Powered By Blogger

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Semana de Vacinação nas Américas 2018 começa em 21 de abril” e 19 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “Semana de Vacinação nas Américas 2018 começa em 21 de abril” e 19 outros.

Link to ONU Brasil

Posted: 12 Apr 2018 02:23 PM PDT
Entre os dias 21 e 28 de abril ocorre a 16ª campanha da Semana de Vacinação nas Américas (SVA), com foco no futebol em razão da Copa do Mundo de 2018. O lema é “Reforce suas defesas! #Vacine-se #AsVacinasFuncionam”, em alusão ao fortalecimento da zaga no futebol e das defesas do corpo contra doenças que podem ser prevenidas por vacinação.
A Semana de Vacinação nas Américas é um esforço dirigido aos países e territórios das Américas. As atividades da campanha fomentam a equidade e o acesso à vacinação; fortalecem os programas nacionais de imunização para chegar às populações com acesso limitado aos serviços de saúde regulares, com as que vivem nas periferias urbanas, zonas rurais e fronteiriças e em comunidades indígenas. A iniciativa também proporciona uma plataforma para sensibilizar a população sobre a importância da imunização e mantém o tema na agenda política.
Em 2002, impulsionados por um surto de sarampo na Venezuela e na Colômbia, os ministros de saúde dos países da região andina propuseram uma campanha de vacinação internacional coordenada para prevenir futuros surtos. A participação dos países e territórios da Semana de Vacinação nas Américas é flexível e as metas e atividades dessa iniciativa são escolhidas conforme os objetivos nacionais de saúde.
Desde a primeira edição, em 2003, centenas de milhões de pessoas de todas as faixas etárias foram vacinadas contra uma ampla gama de doenças preveníveis por vacinas, como é o caso de sarampo, rubéola, febre amarela, difteria, tétano, poliomielite e gripe, por meio das atividades realizadas no marco da iniciativa.
 
Posted: 12 Apr 2018 01:58 PM PDT
Comércio global deve crescer em 2018, apesar de tensões, segundo a OMC. Foto: Imprensa/GEPR
Comércio global deve crescer em 2018, apesar de tensões, segundo a OMC. Foto: Imprensa/GEPR
O crescimento do comércio global deve permanecer forte este ano e em 2019, após registrar em 2017 seu maior avanço em seis anos, afirmaram nesta quinta-feira (12) economistas da Organização Mundial do Comércio (OMC), segundo os quais a continuidade dessa expansão dependerá de um crescimento global robusto e de os governos buscarem políticas monetárias, fiscais e de comércio apropriadas.
A OMC prevê que o volume do comércio global subirá 4,4% em 2018, medido pela média de exportações e importações, ficando perto do aumento de 4,7% registrado em 2017. O crescimento deve ficar em 4% em 2019, abaixo da taxa média de 4,8% de avanço desde 1990, mas ainda acima da média de 3% do pós-crise de 2008.
No entanto, há sinais de que a escalada das tensões comerciais já estejam afetando a confiança das empresas e as decisões de investimento, o que pode comprometer as atuais projeções, ressalvou o organismo internacional.
“O forte crescimento do comércio que prevemos hoje será vital para a continuidade do crescimento econômico, para a recuperação e para apoiar a criação de empregos. No entanto, esse importante progresso pode ser rapidamente minado se governos recorrerem a políticas de comércio restritivas, especialmente um processo de ‘olho por olho’ que poderia levar a uma escalada não administrável”, disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo.
“Um ciclo de retaliação é a última coisa que a economia global precisa. Os problemas comerciais prementes que confrontam os membros da OMC são mais bem resolvidos através da ação coletiva. Peço aos governos que mostrem moderação e resolvam suas diferenças por meio do diálogo e do engajamento sério”, completou.
O crescimento em volume no ano passado, o maior desde 2011, foi impulsionado principalmente por fatores cíclicos, particularmente o maior investimento e os gastos com consumo.
Em valores, as taxas de avanço em dólares norte-americanos em 2017 (10,7% para exportações de mercadorias, 7,4% para exportações de serviços) foram ainda mais fortes, refletindo tanto o aumento dos volumes como de preços. A alta do volume no ano passado também pode ter sido inflada diante da fraca base de comparação dos dois anos anteriores.
Até recentemente, os riscos às projeções pareciam estar mais controlados do que em qualquer época desde a crise econômica global. No entanto, em linha com os recentes desenvolvimentos de políticas comerciais, podem agora indicar uma queda, de acordo com a OMC.
O crescente uso de medidas restritivas e a incerteza que elas trazem às empresas e aos consumidores podem produzir ciclos de retaliação que pesariam negativamente no comércio e produção global, de acordo com a organização.
Além disso, apertos monetários mais rápidos por parte dos bancos centrais poderiam levar a flutuações nas taxas de câmbio e nos fluxos de capitais que podem ser igualmente disruptivas para os fluxos comerciais.
Finalmente, a escalada das tensões geopolíticas podem reduzir os fluxos comerciais, apesar de a magnitude de seu impacto ser imprevisível. As mudanças tecnológicas significam que os conflitos podem te cada vez mais a forma de ataques cibernéticos, que afetam o comércio de serviços de maneira igual ou maior que o comércio de mercadorias, disse a OMC.
 
Posted: 12 Apr 2018 12:55 PM PDT

Acesse a palestra de Sakamoto no TEDx na ONU em Genebra clicando aqui. Saiba mais sobre o fundo contra a escravidão clicando aqui. Acompanhe o trabalho da ONU contra as formas contemporâneas de escravidão clicando aqui.
 
Posted: 12 Apr 2018 12:50 PM PDT

Saiba mais aqui e aqui.
 
Posted: 12 Apr 2018 12:38 PM PDT
O Brasil tem boas práticas na área de conservação de solos, mas é preciso divulgá-las ainda mais entre os agricultores, segundo representante da FAO no país. Foto: EBC
O Brasil tem boas práticas na área de conservação de solos, mas é preciso divulgá-las ainda mais entre os agricultores, segundo representante da FAO no país. Foto: EBC
O Brasil tem boas práticas de conservação de solos, como, por exemplo, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), mas é preciso divulgá-las ainda mais entre os agricultores, destacou nesta quinta-feira (12) o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, durante o seminário “Conservação de solo: Sustentabilidade na produção de alimentos e na segurança hídrica”, realizado em Brasília (DF).
A integração lavoura-pecuária-floresta é uma estratégia de produção agropecuária que reúne diferentes culturas para aumentar a produtividade do agronegócio de maneira sustentável. O evento foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em comemoração ao Dia Nacional da Conservação do Solo, celebrado no próximo domingo (15).
Bojanic participou do painel “Atuação da FAO como fórum multilateral no fomento à conservação de solos no Brasil e no mundo”. O representante da agência da ONU fez um alerta para o crescimento mundial de áreas degradadas e afetadas pela desertificação no mundo. “Trinta e três por cento dos solos no mundo estão degradados”, disse.
Segundo ele, a América Latina responde por 14% das áreas degradadas do mundo; o Caribe, por 26%, e a América do Sul, por 14%. Dezoito países latino-americanos têm mais de 20% de seu território degradado.
“A conservação dos solos é um tema muito importante para a FAO. Em 2015, tivemos o Ano Internacional dos Solos para poder conscientizar a sociedade civil e os responsáveis pela tomada de decisões sobre a profunda importância do solo para a humanidade”, afirmou Bojanic.
Segundo o representante da FAO no Brasil, 95% dos alimentos vêm da terra e, por isso, é tão importante a conservação dos solos para a sobrevivência da humanidade. A saúde do solo e sua fertilidade têm uma influência direta sobre o conteúdo de nutrientes de nossas culturas alimentares.
Ele também alertou para a necessidade de aumentar em 60% a produção de alimentos de qualidade já que, em 2050, a população mundial será 29% maior que a atual. O maior crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento, enquanto 70% da população será urbana.
Bojanic destacou a Parceria Mundial do Solo, formada por 400 integrantes, entre membros da FAO e parceiros. A ação visa promover a gestão sustentável dos recursos do solo e melhorar sua governança global para garantir produtividade sustentável; incentivar investimento, cooperação técnica, educação política e conscientização; e promover pesquisa sobre o tema.
O Dia Internacional do Solo, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 2013, é celebrado anualmente em 5 de dezembro como forma de voltar as atenções para a importância da saúde dos solos e para a gestão sustentável de seus recursos.
 
Posted: 12 Apr 2018 12:02 PM PDT
Representantes da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde em visita à Casa da ONU. Foto: UNFPA Brasil
Representantes da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde em visita à Casa da ONU. Foto: UNFPA Brasil
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) reforçou na terça-feira (10) em Brasília (DF) parceria firmada com o Ministério da Saúde para qualificar profissionais da área e fornecer medicamentos de qualidade à população.
Segundo o UNFPA, a parceria prevê a assistência farmacêutica, que inclui identificar boas práticas e evidências científicas para subsidiar a formulação de novas diretrizes na área, e a pré-qualificação dos insumos em saúde sexual e reprodutiva, o que permite aos fornecedores brasileiros entrarem no mercado internacional e no catálogo global da ONU.
Durante visita à Casa da ONU, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, Marco Fireman, ressaltou a importância da iniciativa. “Com esse projeto, conseguiremos qualificar o atendimento de qualidade ao cidadão, que fica na ponta da cadeia. E também oferecer insumos de qualidade. É o medicamento na hora certa, na medida certa e com o atendimento farmacêutico de qualidade”, declarou. O projeto visa promover a gestão eficiente e eficaz da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, a agência é o principal fornecedor em escala global de insumos na área de saúde reprodutiva (medicamentos, kits diagnósticos, métodos contraceptivos, produtos para saúde e outras tecnologias) para o setor público no mundo. “Com a nossa atuação na América Latina e no Caribe, também temos o interesse de ampliar o trabalho realizado para outros países interessados”, declarou.
Para o assessor regional para segurança de insumos do UNFPA, Federico Tobar, a parceria oferece inúmeras vantagens ao Brasil. “Além de estar mais próximo dos países da América Latina e Caribe, grandes compradores de insumos de saúde que cada ano compram por meio do UNFPA em torno de 10 milhões de dólares em medicamentos, o Brasil também possui uma agência reguladora reconhecida como referência em todo o mundo. Qualquer produto registrado na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem maior facilidade de ser homologado na América Latina”.
 
Posted: 12 Apr 2018 11:25 AM PDT

O secretário-geral das Nações Unidas promoveu, no final de março (29), uma coletiva de imprensa na sede da organização, em Nova Iorque, para falar sobre a mudança climática.
António Guterres disse que as manchetes dos jornais são dominadas por assuntos políticos, como escalada de conflitos e violência.
Mas, segundo, Guterres, “a verdade é que a ameaça mais sistêmica à raça humana continua sendo a mudança climática”. O chefe da ONU citou um “tsunami de dados” recentes que devem criar muita preocupação.
Ele citou alguns desses dados: os prejuízos com desastres do clima baterem o recorde de 320 bilhões de dólares em 2017; as emissões de dióxido de carbono do setor energético subiram para 32,5 gigatoneladas; e a temporada de furacões no Caribe, que acabou, em instantes, com décadas de desenvolvimento.

Acordo do clima

Segundo o secretário-geral, a concentração na atmosfera de CO2, metano e óxido nitroso é a mais alta em 800 mil anos. Os oceanos estão mais quentes e mais ácidos do que antes.
Guterres lembrou o Acordo de Paris sobre o clima, um compromisso internacional por ações que mantenham o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus Celsius.
Mas o chefe da ONU disse que alguns cientistas já falam na possibilidade desse objetivo não ser alcançado. Por isso, Guterres fez um apelo aos líderes mundiais para que cortem as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 25% até 2020.
O secretário-geral anunciou que vai promover uma conferência em 2019 para aumentar a ambição neste sentido, porque “centenas de milhões de pessoas” dependem dessas mudanças.
Ele avalia que 2017 registrou muito “caos climático” e que este ano será parecido, já que “a mudança climática está se movimentando mais rápido do que nós”.
Por isso, António Guterres quer “vontade política, inovação, financiamento e parcerias”.
Durante o encontro, uma jornalista perguntou ao secretário-geral sobre os impactos da decisão da administração do presidente estadunidense Donald Trump de deixar o Acordo de Paris.
Guterres respondeu que no mundo todo, o “papel dos governos está cada vez menos relevante”, ao mesmo tempo em que cresce o papel das economias e das sociedades.
O secretário-geral disse que continua vendo compromissos com Acordo por parte dos empresários dos Estados Unidos, da sociedade e de vários estados norte-americanos. Assim, ele acredita que, apesar da posição da administração central, o país poderá cumprir com o que foi previsto no Acordo de Paris.
 
Posted: 12 Apr 2018 11:19 AM PDT
Foto: Banco Mundial/Simone D. McCourtie
Foto: Banco Mundial/Simone D. McCourtie
Novo relatório divulgado na quarta-feira (11) em Buenos Aires pelo Banco Mundial indicou que as novas tecnologias são uma forma de reduzir a pobreza e desencadear uma onda de maior produtividade e crescimento na América Latina e no Caribe.
Em um momento de crescentes temores em relação a um futuro em que os trabalhadores são substituídos pela automação, a inovação tecnológica tem o potencial de criar mais e melhores empregos nos próximos anos na região, tanto para os trabalhadores qualificados quanto para os não qualificados, segundo o relatório “Empregos do Amanhã: Tecnologia, Produtividade e Prosperidade na América Latina e Caribe”.
“Devemos adotar e promover a tecnologia e a inovação para acelerar o crescimento econômico e a redução da pobreza e ampliar as oportunidades disponíveis para todos, ao invés de criar barreiras”, afirmou Jorge Familiar, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e Caribe. “Educação e treinamento de melhor qualidade são fundamentais para garantir que os jovens tirem o máximo proveito do mundo digital e estejam preparados para os empregos do futuro”.
De acordo com o documento, a América Latina e o Caribe têm taxas mais baixas de adoção de tecnologia digital do que países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Isso significa que há bastante espaço para aumentar a produtividade, apontou o relatório.
As barreiras comerciais também costumam elevar o preço das tecnologias, contribuindo para diminuir a produtividade. Por exemplo, os smartphones e tablets vendidos em alguns países da região estão entre os mais caros do mundo. As tarifas e impostos incidentes sobre a tecnologia acabam por restringir o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita em mais de 1 ponto percentual ao ano em toda a região.
“Mais tecnologia significa maior produtividade”, ressalta o principal autor do relatório, Mark A. Dutz, economista-chefe do Banco Mundial na Prática Global de Macroeconomia, Comércio e Investimento. “As empresas podem reduzir seus custos variáveis, ampliar a produção, alcançar novos mercados, ganhar mais dinheiro e, ao longo desse processo, criar mais e melhores empregos”, diz.
Estudos sobre Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México constataram que os trabalhadores menos qualificados podem se beneficiar — e, de fato, frequentemente se beneficiam — da adoção de tecnologias digitais. Além disso, a tecnologia pode ter um forte impacto na mobilidade dos trabalhadores, facilitando o acesso dos candidatos a informações sobre oportunidades de emprego. Visto que a tecnologia melhora a correspondência entre empregadores e empregados, as duas partes saem ganhando.
As plataformas de negociação online também nivelam o jogo entre as pequenas e grandes empresas em busca de acesso a mercados internacionais. As transações internacionais pela Internet beneficiam desproporcionalmente as empresas menores — as mesmas que tendem a contratar trabalhadores relativamente menos qualificados.
O relatório aponta algumas áreas importantes onde as políticas podem ajudar a deslanchar o poder produtivo da revolução digital. Elas incluem disponibilizar tecnologias para empresas locais a preços globais e competitivos. Na Colômbia, por exemplo, as empresas manufatureiras que passaram a usar Internet de alta velocidade registraram um aumento direto na demanda por mão de obra e por trabalhadores menos qualificados na linha de produção, e também por trabalhadores profissionais de alta qualificação.
Outras políticas incluem garantir que as empresas tenham incentivos para investir em exportação e na modernização tecnológica, em vez de buscarem proteção contra a concorrência. Políticas e instituições que incentivam as empresas a competir levam a investimentos na melhoria da qualidade dos produtos e na redução de custos e preços, no lugar de investimentos na obtenção de privilégios do governo. As empresas também podem se beneficiar da adoção de melhores práticas de gestão para aumentar a produção e a distribuição — uma área com enorme potencial de crescimento na região.
O documento também sugere educar os trabalhadores e prepará-los para os empregos do futuro, que exigirão habilidades novas e mais sofisticadas. No Brasil, por exemplo, os funcionários de indústrias que fazem uso mais intensivo de tecnologia se dedicam, cada vez mais, a tarefas de natureza cognitiva e analítica; há uma grande demanda por habilidades interpessoais e de comunicação.
Não se deve rejeitar a tecnologia por medo das mudanças tecnológicas. As novas tecnologias podem – e devem – ser adotadas em apoio à prosperidade compartilhada na América Latina e no Caribe, conclui o relatório.
 
Posted: 12 Apr 2018 11:13 AM PDT
Da direita para esquerda, Beatriz Azeredo; Sergio Valente; Michel Sidibé; Georgiana Braga-Orillard, representante do UNAIDS no Brasil; Emmanuel Jacobina; e Leonardo Nogueira, diretor-geral da Globo. Foto: UNAIDS
Da direita para esquerda, Beatriz Azeredo; Sergio Valente; Michel Sidibé; Georgiana Braga-Orillard, representante do UNAIDS no Brasil; Emmanuel Jacobina; e Leonardo Nogueira, diretor-geral da Globo. Foto: UNAIDS
Uma equipe da Rede Globo visitou nesta semana a sede do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) em Genebra, na Suíça, a caminho de Cannes, na França, para o Emmy Kids 2018. A emissora e o organismo da ONU foram indicadas à premiação pela websérie Eu Só Quero Amar, que tem como enredo o romance entre um jovem vivendo com HIV e sua namorada.
A série foi um spin-off – termo em inglês para produções audiovisuais que derivam de outras obras e aprofundam temas explorados em determinados núcleos de personagens – da novela Malhação, que está há mais tempo no ar em todo o Brasil. Um dos episódios abordou a história do casal sorodiferente e se tornou um sucesso entre o público. Malhação tem uma audiência diária de 24 milhões de espectadores, principalmente pré-adolescentes e seus pais.
O UNAIDS, parceiro da Globo desde 2015, deu assessoria técnica e apoio aos redatores da Eu Só Quero Amar.
Com o organismo da ONU, a emissora e a plataforma Gshow produziram e disponibilizaram o spin-off na plataforma de streaming da Globo. A websérie de cinco episódios se tornou a terceira série original mais assistida no portal, com quase 1 milhão de visualizações.
Durante a visita da equipe da Globo ao UNAIDS, Michel Sidibé, diretor-executivo do programa da ONU, parabenizou o canal, explicando como a mídia desempenha um papel fundamental para o fim da exclusão relacionada ao HIV.
“A TV Globo é uma ponte para nos ajudar a acabar com o estigma e o preconceito e, esperamos, mudar as atitudes”, afirmou o dirigente.
Saiba mais sobre a história de amor de #Camique, um jovem casal sorodiferente, retratada em ‘Eu Só Quero Amar’, a websérie indicada ao @iemmys Kids e desenvolvida em parceria entre @UNAIDSBrasil e @RedeGlobo.
Assista ao trailer aqui: https://t.co/rfJ2x2N9Ik pic.twitter.com/Z6z84uHnYE
— UNAIDS Brasil (@UNAIDSBrasil) 9 de abril de 2018

Sidibé também elogiou a organização por usar o edutainment – termo em inglês para designar o entretenimento que tem propósitos educativos – para chegar até o público jovem, levando informações envolventes e relevantes sobre o HIV.
Emmanuel Jacobina, escritor de Malhação para a temporada 2015–2016 e também da websérie Eu Só Quero Amar, contou que a ideia do spin-off surgiu de uma conversa que teve com a equipe do UNAIDS sobre HIV no Brasil.
O autor disse que o perturbou saber que, apesar dos métodos de prevenção, dezenas de milhares de pessoas ainda são infectadas a cada ano no país. A websérie pareceu o melhor lugar para levar o debate adiante e falar francamente sobre relacionamentos, sexualidade e HIV.
“Não é permitido beijar dentro do colégio, mas este beijo é muito mais educativo do que mil palestras sobre discriminação e preconceito.”
Dê uma olhada: https://t.co/rfJ2x2N9Ik #ZeroDiscriminação #IJustWantToLove @RedeGlobo @iemmys @gshow @malhacaogshow @onubrasil pic.twitter.com/8gErAsnvrQ
— UNAIDS Brasil (@UNAIDSBrasil) 9 de abril de 2018

“Escrever sobre saúde pública é falar de medo, discriminação. Com medo, você não se abre para o outro, não exerce a tolerância. Para contar a história do casal sorodiferente, foram muito importantes as informações dadas pelo UNAIDS, pois conseguimos fugir dos estereótipos e falamos de saúde pública com toda a família sem deixar de fazer entretenimento”, afirmou o roteirista.
A diretora de Responsabilidade Social da Globo, Beatriz Azeredo, reafirmou o compromisso da empresa em mobilizar a sociedade brasileira para a discussão sobre questões sociais, por meio de séries de televisão e publicidade.
Também presente, o diretor de Comunicações da emissora, Sergio Valente, lembrou a presença da Globo em mais de cem países e seu alcance no Brasil – o canal chega a 99% dos lares brasileiros.
“Nós sabemos como criar histórias, mas a parceria com o UNAIDS é fundamental porque vocês nos ensinam o que é importante falar e a forma correta de falar. E nós transformamos essa mensagem em entretenimento, que é a melhor forma de ensinar”, completou o gestor.
Entre os três indicados na categoria digital do Emmy Kids 2018, o prêmio foi para a série norueguesa Jenter (Young Girls), produzida pela NRK.
O UNAIDS trabalha para garantir que 90% dos jovens de todo o mundo tenham o conhecimento e a capacidade de se proteger do HIV e tenham acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva até 2020.
Reveja o encontro da equipe da Globo com dirigentes do UNAIDS:
 
Posted: 12 Apr 2018 11:02 AM PDT
Simulado da ONU realizado em 2012, na sede em Nova Iorque. Foto: ONU/Eskinder Debebe
Simulado da ONU realizado em 2012, na sede em Nova Iorque. Foto: ONU/Eskinder Debebe
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lançou uma chamada para o Grupo de Trabalho de Modelos das Nações Unidas. O Grupo será formado por alunos de ensino médio e superior com experiência em simulações da ONU e terá o objetivo de revisar e adaptar o material de apoio oficial da ONU para o Brasil.
Elaborado pelo Departamento de Informação Pública da ONU em Nova Iorque e traduzido para o português pelo UNIC Rio, o material será revisado por estudantes com experiência em simulações. Para participar, o estudante deve atender a pelo menos um dos critérios: participar da organização de Modelos ou Simulados da ONU, ter experiência na elaboração de guias de simulação ou ter experiência em diretoria ou secretariado de simulação.
O encontro, que acontecerá no dia 4 de maio na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, contará com uma apresentação do diretor do UNIC Rio e será mediado pela equipe da ONU responsável pelo material. O grupo revisará o material e fará recomendações para a versão final, que será disponibilizada em junho.
A iniciativa oferecerá a estudantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre diplomacia internacional e os procedimentos oficiais das Nações Unidas, além de criar uma rede de contato para troca de experiências e boas práticas.
Para participar, interessados(as) devem preencher o seguinte formulário online até 25 de abril de 2018: https://goo.gl/forms/nN8JI6Ix53LSeoTo1.
Os(as) selecionados(as) serão contactados(as) por e-mail para participar do encontro no dia 4 de maio, das 9h às 13h. Dúvidas podem ser tiradas pelo e-mail unic.brazil@unic.org.
 
Posted: 12 Apr 2018 10:40 AM PDT
Atividade recreativa da IKMR reúne refugiados em parque de São Paulo. Foto: IKMR / André Teller
Menina refugiada em São Paulo. Foto: IKMR / André Teller
O Brasil tem 86 mil solicitações de refúgio em trâmite atualmente, sendo que 10,1 mil já foram reconhecidas, segundo dados de 2017 divulgados na quarta-feira (11) em Brasília (DF) pelo Ministério da Justiça, na terceira edição do relatório “Refúgio em Números”.
No total, 33,8 mil pessoas solicitaram refúgio no Brasil no ano passado. Os venezuelanos responderam por mais da metade, com 17,8 mil solicitações, seguidos por cubanos (2,3 mil), haitianos (2.3 mil) e angolanos (2 mil). Os estados com mais pedidos são Roraima (15,9 mil), São Paulo (9,5 mil) e Amazonas (2,8 mil), segundo a Polícia Federal.
De acordo com o secretário nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), Luiz Pontel de Souza, o governo trabalha com novas possibilidades para facilitar a regularização migratória dos venezuelanos.
“A autorização de residência para pessoas de países que fazem fronteira com o Brasil é uma alternativa mais rápida e simples aos venezuelanos que querem morar no nosso país”, declarou.
O CONARE aprovou em fevereiro a Resolução Normativa nº 26, que disciplina as hipóteses de extinção do processo de refúgio quando o solicitante obtém, durante o curso do pedido, residência no Brasil.
“Diversos imigrantes solicitam reconhecimento da condição de refugiado apenas como maneira de se regularizar no território nacional e, tão logo obtenham residência, deixam de acompanhar o processo de refúgio”, explicou.
De acordo com o titular da Secretaria Nacional de Justiça, a informatização do trabalho desenvolvido pelo CONARE dará mais celeridade aos processos de refúgio. A plataforma “SisConare” disponibilizará em um único local o formulário de solicitação de reconhecimento da condição de refugiado em quatro idiomas: português, inglês, francês e espanhol. Além disso, os solicitantes poderão acompanhar as fases de tramitação do processo.
Do total de 10,2 mil refugiados reconhecidos no Brasil, 5,1 mil permanecem no território nacional, sendo que 52% em São Paulo, 17% no Rio de Janeiro e 8% no Paraná. Dos que escolheram permanecer no Brasil, a maioria é de sírios, representando 35% da população refugiada.

Cenário mundial

Segundo relatório da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), ao final de 2016, cerca de 65,6 milhões de pessoas, ou uma em cada 113 em todo mundo, foram forçadas a deixar seus locais de origem por diferentes tipos de conflitos. Desses, cerca de 22,5 milhões são refugiados e 2,8 milhões são solicitantes de reconhecimento da condição de refugiado.
O documento mostrou que 55% dos refugiados no mundo vieram de três países: Síria (5,5 milhões), Afeganistão (2,5 milhões) e Sudão do Sul (1,4 milhões). Os países que mais recebem refugiados são Turquia (2,9 milhões), Paquistão (1,4 milhões) e Líbano (1 milhão).
Segundo o ACNUR, o continente americano abrigava (em 2016) cerca de 692.700 refugiados. A agência da ONU indicou que as situações mais relevantes incluem Colômbia, que desde 1985 somou cerca de 7,6 milhões de deslocamentos internos devido ao conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Entre janeiro e agosto de 2017, houve mais 8.700 novos deslocamentos internos.
O norte da América Central também preocupa, onde cerca de 215 mil pessoas solicitaram refúgio nos últimos cinco anos devido à violência e à insegurança em seus países de origem.
Na Venezuela, entre janeiro e setembro de 2017, cerca de 48,5 mil venezuelanos solicitaram refúgio no mundo, quase o dobro do ano anterior. Até julho de 2017, estimava-se que havia cerca de 300 mil venezuelanos na Colômbia, 40 mil em Trinidade e Tobago, e 30 mil no Brasil em situações migratórias diversas ou em situação irregular.
Clique aqui para acessar o relatório.
Ouça a íntegra da coletiva de imprensa.
 
This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 12 Apr 2018 09:57 AM PDT
Fortaleza de São Miguel (1576), em Luanda, Angola. Foto: David Stanley/Wikimedia/CC
Fortaleza de São Miguel (1576), em Luanda, Angola. Foto: David Stanley/Wikimedia/CC
A União Europeia e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) lançaram nesta quarta-feira (11) em Luanda um projeto de 6,9 milhões de dólares com o objetivo de ajudar Angola a diversificar sua economia e reduzir sua dependência do petróleo. Este setor representa 93% de suas exportações totais de mercadorias.
Após décadas de guerra civil, encerrada em 2002, a economia de Angola decolou graças às abundantes reservas de petróleo, que alimentaram uma década com taxas de crescimento a dois dígitos.
O fluxo constante de petrodólares financiou novas estradas e arranha-céus sofisticados em Luanda, a capital do país e atualmente uma das cidades mais caras do mundo.
No entanto, quando o preço do petróleo caiu em 2014, a economia parou e o crescimento diminuiu, caindo abaixo de 1% em 2016. Com as exportações de combustível gerando menos receita para o governo, a dívida pública mais do que dobrou desde 2013 e encontra-se acima de 60% do PIB, de acordo com o Ministério das Finanças.
Em uma cerimônia realizada no Ministério do Comércio, o secretário-geral da UNCTAD, Mukhisa Kituyi, disse que o projeto – intitulado Programa Conjunto UE-UNCTAD para Angola: Train for Trade II – marcou “um passo importante para Angola” em seus esforços para reestruturar a economia.
“O objetivo do programa conjunto é melhorar as capacidades humanas e institucionais para promover políticas adequadas de diversificação econômica para Angola”, disse Kituyi. “Nosso objetivo é ajudar Angola a construir uma economia mais diversificada, inclusiva e resiliente, capaz de erradicar a pobreza.”
“Junto a nossos parceiros da União Europeia, a UNCTAD está valendo-se de seus vastos conhecimentos para dar assistência direcionada e abordar desafios de desenvolvimento a partir de várias perspectivas”, acrescentou.
“Esse processo de diversificação da base de exportações nacional inclui a abertura de novas frentes econômicas identificadas em novas tendências mundiais”, disse o ministro do Comércio de Angola, Jofre Van-Dúnem Júnior.
“O importante trabalho da UNCTAD no dimensionamento das economias criativas nos permite considerar a construção de um modelo incentivador dos setores criativos do nosso país, principalmente no domínio das artes plásticas, visuais e também do artesanato, sendo que Angola detém potencial no domínio do folclore”, acrescentou.
 
Posted: 12 Apr 2018 09:25 AM PDT
Daniel Opande. Foto: ONU
Daniel Opande. Foto: ONU
Mais de 100 mil ex-combatentes foram desarmados como resultado das ações da Missão das Nações Unidas na Libéria, UNMIL. A operação de paz terminou oficialmente no final de março.
O comandante das forças internacionais no processo foi o general Daniel Opande, que falou à ONU News sobre o encerramento da operação. Ele contou que chegou ao país vindo da Serra Leoa, onde a situação havia retornado ao normal, foi instalado um governo funcional e havia paz.
Opande disse que, na Libéria, o cenário era oposto: nada funcionava, o governo estava em colapso, não havia acordo sobre segurança e todo o país estava em tumulto. De acordo com o comandante, as pessoas moviam-se de um lugar para outro em busca de segurança ou comida.

Daniel Opande disse que aproximou vários comandantes de facções em guerra para que estes aceitassem a paz. O último contingente foi de mais de 4,7 mil homens, mas em outubro de 2003 havia 1,5 mil a menos vindos dos vizinhos Nigéria, Benin, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Mali, Nigéria, Senegal e Togo.
O general disse que durante o seu mandato tentou estender a mão a várias facções e aproximar-se dos seus líderes, ao contrário de operar a partir da capital Monróvia. Ele defendeu que não se podia esperar que estes fossem discutir como resolver a situação de segurança e foi até eles.
Opande disse que não teve medo de ir para onde quer que os comandantes estivessem. O general revelou que, ao conhecer os ‘generais’ e líderes locais nas áreas remotas, se certificou de que estes percebessem o que se esperava deles para devolver a paz ao país.
Cerimônia de formatura da Polícia Nacional da Libéria para a classe 33, com um número recorde de novas oficiais mulheres – 104 no total. Na capital Monróvia, 2009. Foto: UNMIL/Christopher Herwig
Cerimônia de formatura da Polícia Nacional da Libéria para a classe 33, com um número recorde de novas oficiais mulheres – 104 no total. Na capital Monróvia, 2009. Foto: UNMIL/Christopher Herwig
Quinze anos depois, o fim da missão tem como espelho o sucesso das eleições de 2005/2006. Para Opande, o grande feito nesse pleito foi a eleição de uma liderança voltada para a economia, para a segurança e voltada para as pessoas.
Instado a fazer uma comparação com o conflito do Sudão do Sul, o general disse que não se podia comparar países em conflito. Destacou, entretanto, que se a Libéria passou por 10 anos de conflito civil e pôde se unir e concentrar num futuro melhor, isso é possível no Sudão do Sul.

Desafios à frente

Em visita ao país no final de março (23), a vice-chefe da ONU afirmou ao governo que, embora tenham ocorrido grandes progressos, o caminho a seguir será desafiador.
No lançamento do novo Plano de Desenvolvimento Nacional do país na capital Monróvia, Amina Mohammed, a vice-secretária geral das Nações Unidas, felicitou todos os liberianos pela paz conquistada duramente após 15 anos de conflitos – bem como os progressos feitos durante o período pós-conflito.
Ela destacou, no entanto, os “sérios desafios” por vir. “Quando vejo as mulheres e os homens jovens e as iniciativas para a paz que eles corajosamente levam adiante, às vezes até arriscando suas vidas, estou cheia de orgulho e esperança, mas também com medo”, disse Mohammed, observando a grave crise econômica e o desemprego elevado entre os jovens.
“Não podemos falhar com eles. Precisamos capacitá-los, atender suas necessidades e expectativas e ajudá-los a realizar seus sonhos”, acrescentou.
Elogiando a nova estrutura de desenvolvimento do país, apelidada de ‘Liberia Moment’, Mohammed destacou cinco princípios que devem sustentar o Plano.
Estes incluem a soberania nacional; eliminação da pobreza; melhoria da cobrança de impostos e receitas; fortalecimento do Estado de Direito e fim da dependência da ajuda externa; aumento da transparência; e garantia de meios previsíveis e sustentáveis para o financiamento do desenvolvimento.
Ela também ressaltou a necessidade de consolidar a paz e conter a recaída no conflito, e ao fazê-lo reiterou a importância da implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Amina Mohammed, a vice-secretária geral das Nações Unidas, em visita à capital Monróvia. Foto: Albert Gonzalez Farran/UNMIL
Amina Mohammed, a vice-secretária geral das Nações Unidas, em visita à capital Monróvia. Foto: Albert Gonzalez Farran/UNMIL
“Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] são as melhores ferramentas que temos para prevenir conflitos e devemos promover todos os esforços para alcançá-los sem demora”, disse ela, observando que as Nações Unidas estão prontas para fornecer assessoria, conhecimento e apoio necessários ao governo.
“Nós estaremos com vocês em cada passo do caminho. Este é o nosso compromisso”, disse a vice-secretário geral.
A Libéria passou por duas guerras civis que duraram mais de 14 anos, entre 1989 e 2003. A guerra civil na Libéria causou a morte de quase 250 mil pessoas e levou a um colapso total da lei e da ordem.
A missão da ONU, conhecida como UNMIL, foi estabelecida pelo Conselho de Segurança da ONU em 2003, depois que um acordo de paz foi assinado para pôr fim aos combates.
A missão criou um ambiente de segurança que permitiu que mais de 1 milhão de refugiados e deslocados retornassem a seus lares; apoiou a realização de três eleições presidenciais; e ajudou o governo a estabelecer sua autoridade em todo o país após anos de luta e instabilidade.
 
Posted: 12 Apr 2018 09:24 AM PDT
O secretário-geral da ONU, António Guterres, em discurso na abertura do Fórum Boao para a Ásia, ocorrido na província de Hainan, no sul da China. Foto: ONU China/Zhao Yun
O secretário-geral da ONU, António Guterres, em discurso na abertura do Fórum Boao para a Ásia, ocorrido na província de Hainan, no sul da China. Foto: ONU China/Zhao Yun
O mundo precisa agir para disseminar os benefícios da globalização de forma mais justa, enquanto evita os perigos do protecionismo, disse o chefe das Nações Unidas na quarta-feira (11) durante visita à China.
“Estou profundamente convencido de que a globalização é irreversível”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, em fórum na Ásia que reuniu políticos, empresários e líderes da sociedade civil na cidade de Boao, sul do país.
“(A globalização) trouxe muitos benefícios — a integração das economias mundiais, a expansão do comércio, importantes avanços nas comunicações e na tecnologia”, disse. “Mas muitas pessoas foram deixadas para trás”, completou, lembrando que a “desigualdade é sistêmica e crescente”.
“Nosso destino precisa ser uma globalização justa que não deixe ninguém para trás como um caminho para a paz e o desenvolvimento sustentável”, disse Guterres no Fórum Boao para a Ásia, que ocorre anualmente.
“Mas uma coisa precisa estar bem clara: não tornaremos a globalização mais justa pelo isolamento, protecionismo ou exclusão”, disse. “Problemas globais precisam de soluções multilaterais globais”.
Guterres fez o apelo em meio a novas disputas comerciais, com os Estados Unidos planejando impor novas tarifas a certos produtos da China e de outros países.
O secretário-geral da ONU também fez um chamado urgente para que o mundo enfrente a crescente ameaçada das mudanças climáticas que, segundo ele, intensificarão outros problemas globais como pobreza, crises humanitárias e conflito.
O Acordo de Paris para o clima, adotado pelos líderes mundiais em 2015, estabeleceu o objetivo de manter a elevação da temperatura global abaixo dos 2 graus Celsius.
“Mas, sejamos claros: as mudanças climáticas estão se movendo mais rapidamente do que nós”, disse Guterres, pedindo que os líderes mundiais ajam para reduzir as emissões de CO2. Ele elogiou a liderança chinesa no tema, citando suas ambiciosas metas de energias renováveis.
As Nações Unidas, disse Guterres, estabeleceram o caminho para um mundo mais próspero, igualitário e ambientalmente sustentável com sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
“Com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Agenda 2030 é nosso caminho para paz, prosperidade e parcerias pelas pessoas e pelo planeta”, declarou.
 
Posted: 12 Apr 2018 09:23 AM PDT
Publicação da OMS e do UNICEF visa encorajar aleitamento materno em unidades de saúde. Foto: OMS/Anuradha Sarup
Publicação da OMS e do UNICEF visa encorajar aleitamento materno em unidades de saúde. Foto: OMS/Anuradha Sarup
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram na quarta-feira (11) uma nova publicação sobre aleitamento materno em unidades de saúde. Material dá orientações a profissionais para que incentivem a amamentação e também traz recomendações para os pais de recém-nascidos. A alimentação dos bebês com leite materno pelos dois primeiros anos pode salvar a vida de mais de 820 mil crianças.
De acordo com as agências da ONU, o aleitamento materno na primeira hora de nascimento protege os recém-nascidos de infecções. A amamentação exclusiva por seis meses evita doenças gastrointestinais e a desnutrição, que são observadas não apenas nos países em desenvolvimento, mas também nos desenvolvidos.
A prática também está associada a um QI mais alto, bem como a taxas de desempenho e frequência escolar mais elevadas. A amamentação é capaz ainda de reduzir o risco de câncer de mama nas mães.
O documento divulgado nesta semana reúne dez orientações para promover o aleitamento materno em centros de atendimento que prestam serviços de saúde materna e neonatal. A publicação também recomenda o uso limitado de substitutos do leite materno e traz orientações sobre alimentação, mamadeiras e chupetas.
A diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore, ressaltou que “a amamentação requer apoio, encorajamento e orientação”. “Com estes passos básicos, implementados adequadamente, podemos melhorar significativamente as taxas de aleitamento materno em todo o mundo e dar às crianças o melhor começo de vida possível”, completou a dirigente.
O leite materno é uma importante fonte de nutrientes para crianças de seis a 23 meses de idade. O alimento pode fornecer a metade ou mais das necessidades calóricas de uma criança entre seis e 12 meses. Entre os meninos e meninas de 12 a 24 meses, um terço das calorias consumidas pode ser obtido pelo leite materno.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que “o fato de uma criança ser amamentada ou não pode fazer a diferença entre a vida e a morte e em seu desenvolvimento”.
“Os hospitais não existem apenas para curar os doentes. Eles estão lá para promover a vida e garantir que as pessoas possam prosperar e viver suas vidas em todo o seu potencial”, acrescentou o chefe da agência de saúde da ONU.
Acesse a publicação Ten Steps to Successful Breastfeeding (“Dez passos para uma amamentação de sucesso”, em português) clicando aqui. O documento faz parte da iniciativa Hospital Amigo da Criança, lançada em 1991 pela OMS e pelo UNICEF.
 
Posted: 12 Apr 2018 09:12 AM PDT
Jean-Pierre Lacroix, subsecretário-geral da ONU para as Operações de Manutenção da Paz, em reunião do Conselho de Segurança sobre a situação no Haiti. Foto: ONU/Loey Felipe
...

[Mensagem cortada]  Exibir toda a mensagem

Nenhum comentário:

Postar um comentário