Boletim diário da ONU Brasil: “OIM recebe inscrições para segunda edição de curso sobre migrações internacionais” e 11 outros.
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Posted: 10 Jan 2019 11:39 AM PST
A capacitação é voltada para pessoas que prestam atendimento a migrantes vulneráveis ou que necessitem de uma introdução sistemática ao tema da migração internacional e da governança das migrações no Brasil. Foto: OIM
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Defensoria Pública da União (DPU) abriram nesta quinta-feira (10) o período de inscrições para a segunda edição do curso de educação à distância “Uma Introdução às Migrações Internacionais”.
A capacitação é voltada para pessoas que prestam atendimento a migrantes vulneráveis ou que necessitem de uma introdução sistemática ao tema da migração internacional e da governança das migrações no Brasil.
A oferta inicial é de 100 vagas, que serão preenchidas por atores de sociedade civil, poder público e serviços universitários de assistência a migrantes ou de organizações congêneres. As inscrições devem ser feitas pelas organizações até 22 de janeiro, pelo e-mail oimbrasilcursos@iom.int.
O objetivo do curso é aproximar o tema de atores-chave e promover uma reflexão inicial sobre os aspectos fundamentais das migrações internacionais no Brasil, debatendo e apresentando questões como as características que distinguem o migrante de outros segmentos populacionais, os órgãos públicos que atendem migrantes e as principais legislações relacionadas ao tema de migração, refúgio e tráfico de pessoas.
A intenção do curso é fortalecer capacidades de servidores e de instituições públicas e privadas que trabalham diretamente com a população migrante e que não tenham recebido formação específica.
De acordo com o chefe de missão da OIM Brasil, Stéphane Rostiaux, o sucesso da primeira edição levou a uma ampliação da parceria entre OIM e DPU para a formação de uma nova turma, reforçando o compromisso das instituições com o fortalecimento de capacidades para a atuação qualificada junto ao público migrante.
Os participantes terão cinco módulos de conteúdo em português ao longo de cinco semanas, entre os dias 4 de fevereiro e 8 de abril, pela plataforma online da Escola Superior da Defensoria Pública da União. Ao fim de cada módulo, haverá uma avaliação parcial e outra global.
Parte do projeto “Fortalecendo a assistência jurídica aos migrantes no Brasil e promovendo sua inserção no mercado de trabalho”, a primeira edição do curso foi financiada apelo Fundo da OIM para o Desenvolvimento (IDF, na sigla em inglês), que capacitou 300 pessoas entre setembro e dezembro de 2018.
A realização de uma segunda edição da capacitação reforça sua importância, de acordo com Elias Amorim, do Departamento de Migrações do Ministério da Justiça. “Excelente curso, primordial para os profissionais da área”, disse.
O curso também representa o esforço conjunto de OIM e DPU, que assinaram um termo de cooperação em 2018, para assegurar os direitos dos migrantes no Brasil, assim como garantir as condições para que todo processo migratório seja seguro, ordenado e digno, em benefício dos migrantes e da sociedade brasileira.
Com a assinatura do termo de cooperação, as instituições esperam expandir a parceria, com ações como promoção de capacitações para servidores, defensores e da sociedade civil e ampliar sua atuação conjunta, com a instalação de uma unidade da OIM junto à Defensoria Pública da União em São Paulo.
Como se candidatar?
O processo de inscrição será exclusivamente por e-mail e não serão aceitas candidaturas individuais. As organizações e coletivos interessados devem responder ao edital, que está disponível no link (clique aqui).
No processo de seleção, serão privilegiados representatividade regional, pluralismo nos tipos de atividade desempenhada e formação profissional; e será garantida a paridade de gênero. Após a análise das candidaturas, a OIM entrará em contato para informar o resultado do processo seletivo e solicitar a indicação dos nomes e dados dos participantes.
A OIM lembra que se trata de um curso de introdução, e não de especialização ou aperfeiçoamento.
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Posted: 10 Jan 2019 11:15 AM PST
No acampamento de Dalhamiya, no Líbano, 60 das 110 tendas foram afetadas pelas chuvas e queda de neve. Algumas estão severamente alagadas. Foto: ACNUR/Diego Ibarra Sanchez
No Líbano, tempestades e queda de neve levaram a uma deterioração das condições de vida e de moradia para dezenas de milhares de sírios. O coordenador humanitário da ONU no país, Philippe Lazzarini, afirmou nesta quinta-feira (10) que alguns acampamentos foram completamente alagados, deixando os refugiados em situação “miserável”. Estima-se que o território libanês acolha entre 1,2 milhão a 1,3 milhão de sírios, dos quais em torno de 70% vivem abaixo da linha da pobreza.
Em pronunciamento em Genebra, Lazzarini explicou que os refugiados haviam sido transferidos de abrigos para instalações mais seguras, após a chegada da Tempestade Norma ao Líbano, durante o final de semana. Operações de realocação incluíram sírios que vivem na região do Vale do Bekaa, onde o inverno é especialmente rigoroso.
Embora o número de refugiados da Síria oficialmente recebidos pelo Líbano seja de mais de 900 mil, o registro de novos asilados foi suspenso em 2014. Por isso, estimativas apontam que a quantidade real de sírios esteja atualmente em torno de 1,2 milhão a 1,3 milhão.
A proporção de refugiados em relação à população libanesa — um em cada quatro habitantes do Líbano é refugiado — seria “impensável e inaceitável” em qualquer outro lugar, acrescentou Lazzarini. Mas o representante das Nações Unidas minimizou as “tensões” associadas aos refugiados nas comunidades de acolhimento formadas por libaneses, dos quais de 10 a 20% vivem abaixo da linha da pobreza.
O dirigente rejeitou as sugestões de que apenas a situação dos refugiados era responsável pelo descontentamento dentro do país. Lazzarini disse que seus líderes vivem num “impasse” e são incapazes de concordar com um arranjo de compartilhamento do poder para uma governança central efetiva, mesmo com a realização de eleições no ano passado.
“Hoje, eu diria que existe uma atmosfera de ansiedade no país, que está bastante relacionada ao impasse político”, afirmou o coordenador humanitário. A conjuntura, descreveu o funcionário internacional, é marcada pela “a incapacidade de criar um gabinete, a incapacidade de decidir e implementar uma reforma bem atrasada, combinadas à situação econômica, à geopolítica na região e aos refugiados.”
Apoio e solidariedade internacionais para o Líbano continuam fortes, segundo Lazzarini, com doações de até 1,5 bilhão de dólares por ano desde 2015. No entanto, após oito anos de conflito na Síria, o financiamento humanitário “talvez tenha alcançado um teto”, disse o diplomata internacional. O profissional da ONU explicou que talvez seja necessário encontrar fundos de longo prazo para o desenvolvimento, sobretudo para projetos de educação, que exigem um investimento mínimo de quatro anos.
Retorno para a Síria
Questionado sobre quantos refugiados tinham optado por voltar à Síria, Lazzarini explicou que de 16 mil a 17 mil haviam se registrado junto às autoridades de Damasco em 2018. O número representa um leve aumento em relação ao ano anterior, quando não mais que 13 mil sírios voltaram para casa.
Sugestões de que a ONU havia impedido as pessoas de retornarem estavam incorretas, insistiu o coordenador humanitário. Segundo o representante, a Organização busca garantir que os refugiados tenham toda a documentação necessária, como certidões de nascimento e casamento, para evitar dificuldades na reintegração à vida na Síria.
“Em última instância, as pessoas vão decidir se sim ou não”, disse o representante. “O que é importante é, se os retornos acontecerem, que aconteçam num ambiente em que as pessoas se sintam confiantes o bastante para voltar e em que você tenha a confiança necessária.”
Os números mais recentes da ONU indicam que existem mais de 5,6 milhões de refugiados sírios fora do país em guerra. A Turquia abriga a maioria dessa população — 2,6 milhões. Em seguida, vem o Líbano — mais de 900 mil. Depois, a Jordânia (670 mil), Iraque (250 mil) e Egito (130 mil). Estima-se que outros 35 mil sírios tenham buscado segurança no norte da África.
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Posted: 10 Jan 2019 10:14 AM PST
Dada, de 15 anos, foi sequestrada pelo Boko Haram e engravidou após ter sido estuprada durante o período que passou sob cárcere. Foto: UNICEF/Vlad Sokhin
No nordeste da Nigéria, dezenas de milhares de civis estão sendo forçados a abandonar seus lares e comunidades devido à violência armada. Deslocamentos forçados continuam sendo registrados na região, cinco anos após uma onda de violência ter chamado atenção global, com o sequestro das meninas da cidade de Chibok por extremistas do Boko Haram. Cenário gera “graves preocupações” na avaliação do enviado da ONU, Edward Kallon.
Em 26 de dezembro, na cidade de Baga, a cerca de 200 km de Maiduguri, confrontos entre forças do governo e grupos armados não estatais geraram deslocamentos em massa, levando civis para acampamentos já sobrecarregados ou para espaços destinados a pessoas deslocadas internamente. Uma tentativa de ataque em Monguno, dois dias mais tarde, agravou ainda mais a situação, provocando novos êxodos.
“O impacto dos confrontos recentes sobre civis inocentes é devastador e criou uma tragédia humanitária”, disse nesta semana (9) o coordenador humanitário das Nações Unidas, Edward Kallon, após visitar Monguno e o acampamento Teachers Village, em Maiduguri, para pessoas deslocadas internamente.
Nas semanas recentes, mais de 30 mil pessoas deslocadas internamente chegaram a Maiduguri, vindo principalmente de Baga. Desse contingente, estima-se que 20 mil estão no acampamento Teachers Village, levando a capacidade do local para além do limite.
“É de partir o coração ver tantas dessas pessoas vivendo em acampamentos lotados ou dormindo do lado de fora, sem abrigo”, lamentou o dirigente.
“As Nações Unidas estão extremamente preocupadas com o impacto que a violência no nordeste da Nigéria, especialmente no estado de Borno, está tendo sobre civis”, acrescentou Kallon.
Embora não se saiba ao certo quantas pessoas estão se refugiando em Monguno, dezenas de milhares de nigerianos precisam de assistência humanitária, principalmente abrigo, comida, água e saneamento.
Cerca de 260 agentes humanitários foram retirados de áreas do governo local de Monguno, Kala/Balge e Kukawa, afetadas pelo conflito armado desde novembro. Essa foi a maior retirada de profissionais de assistência desde que a resposta humanitária internacional foi intensificada em 2016. A saída das equipes impossibilitou a entrega de suprimentos vitais para centenas de milhares de pessoas.
Embora agentes tenham voltado a responder a necessidades urgentes, a falta de um ambiente operacional seguro continua impedindo atividades humanitárias normais.
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Posted: 10 Jan 2019 10:02 AM PST
Martin Griffiths (na tela), enviado especial da ONU para o Iêmen, fala ao Conselho de Segurança sobre a situação no país, em 9 de janeiro de 2019. Foto: ONU/Loey Felipe
A parte difícil de se alcançar um acordo político duradouro no Iêmen “ainda está por vir”, disse o enviado especial das Nações Unidas na quarta-feira (9), pedindo que o Conselho de Segurança apoie a “rápida implementação” do frágil cessar-fogo aceito dentro e nos arredores da crucial cidade portuária de Hodeida em conversas na Suécia no mês passado.
O enviado especial da ONU disse a membros do Conselho que não está “sob a ilusão de que estes não sejam dias muito sensíveis e desafiadores” tanto para a coalizão do governo como para os líderes houthis da oposição e para “o Iêmen como um todo”.
Griffiths afirmou ao Conselho que, desde as consultas em Estocolmo, o presidente Abd Rabbo Mansour Hadi e Abdelmalik Al-Houthi, líder do movimento houthi da oposição Ansar Allah, reconheceram os encontros “como um passo importante em direção a uma resolução abrangente para o conflito”, e estavam determinados em seguir em direção a mais diálogos.
Destacando que o cessar-fogo de 18 de dezembro dentro e nos arredores de Hodeida foi amplamente aderido, Griffiths afirmou que confrontos agora estão “muito limitados” em comparação a períodos anteriores, que ameaçaram as vidas de centenas de milhares de civis.
“Esta calma relativa, acredito, indica o benefício tangível do Acordo de Estocolmo para o povo iemenita e o contínuo compromisso das partes em fazer o acordo funcionar”.
O enviado especial creditou a “rápida autorização” da resolução 2451 de dezembro por parte do Conselho e o rápido envio de monitores para o cessar-fogo como “um claro sinal às partes e ao povo iemenita do desejo da comunidade internacional de transformar o acordo em fatos”.
Falando sobre a grande cidade de Taiz, onde os dois lados lutam por controle há mais de três anos, o enviado da ONU relembrou seu “enorme significado histórico” e classificou a população local como uma força cultural e econômica.
“Civis em Taiz sofreram muito por muito tempo e a destruição na cidade tem sido terrível”, destacou. “O fluxo de ajuda humanitária precisa aumentar e as pessoas precisam de chance para a reconstrução”, destacando que as consultas de Estocolmo forneceram uma plataforma para isto.
Sobre o acordo de troca de prisioneiros, Griffiths afirmou que, embora a implementação tenha sido “gradual e experimental”, a ONU está trabalhando com ambas as partes para finalizar as listas que cada uma enviou a Estocolmo e irá seguir com conversas em 14 de janeiro em Amã, Jordânia.
“Espero que estas conversas permitam que muitos milhares de prisioneiros voltem para casa e se reúnam com suas famílias”, disse, pedindo apoio do Conselho para encorajar as partes a “superarem quaisquer desafios que possam ser encontrados ao longo do caminho”.
Griffiths lamentou não ter havido consenso sobre o Banco Central do Iêmen ou sobre a reabertura do aeroporto de Sanaa, que iriam contribuir significativamente à economia e ajudar a aliviar sofrimento humano.
“Continuo trabalhando com as partes para resolvê-los”, afirmou, pedindo para ambos os lados “exercerem restrições em suas retóricas midiáticas”.
Com objetivo de alcançar um acordo político duradouro, o enviado especial afirmou que a “Suécia foi só o começo” e que isto foi importante para manter o ritmo no processo adiante.
Classificando a implementação rápida do cessar-fogo de “crucial”, ele destacou que muito trabalho precisa ser feito “antes que as partes possam alcançar um acordo de paz abrangente”.
“Nós precisamos convocar a próxima rodada, mas nós precisamos de progressos substanciais sobre o que concordamos em Estocolmo”, afirmou. “O progresso alcançado na Suécia é a base para a confiança”.
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Posted: 10 Jan 2019 09:40 AM PST
Interior do Museu da Imigração do Estado de São Paulo. Foto: Museu da Imigração de SP
O Museu da Imigração de São Paulo recebe inscrições de migrantes internacionais (imigrantes, refugiados e solicitantes de refúgio) para seu programa de residência artística. Para a edição de 2019 da iniciativa, que terá o tema “acolhida”, serão selecionados até dois artistas.
Os escolhidos vão participar de uma imersão nas atividades e rotinas da instituição, a fim de desenvolver projeto(s) de artes visuais (incluindo linguagens como pintura, escultura, desenho, gravura, cerâmica, produção digital e instalação).
O trabalho será realizado em ateliê aberto, montado nas dependências do Museu da Imigração. Os aprovados têm direito a uma bolsa. Prazo para se candidatar vai até 22 de fevereiro.
Para mais informações, clique aqui.
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Posted: 10 Jan 2019 09:31 AM PST
Clique para exibir o slide.Na década de 1980, a região montanhosa de Qianyanzhou, na província de Jiangxi, sul da China, enfrentou uma severa erosão do solo devido ao desmatamento e a práticas agrícolas insustentáveis. O solo vermelho fértil estava desaparecendo, o que fez com que os rendimentos das colheitas caíssem.
Mas uma mudança notável ocorreu nos últimos 30 anos graças a um plano de uso da terra apoiado pelo governo chinês que reflorestou montanhas superiores, plantou pomares cítricos em declives moderados e arrozais nos fundos dos vales. Em poucos anos, esse mosaico de uso sustentável da terra passou a gerar rendas mais altas. A b iodiversidade e a qualidade ambiental, assim como o microclima, melhoraram.
No início de novembro de 2018, o chefe do setor de água doce, terra e clima da ONU Meio Ambiente, Tim Christopherson, juntamente com sua colega Xiaoqiong Li, visitou vários locais na região para entender melhor como funciona a restauração ecológica em larga escala.
Huimin Wang, diretor de uma estação de pesquisa ecológica em Ji’an, na região de Qianyanzhou, informou às Nações Unidas sobre o problema existente anteriormente e o papel do centro na restauração da paisagem.
“Trinta anos atrás, essa área estava desnudada de árvores e vulnerável a deslizamentos de terra. Os barrancos de erosão lavaram o solo vermelho fértil”, diz Wang.
“Montamos essa estação de pesquisa ecológica para descobrir a melhor forma de restaurar a terra. Reunimos especialistas de todo o mundo, inclusive da Agência Federal para a Conservação da Natureza da Alemanha.”
A pesquisa focou na otimização da estrutura da floresta e em como melhorar seus serviços ecossistêmicos; na estrutura e funções da ecologia florestal; na promoção do ciclo de carbono, de água e nutrientes em ecossistemas florestais sob as mudanças climáticas; e em um modelo de atualização de Qianyanzhou a ser alcançado, melhorando os benefícios ecológicos e econômicos na bacia hidrográfica.
Outro elemento-chave do processo de restauração foi o agro-florestamento, apoiado pelo governo local: os agricultores continuaram a cultivar grãos como amendoim, gergelim e legumes entre os pomares restaurados e criaram galinhas Silkie (de ossos pretos e plumagem fofa) em pomares e plantações florestais. Isso garantiu o retorno econômico nos estágios iniciais do projeto e ajudou a melhorar a fertilidade do solo. Além de construir represas e lagoas, as agências governamentais forneceram empréstimos às famílias para ajudá-las a começar.
História de sucesso
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cerca de 21,9%, ou 206.861.000 hectares da China, foram reflorestados em 2010. Em apenas uma década, a iniciativa de restauração de Qianyanzhou e ações semelhantes em todo o país aumentaram a área florestal total da China em 74,3 milhões de hectares. A cobertura florestal de Qianyanzhou aumentou de 0,43% para quase 70%.
“Qianyanzhou é uma história de sucesso de restauração em larga escala que vale a pena aprender”, diz Tim Christophersen, da ONU Meio Ambiente. “Espero que o governo da China continue compartilhando as lições aprendidas aqui e em outras províncias e continue investindo na restauração do clima, da biodiversidade e nos benefícios econômicos”.
Os esforços de restauração de Qianyanzhou ajudaram a região e o país a dar um grande passo na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em particular os Objetivos 1 (erradicação da pobreza), 6 (água e saneamento), 8 (trabalho decente e crescimento econômico), 12 (consumo e produção responsáveis), e 15 (vida terrestre), bem como o Desafio de Bonn e a Declaração de Nova Iorque sobre Florestas, todos os quais se enquadram no programa de trabalho da ONU Meio Ambiente.
As florestas são uma importante e necessária frente de ação na luta global contra as mudanças climáticas catastróficas, graças à sua incomparável capacidade de absorver e armazenar carbono. As florestas capturam dióxido de carbono a uma taxa equivalente a cerca de um terço da quantidade liberada anualmente pela queima de combustíveis fósseis. Parar o desmatamento e restaurar as florestas danificadas, portanto, poderia fornecer até 30% da solução climática.
O Programa Colaborativo das Nações Unidas para Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal em Países em Desenvolvimento (Programa UN-REDD) foi lançado em 2008 e se baseia no papel de convocação e perícia técnica da FAO, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e ONU Meio Ambiente.
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Posted: 10 Jan 2019 09:17 AM PST
Uma criança se deita num abrigo no acampamento de Kyein Ni Pyin, na província de Rakhine, em Mianmar. Mais de 700 mil integrantes da comunidade rohingya foram forçados a abandonar seus lares devido à violência sistemática e generalizada contra essa população. Foto: UNICEF/Ruslana Sirman
Em Mianmar, o estado de Rakhine — já conturbado devido às ondas de violência contra os muçulmanos rohingya — vive uma nova série de tensões, envolvendo separatistas armados e as forças nacionais de segurança, que se confrontaram em semanas recentes. A conjuntura preocupa o chefe humanitário da ONU no país, Knut Ostby, que alertou na quarta-feira (9) para um eventual aumento das hostilidades.
Em entrevista à ONU News, o dirigente reiterou seus apelos para que todos os lados “encontrem uma solução pacífica para a situação”. Segundo Ostby, um conflito maior entre as duas partes foi evitado até o momento, mas o oficial sênior das Nações Unidas mencionou a preocupação de “que poderia haver uma escalada bem imediata dos confrontos”.
Nas últimas semanas, cerca de 4,5 mil pessoas foram deslocadas em meio às ofensivas, de acordo com Ostby, que acrescentou que autoridades de Mianmar anunciaram a intenção de “esmagar” os insurgentes do chamado Exército de Arakan. Na última sexta-feira (4), um ataque a postos de polícia deixou 13 militares mortos.
Na avaliação do funcionário internacional, é vital melhorar o acesso humanitário, a fim de ajudar todos os afetados pelas confrontações. Ostby lembrou que, em Rakhine, a entrega de ajuda e o trânsito para comunidades em necessidade de apoio não melhorou desde 2017, quando cerca de 700 mil muçulmanos rohingya fugiram da violência para Bangladesh. O dirigente explicou que não há estruturas instaladas na região para lidar com mais um movimento em massa de pessoas.
“Estamos preocupados (com o fato) de que, se houver um novo grande deslocamento e uma nova grande necessidade de assistência humanitária, o acesso que temos não será suficiente para entregar a assistência necessária”, afirmou Ostby, explicando que as atuais hostilidades ameaçam afetar todos os grupos étnicos da província.
Estima-se que 600 mil rohingyas continuem vivendo em Rakhine.
“Eu acho que a situação, até onde sabemos, (ainda) não se desdobrou em um confronto maior, mas houve novos aumentos de tropas”, disse o dirigente.
Os casos mais recentes de violência acontecem num contexto mais amplo de conflitos esporádicos, mas às vezes intensos, entre grupos étnicos e as autoridades de Mianmar. Tensões têm mais de 70 anos em alguns casos, desde a independência do país, em 1948.
Embora um cessar-fogo tenha sido negociado nas áreas norte e leste de Mianmar, Ostby explicou que a trégua “não inclui o estado de Rakhine e é por isso que estamos preocupados (com o fato) de que haverá uma nova escalada, que poderia levar a mais sofrimento da população civil”.
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Posted: 10 Jan 2019 08:24 AM PST
Eleitores olham nomes em listas de votação durante eleições presidenciais e legislativas na República Democrática do Congo, em 30 de dezembro de 2018. Foto: MONUSCO/Alain Likota
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que todas as partes “se abstenham de usar a violência” na República Democrática do Congo (RDC), após o anúncio dos resultados provisórios das eleições presidenciais no país.
A votação — inicialmente programada para ocorrer dois anos atrás — pode ser a primeira transferência democrática de poder desde a independência da RDC quase 60 anos atrás.
De acordo com a imprensa local, os resultados preliminares anunciados pela comissão eleitoral independente, conhecida por seu acrônimo em francês, CENI, apontam a vitória do candidato opositor Felix Tshisekedi nas eleições de 30 de dezembro, o que não coincide com os números não oficiais recolhidos pelos observadores independentes.
De acordo com a CENI, Tshisekedi recebeu mais de 38% dos votos, à frente de seu rival Martin Fayalu e do candidato do partido governista, Emmanuel Ramazani Shadary. Fayalu rejeitou imediatamente os resultados, segundo a imprensa internacional.
“O secretário-geral pede que todos os atores se abstenham do uso da violência e canalizem quaisquer eventuais disputas eleitorais aos mecanismos institucionais estabelecidos, em linha com a Constituição da RDC e as leis eleitorais relevantes”, disse Guterres em comunicado publicado por seu porta-voz na noite de quarta-feira (9) em Nova Iorque.
Em uma referência direta a CENI, Corte Constitucional, governo, partidos políticos e sociedade civil, Guterres pediu que cada um cumpra sua responsabilidade na preservação da estabilidade e na defesa das práticas democráticas na RDC.
Enquanto o país se prepara para entrar em uma nova era sem o presidente Joseph Kabila, que esteve no poder desde que seu predecessor, seu pai, foi assassinado em 2001, o secretário-geral da ONU reiterou “o contínuo apoio e compromisso” das Nações Unidas.
Junto com atores regionais e parceiros internacionais, a ONU trabalhará para a “consolidação de paz, estabilidade e desenvolvimento” na RDC, disse Guterres, enquanto o país enfrenta uma grave crise humanitária que piorou devido a esporádicos confrontos envolvendo dezenas de grupos armados.
De acordo com o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), 12,8 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar na RDC, incluindo 4,3 milhões de crianças desnutridas, das quais 1,3 milhão enfrentam desnutrição severa este ano.
Isso ocorre apesar de o país deter vastos recursos naturais, vistos como fonte de enriquecimento ilícito por parte de grupos armados que continuam a impedir o acesso de equipes de ajuda humanitária, que também estão combatendo a endemia de cólera — que ameaça 2 milhões de pessoas — combinada a um novo surto do vírus ebola em Kivu do Norte e Ituri.
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Posted: 10 Jan 2019 07:39 AM PST
Mulheres retiram ervas daninha num viveiro de mudas no topo da montanha de Kulen, no Camboja. Foto: ONU Meio Ambiente
No Camboja, durante o século 12, as pessoas iam até a montanha Kulen, um lugar sagrado associado à fertilidade, para cortar pedaços enormes de pedra, que eram arrastados por elefantes.
Até os dias de hoje, moradores sobem o monte, mas por outros motivos. Embora Kulen tenha se tornado uma área protegida, as pessoas vão lá não apenas para catar as lichias que dão nome à montanha, mas também para derrubar árvores e vendê-las em troca de madeira de lei ou de carvão nas cidades mais abaixo da formação rochosa.
Ao longo das décadas recentes, a atividade madeireira ilegal no parque nacional de Kulen devastou amplas extensões de floresta. Conforme a cobertura de árvores encolhia, o povo que residia no topo da montanha via encolher também — ou até mesmo desaparecer completamente — as nuvens de chuva, que costumavam se aglomerar acima da mata.
“As árvores grandes que estavam aqui atraíam a chuva. Quando elas foram embora, descobrimos que não tínhamos (mais) água e que nossa área estava secando”, conta a moradora Yuth Thy, de 46 anos.
Com financiamento do Fundo de Adaptação, a ONU Meio Ambiente ajudou o governo do Camboja e parceiros a criar um viveiro de mudas e a fornecer materiais para o cultivo de árvores em Kulen.
Desde o início do projeto, em 2014, Thy já passou horas e horas, todos os dias, cuidando das mudas, na esperança de retardar ou reverter os efeitos das temperaturas cada vez mais altas e das chuvas irregulares.
“Quando eu era uma menina, tinha muita chuva e até granizo, fazia frio. Eu me lembro de ver fumaça saindo da minha boca quando eu falava. Agora tem menos chuva e nunca fica frio”, diz a cambojana.
Até o momento, o projeto apoiou a comunidade de cerca de 300 pessoas em Chuop Tasok no cultivo de 100 mil mudas. A iniciativa também doou pés de árvore e auxiliou patrulhas no plantio de mais de 250 mil árvores, bem como na proteção de 306 hectares de floresta, contra madeireiros ilegais.
“Quando começamos a plantar, todo mundo ajudou”, afirma Thuch Ron, que chefia a comunidade da área protegida de Chuop Tasok.
Moradores das comunidades ao redor da área protegida de Kulen receberam treinamento de um projeto apoiado pela ONU Meio Ambiente para desenvolver meios de subsistência sustentáveis e não precisar recorrer à atividade madeireira. Foto: ONU Meio Ambiente
“Eu vi como, quando esse viveiro produz mudas e restaura a cobertura florestal, conseguimos mais chuva e uma colheita melhor de arroz”, acrescenta.
Anteriormente, quando as safras de arroz minguavam devido à seca, as pessoas tinham que vender seus animais ou bens para comprar comida.
O projeto diminuiu a dependência que a população tinha da agricultura centrada na chuva e diversificou as dietas, oferecendo treinamento e sementes para as famílias e as escolas locais, com o intuito de estabelecer jardins domésticos, poços para a irrigação e cooperações de criação de galinha.
Agora, os moradores também têm um fornecimento certo de água potável, vinda de um pequeno reservatório, instalado em fontes montanha acima.
“Antes, tínhamos esse lago e demorava muito tempo para buscar água dessa área para levá-la de volta à aldeia e, na época seca, era muito difícil conseguir qualquer (água)”, recorda o jovem Chong Pring, de 25 anos, que mora na aldeia Kla Khmoum.
“Agora, (a água) é capturada aqui e vai direto para nossas casas em canos, e podemos usá-la com facilidade e ter um pouco para regar nossos jardins.”
Outro benefício da expansão do dossel da floresta cambojana é a abundância de mel silvestre, que as pessoas extraem e vendem montanha abaixo, junto com galinhas, para turistas e também nativos das aldeias e fazendas adjacentes. A descida de Kulen demora uma hora de moto.
Homem cultiva vegetais em seu jardim doméstico na região de Kulen. O projeto apoiado pela ONU Meio Ambiente ajuda moradores a encontrar alternativas de subsistência e depender menos da agricultura baseada na chuva. Foto: ONU Meio Ambiente
Mas a maior alegria e alívio para o povo da montanha foi ver as chuvas voltarem à região.
“Antes de 2014, a chuva era muito pouca, mas agora está melhor, especialmente nesse ano”, completa Ron.
As pessoas não precisam mais procurar por raízes na floresta quando as safras vão mal. Os sinais de uma saúde e renda melhores são visíveis na aldeia de 65 casas, onde 54 famílias têm jardins próprios, 25 frangos e as ruelas são ladeadas por abacateiros, mangueiras e jaqueiras.
A vila começou a compartilhar suas mudas com outra aldeia próxima, que testemunhou o sucesso da iniciativa de reflorestamento na comunidade da área protegida. Esse assentamento vizinho decidiu criar seu próprio viveiro de árvores, a fim de cultivar mudas de espécies raras e recuperar outros locais devastados.
Na escola local, as crianças estão aprendendo sobre as mudanças climáticas e sobre a importância de manter a cobertura florestal. Thy já ensinou uma de suas filhas a produzir mudas.
“Eu lhe digo que ela tem de cuidar das árvores e as árvores vão cuidar dela, como se elas oferecessem materiais para construir uma casa, e eu lhe digo que, quando você protege as árvores e a floresta, elas trazem a chuva para você e deixam o clima mais fresco”, explica a cambojana.
Thy é uma dos dez habitantes da comunidade que foram eleitos para tomar conta do viveiro de árvores. Ela recebe em torno de 7,5 dólares por mês para isso, mas em alguns dias, ela chega a passar quatro horas arrancando ervas daninhas, regando e cuidando das mudas.
“Estou comprometida com esse trabalho porque eu quero que a próxima geração tenha árvores e algumas espécies já desapareceram”, diz.
Ron está muito satisfeito com o treinamento que ele e sua equipe receberam para produzir as mudas. O jovem está inspirando outros aldeões e outras gerações a recuperar a grandiosidade da região de Kulen.
“Eu estou orgulhoso de ter criado esse viveiro no Camboja, no topo da montanha. E estou orgulhoso de ter trazido a chuva de volta”, conclui o jovem.
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Posted: 10 Jan 2019 06:27 AM PST
Jornalistas em Nova York durante coletiva de imprensa na ONU. Foto: ONU
O Fundo Dag Hammarskjöld Fund para Jornalistas da ONU abriu inscrições para profissionais de países em desenvolvimento para o programa de bolsas de 2018. As inscrições podem ser feitas até 01 (primeiro) de março de 2019.
As bolsas são destinadas a profissionais com idade entre 25 e 35 anos que atuem em rádio, TV, veículo impresso ou internet e que tenham interesse em visitar Nova Iorque durante o início da 74ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. A bolsa é para o período entre setembro e novembro e incluirá custos com viagem e acomodação, assim como ajuda de custo diária.
O programa de bolsas é aberto a jornalistas que nasceram em países em desenvolvimento da África, Ásia, América Latina e Caribe e que estejam trabalhando em organizações de mídia. Os(as) candidatos(as) devem demonstrar interesse e comprometimento com assuntos internacionais e ajudar a transmitir uma melhor compreensão sobre as Nações Unidas para seus leitores e audiências. É necessário ter autorização da organização de mídia para que o candidato passe até três meses em Nova Iorque.
Para garantir o rodízio entre os países participantes, o Fundo não aceitará inscrições de candidatos dos países selecionados em 2017: Argentina, Índia, Quênia e Iêmen. Inscrições para brasileiros estão abertas neste ano.
A cada ano são selecionados quatro jornalistas. Os profissionais agraciados têm a oportunidade de observar as deliberações diplomáticas internacionais nas Nações Unidas, fazer contatos profissionais, interagir com jornalistas de todo o mundo e ganhar uma perspectiva e compreensão dos assuntos de interesse global. O programa não é destinado a dar treinamento básico aos jornalistas: todos os participantes já são profissionais de mídia.
Todos os critérios para a inscrição e documentos solicitados podem ser localizados no website da Fundação, em http://unjournalismfellowship.org.
Perguntas sobre o programa, critérios de inscrição e processo de seleção devem ser enviados para o email fellowship2019@unjournalismfellowship.org. A ONU Brasil não é responsável pela seleção e, portanto, não tem como responder perguntas desse tipo.
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Posted: 10 Jan 2019 06:18 AM PST
O Fundo de Democracia das Nações Unidas (UNDEF) convida organizações da sociedade civil a solicitar financiamento para projetos de promoção e apoio à democracia. As propostas podem ser enviadas online até 18 de janeiro de 2019 em www.un.org/democracyfund. Apenas candidaturas online em inglês ou francês serão aceitas.
O UNDEF oferece subsídios de até 300 mil dólares por projeto para as organizações da sociedade civil. O fundo apoia projetos que fortaleçam a voz da sociedade civil, promovam os direitos humanos e incentivem a participação de todos os grupos nos processos democráticos.
A maioria dos fundos do UNDEF vai para organizações locais da sociedade civil, tanto nas fases de transição como em fases de consolidação da democratização. Quatro organizações que atuam no Brasil já foram contempladas em anos anteriores.
Os projetos têm duração de dois anos e recaem sob uma ou mais das oito áreas do edital: igualdade de gênero; ativismo comunitário; Estado de Direito e direitos humanos; ferramentas para o conhecimento; empoderamento da juventude; mídia e liberdade de informação; e fortalecimento da interação da sociedade civil com o governo; e processos eleitorais.
Para saber mais sobre o UNDEF, bem como todos os detalhes, acesse: https://www.un.org/democracyfund/
A ONU Brasil não pode tirar dúvidas sobre editais da ONU de outras partes do mundo. Para isso, há um contato disponível na página indicada acima.
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Posted: 10 Jan 2019 06:07 AM PST
Imagens dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e bandeiras dos Estados-membros da ONU são projetadas na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Foto: ONU/Cia Pak
A Rede Brasil do Pacto Global planeja expandir o número de parcerias para difundir no setor privado os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas ( ODS). As Federações das Indústrias dos Estados de São Paulo e Paraná — a FIESP e a FIEP — e a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP) já aderiram à iniciativa de atuar em conjunto em 2019, a fim de engajar seus membros com a agenda da ONU.
A Rede Brasil e a ANUP mobilizarão faculdades que fazem parte da organização. As instituições de ensino, extensão e pesquisa vão envolver seus estudantes em um projeto comunicacional para promover os ODS. A cooperação prevê a sensibilização de até 3 milhões de alunos por meio de uma videoaula, que vai relacionar os objetivos globais à questão da empregabilidade.
Já as federações de São Paulo e Paraná vão promover workshops sobre as metas das Nações Unidas e sobre o Pacto Global para empresas que fazem parte das duas organizações. Tanto a FIESP quanto a FIEP já participaram de iniciativas baseadas na metodologia SDG Compass, um guia formulado pelo Pacto para ajudar companhias a alinhar seus negócios aos ODS. A estratégia também auxilia corporações a mensurar suas contribuições para essa agenda.
A Rede Brasil busca contar com outras instituições brasileiras nessa nova frente de atuação. Se a sua associação ou federação quiser desenvolver uma estratégia de comunicação e engajamento para os seus membros, com foco na agenda global de sustentabilidade, entre em contato com essa aliança nacional de empresas. Acesse o site do Pacto em: pactoglobal.org.br.
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