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quarta-feira, 29 de abril de 2020

O ESSENCIAL: Delegados da PF dizem a Bolsonaro que há ‘crise de confiança’

RIO, 27 DE ABRIL DE 2020
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A possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro indicar pessoas com relações de amizade para o Ministério da Justiça e a Polícia Federal provocou forte reação de policiais e de outros setores. A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), que reúne 2.300 policiais, divulgou carta com duras críticas às tentativas de interferência e alertando para uma “crise de confiança” e “instabilidade constante” nos trabalhos do novo diretor-geral.

O que está acontecendo: Bolsonaro cogita nomear o atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem para comandar a PF. Ramagem é próximo a Carlos Bolsonaro. Ontem, em resposta a uma seguidora sua nas redes, que disse que Ramagem é “amigo dos filhos do presidente”, Bolsonaro afirmou: “E daí? Devo escolher alguém amigo de quem?”

Para o Ministério da Justiça, o mais cotado é Jorge Oliveira, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência e um dos principais conselheiros de Bolsonaro. No entanto, pressionado pelas acusações do ex-ministro Sergio Moro, o presidente decidiu adiar a escolha. Ontem, Bolsonaro recebeu o senador Flávio Bolsonaro e seu advogado, Frederick Wassef, no Palácio do Alvorada.

Bastidores: Bolsonaro pode ter de enfrentar outra crise no governo. A equipe econômica considera deixar os cargos em bloco se o Palácio do Planalto propuser uma emenda constitucional para mudar o teto de gastos, relata a colunista Míriam Leitão.

Em paralelo: políticos de esquerda articulam construção de frente ampla para defender o afastamento de Bolsonaro da Presidência. A participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um ponto de divergência nos debates.

Aconteceu ontem: Moro disse, nas redes sociais, que está sendo alvo de uma “campanha de fake news” e fez uma paródia do slogan de Bolsonaro. A mulher do ex-ministro, Rosângela Moro, defendeu o marido, reclamando de “ofensas e inverdades”.
 
Empresas e indústrias planejam realizar a testagem em massa de seus funcionários para retomar atividades sem risco de o ambiente de trabalho virar um foco de contaminação do novo coronavírus. Ontem, o número de infecções ligadas à Covid-19 no Brasil chegou a 61.888, e o país soma 4.205 mortes.

Em detalhes: o setor privado se mobiliza para estabelecer uma espécie de passaporte imunológico. Empresas do país devem receber cerca de 30 milhões de kits de testes entre maio e junho, segundo a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial. A quantidade pode aumentar até outubro e igualar os 46 milhões de testes previstos para serem realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O que isso significa: a estratégia de ampliar a testagem com objetivo de reabrir a economia é defendida pelo ministro Nelson Teich (Saúde). No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades de saúde e epidemiologistas expressam ressalvas, já que não há garantias de que uma pessoa estará imune ao coronavírus para sempre.
Para viabilizar sua trajetória política, Moro precisará se distinguir de Bolsonaro, o que não fez quando esteve no governo
Viu isso?
Indústria: com a pandemia e a alta do dólar, empresas estudam nacionalizar fabricação de insumos para reduzir dependência externa.
Reação à crise: empresas têm lançado iniciativas de solidariedade, como montagens de UTI, manutenção de equipamentos e doação de alimentos.
Dia de sol: cariocas afrouxaram o isolamento, que caiu 5% em relação ao domingo passado. Três médicos morreram no Rio nos últimos dias.
Casos fatais: em São Paulo, cidade mais afetada pela pandemia no país, o Samu detectou aumento do número de mortes em casa por Covid-19.
Pós-Covid: a Itália, país europeu com maior número de mortes, vai iniciar relaxamento gradual da quarentena a partir do dia 4 de maio.
Planos frustrados: a Embraer vai ajustar a produção para economizar recursos após Boeing cancelar acordo de fusão de US$ 4,2 bilhões.
Incertezas: representante da Coreia do Sul disse que ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, está “vivo e bem”, após rumores de que ele estaria em estado grave.
Futebol: volta aos treinos é viável se clubes seguirem protocolos rígidos de segurança, afirmam especialistas.
PAULO CHAPCHAP, MÉDICO
Carlos Andreazza e Bela Megale projetam a estratégia do Palácio do Planalto e analisam os desdobramentos da saída do ex-ministro na PF e na PGR
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