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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Especialistas em refrigeração debatem uso de substâncias alternativas para proteger camada de ozônio” e 8 outros.

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Boletim diário da ONU Brasil: “Especialistas em refrigeração debatem uso de substâncias alternativas para proteger camada de ozônio” e 8 outros.
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Especialistas em refrigeração debatem uso de substâncias alternativas para proteger camada de ozônio
Chefe de direitos humanos da ONU pede investigação do TPI sobre crise rohingya em Mianmar
Com apoio da ONU, afegão reconstrói a vida na ilha de Creta; vídeo
OCDE e FAO veem alta de 17% da produção agrícola e pesqueira na América Latina até 2027
ONU lança campanha para ampliar participação de brasileiros na organização
Centro de Informação da ONU realiza conversa informativa com estudantes do Cefet-RJ
UNICEF e Samsung divulgam selecionados para próxima etapa de maratona de tecnologia
ONU Brasil conclui segunda edição de projeto de formação para pessoas trans no DF
ONU colabora com controle do surto de sarampo no Amazonas e em Roraima
Especialistas em refrigeração debatem uso de substâncias alternativas para proteger camada de ozônio

Posted: 04 Jul 2018 01:39 PM PDT

Aparelhos de refrigeração devem ser descartados adequadamente para não liberaram substâncias danosas à camada de ozônio na atmosfera. Foto: Flickr / Peter Morgan (CC)
Aparelhos de refrigeração devem ser descartados adequadamente para não liberaram substâncias danosas à camada de ozônio na atmosfera. Foto: Flickr / Peter Morgan (CC)

Cerca de 70 especialistas e técnicos em refrigeração e ar condicionado se reuniram em Porto Alegre (RS) na quinta-feira (28) para debater sobre fluidos frigoríficos alternativos ao HCFC-22, substância destruidora do ozônio utilizada pelo setor.

O workshop foi organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pela Organização das Nações Unidas para Desenvolvimento Industrial (UNIDO) no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH).

A coordenadora-geral de proteção da camada de ozônio do MMA, Magna Luduvice, lembrou que o Protocolo de Montreal trata de substâncias que destroem a camada de ozônio por meio de metas específicas.

“Atualmente, estamos trabalhando na eliminação dos HCFCs, e temos até 2040 para eliminá-los. Para tanto, elaboramos o programa em conjunto com o setor privado, que permite ao país cumprir as metas do Protocolo de Montreal e ajudar os setores usuários de HCFCs a migrar para alternativas tecnológicas”, pontuou.

O workshop foi direcionado a pequenas e médias empresas do setor de refrigeração comercial. “Por meio desse projeto, esperamos disponibilizar oportunidades para que a indústria brasileira realize o intercâmbio de tecnologia para melhorar suas capacidades produtivas”, ressaltou o representante da UNIDO no Brasil e na Venezuela, Alessandro Amadio.

O Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs está dividido em três etapas. “Em 2015, o país eliminou 16,6% do consumo de HCFCs na sua primeira etapa. Na segunda, tem como objetivo eliminar 39,3% do consumo até 2020 e 51,6% até 2021. A eliminação completa se dará na terceira etapa, até 2040”, explicou a analista ambiental do MMA, Gabriela Lira.

Para apoiar o setor produtivo a cumprir as metas definidas pelo país, “a UNIDO atua como agência implementadora dos projetos para o setor de manufatura em refrigeração e ar condicionado por meio de apoio técnico e financeiro às empresas brasileiras do setor”, complementou o assessor técnico da UNIDO, Edgard Soares.

Alternativas ao HCFC-22
Desde 2010, o setor busca alternativas viáveis ao HCFC-22. “Com a implementação do PBH, que trouxe a tendência de equipamentos de mais eficiência energética e menos impacto ambiental, é natural a busca cada vez maior por novas tecnologias”, afirmou o representante da Fricon, Michael Matos.

Fluidos alternativos desejáveis devem levar em consideração segurança, toxidade e meio ambiente. “Essas substâncias, portanto, não devem ser tóxicas para que não haja contaminação”, afirmou o professor da Universidade Federal de Uberlândia, Ênio Bandarra.

Além disso, para o mercado, é importante que sejam de baixo custo, com fácil detecção em eventuais vazamentos, solubilidade satisfatória em óleo e reduzida solubilidade em água, complementou o professor.

Primeiramente, os HFCs foram uma opção. Porém, por seu alto potencial de aquecimento global, a substância não é ambientalmente adequada. Dessa forma, como alternativas sintéticas, o setor conta com os HFOs. Já como alternativas naturais, as mais viáveis são o CO2 subcrítico e transcríto, e o propano.

“Os HFOs ainda não estão disponíveis no mercado como um todo e seu preço é muito elevado. Portanto, a substância ainda não é viável para o setor produtivo brasileiro”, afirmou o gerente de engenharia da Eletrofrio, Rogério Marson, que apresentou ainda o protótipo de chillers modulares a base de propano (R-290) desenvolvido no âmbito da Etapa 2 do PBH e apresentado na última Apas Show, feira voltada para o setor supermercadista que ocorreu em abril deste ano.

Em complemento, Marson ressaltou que, com a instalação de portas em refrigeradores de supermercados, houve aumento da eficiência energética dos equipamentos, o que permite a utilização de uma quantidade menor de fluido frigorífico nesse setor. “Isso faz com que um fluido inflamável se torne muito mais viável, especialmente no setor supermercadista”, informou o gerente de engenharia.

Para nortear o setor quanto a esses aspectos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) promove debates das normas com especialistas. “As normas não têm valor legal, mas são um documento discutido pela ABNT. Portanto, não é apenas a opinião de um técnico ou especialista, mas o posicionamento de todo um conselho. É um documento de referência”, explicou o representante da ABNT, Oswaldo Bueno, que ressaltou ainda os trabalhos mais recentes em curso no âmbito da ABNT para regulamentar o uso de fluidos inflamáveis no setor de refrigeração.

Para garantir a segurança dos produtos de refrigeração, é fundamental que o setor de serviços esteja qualificado para a manejo adequado das substâncias. Dessa forma, a agência de cooperação alemã GIZ trabalha em conjunto com o MMA para implementar projetos do PBH no setor de serviços de refrigeração e ar condicionado.

“Na etapa 1 do PBH, foram capacitados 4,8 mil técnicos em parceria com instituições de ensino regionais”, contou a gerente de projetos da GIZ, Stefanie von Heinemann.

Os treinamentos trabalham com a conscientização e disseminação de boas práticas, com foco na contenção de vazamentos do HCFC-22. “Boas práticas são a base para se trabalhar com qualquer fluido refrigerante, pois o primeiro passo é trabalhar a contenção de vazamentos”, afirmou a gerente da GIZ.

A gerente de projetos da UNIDO, Sérgia Oliveira, ressaltou que UNIDO e GIZ devem trabalhar em conjunto para a substituição das substâncias destruidoras do ozônio no setor de refrigeração e ar-condicionado e a capacitação de técnicos e engenheiros. “Para o segundo semestre deste ano, estamos organizando workshops voltados para problemas técnicos apresentados pelo setor”, informou.

Magna Luduvice também ressaltou a importância de eventos como o presente workshop para manter os setores usuários de HCFCs bem informados e auxiliá-los na busca por alternativas adequadas ao mercado e ao país. “As metas do Protocolo de Montreal são alcançadas pelo Brasil devido ao trabalho conjunto entre governo, sociedade e setor privado. O engajamento das empresas é fundamental em todo esse processo”, finalizou.

Para o segundo semestre de 2018 e ao longo de 2019, estão previstos novos eventos para o setor de manufatura de equipamentos e componentes de refrigeração para sensibilização e engajamento das empresas na busca por alternativas tecnológicas ambientalmente adequadas no âmbito das ações de implementação do Protocolo de Montreal no Brasil.



Chefe de direitos humanos da ONU pede investigação do TPI sobre crise rohingya em Mianmar

Posted: 04 Jul 2018 01:09 PM PDT

Crianças coletam água limpa e segura no campo de Kyein Ni Pyin, que abriga quase 6 mil rohingya deslocados pela violência no estado de Rakhine, em Mianmar. Foto: UNICEF/Thame
Crianças coletam água limpa e segura no campo de Kyein Ni Pyin, que abriga quase 6 mil rohingya deslocados pela violência no estado de Rakhine, em Mianmar. Foto: UNICEF/Thame

As autoridades de Mianmar deveriam ter vergonha depois de tentar convencer o mundo de que estão tentando receber de volta centenas de milhares de refugiados que fugiram de uma campanha de “limpeza étnica” no ano passado, dado que nenhum retornou oficialmente ao país, disse o chefe de direitos humanos da ONU nesta quarta-feira (4).

Falando ao Conselho de Direitos Humanos da ONU após uma atualização sobre a crise de refugiados que viu mais de 700 mil rohingya fugirem de Mianmar a Bangladesh para escapar de uma onda de violência por parte das forças militares, Zeid pediu que o Conselho de Segurança encaminhe o país ao Tribunal Penal Internacional (TPI) imediatamente.

“Não somos idiotas”, disse o alto-comissário da ONU para os direitos humanos, respondendo aos comentários de autoridades de Mianmar, segundo as quais o país estaria comprometido com a defesa dos direitos humanos.

Isso, segundo Zeid, “quase cria uma nova categoria de absurdo” — a primeira durante seu mandato como a principal autoridade de direitos humanos da ONU.

“Nos quatro anos em que tenho sido alto-comissário da ONU, ouvi muitas alegações absurdas”, disse ele. “Essa afirmação, que acabei de citar agora, quase cria uma nova categoria de absurdo. Tenham vergonha, senhores. Tenham alguma vergonha. Não somos idiotas”.

Mais cedo durante a reunião do Conselho de Direitos Humanos, Zeid disse que Mianmar “gastou considerável energia” desafiando acusações de que suas forças de segurança realizaram limpeza étnica contra a população rokingya, majoritariamente muçulmana.

Em janeiro, disse ele, o governo de Mianmar assinou um acordo de repatriação com Bangladesh, que continua a abrigar comunidades que fugiram de suas casas desde agosto do ano passado.

Apesar desse acordo, “nenhum refugiado rohingya retornou sob as diretrizes formais fechadas com Bangladesh”, disse Zeid, enquanto “muitos, se não todos, dos que retornaram foram detidos”.

Citando um exemplo, o alto-comissário da ONU para os direitos humanos disse que, entre janeiro e abril deste ano, 58 rohingya que retornaram foram presos e condenados sob acusações não especificadas.

“Eles receberam um perdão presidencial, mas simplesmente foram transferidos da prisão de Buthidaung (no norte da província de Rakhine) para um denominado ‘centro de recepção'”, explicou.

Enquanto isso, mais rohingya continuam buscando abrigo em Bangladesh, continuou Zeid, notando que, até meados de junho, houve 11,4 mil novas chegadas ao país.

Sobre a questão do envolvimento do TPI na questão, Zeid observou que os resultados de sua missão de levantamento de fatos em Mianmar deveriam ser enviados “em questão de semanas”.

O oficial da ONU também repetiu um pedido de acesso ao estado de Rakhine, no norte do país, em nome do Conselho de Direitos Humanos e do próprio Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Mianmar deveria autorizar esse acesso, “em vez de criar uma falsa comissão nacional atrás da outra”, disse o alto-comissário da ONU, em referência ao recente anúncio do país de que pretendia criar uma Comissão Independente de Inquérito para investigar ataques cometidos por militantes rohingya do grupo conhecido como Exército da Salvação Arakan Rohingya (ARSA) no ano passado.

Enquanto o governo alegou que os ataques cometidos por esses militantes eram a causa da crise atual, o chefe de direitos da ONU explicou que isso não era possível, já que “ciclos de violência” contra os rohingya “são muito anteriores ao ARSA, que teria sido estabelecido em 2013”.

Com exceção de reuniões especiais convocadas pelo Conselho após sua 38ª sessão, este discurso de Zeid foi o último em sua posição de alto-comissário da ONU para os direitos humanos antes de deixar o cargo.

Observando isso, ele advertiu que “se um Estado-membro desta Organização pode expulsar 700 mil pessoas em quase três semanas, com uma resposta praticamente mínima da comunidade internacional, então, quantos outros membros desta câmara estão começando a pensar em algo semelhante?”.

Mianmar, falando como um país envolvido, disse que muitas das alegações no discurso de Zeid eram incorretas e enganosas. A delegação do país afirmou que o ARSA cometeu atrocidades hediondas e chocantes, acrescentando que a causa da tragédia atual era o terrorismo. Sobre o tema da repatriação, Mianmar disse estar fazendo o máximo para repatriar as pessoas deslocadas o mais rápido possível.



Com apoio da ONU, afegão reconstrói a vida na ilha de Creta; vídeo

Posted: 04 Jul 2018 12:57 PM PDT



OCDE e FAO veem alta de 17% da produção agrícola e pesqueira na América Latina até 2027

Posted: 04 Jul 2018 11:51 AM PDT

Colheita de soja em fazenda localizada no município mato-grossense de Rondonópolis, um dos principais pólos produtivos do país. Na década de 1990, a cidade chegou a ser denominada capital nacional do agronegócio Foto: EBC/Roosewelt Pinheiro
Colheita de soja em fazenda localizada no município mato-grossense de Rondonópolis, um dos principais pólos produtivos do país. Na década de 1990, a cidade chegou a ser denominada capital nacional do agronegócio Foto: EBC/Roosewelt Pinheiro

A produção agrícola e pesqueira na América Latina e no Caribe crescerá 17% nos próximos dez anos, segundo novo relatório publicado na terça-feira (3) por Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Mais da metade desse crescimento (53%) pode ser atribuído a um aumento na produção agrícola, cerca de 39% devido ao setor pecuário, e os 8% restantes como resultado da expansão da produção pesqueira.

De acordo com o relatório Perspectivas Agrícolas 2018-2027, a produção total na região deverá crescer 1,8% ao ano até 2027. Cerca de 60% desse crescimento ocorrerá devido a melhoras no rendimento, que irão aumentar em média 11% na região durante a próxima década. As mudanças mais importantes são esperadas para os setores de cereais e oleaginosas, e o restante da expansão da produção agrícola será resultado de uma ampliação na área colhida.

O uso agrícola da terra na região aumentará em aproximadamente 11 milhões de hectares e aproximadamente a metade será para a produção agrícola. O cultivo de soja representará a maioria (cerca de 62%) da expansão da área cultivada na região.

Soja vai liderar a expansão da área da região
O relatório da OCDE/FAO indica que o Paraguai vai expandir significativamente sua área de cultivo de soja. O Brasil vai aumentar a plantação múltipla (na mesma terra) de soja e milho, enquanto a ampliação regional do cultivo será motivada pela demanda regional por alimentos e pela crescente demanda global pelo produto.

Embora cerca de 46% da produção de soja da região seja exportada, principalmente para a China, aproximadamente 54% da produção total de soja será processada na região para gerar farinha e óleo. Espera-se que a demanda chinesa por importações diminua, o que terá repercussões para fornecedores importantes como o Brasil.

O Brasil é destacado pelo relatório como um dos países que irá desempenhar um papel fundamental como um dos principais fornecedores de alimentos para o mundo todo, juntamente com Rússia, Índia, China, Europa Ocidental e Estados Unidos.

Produção de carne na região crescerá 19%
A produção de carne na região expandirá 19% para atender o forte crescimento da demanda global e regional. Enquanto o consumo regional de carnes aumentará em cerca de 8 milhões de toneladas (17%) até 2027, a produção regional será cada vez mais orientada para as exportações.

As exportações de carne da região aumentarão em quase 3 milhões de toneladas em 2027, representando um crescimento de 31% em relação ao período base 2015-17, uma expansão quatro vezes maior do que a dos últimos dez anos. Três quartos deste crescimento de exportação virão do Brasil.

Também se espera um crescimento do setor lácteo regional. No entanto, a maior parte da produção será consumida na região. Até 2027, o consumo total de produtos lácteos aumentará em 18%, com produtos lácteos frescos representando a maior parte da demanda adicional. Como resultado, o crescimento da produção regional de manteiga, queijo e leite em pó desnatado deverá diminuir nos próximos anos.

Preferência pelo doce permanecerá problemática
A região continuará a ser a maior consumidora mundial de açúcar em termos per capita. O consumo de açúcar e óleo vegetal continuará crescendo em termos per capita e a uma taxa mais rápida do que na década anterior. Cerca de 18% do aumento esperado na disponibilidade calórica per capita total virá desses dois produtos básicos. Como resultado, os altos níveis de obesidade na região devem persistir.

Espera-se uma expansão significativa da produção aquícola no Brasil e no Chile, com um crescimento total da produção de 43%, o que faz com que a região continue sendo a segunda maior produtora de pescado do mundo depois da Ásia.

A maior parte dessa expansão servirá para atender à crescente demanda regional por peixe, já que o consumo de alimentos per capita deverá crescer 13% na próxima década. Se a China implementar integralmente as disposições pesqueiras do seu 13º Plano Quinquenal, suas exportações de produtos de pesca capturada e de produtos aquícolas diminuiriam substancialmente, abrindo novas oportunidades de mercado para a América Latina.

Espera-se que a região continue a ser um fornecedor global importante de vários produtos alimentícios, respondendo por 56%-59% do comércio mundial de soja e açúcar e 30% do comércio mundial de carne até 2027.

As políticas comerciais atuais da Argentina, como a eliminação dos impostos sobre a exportação de milho e trigo, devem incentivar a produção orientada para a exportação desses produtos. Com os Estados Unidos classificando o etanol de cana como um combustível renovável avançado, incentivando as importações do Brasil, a posição da região como exportadora líquida de etanol se fortalecerá nos próximos dez anos, com o valor comercial líquido crescendo 11% anual.



ONU lança campanha para ampliar participação de brasileiros na organização

Posted: 04 Jul 2018 11:44 AM PDT

Brasileiros na ONUO Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lança nesta semana uma iniciativa que busca aumentar o número de brasileiros que trabalham na organização.

A campanha digital disponibilizará ao longo dos próximos meses depoimentos de brasileiros que ocupam diferentes postos na ONU em todo o mundo.

As Nações Unidas publicam periodicamente uma lista de países que não são representados ou são sub-representados nos postos de trabalho da organização. Atualmente, 65 países constam na lista, incluindo o Brasil.

Com o objetivo de aumentar a representação brasileira no quadro de funcionários da ONU, o UNIC Rio divulgará esta série de depoimentos de brasileiros na ONU, compartilhando suas trajetórias, motivações e experiências.

As áreas de atuação são as mais diversas, como logística, comunicação, administração, finanças, psicologia, relações-públicas e direito, entre outras.

O Brasil conta com 270 militares servindo em operações de paz como soldados, funcionários e policiais.

Entre os civis há, só no Secretariado das Nações Unidas, 187 brasileiros trabalhando. Existem, no entanto, brasileiros atuando nas várias agências, missões, fundos e programas da organização.

Acesse o primeiro vídeo da campanha abaixo e outras informações sobre a iniciativa em https://nacoesunidas.org/brasileirosnaonu.



Centro de Informação da ONU realiza conversa informativa com estudantes do Cefet-RJ

Posted: 04 Jul 2018 11:29 AM PDT

Centro de Informação da ONU realiza conversa informativa com estudantes do Cefet-RJ

Alunos do curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEANI) do Cefet/RJ se reuniram no início de junho (8), na sede do Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), no Rio de Janeiro, para uma conversa informativa com o diretor do UNIC Rio, Maurizio Giuliano.

Evento aconteceu devido ao grande interesse dos jovens em trabalhar nas Nações Unidas.

Os estudantes puderam adquirir conhecimento sobre oportunidades de carreira, salários, mecanismos de admissão, elementos essenciais para se candidatar a uma vaga, bem como esclarecer qualquer tipo de dúvida a respeito da ONU.

“Eu não tinha consciência da grande importância da língua francesa e das possibilidades maiores de emprego em países com mais riscos, que são exatamente os que me interessam”, disse Natalia Del Cueto, alune do curso, que afirmou ter interesse na área de gestão e na ONU Mulheres. “Atualmente, eu gostaria de trabalhar na África ou no Oriente Médio”, contou.

O curso LEANI corresponde a uma formação cujo eixo é a aprendizagem de três línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol) e suas respectivas culturas, para aplicação em contextos de negociações internacionais, empresas e demais tipos de organizações.

Os alunos também fizeram perguntas sobre a trajetória profissional de Maurizio, que descreveu seus trabalhos anteriores e deu dicas sobre como construir um bom currículo, ratificando a importância do trabalho voluntário, especialmente em outros países.

“Não é fácil entrar na ONU sem uma experiência profissional internacional”, observou o diretor do UNIC Rio. “O trabalho voluntário, sem dúvidas, ajuda muito”, completou, encorajando os jovens a se cadastrar no programa de voluntariado das Nações Unidas.

Ao final da conversa informativa, Maurizio Giuliano também incentivou os estudantes a aplicar para o programa de estágio oferecido pelo UNIC Rio.

Novas conversas informativas com o diretor do UNIC Rio serão oferecidas como parte da iniciativa Brasileiros na ONU (saiba mais clicando aqui); interessados podem se inscrever através do link https://goo.gl/P6xCpo.



UNICEF e Samsung divulgam selecionados para próxima etapa de maratona de tecnologia

Posted: 04 Jul 2018 11:24 AM PDT

Foto: EBC
Foto: EBC

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a empresa de tecnologia Samsung divulgaram na segunda-feira (2) a lista das 32 equipes selecionadas para as próximas etapas da Maratona UNICEF Samsung.

As equipes, escolhidas entre mais de 100 que se inscreveram de todas as regiões do país, vão desenvolver aplicativos com soluções para melhorar a educação nas escolas públicas brasileiras.

Com mais duas etapas pela frente, as equipes selecionadas – compostas por um estudante de ensino médio e um professor, ambos da rede pública de ensino, e três estudantes de escola pública, técnica, instituto federal ou universidade pública ou privada – trabalharão em protótipos de aplicativos para as áreas de Ciências Humanas (História e Geografia), Matemática, Ciências da Natureza e Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa), para ser utilizados em turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

“Esta é uma iniciativa que visa não só promover o engajamento de estudantes em um tema que os impacta diretamente, a educação, mas também auxiliar na redução do número de crianças e adolescentes em atraso escolar, por meio das tecnologias criadas”, disse Ítalo Dutra, chefe de educação do UNICEF no Brasil.

“O engajamento de alunos e professores é o trampolim para uma mudança verdadeira porque leva em conta a realidade da educação nos municípios e promove a participação”, completou.

Para Isabel Costa, gerente de cidadania corporativa da Samsung Brasil, a maratona entra em uma fase importante, na qual os grupos selecionados contarão com o apoio dos mentores para desenvolver aplicativos que demonstrem como a tecnologia pode transformar a dinâmica das salas de aula.

“Foram centenas de projetos inscritos e é gratificante ver o empenho dos alunos e professores na construção de soluções que promovem a inclusão digital de futuras gerações”, disse Isabel Costa.

“Ficamos muito felizes pela oportunidade de participar desse projeto de desenvolvimento e crescimento na vida de jovens e professores de todo o Brasil. As equipes enviaram propostas riquíssimas com uma grande diversidade de temas e inovação na criação do desenvolvimento dos aplicativos”, declarou Ana Beatriz Pires, gerente de projetos da Softex no Brasil.

“Muitas equipes que se inscreveram são formadas por pessoas de estados diferentes, e equipes com projetos que envolvem IOT (Internet das coisas), machine learning e inteligência artificial”, completou.

Clique aqui para acessar a lista de projetos que vão para a segunda etapa.

Sobre a Maratona UNICEF Samsung
A Maratona UNICEF Samsung é uma iniciativa do UNICEF e da Samsung, desenvolvida em parceria com a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), por meio do programa Brasil Mais TI.

Para a segunda fase da Maratona, que ocorre até 28 de setembro, as equipes selecionadas vão desenvolver os aplicativos que propuseram no ato da inscrição. Elas também terão encontros virtuais com os especialistas e receberão mentorias pedagógicas e técnicas sobre os temas da aprendizagem e inovação, que ocorrerão de 16 a 24 de agosto. Entre 27 de agosto e 28 de setembro, os protótipos de aplicativos serão testados nas escolas.

A terceira e última etapa do projeto ocorre entre 8 e 11 de outubro, quando os participantes apresentam e entregam os aplicativos criados. Ao final da maratona, uma cerimônia será realizada para a entrega da certificação e da bolsa de benefício para cada participante das equipes selecionadas, em dia e local a ser definido.

Para acompanhar as próximas fases e conferir os aplicativos desenvolvidos pelos próprios estudantes, acesse: http://maratona.brasilmaisti.com.br/



ONU Brasil conclui segunda edição de projeto de formação para pessoas trans no DF

Posted: 04 Jul 2018 10:44 AM PDT

Projeto Trans-Formação

A ONU Brasil, a partir da Campanha Livres & Iguais, concluiu nesta semana (3) a segunda edição do projeto Trans-Formação, cujo objetivo é fortalecer lideranças e formar redes entre ativistas trans no Distrito Federal e entorno.

A iniciativa, cuja primeira edição ocorreu no ano passado, durou quatro meses e formou 30 pessoas trans — entre travestis, mulheres trans, homens trans e pessoas não binárias — com idade entre 17 e 55 anos. Houve oficinas sobre educação, saúde, empregabilidade, mídia, direitos humanos, autocuidado e participação social.

“É um espaço de formação política, empoderamento, inclusão e convívio social onde essas pessoas trans interagem diretamente com alguns órgãos e seus respectivos representantes”, disse Natália Vasconcelos, participante da primeira edição do projeto e atualmente representante da Rede Trans Brasil no DF.

As oficinas foram complementadas por um programa de “mentorias”, que ligou cada participante a um mentor ou mentora, integrante de uma instituição que pudesse contribuir para o ativismo trans local, nacional ou internacionalmente.

A segunda edição da iniciativa foi organizada por uma parceria entre Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), ANAVTrans, coletiva Corpolítica, Rede Trans Brasil, Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT), União Libertária de Travestis e Transexuais (ULTRA), Governo do Distrito Federal e Ministério Público do Trabalho (MPT).

Cenário nacional e internacional
No Brasil, o movimento LGBTI conquistou direitos importantes recentemente. O uso do nome social é regulamentado por um decreto que determina seu respeito em toda a administração pública e, em 2018, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu o direito de retificar o nome e o gênero sem a necessidade de processos judiciais ou intervenções médicas.

Em junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a transexualidade da lista de doenças mentais na nova versão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11. Entretanto, as pessoas trans seguem lidando com inúmeros desafios e, sobretudo, têm ficado para trás quanto à garantia de seus direitos humanos e da participação no processo de desenvolvimento.

“Na realidade atual onde nós, pessoas trans e travestis, enfrentamos preconceitos e portas fechadas, a ONU se mostra acolhedora e aliada a essa população ao promover o projeto Trans-Formação”, disse Natália.

“Esta segunda edição do Trans-Formação foi para mim mais que um aprendizado, foi um desafio, onde aprendi a conviver com outras gerações e suas histórias de luta e superação”, disse Rubi Martins, participante da primeira edição da iniciativa e integrante da coordenação da nova edição.

“Estamos muito honrados por participar de mais um Trans-Formação. O projeto tem promovido uma grande mudança na nossa estrutura institucional”, comentou a defensora pública do Distrito Federal, Karoline Leal, e mentora na iniciativa.

Já para Murilo Bernardo, participante da segunda edição, o projeto “não foi apenas um curso, e sim a oportunidade incrível de conhecer outrxs trans e debater sobre os nossos direitos”.

Saiba mais
Conheça ativistas trans que estão lutando pela igualdade no Brasil – https://www.unfe.org/pt-pt/savinglives/
Ser um aliado trans é mais fácil que você pensa – https://www.unfe.org/pt-pt/transally/



ONU colabora com controle do surto de sarampo no Amazonas e em Roraima

Posted: 04 Jul 2018 08:43 AM PDT

Conforme a mais recente atualização epidemiológica da OPAS/OMS, publicada no início de junho (8), onze países do continente americano já notificaram casos confirmados de sarampo. Foto: Wilson Dias/ABr
Conforme a mais recente atualização epidemiológica da OPAS/OMS, publicada no início de junho (8), onze países do continente americano já notificaram casos confirmados de sarampo. Foto: Wilson Dias/ABr

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) está colaborando com as ações para controle do surto de sarampo em dois estados brasileiros: Amazonas (271 casos confirmados, todos em Manaus) e Roraima (200 casos confirmados). O aumento no número de casos da doença em Manaus levou o município a decretar na terça-feira (3) situação de emergência por 180 dias.

A decisão busca agilizar as ações de prevenção e controle, visando à quebra da cadeia de transmissão do vírus do sarampo. A OPAS/OMS enviou à Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, na sexta-feira (29), uma nota técnica com subsídios favoráveis à tomada dessa medida e tem enviado especialistas para colaborar com as ações de resposta à doença conduzidas pelo governo municipal, em coordenação com o governo estadual e federal.

Localizado na região Norte do Brasil, Manaus é um polo industrial, comercial e turístico, que recebe um grande número de viajantes nacionais e internacionais. Esse cenário, aliado ao fato de que já foram identificados casos confirmados da doença nos estados do Rio Grande do Sul, Rondônia e Mato Grosso, representa risco de propagação do sarampo para países vizinhos.

Por isso, a OPAS/OMS está apoiando as atividades de vacinação, vigilância, gestão, informação, educação, comunicação social, resposta rápida e mobilização de recursos no estado do Amazonas.

O organismo internacional também está auxiliando o governo federal do Brasil no fornecimento de seringas, na compra de materiais para manter a temperatura adequada das vacinas, na contratação de cerca de 200 vacinadores, aluguel de veículos para transporte de equipes de saúde, planejamento de ações de imunização e no envio de especialistas para apoiar as autoridades nacionais e locais no estado de Roraima.

Américas
Conforme a mais recente atualização epidemiológica da OPAS/OMS, publicada no início de junho (8), onze países do continente americano já notificaram casos confirmados de sarampo neste ano: Antígua e Barbuda, Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Peru e Venezuela.

A região das Américas foi a primeira do mundo a ser declarada livre de sarampo, uma doença viral que pode causar graves problemas de saúde, inclusive pneumonia, cegueira, inflamação do cérebro e até mesmo a morte. A principal medida para prevenir a introdução e disseminação do vírus do sarampo é a vacinação da população suscetível, juntamente com a implementação de um sistema de vigilância de alta qualidade e sensível o suficiente para detectar de forma oportuna quaisquer casos suspeitos.

Tendo em vista as contínuas importações do vírus de outras regiões do mundo e os surtos em curso nas Américas, a OPAS/OMS pede que países e territórios vacinem a população para manter uma cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios; vacinem populações em risco (sem comprovação de vacinação ou imunidade contra sarampo e rubéola), como profissionais de saúde, pessoas que trabalham com turismo e transporte (hotelaria, aeroportos, motoristas de táxi, etc.) e viajantes internacionais.

Também orienta os países a manter uma reserva de vacinas contra sarampo e rubéola e de seringas para controle de casos importados em cada país da região; a fortalecer a vigilância epidemiológica para detecção oportuna de todos os casos suspeitos de sarampo e garantir que as amostras sejam recebidas por laboratórios dentro de cinco dias após serem tomadas.

Outras orientações incluem fornecer uma resposta rápida frente aos casos importados de sarampo, com o objetivo de evitar o restabelecimento da transmissão endêmica (ou seja, que existe de forma contínua e constante dentro de uma determinada região). Uma vez ativada a equipe de resposta rápida, deve-se assegurar uma coordenação permanente entre os níveis nacionais e locais, com canais de comunicação permanentes e fluidos.

A OPAS/OMS também orienta os países a identificar fluxos migratórios do exterior (chegada de estrangeiros) e fluxos internos (movimentos de grupos populacionais) em cada país, a fim de facilitar o acesso aos serviços de vacinação, de acordo com os calendários nacionais de imunização.

Além disso, a OPAS/OMS recomenda aos seus Estados-membros que aconselhem a vacinação contra sarampo e rubéola, preferencialmente com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a todos os viajantes com mais de 6 meses de idade que não puderem comprovar vacinação ou imunidade. Segundo a agência da ONU, é importante que isso seja feito pelo menos duas semanas antes de viajarem para áreas onde a transmissão do sarampo foi registrada.



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