Malala recebe prêmio Sakharov do Parlamento Europeu
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Jovem ativista luta pelo acesso à
escola de meninas no Paquistão e sobreviveu a uma tentativa de homicídio
por parte de talibãs. Premiação distingue defensores dos direitos
humanos e da liberdade de expressão.
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai recebeu nesta quarta-feira (2011), em Estrasburgo, o Prêmio Sakharov de direitos humanos e liberdade de pensamento, concedido pelo Parlamento Europeu.
Ao receber a distinção das mãos do presidente do Parlamento, Martin Schulz, a jovem ativista prometeu continuar defendendo a educação das crianças e os direitos básicos da população no Paquistão.
Schulz disse que a garota de 16 anos é "uma sobrevivente, heroína e mulher excepcional". Com o prêmio, o Parlamento homenageia o corajoso engajamento de Malala pelo direito de todas as crianças à educação, afirmou o eurodeputado alemão.
Malala pediu aos parlamentares para que olhem para além das fronteiras europeias, para países onde as pessoas sofrem e direitos fundamentais como a liberdade de opinião não são respeitados.
Desde os 11 anos, Malala luta pelo direitos das meninas à educação na sua terra natal, o Paquistão. Em 2009, ela escreveu um blog para a emissora britânica BBC, usando o pseudônimo Gul Makai, tornando-se muito popular.
Malala descreveu as ações das milícias islamistas no Vale do Swat, contestando o fechamento de escolas para meninas pelos talibãs. Em 2012, militantes do grupo terrorista atacaram um ônibus escolar em que Malala estava. Um dos militantes deu um tiro na cabeça da jovem.
O Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído desde 1988, tem um valor de 50 mil euros e tem como objetivo premiar os defensores dos direitos humanos e dos valores democráticos.
AS/dpa/afp/epd/kna/lusa
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai recebeu nesta quarta-feira (2011), em Estrasburgo, o Prêmio Sakharov de direitos humanos e liberdade de pensamento, concedido pelo Parlamento Europeu.
Ao receber a distinção das mãos do presidente do Parlamento, Martin Schulz, a jovem ativista prometeu continuar defendendo a educação das crianças e os direitos básicos da população no Paquistão.
Schulz disse que a garota de 16 anos é "uma sobrevivente, heroína e mulher excepcional". Com o prêmio, o Parlamento homenageia o corajoso engajamento de Malala pelo direito de todas as crianças à educação, afirmou o eurodeputado alemão.
Malala pediu aos parlamentares para que olhem para além das fronteiras europeias, para países onde as pessoas sofrem e direitos fundamentais como a liberdade de opinião não são respeitados.
Desde os 11 anos, Malala luta pelo direitos das meninas à educação na sua terra natal, o Paquistão. Em 2009, ela escreveu um blog para a emissora britânica BBC, usando o pseudônimo Gul Makai, tornando-se muito popular.
Malala descreveu as ações das milícias islamistas no Vale do Swat, contestando o fechamento de escolas para meninas pelos talibãs. Em 2012, militantes do grupo terrorista atacaram um ônibus escolar em que Malala estava. Um dos militantes deu um tiro na cabeça da jovem.
O Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído desde 1988, tem um valor de 50 mil euros e tem como objetivo premiar os defensores dos direitos humanos e dos valores democráticos.
AS/dpa/afp/epd/kna/lusa
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