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quarta-feira, 29 de abril de 2020

O ESSENCIAL: ‘E daí? Lamento’, diz Bolsonaro sobre mortes por coronavírus

RIO, 29 DE ABRIL DE 2020
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A pandemia do novo coronavírus se agravou no país, reconheceu o ministro Nelson Teich (Saúde), após a confirmação de 5.017 mortes.  O número de óbitos deve chegar a dez mil na segunda quinzena de maio, segundo previsão de especialistas. Diante do menor rigor no isolamento social, argumentam, o Brasil pode sofrer explosão de casos fatais, como nos Estados Unidos, Itália e Espanha. Questionado sobre o avanço da doença, o presidente Jair Bolsonaro disse: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagres”.

Entenda: dados de cartórios de Registro Civil indicam alta de 1.035% nas mortes provocadas por síndrome respiratória aguda grave entre 16  de março e ontem, comparado ao mesmo período em 2019. Especialistas interpretam os números como reflexo da subnotificação das infecções de coronavírus.

Em detalhes: em entrevista coletiva, Teich não apresentou plano para conter as infecções de coronavírus, nem deu detalhes sobre como pretende driblar dificuldades, já conhecidas, de escassez de respiradores e de insumos para exames.

Em foco: o Rio enfrenta o colapso da rede pública de saúde, afirmou o governador Wilson Witzel. Unidades de Terapia Intensiva em hospitais e as salas de emergência de 25 das 30 UPAs estaduais e municipais estão lotadas. Para desafogar o atendimento, especialistas sugerem o uso de leitos particulares e a adoção de uma fila unificada de pacientes.
 
A nomeação de André Luiz Mendonça para o Ministério da Justiça foi bem acolhida, em especial no meio jurídico, com elogios de ministros do Supremo Tribunal Federal, enquanto a do delegado Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal resultou em reações na própria instituição e no meio político.

Integrantes da oposição apresentaram ações à Justiça para impedir que Ramagem assuma a PF, e a associação de delegados pediu ao presidente Jair Bolsonaro garantias de “total autonomia” do novo diretor-geral.

Quem são os substitutos: o procurador da Fazenda nacional José Levi Mello do Amaral Junior será o novo advogado-geral da União, cargo até então ocupado por Mendonça. E Franck Márcio de Oliveira assumirá o comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele era o número dois do órgão.

Aconteceu ontem: acusado pelo ex-ministro Sergio Moro de tentar interferir na Polícia Federal, Bolsonaro disse a apoiadores que a PF vai reabrir investigações sobre a facada que levou durante a campanha eleitoral.
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Cidade em quarentena: as medidas de isolamento social no Rio serão prorrogadas por mais um mês, afirmou o prefeito Marcelo Crivella.
Corrida contra a Covid-19: laboratório farmacêutico anunciou testes de vacina e planos de iniciar aplicação emergencial até o fim do ano.
Serviço eletrônico: o TSE lançou página na internet para regularizar situação eleitoral e permitir retirada de títulos de eleitor.
Preço do apoio: líderes do centrão já manifestam insatisfação com a demora do governo de nomear indicados a cargos oferecidos.
No ringue do Twitter: plataforma americana apontou presença maciça de robôs em campanha de apoiadores de Bolsonaro.
Recuos: o Exército admitiu ter revogado portarias que aumentavam controle de armas por pressão do governo e das redes sociais. O general responsável foi exonerado.
Trabalho: o governo estima que 200 mil brasileiros têm direito a receber o seguro-desemprego, mas ainda não entraram com o pedido.
Volta a valer: a Justiça Federal derrubou a decisão que suspendia cobrança de empréstimos consignados de aposentados.
Acusado: o MP eleitoral denunciou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, por suspeita de ter recebido R$ 5,1 milhões em campanha de 2014.
Política na pandemia: após recuperar parte de popularidade, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, sugeriu que pode adiar novamente referendo sobre a Constituição.
CARLOS LANGONI, EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL
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