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246 mortos, 9886 infetados pelo coronavírus em Portugal. Conheça as principais medidas do estado de emergência, prolongado até dia 17. Ultrapassada a marca do milhão de contagiados por COVID-19 em todo o Mundo. A situação mais crítica é nos EUA, onde continuam a ser batidos máximos diários.

246 mortos, 9886 contágios

Até ao momento, a COVID-19 provocou 246 mortos e 9886 contágios, informa a Direção-geral da Saúde. Ao longo do dia, este artigo em direto vai sendo atualizado com a informação nacional e internacional mais importante sobre a pandemia.

Sacrifício pascal

Em nome de um bem maior, as famílias terão de celebrar a Páscoa em recolhimento, evitando ao máximo as aglomerações e as deslocações, que passam a ser proibidas na maioria dos casos. É a luta contra a COVID-19 que mais ordena e, por isso, o governo concentrou no período de 9 a 13 de abril as medidas mais restritivas do estado de emergência, que ontem foi estendido até dia 17 nos termos aqui referidos.

A cerca sanitária instituída em Ovar também foi prolongada mais duas semanas, mas a rigidez das restrições anteriores é ligeiramente atenuada, de modo a permitir alguma retoma da atividade económica.

Mercados itinerantes autorizados... com condições

Ainda no âmbito da renovação do período de estado de emergência, o governo decidiu atribuir aos municípios (mediante parecer favorável “da autoridade de saúde de nível local territorialmente competente”) a responsabilidade de assinalar em que casos os mercados itinerantes são necessários para garantir o acesso da população a bens essenciais. Os feirantes haviam apelado ao executivo que os ajudasse, por terem a atividade totalmente paralisada pela reação à pandemia. Também os agricultores vêm reivindicando a reabertura das feiras e mercados locais, de modo a conseguirem algum escoamento dos seus produtos.

Aprender com a pandemia

Num artigo publicado hoje no jornal britânico The Guardian, o secretário-geral das Nações Unidas renova o apelo à união do Mundo no combate à COVID-19, com os países mais fortes a auxiliarem os mais desfavorecidos, sob pena de ressurgimento de uma vaga pandémica no futuro. António Guterres enfatiza também a necessidade de se retirarem lições desta crise, que considera a mais grave desde a II Grande Guerra, e criar uma nova Economia “mais inclusiva e sustentável, mais resiliente perante pandemias, mudanças climáticas e outros desafios globais”.

Diminuir a dependência

É também para um rearranjo dos modelos económicos que o primeiro-ministro aponta, no pós-crise pandémica. Esta manhã na Rádio Renascença, António Costa defendeu que a Europa, Portugal incluído, deve “deixar de ter cadeias económicas tão extensas e dependentes de um só país, como a China”. O chefe do governo não tem dúvidas de que a Europa “vai ter de voltar a produzir internamente muito daquilo que, simplesmente, se habituou a importar “.

Um estudo publicado esta semana na revista Nature conclui que a carga viral do SARS-CoV-2 é mil vezes maior que o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), outro coronavírus que surgiu na China em 2002. A investigação verificou elevada replicação do vírus na garganta, o que pode ajudar a explicar a sua grande capacidade de propagação.

A NÃO PERDER

De plantão no S. João

Os jornalistas Paula Rebelo e David Araújo acompanharam um turno completo num dos hospitais que estão, desde o início, na frente portuguesa do combate à COVID-19. Aqui está a reportagem.

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