Powered By Blogger

terça-feira, 24 de abril de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “UNICEF: falta de iodo na alimentação pode causar danos cerebrais em 19 milhões de bebês no mundo” e 2 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “UNICEF: falta de iodo na alimentação pode causar danos cerebrais em 19 milhões de bebês no mundo” e 2 outros.

Link to ONU Brasil

Posted: 20 Apr 2018 03:58 PM PDT
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Anualmente, cerca de 19 milhões de bebês em todo o mundo correm o risco de sofrer danos cerebrais, que são permanentes, mas evitáveis. O motivo é a falta de iodo nos primeiros anos de vida, que também pode causar reduções da função cognitiva. É o que revela um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e seu parceiro, a Aliança Global de Melhor Nutrição (GAIN), divulgado no mês de março.
A pesquisa observa que a falta do elemento químico durante a gravidez e a infância resulta em déficits neurológicos e psicológicos, diminuindo o “QI” de uma criança em 8 a 10 pontos. O número de bebês sem quantidades adequadas da substância na dieta equivale a 14% de todos os recém-nascidos.
“Os nutrientes que uma criança recebe nos primeiros anos de vida influenciam o desenvolvimento do cérebro para a vida toda e podem contribuir positivamente ou prejudicar a sua chance de um futuro próspero”, disse o consultor sênior de nutrição do UNICEF, Roland Kupka.
“Protegendo e apoiando o desenvolvimento das crianças no início da vida, somos capazes de obter imensos resultados para elas ao longo do tempo”, acrescentou o especialista. Segundo Kupka, a iodação do sal é barata e economicamente benéfica, custando anualmente cerca de dez centavos de real por criança.
Para cada três reais gastos em iodação salina, o UNICEF estima um retorno médio de cem reais em ganhos associados ao aumento da capacidade cognitiva.
O relatório “Futuros mais brilhantes: Protegendo o desenvolvimento inicial do cérebro através da iodização do sal” também aponta que mais 25% das crianças afetadas — cerca de 4,3 milhões — vivem no sul da Ásia.
A região, porém, possui a segunda maior taxa de iodação salina do mundo — 87% da população tem acesso a sal iodado.
A menor cobertura foi identificada no sul e leste da África, onde cerca de 25% da população não tem acesso ao sal iodado, deixando 3,9 milhões de bebês desprotegidos contra distúrbios por deficiência de iodo todos os anos.
Os primeiros dois anos de vida são os mais críticos para o desenvolvimento de uma criança. A nutrição, junto com proteção e atividades estimulantes, tais como brincadeiras e aprendizado precoce, definem o desenvolvimento do cérebro para a vida toda.
 
Posted: 20 Apr 2018 03:31 PM PDT
Situação no leste da Ucrânia segue volátil, colocando milhares de pessoas em risco. Foto: ACNUR
Situação no leste da Ucrânia segue volátil, colocando milhares de pessoas em risco. Foto: ACNUR
Para oferecer assistência a mais de 340 mil pessoas no leste da Ucrânia, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) lançou nesta semana (17) um apelo por 38 milhões de dólares. Segundo a agência da ONU, população enfrenta crise humanitária aguda, causada pelo prolongado confronto na região.
“Os 340 mil indivíduos em necessidade crítica neste ano representam um aumento no número original de 215 mil habitantes que a organização ajudou ao longo dos quatro anos desde o início do conflito”, disse o porta-voz da OIM, Joel Millman, em coletiva de imprensa em Genebra. De acordo com o representante do organismo internacional, falta “o básico”, incluindo comida, cuidados médicos, água e empregos.
Quase quatro anos de enfrentamento contínuo no leste da Ucrânia tiveram um impacto significativo na vida das comunidades da região. Os últimos dados da OIM indicam que mais de 10 mil pessoas foram mortas nos combates, mais de 200 mil ficaram feridas e mais de 1,4 milhão teve de abandonar suas casas. A alimentação, a qualidade da água e dos serviços de saúde e saneamento também pioraram significativamente.
O ano de 2018 será um período crítico para que a agência possa mudar sua abordagem, passando do fornecimento de ajuda humanitária para o estímulo ao crescimento local. “Fechar as lacunas entre as intervenções humanitárias e de desenvolvimento é fundamental para atender simultaneamente às necessidades urgentes e de longo prazo das comunidades afetadas por conflitos”, ressaltou a organização.
 
Posted: 20 Apr 2018 03:02 PM PDT
O nigeriano Yola segura fotografia de sua filha mais velha, de 18 anos, e de seu filho de 6 anos, ambos sequestrados pelo grupo Boko Haram durante ataque ao vilarejo em que a família vivia. Foto: UNICEF
O nigeriano Yola segura fotografia de sua filha mais velha, de 18 anos, e de seu filho de 6 anos, ambos sequestrados pelo grupo Boko Haram durante ataque ao vilarejo em que a família vivia. Foto: UNICEF
Pelo menos mil crianças foram sequestradas pelo grupo terrorista Boko Haram no nordeste da Nigéria desde 2013. A estimativa é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que exigiu neste mês (13) o fim da violência e a libertação dos jovens que ainda não voltaram para os seus lares.
Desde o início do conflito no país africano, há quase nove anos, pelo menos 2.295 professores foram mortos e mais de 1,4 mil escolas foram destruídas. A maioria desses colégios não reabriu suas portas em consequência dos danos extremos ou da insegurança constante.
O problema do sequestro de crianças ganhou repercussão internacional em 2014, quando 276 meninas foram raptadas em uma escola na cidade de Chibok.
Quatro anos depois do crime, mais de cem meninas ainda não foram devolvidas às suas famílias, lembrou o UNICEF.
Na avaliação da agência da ONU, o ataque recente a uma escola em Dapchi — que deixou cinco meninas mortas — é um sintoma de que restam poucos espaços seguros para as crianças no nordeste da Nigéria.
“Estes ataques contínuos contra as crianças nas escolas são inconcebíveis”, disse o representante do UNICEF no país, Mohamed Malick Fall. “As crianças têm o direito à educação e à proteção, e a sala de aula deve ser um lugar onde elas estejam seguras”, completou.
O UNICEF mantém o seu apoio às autoridades nigerianas, que assumiram o compromisso de tornar os centros de ensino mais seguros, protegendo o ambiente escolar contra a violência e contra o uso militar durante conflitos armados.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário