua presença seja obrigatória”.
O tour europeu de Lula começa por Paris (França) no dia 29 e se estende até 5 de março. Ele vai receber por lá o título de Cidadão Honorário de Paris. O ex-presidente viaja na sequência para Genebra (Suíça) de 05 a 07 de março, para reuniões e encontros com lideranças e representantes do movimento sindical e social e no Conselho Mundial de Igrejas.
A sua última parada é em Berlim (Alemanha) de 07 a 11 de março, quando terá encontro  com lideranças e representantes do movimento sindical e social.
É a segunda viagem internacional de Lula desde que saiu da prisão há sete meses, quando o Supremo Tribunal Federal derrubou a prisão após condenação em segunda instância. No início do mês, ele visitou  papa Francisco, no Vaticano.
Posted: 24 Feb 2020 12:19 PM PST

cristina kirchner
Senadoras argentinas ligadas a vice-presidente, Cristina Kirchner, estão propondo uma lei bastante questionável que permitira a anulação da prisão preventiva de acusados em casos de corrupção cobertos pela mídia, informou o jornal Clarín na terça-feira (18). A jogada beneficiaria Kirchner diretamente, já que ela é investigada em oito processos, e, sobretudo, limitaria a liberdade de imprensa na Argentina e praticamente enterraria o uso da medida cautelar em casos de corrupção.
Segundo o Clarín, a iniciativa prevê um "controle de convencionalidade" – um mecanismo para garantir, dentro do país, os direitos humanos acordados internacionalmente – para as prisões preventivas quando o acusado se sinta prejudicado por uma série de suposições, entre as quais, a divulgação das acusações contra ele em veículos da mídia. O objetivo do projeto seria evitar prisões arbitrárias e garantir o princípio de inocência, mas a lei só se aplicaria em casos se corrupção.

Além disso, segundo o jornal, a nulidade da prisão preventiva poderia ser exigida por aqueles que acreditam que houve uma "implementação deficiente das garantias processuais que regem a intervenção de uma testemunha protegida ou de um arrependido", e pelos que suspeitam de “deficiências em relação às garantias do juiz natural por razões de intromissão na atribuição de competências, de designações ou abordagens nos sorteios dos juízes" – alegações que foram reclamadas por Kirchner no processo "cadernos de propina", conhecido como a Lava Jato argentina.

Assinam o projeto as senadoras Maria Eugenia Catalfamo, Ana Maria Ianni, Nancy González, Ana Claudia Almirón e Maria Pilatti Vergara.

"Projeto não será promovido"

Cristina Kirchner tratou de se distanciar da proposta nesta terça-feira. "Esse projeto não será promovido. [Ele existe] desde dezembro. Cada senador ou senadora apresenta os seus próprios projetos. Eles têm iniciativa própria. Cristina não anda monitorando os projetos apresentados", disseram pessoas próximas a Kirchner ao Clarín.

A proposta das senadoras recebeu críticas da ex-ministra de Segurança Patricia Bullrich, que chamou a medida de "um autoritarismo total". A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa) manifestou "absoluto rechaço" ao projeto de lei. A organização disse que a iniciativa "sem antecedentes no mundo" busca "deslegitimar e limitar o papel do jornalismo investigativo, central nas democracias modernas", e afirmou ainda ainda que a proposta "vulnera claramente a liberdade de expressão e promove a autocensura".
Atualização
Esta matéria foi atualizada para incluir o comentário das pessoas próximas a Kirchner e as críticas à proposta.
Posted: 24 Feb 2020 12:10 PM PST

Pessoas nas frisas fizeram gesto de negativo para o governador do Rio de Janeiro

Wilson Witzel foi vaiado na Marquês de Sapucaí Foto: Reprodução


Sem ter a presença do presidente Jair Bolsonaro ou do prefeito Marcelo Crivella em seu camarote na Sapucaí, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel não passou no teste de popularidade com os foliões. Witzel foi vaiado durante o desfile da Mangueira, que atacou líderes cristãos e Bolsonaro.

O governador resolveu deixar a área conhecida como recuo de bateria e se arriscou a ir para o meio da Avenida. Além das vaias, ele teve que lidar com gestos de negativo feito por pessoas que estavam nas frisas.
Witzel estava acompanhado da mulher Helena, de assessores e de secretários. De acordo com o secretário do governo, Cleiton Rodrigues, a reação partiu de opositores do governador.
Posted: 24 Feb 2020 12:03 PM PST
Água engarrafada da Amazônia é vendida como artigo de luxo - Divulgação
Água engarrafada da Amazônia é vendida como artigo de luxo Imagem: Divulgação
Joel Leite* Colaboração para Tilt

Sem tempo, irmão

  • Ô Amazon Air Water é empresa brasileira que engarrafa água tirada do ar da Amazônia
  • Garrafas de 750 ml vão ser vendidas na Europa por 70 euros, equivalente a R$ 323
  • Produto passa a fazer parte de um seleto grupo de apreciadores de águas caríssimas
Fabricação de água. Esta é a especialidade da Ô Amazon Air Water, empresa brasileira inovadora que transforma a umidade do ar da Amazônia em água engarrafada.
O processo é curioso, mas simples. A instalação da empresa, que fica na cidade de Barcelos (Amazonas), tem captadores para atrair e condensar a umidade do ar em reservatórios esterilizados. Como no processo natural, a água passa do estado gasoso para o líquido sem nenhum processo químico e de forma sustentável. A empresa tem capacidade para produzir até cinco mil litros por dia.

Como se produz água potável a partir do ar?

Como parte do compromisso com o meio ambiente, a Ô Amazon diz que vai usar embalagens de vidro, material 100% reciclável, e tampa biodegradável.
A empresa pretende atuar no segmento de luxo, por isso, as garrafas de 750 ml de água vão ser vendidas apenas na Europa, por enquanto, por 70 euros, equivalente a R$ 323.
Achou caro? Claro que sim, para um consumidor comum, como eu, que reclama em pagar R$ 5 numa garrafinha que custa R$ 1,50 na adega. Mas para a perspectiva da Ô Amazon, até que é um precinho camarada.
Disputando o mercado de superluxo, a água do ar da Amazônia passa a fazer parte de um seleto grupo de apreciadores de águas caríssimas. Algumas marcas de grife dão status aos seus consumidores, e a procedência é um dos atributos mais importantes para esses consumidores de produtos de luxo, além das embalagens, muitas delas criações de artistas reconhecidos.
Podem vir do Monte Fuji no Japão, de um aquífero profundo de uma cidade europeia, de uma montanha na Indonésia ou de um vulcão da Nova Zelândia. Algumas são purificadas dezenas de vezes e chegam a custar milhares de reais.
Além da distribuição internacional, a Ô Amazon vai dar embalagens de 20 litros para pessoas sem acesso a água tratada em Barcelos.
"Junto às autoridades do município, criamos o 'Galão 20 litros', onde teremos o cadastro de pessoas em situação de vulnerabilidade da cidade, para quem vamos fazer as doações", contou o empreendedor e sócio Cal Junior.
* Joel Leite é jornalista e autor do blog O Mundo em Movimento.
Posted: 24 Feb 2020 09:45 AM PST
Damares Alves discursou no Conselho de Direitos Humanos da ONU


Ministra Damares Alves participa de reunião da ONU Foto: Reprodução

Em Genebra, na Suíça, participando do Conselho de Direitos Humanos da ONU, nesta segunda-feira (24), a ministra Damares Alves discursou que “a corrupção era a maior violação de direitos humanos no Brasil”. A chefe da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos ainda destacou a queda do número de homicídios no primeiro ano do governo Bolsonaro.
– Decidimos que a nossa prioridade seria garantir e proteger o primeiro e maior de todos os direitos humanos: o direito à vida. Neste ano, volto para dizer que tomamos a decisão correta. Em apenas um ano, o número de homicídios já caiu mais de 20%. Mais de oito mil pessoas não foram assassinadas no Brasil em 2019. O combate ao crime organizado é nossa prioridade. O número de estupros também foi reduzido e a criança tem disso protegida de forma efetiva – discursou Damares.

A post shared by Damares Alves (@damaresalvesoficial1) on 
Damares ainda exaltou o empenho do governo em reverter a situação do país e falou sobre os US$ 25 milhões resgatados pela Operação Lava Jato. A ministra reforçou que segue na luta contra a discriminação e violência contra a comunidade LGBT.
– No que diz respeito à promoção da igualdade entre homens e mulheres, destaco que o Brasil conta com leis avançadas para a proteção e promoção dos direitos das mulheres. Como vítima de violência na infância, estou comprometida em avançar no cumprimento dos diversos tratados de proteção das crianças e peço igual empenho dos demais países por aqueles que herdarão nosso futuro. O Brasil segue empenhado na defesa do direito ao acesso integral, universal e gratuito ao sistema público de saúde.

A ministra expressou sua preocupação com violações de direitos humanos cometidas na Venezuela. Ela disse que o Brasil está à disposição para ajudar a fim de que “ninguém fique para trás”.
Posted: 24 Feb 2020 08:29 AM PST

Acompanhado do ministro da Defesa e do advogado-geral da União, comitiva seguirá para o Palácio do Governo onde se reunirá com Camilo Santana (PT)

Ministro Sergio Moro chega ao Ceará para reunião sobre forças de segurança

Ministro Sergio Moro chega ao Ceará para reunião sobre forças de segurança

KLEBER GONÇALVES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou na manhã desta segunda-feira (24) a Fortaleza, no Ceará. Acompanhado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e do advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, ele chegou às 10h50 no Comando da 10ª Região Militar. 
Os ministros e o advogado-geral da União deixaram Brasília às 7h30 e fizeram um sobrevoo em Fortaleza por volta das 10h. A reunião tem como objetivo discutir o impasse com os policiais militares que fazem uma paralisação desde a terça-feira (18) em diversas cidades do Ceará.  As informações são da repórter Alethea Leitão Morel, da Record TV, que acompanha o motim dos policiais no estado.
O estado enfrenta uma onda de violência desde que os policiais militares entraram em greve por falta de acordo com o governo do estado quanto à reestruturação salarial dos servidores. Os protestos que começaram na terça-feira culminaram com o senador Cid Gomes (PDT-CE) baleado na quarta-feira (19), ao tentar negociar a liberação da entrada de um batalhão em Sobral.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará informou que somente no domingo (23) foram registrados 25 assassinatos em todo o estado. Desde quarta-feira (19) até o domingo foram registradas 147 mortes.
Os crimes englobam homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. No sábado (22), o número de mortes chegou a 34. Na sexta-feira (21), a 37. Na quinta (20), foram contabilizados 22 homicídios, enquanto que na quarta (19), 29 casos entraram na estatística. Na terça-feira (18), cinco casos de mortes foram computados. Na segunda-feira (17), foram registradas três mortes.
Ao todo, 2,8 mil homens das Forças Armadas ocupam as ruas da capital e de algumas cidades do interior com o intuito de amenizar os efeitos da crise na segurança pública.
Após a reunião no comando da 10ª Região Militar, sobre as atividades que estão sendo realizadas pelas Forças Armadas e pelos órgãos de Segurança Pública federais, estaduais e municipais, a comitiva seguirá para o Palácio do Governo onde se reunirá com o governador Camilo Santana (PT).
Mesmo com o reforço policial do Exército e das Forças Nacionais no Ceará, pelo menos nove cidades cearenses cancelaram oficialmente as festas de Carnaval e vão destinar os recursos a outras ações de serviço público.
Posted: 24 Feb 2020 08:11 AM PST

O governo da China baniu para sempre o comércio e consumo de carnes de animais selvagens no país.

O mercado dessas carnes em Wuhan é o epicentro da epidemia de Conavid-19.

A tese é a de que a difusão do novo coronavírus tem origem em morcegos que contaminaram pangolins à venda no mercado de Wuhan. O pangolim é uma espécie de tamanduá muito apreciado na China.

Fotomontagem internet: Morcego/ Pangolins 

Posted: 24 Feb 2020 07:12 AM PST

Crédito: Reprodução/Instagram
Depois de se afastar do PT anos atrás, lutar pelo impeachment de Dilma e apoiar Bolsonaro nas eleições, o músico Lobão, uma das figuras mais controvertidas e provocadoras da arena cultural do País, tornou-se um antibolsonarista radical. Em seu novo livro, Lobão: 60 anos a mil, que deve chegar às livrarias em meados de março, ele conta por que se afastou de Bolsonaro e solta o verbo contra o escritor Olavo de Carvalho, guru do presidente e de sua prole. Nesta entrevista ao Estado, Lobão, de 62 anos, diz que Bolsonaro cometeu “estelionato eleitoral”, ao trair promessas de campanha, como o combate à corrupção, e deve ser afastado do cargo. Segundo ele, Olavo “é o cérebro e a alma” do governo e o líder dos ataques feitos pelas legiões bolsonaristas contra adversários e aliados nas redes sociais.
Nas eleições, você apoiou o presidente Jair Bolsonaro. Agora, tornou-se um antibolsonarista radical. Por que esse desencanto? Você se arrependeu de ter votado nele?
Não, não me arrependi. Não havia alternativa. Não poderia ficar mudo, porque fui um dos primeiros a ficar na oposição ao PT e a levar pedra do partido, em 2014, 2015. Então, depois de tanta luta, optei pelo Bolsonaro, porque achava uma imoralidade, uma obscenidade, o PT se eleger de novo após o impeachment da Dilma. Seria muito mais maligno do que entrar numa aventura com o Bolsonaro. Não houve desencanto. Meu tempo de tolerância é que foi muito mais curto (do que com o PT), porque os descalabros agora aconteceram numa intensidade e rapidez fora do comum.
No livro, você chama o presidente de “demente”, “delirante”, e diz que ele “não tem capacidade de administrar o Brasil”. Por que essa ira contra ele?

Não é ira. É um diagnóstico. Sem nenhum tipo de destempero, posso dizer que ele não tem realmente condições de administrar o Brasil. Nem morais nem emocionais nem intelectuais. Eu o conheço pessoalmente. Quando falo que ele tem desequilíbrio moral, é só ver as milícias, as rachadinhas, o nepotismo, o estelionato eleitoral em que o governo se transformou. Emocionalmente, você o vê dando uma banana, xingando todos os presidentes do mundo. Intelectualmente, nem se fala. Um cara que não consegue ler três linhas de um livro já mostra que nunca teve apetite intelectual. Então, não se trata aqui de ira nenhuma. São fatos que ele nos mostra e que estou, friamente, localizando nas áreas emocional, moral e intelectual.
Você não acha os termos “demente” e “delirante” um exagero?
Não acho exagero, porque ele é um cara paranoico. Tudo para ele é teoria da conspiração. São todos paranoicos: ele, o Olavo de Carvalho, o (Abraham) Weintraub (ministro da Educação). Todos têm o mesmo discurso, desconfiam de Deus e o mundo. Para eles, quem não é olavista é comunista. Então, acho o delírio uma coisa bastante evidente.
Você diz que o Bolsonaro promoveu um “estelionato eleitoral”. Ele não está cumprindo as promessas de campanha?

Houve traições desabusadas das promessas de campanha. Todo mundo sabe. Ele prometeu não concorrer à reeleição, mas só fala nisso desde antes da posse. Esvaziou a luta contra a corrupção, retirou o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça. Transformou o (Sérgio) Moro num eunuco da Justiça. Ficou amigo do (Dias) Toffoli (presidente do Supremo) e com todas as falcatruas familiares sujou mais as mãos. Outra coisa são os efeitos colaterais. A agressividade e as condutas autoritárias estão à flor da pele. A milícia gerou uma metástase no Brasil, depois da entrada do Bolsonaro.
Em termos de promessas de campanha, o que mais o Bolsonaro estaria descumprindo, além do combate à corrupção?
É tanta coisa que só com uma cola para a gente enumerar de maneira precisa todas as traições. Ele prometeu extinguir a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que agora virou um antro de olavetes. Na economia, também fez uma série de desvios do que prometeu. Só com o cartão corporativo já gastou mais de R$ 1 milhão. Isso sem falar nas deformidades esdrúxulas na educação e nas relações internacionais, no nepotismo escancarado e obsceno, na volta da censura, na perseguição cultural, no revanchismo, no assassinato de reputações.
Você tem defendido a remoção do presidente do cargo, ainda que por vias democráticas. Não é uma solução muito radical?

Defendo o afastamento não só pela incompetência, porque é um perigo ter ali uma pessoa do nível do Bolsonaro, que fala o que ele fala. Ele é uma pessoa absolutamente horrorosa, um desserviço e um insulto para a Nação. Não tem o mínimo de dignidade para ocupar o cargo. O PT criou uma época de animosidade no País. A única salvação era ter um governo de aglutinação e apaziguamento. Mas não. Temos um governo que desde o começo detona a própria base, os chamados “isentões”, que não são considerados puros dentro da receita bolsonarista. Isso tudo é um coquetel molotov para uma distopia social muito grave.
Você acredita que há clima para outro impeachment? Do ponto de vista legal, qual a justificativa?

Vamos falar claramente: a Dilma só foi impedida porque jogou o País na pior recessão da história. Com o (ex-presidente Fernando) Collor, aconteceu algo parecido. O Bolsonaro ainda está no vácuo do (ex-presidente) Michel Temer, que deu uma ajeitadinha na economia. O acordo do Mercosul com a União Europeia quem alinhavou foi o Temer. Mas o Bolsonaro xingou todo mundo e agora a gente provavelmente não vai conseguir nada. A mudança da embaixada em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém vai criar animosidades com todo o Oriente Médio.
Mas, na economia, a situação não está melhorando?
Não vejo por que essa euforia toda. Está havendo uma evasão de investimento estrangeiro. O dólar está batendo recorde. Ainda por cima, tem a falta de habilidade do Paulo Guedes, que é um cara de pavio curto. A reforma da Previdência só foi aprovada porque o Congresso fez praticamente outra reforma. Então, com suas ações diplomáticas e medidas econômicas capengas, o governo Bolsonaro é um desastre. Temos quebra de decoro do cargo a três por quatro. Falta apenas vontade política. É só esperar a próxima cagada do presidente, enumerar tudo, colocar num dossiê e botá-lo no pau.
Como você vê a libertação do Lula e sua volta à cena política?

Pífia. Não houve nenhuma guerra civil, nenhuma luta ou efusividade maior. Ele está no oblívio total. Agora o PT está preocupado, querendo fazer autocrítica, porque não tem ninguém para colocar no lugar do Lula. Ele está muito desgastado também, porque, por mais que o brasileiro seja otário, não chega a ponto de voltar a engolir o Lula.
O que você pensa da polarização que a gente vive hoje no País?
Isso é o que há de pior que a gente pode ter. Espero que uma parte da população comece a se educar mais e a ter mais coragem, para formar um caldo de tolerância e não ficar refém desses dois extremos. A única forma de parar esse looping é ter uma coisa meio zen de falar “não vou entrar nessa pilha de insultos”. Não estou dizendo para a gente ficar parado, mas utilizar as nossas armas com o mínimo de elegância e educação, para poder corrigir essa rota de destempero.
Qual sua opinião sobre o Olavo e a influência dele no governo?
Acho que ele é o cérebro e a alma do governo. Está vinculado ao clã Bolsonaro de maneira muito mais atávica, visceral, do que eu imaginava. Pensei que fosse uma coisa mais fortuita. Não é. O Olavo fica detonando todo mundo e os olavetes ficam promovendo esse espetáculo horroroso de linchamentos virtuais dos mais tóxicos possíveis.

Como você analisa os ataques virtuais dos bolsonaristas na internet contra adversários e aliados que fazem qualquer crítica ao governo ou ao presidente?
É uma coisa nociva e deletéria para eles próprios. Eles são autodestrutivos demais. Anseiam pelo purismo. Quem diverge um grau daquele vetor é isentão, comunista, não é direita, é esquerda. Com essa coisa de procurar uma pureza, se circunscrevem a um número cada vez menor de pessoas que aturam aquilo.
Na sua visão, qual a relação do presidente e de seus filhos com esses ataques virtuais?
Eles estão dentro dessa onda o tempo todo. São uma rede. Tem o tal “gabinete do ódio” dentro do Palácio do Planalto. É uma coisa obscena, promíscua, incestuosa, imoral. Isso é o bastante para ter impeachment. É absurdo a gente pagar para ser linchado. A gente vê todo dia o Carlos, o Eduardo, o próprio Bolsonaro publicando posts. O Flávio é o que menos aparece. Quando você ocupa um cargo público, representa uma instituição até deixar de ocupá-lo. Eles não notaram isso e continuam com essa presepada.
Há um líder nessas ações dos bolsonaristas? Quem é o comandante dessa legião?
Você tem alguma dúvida? É o Olavo, com seus asseclas. Foi ele que criou os vaporwaves. Todos os grupos de linchadores são olavetes. Não atacam a esquerda, mas aliados que manifestam discordância. Seguem a cartilha dos trotskistas, que botaram no paredão os social-democratas, seus primeiros aliados. Tem essa coisa de traição que não se coaduna com a política.
Como vê as ações do governo Bolsonaro na área cultural?

Um verdadeiro desastre. Quando assumiram o governo, começaram a falar em guerra cultural, em acabar com os comunistas. É muito nocivo. Evangelizaram tudo. O cara da Funarte (Fundação Nacional das Artes) falou que não vai subvencionar o rock porque é coisa de satanás. É um obscurantismo total. Quando não são pastores, são terraplanistas, olavistas. Censuraram o Chico Buarque. Estão dando palco para os artistas que estavam superdesgastados por anos de beneplácito chapa-branca nos governos do PT.
O que você pensa sobre a ida da atriz Regina Duarte para a Secretaria de Cultura?
É um tremendo cinismo, porque a agenda cultural não vai mudar. Fica essa cortina de fumaça cor-de-rosa, porque ela é muito fofa, mas já está sob ataque dos bolsolavistas, porque demitiu uma pastora. Ela não terá a liberdade de fazer o que deseja. Mesmo que tenha, está no lugar errado, na hora errada. Está na hora de derrubar o governo, democraticamente. Não dá para remendar um governo “irremendável”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Posted: 24 Feb 2020 06:59 AM PST
Escola apelou para socialismo ao tentar promover “luta de classes”.


Evelyn Bastos representa "Jesus" como mulher (Foto: Reprodução/TV Globo)

desfile de samba promovido pela Estação Primeira de Mangueira não teve nem teologia, nem libertação, foi pura militância esquerdista para promover o ideal de mundo socialista, com os já conhecidos confrontos de classes. Ou a máxima: dividir para conquistar.
Até a Rede Globo, emissora habituada a atacar o cristianismo e ofender os evangélicos, rendeu-se a interpretação distorcida da Bíblia apresentada pela escola, que trouxe um “cristo” marginal, que leva dura da polícia, bem como uma imagem feminina representando o “jesus” da escola.
Passou pela ideia do responsável pelo desfile da escola, que contou com a consultoria de um tal Henrique Vieira, que se diz “pastor” – coisa que está na moda – que o Evangelho pode ser interpretado através dos ideais de Karl Marx, o que é defendido pela famigerada “Teologia da Libertação”.
Na cabeça desta gente, o cristianismo pode ser usado para reconquistar o espaço político que perderam justamente por, entre outras coisas, confrontar os valores defendidos pela maioria cristã deste país. Ou seja, querem usar os cristãos como massa de manobra, mesmo tendo ódio mortal do segmento.
Sim, pois todos sabemos que o Comunismo é um perseguidor contumaz dos cristãos, sendo talvez o maior responsável pela morte de seguidores de Jesus Cristo. Segundo dados do documentário “Martirizados na URSS”, ao menos 12 milhões de cristãos foram mortos pelos regimes socialistas de Lênin, Stalin, Kruschev e outros.

Lênin queria erradicar o cristianismo, chegando a afirmar que “a guerra contra quaisquer cristão é […] lei inabalável”. Não há no mundo um único país dominado por comunistas que não tenha promovido uma forte perseguição contra os seguidores de Jesus.
Mas voltemos a escola. É com esses ideais que a Mangueira tenta apresentar Jesus, inclusive com aquela roupagem esquerdista, de ataque aos policiais, militância e defesa de minorias, que estariam sendo “crucificadas”. Evoca frases de efeito, como “só ame”, apresentando gays na cruz.
Surpreendentemente, ainda que nada me espante da hipocrisia esquerdista, aqueles que eram ateístas convictos agora se apresentam como “puritanos”, inclusive com um cristianismo falso, sincretista e que pode ter “mães de santo” como mártires crucificadas.
Além disso, há ainda a tentativa de impor o feminismo como causa cristã, trazendo uma mulher vestida como Jesus para lutar contra um suposto machismo, opressão e aquela baboseira toda que as militantes defendem, ocultando porém a defesa do aborto.

Não há no cristianismo defesa das mulheres, pobres e oprimidos? Evidente que sim! Foi o cristianismo quem primeiro defendeu a igualdade entre os homens. Tenho pra mim, aliás, que Marx tentou copiar o cristianismo, mas excluindo Deus, a quem desejava vingança.
“Assim, o Céu eu perdi, e sei disso muito bem. Minha alma, que já foi fiel a Deus, está escolhida para o Inferno. Nada, senão a vingança, restou para mim.” (Karl Marx)
Mas, convenham, é sempre bom lembrar o alerta de Jesus contra o que apresentou a Mangueira: “Cuidado para que ninguém vos engane! Pois muitos virão, usando o meu nome e dizendo: ‘Eu sou o Cristo! ‘ E enganarão muita gente” (Mateus 24.4-5).

Posted: 24 Feb 2020 06:53 AM PST
Governador foi criticado por membros da bancada evangélica
Wilson Witzel anunciou alterações no decreto a favor da ideologia de gênero Foto: Reprodução
Após a má repercussão entre os evangélicos por parte do decreto que pune quem “discriminar pessoas por preconceito de sexo, identidade de gênero ou orientação sexual”, o governador Wilson Witzel disse que o texto será republicado com alterações. Neste domingo (23), ele afirmou que havia feito correções no decreto que não foram publicadas.
– No decreto nós somente vamos aplicar sanções após o julgamento da secretaria de Direitos Humanos conforme determina o artigo terceiro da Constituição, que fala na proibição da discriminação de sexo, raça, cor, etnia, opinião política, opção religiosa. Somente nesses casos. Vamos fazer a retificação. O decreto foi publicado com equívoco, foi publicado sem minha autorização e será republicado na semana que vem.
A Casa Civil do Rio de Janeiro também emitiu uma nota avisando que, na próxima quinta-feira (27), “o decreto será tornado sem efeito, para as correções que se fizerem necessárias”. Neste domingo (23), o deputado e pastor Marco Feliciano acusou Witzel de fazer “o que nenhum esquerdopata teve coragem até hoje”.
Posted: 24 Feb 2020 06:49 AM PST
Texto do governador do RJ traz punições para quem "discriminar" homossexuais
Deputado Marco Feliciano Foto: Reprodução
Na noite deste sábado (22), o deputado federal Marco Feliciano (sem partido-SP) utilizou suas redes sociais para criticar um decreto do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O texto, publicado no Diário Oficial na quarta-feira (19), define punições para os “estabelecimentos e agentes públicos ou privados que discriminem pessoas por preconceito de sexo, identidade de gênero ou orientação sexual”.
O decreto regulamenta um lei aprovada no estado em 2015. Para o parlamentar, no entanto, a medida torna ilícita que padres ou pastores defendam o homossexualismo como pecado. Ele disse ainda que entrará na Justiça contra a legislação.
– Denúncia: O governador Wilson Witzel fez o que nenhum esquerdopata teve coragem até hoje! Por meio do Decreto 46.945 de 18/02/20, na prática tornou ilícito qualquer padre ou pastor pregar que homossexualismo é pecado! Tal decreto é inconstitucional! Tomarei providências judiciais – escreveu.
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