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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “Jogadora Marta diz que esporte pode promover educação e igualdade de gênero” e 10 outros. Entrada x

Boletim diário da ONU Brasil: “Jogadora Marta diz que esporte pode promover educação e igualdade de gênero” e 10 outros.

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Posted: 06 Apr 2018 01:02 PM PDT
Marta, jogadora de futebol. Foto: PNUD
Marta, jogadora de futebol. Foto: PNUD
“O esporte é saúde, é educação, é cultura, é igualdade de gênero”, defende a jogadora brasileira Marta neste 6 de abril, data em que a ONU comemora o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e pela Paz. Em entrevista à ONU News direto de La Serena, no Chile, onde participa da Copa América Feminina, a atleta disse ver com otimismo a crescente presença das mulheres no universo do futebol.
“Lógico que não chegou num nível que a gente espera, mas a gente vê uma diferença absurda. Na minha infância, quando eu jogava lá em Dois Riachos (em Alagoas), nenhuma menina se atrevia a jogar porque era uma discriminação muito grande. E hoje o futebol é praticado por todas lá na cidade”, conta a futebolista, eleita cinco vezes pela FIFA a melhor jogadora do mundo.
Marta também coleciona o título de embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
“O esporte em si é uma ferramenta muito rica em todos os sentidos, especialmente para que a gente possa desviar os jovens, os adolescentes, do caminho errado”, defende a atleta.
“Quando eu comecei, eu comecei pensando em, de alguma maneira, ajudar a minha família, pois era o único recurso que eu tinha e que eu sabia que eu fazia bem.”
Atualmente, Marta joga na Seleção Brasileira e também no time norte-americano Orlando Pride. Para ela, entrar em campo não significa apenas “jogar e vencer, mas fazer várias pessoas felizes e interagir com gente do mundo inteiro”, levando a “esperança de um futuro melhor”.
Ouça a entrevista da jogadora à ONU News abaixo:
https://news.un.org/pt/sites/news.un.org.pt/files/audio/2018/04/1804061.mp3
 
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Posted: 06 Apr 2018 12:45 PM PDT

No Rio de Janeiro, um projeto de taekwondo vem transformando a vida de crianças e adolescentes em vulnerabilidade. A iniciativa dialoga com os objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, por exemplo, busca assegurar a educação inclusiva e de qualidade. Já o objetivo 16 busca, entre outros aspectos, promover sociedades pacíficas e inclusivas.
Por meio da arte marcial coreana, a Associação Jadir de Taekwondo busca melhorar a qualidade de vida dos seus alunos, proporcionando acesso gratuito ao esporte, incentivando a cultura e oferecendo oportunidades de educação.
“Esse projeto é fruto de uma reunião de pais, ex-atletas e atletas, preocupados com a violência e com as drogas, que resolveram criar a Associação Jadir de Taekwondo e, através dela, desenvolver programas e projetos esportivos, culturais e sociais que têm como objetivo possibilitar o acesso gratuito de crianças e adolescentes à prática esportiva”, disse o Mestre Jadir Figueira, presidente da Associação, ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
A iniciativa foi fundada em abril de 2000 e, desde então, quase 6 mil alunos foram auxiliados. Ao longo dos anos, foram desenvolvidos projetos de reforço escolar, aulas gratuitas de inglês e até um programa de TV na televisão comunitária.
“Eu queria competir e minha condição para treinar era que eu tivesse um bom rendimento escolar. Eu sempre tive o esporte amarrado à educação. Se não fosse o taekwondo, eu não teria estudado ao ponto de ser doutor”, contou Paulo Eduardo Rocha, professor de engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e ex-aluno do programa.
Atualmente, a Associação tem cerca de 150 alunos matriculados e uma lista de espera de 650 crianças e adolescentes. A única condição para a participação no projeto é a frequência escolar.
“Meus filhos ficaram mais focados, houve uma melhora na escola, na atenção. Eles treinam em casa às vezes, as brincadeiras são em relação ao taekwondo”, contou Janaína Nascimento, mãe de Rafael e de Raphaella, que estão treinando há cerca de um ano.
Foto: Associação Jadir de Taekwondo Foto: Associação Jadir de Taekwondo Foto: Associação Jadir de Taekwondo Foto: Associação Jadir de Taekwondo Foto: Associação Jadir de Taekwondo Foto: Associação Jadir de TaekwondoO rendimento dos alunos é acompanhado por um aplicativo que permite monitorar o desenvolvimento educacional e esportivo. Aqueles com os melhores desempenhos acadêmicos e esportivos são premiados. Ao longo dos anos, mais de 10 bolsas de estudo em instituições privadas de ensino já foram distribuídas.
A iniciativa também tem o compromisso de trabalhar conforme a Agenda 2030 da ONU. Atividades de conscientização e de disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável vêm sendo desenvolvidos com as crianças e adolescentes.
Hoje, o programa tem 2 núcleos nas zonas norte e oeste do Rio de Janeiro: em Madureira e na comunidade do Mato Alto, em Jacarepaguá. Há ainda um núcleo em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Um quarto espaço, no Campinho, tem previsão de abertura para abril.
A ONU marcou nesta sexta-feira (6) o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e pela Paz.
Para outras informações, acesse ajtkd.org.
 
Posted: 06 Apr 2018 12:24 PM PDT

No país do futebol, os gramados ainda são zona restrita para a população LGBTI. Mas se depender de um time do Rio de Janeiro, o preconceito em campo está com os dias contados. A equipe amadora BeesCats, formada apenas por jogadores gays, não tem medo de levantar bandeiras e de reivindicar que a paixão nacional é para todos, independentemente da orientação sexual e da identidade de gênero dos atletas e torcedores.
“O futebol é um esporte hegemonicamente heterossexual e machista. Ainda”, avalia o jornalista e integrante do BeesCats, Flávio do Amaral. “Tanto que a gente vê esses cânticos de torcida que são homofóbicos e são feitos para insultar o outro chamando de ‘veado’, de ‘bicha’.”
Seu colega de chuteira e fundador do time, o roteirista André Machado, lembra que não há nenhum jogador profissional abertamente homossexual.
“O gay não tem espaço no futebol. Ele tem de jogar dentro do armário. O que a gente quer é que as pessoas sejam elas (mesmas)”, defende.
Criado em maio de 2017, o BeesCats nasceu para chutar a discriminação para escanteio. A equipe reúne homens gays que querem praticar o esporte em um espaço livre da intolerância. Eles se encontram duas vezes por semana na zona sul do Rio de Janeiro. Na quarta-feira, para treinar e se preparar para competições. Na sexta, para uma pelada recreativa aberta a qualquer interessado.
André explica que o time faz parte de um movimento nacional — do ano passado para cá, o número de agremiações amadoras de futebol voltadas para homens gays passou de cerca de meia dúzia para 23 equipes em diferentes estados.
Clique para exibir o slide.O estabelecimento do BeesCats foi inspirado em outro time, mais antigo, os Unicorns, de São Paulo. Os dois grupos, juntos com o também paulista Futeboys, instituíram a LiGay Nacional de Futebol, que promove em Porto Alegre, na próxima semana (14), seu segundo campeonato.
De acordo com o idealizador da equipe carioca, há quem critique a mobilização dos jogadores gays, acusados de “criar guetos” e aprofundar divisões na sociedade.
“Eu adoraria que não precisasse ter um time só de gay, mas o time tem uma função de militância. Esse movimento é para que, daqui a dez, 15 anos, possa ter um jogador profissional ou na seleção brasileira que seja assumidamente gay.”

Esporte ‘tem que ser libertador’

Entre os atletas do BeesCats, Douglas Braga traz nos calcanhares a experiência de ter corrido nos gramados do Cruzeiro, Madureira e Botafogo, último time pelo qual competiu. Aos 12 anos, ele saiu de Cataguases, em Minas Gerais, para jogar profissionalmente no Rio. Nove anos depois, decidiu aposentar as chuteiras para viver sem ter que se esconder.
“Eu não podia simplesmente demonstrar quem eu era. Eu não podia ter um amigo de quarto com quem eu conversasse sobre as angústias de uma adolescência”, recorda Douglas, atualmente com 36 anos.
Para ele, se assumir quando ainda era atleta de alto rendimento “significava encerrar uma carreira”. A solução era viver “num estereótipo”, saindo com os companheiros de clube e frequentando festas onde todos estavam sempre rodeados por mulheres.
“É o que todo mundo precisa fazer para se manter num meio tão competitivo e heteronormativo”, afirma. “Eu não sei, se eu tivesse seguido a carreira como profissional e tendo que viver maquiado dessa forma, se eu seria feliz.”
Clique para exibir o slide.Após deixar a camisa alvinegra, Douglas retomou os estudos e se formou em Psicologia. Quando voltou a jogar por diversão, esbarrou mais uma vez na homofobia.
“É muito difícil quando você vai jogar futebol com uma galera e os caras sabem que você é gay porque eles já associam isso a uma promiscuidade ou algo nesse sentido. Já te olham errado, não querem que você vá.”
O ex-goleiro conta que “durante sete, oito anos, eu não encostei o pé na bola porque eu não achava quem jogasse e entendesse que, como gay, eu poderia jogar com eles”.
Com os BeesCats, o ex-atleta encontrou “seu ninho” e aprendeu que o esporte “produz união e alegria”. “Ele tem que ser libertador”, conclui Douglas.

Diversidade no meio gay

Para o capitão dos BeesCats, Rodrigo Ziegler, o time também permite superar preconceitos entre os próprios gays. “Eu nunca imaginei que tivessem (outros) gays que gostassem de jogar futebol”, conta o administrador de empresas, que sempre frequentou estádios e peladas, mas acompanhado sobretudo de homens heterossexuais.
Ele conta que nunca passou por um episódio de preconceito no esporte. “Mas também eu nunca me assumi no futebol.”
“Aqui tem gente de tudo que é lugar, de tudo que é classe social, de tudo que é segmento e nicho dentro do público LGBTI. Todos eles se encontram aqui. O amor pelo futebol reúne vários grupos de gays”, completa Flávio.
Recentemente, o BeesCats ganhou uma equipe feminina, com mulheres lésbicas que também são apaixonadas pelo esporte.
Os treinos femininos acontecem às sextas-feiras, à noite, no espaço Só 5 – Futebol Sem Parar, dentro do Clube de Regatas Guanabara, em Botafogo. No mesmo lugar e horário, ocorre a confraternização semanal aberta a todos os homens e mulheres que quiserem jogar com os BeesCats.
Os treinos masculinos são realizados às quarta-feiras, às 21h, no Aterro do Flamengo, em gramado público, em frente ao Hotel Novo Mundo.
A ONU marcou na sexta-feira, 6 de abril, o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e pela Paz.
 
Posted: 06 Apr 2018 12:19 PM PDT
Agricultora de Quixeré, no Ceará. Foto: Governo do Ceará/José Wagner
Agricultora de Quixeré, no Ceará. Foto: Governo do Ceará/José Wagner
No Ceará, representantes do governo apresentaram nesta semana um balanço do Projeto Paulo Freire, iniciativa implementada em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), uma agência das Nações Unidas. O programa de fomento produtivo visa erradicar a pobreza em 600 comunidades rurais de 31 municípios. Autoridades avaliaram andamento das atividades em Campos Sales, Tauá e Sobral.
Para a coordenadora do projeto, Íris Tavares, o Paulo Freire dá às minorias sociais, mulheres, indígenas, pescadores artesanais e quilombolas o protagonismo e os instrumentos necessários para a produção rural.
“Acredito que todos nós devamos abraçar esse projeto pela importância para essas famílias de agricultores rurais”, disse a gestora durante evento de avaliação que reuniu, nos dias 3 e 4 de abril, instituições parceiras, entidades sindicais, políticos e também beneficiários da iniciativa.
Para o secretário do Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, uma das provas do novo momento que o projeto vive é a disponibilização de mais 25 milhões de dólares para o Paulo Freire, que tem parte de seu orçamento financiado pelo fundo da ONU.
“Hoje, o que estamos discutindo com o FIDA é se vamos ampliar para mais comunidades dos mesmos municípios, a partir dos critérios elegíveis, ou se ampliamos para mais municípios”, explicou o chefe da pasta estadual.
“Após vencermos diversos desafios, todas as comunidades estão mobilizadas e capacitadas para receberem efetivamente os projetos produtivos do Projeto Paulo Freire, o que espero, deve acontecer ainda no segundo semestre deste ano”, acrescentou o secretário.
“Valorizem o que vocês estão acessando que tenho certeza que esses projetos poderão mudar as vidas de vocês”, completou.
 
Posted: 06 Apr 2018 11:45 AM PDT
Esporte e atividades físicas serão tema do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2016 do Brasil. Foto Bruno Fernandes
Esporte e atividades físicas podem ajudar na inclusão social. Foto: Bruno Fernandes
No Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, lembrado nesta sexta-feira (6), a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, disse que o esporte é um fórum único para a ação e a reflexão, com o objetivo de transformar nossas sociedades.
“O esporte diz respeito ao esforço individual e ao esforço coletivo, à atividade individual e à prática social; tem como base os conceitos de respeito, compreensão, integração e diálogo, além de contribuir para o desenvolvimento e a realização das pessoas, independentemente de idade, gênero, origem, crenças e opiniões”, declarou Audrey em comunicado.
Segundo ela, a UNESCO exerce papel de liderança para essa ambição. Ela citou como exemplo o Plano de Ação de Kazan, aprovado em 2017 pela Conferência Internacional de Ministros e Altos Funcionários Responsáveis pela Educação Física e o Esporte (MINEPS), que promove uma maior cooperação internacional em termos de políticas esportivas, fortalecendo os vínculos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030.
“É nesse espírito que a UNESCO, pelo quinto ano consecutivo, celebra em 6 de abril o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz. Ao longo do dia, com os nossos inúmeros parceiros, tomaremos parte de uma ampla mobilização online na qual todos são convidados a participar, especialmente por meio das hashtags #IDSDP2018 e #Sport2030, e também pelo compartilhamento de eventos e atividades em plataformas como a sportanddev.org.”
“Juntamente com a organização Peace and Sport, estimulamos o engajamento das pessoas à campanha #whitecard, para criar iniciativas e compartilhá-las online no site www.april6.org.”
Para a diretora-geral da UNESCO, os valores do esporte são os da universalidade e da harmonia. “Neste Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, vamos combinar nossa energia e nosso entusiasmo para contribuir para a construção, por meio do esporte, de um mundo de respeito, compartilhamento e paz”, concluiu.
 
Posted: 06 Apr 2018 11:40 AM PDT
Foto: ONU Guiné-Bissau
Foto: ONU Guiné-Bissau
O Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social realizou no final de março (26 e 27), em Bissau, o seu segundo congresso sob o lema “Por um Jornalismo Profissional e Independente”.
Um total de 100 delegadas e delegados de todos os órgãos de Comunicação Social do país debateram os problemas da classe e do setor de mídia na Guiné-Bissau. Eles discutiram também como o sindicato pode contribuir para o seu fortalecimento.
O Congresso contou com o apoio das Nações Unidas, no âmbito de um Projeto de Apoio ao Setor de mídia, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e com supervisão técnica do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).
No primeiro dia do evento os delegados e outros participantes convidados debaterem temas como Jornalismo e Ética no Período Eleitoral; Análise das Condições Laborais dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social; Viabilidade Econômica e Sustentabilidade do Sindicato de Jornalistas; e Partilha de Experiências da Sub-região.
Este último painel contou com a participação do presidente do Sindicato de Jornalistas do Senegal, Ibrahima Ndiaye, e o ex-presidente do Sindicato de Jornalistas de Cabo Verde, Paulo Lima, que compartilharam as experiências dos seus países. Durante o encontro também foram eleitos novos dirigentes do sindicato.


 
Posted: 06 Apr 2018 11:14 AM PDT
Foto: OPAS/OMS/S.Oliel
Foto: OPAS/OMS/S.Oliel
No Dia Mundial da Saúde, lembrado no sábado (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) celebra também seu 70º aniversário. Nas últimas sete décadas, o organismo internacional tem liderado esforços para livrar o mundo de doenças fatais, como a varíola, e para combater hábitos que podem levar à morte, como o consumo de tabaco.
Este ano, a data é dedicada a um dos princípios estruturais da OMS: “o mais alto padrão de saúde possível é um dos direitos fundamentais de qualquer ser humano, sem distinção de raça, religião, crença política, condição econômica ou social”.
“Uma boa saúde é a coisa mais preciosa que a pessoa pode ter”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Quando estão saudáveis, as pessoas podem aprender, trabalhar e sustentar a si mesmas e suas famílias. Quando estão doentes, nada mais importa. Famílias e comunidades ficam para trás. É por isso que a OMS está comprometida em garantir uma boa saúde para todas e todos”.
Com 194 Estados-membros em seis regiões, trabalhando em mais de 150 escritórios, a equipe da OMS está unida em um esforço compartilhado para melhorar a saúde de todas as pessoas, em todos os lugares – e alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de garantir “vidas saudáveis e promover o bem-estar para pessoas de todas as idades”.
O slogan do Dia Mundial da Saúde deste ano é “Saúde universal: para todos, em todos os lugares”. Os escritórios da OMS em todo o mundo estão organizando eventos para marcar a data. O diretor-geral da OMS participará das celebrações em Sri Lanka.

70 anos de progresso

Em todo o mundo, a expectativa de vida aumentou 25 anos desde que a OMS foi estabelecida. Alguns dos maiores ganhos em saúde são observados entre crianças menores de 5 anos. Em 2016, menos 6 milhões de crianças morreram antes de completarem 5 anos em relação a 1990.
A varíola foi derrotada e a pólio está à beira da erradicação. Muitos países eliminaram com sucesso o sarampo, a malária e as doenças tropicais debilitantes, como dracunculíase (verme-da-guiné), bem como a transmissão do HIV e da sífilis de mãe para filho.
As novas e ousadas recomendações da OMS para um tratamento precoce e mais simples, combinadas com esforços para facilitar o acesso a medicamentos genéricos mais baratos, ajudaram 21 milhões de pessoas a receberem tratamento para o HIV.
A situação de mais de 300 milhões de pessoas que sofrem de infecções crônicas por hepatite B e C está finalmente ganhando atenção global. E parcerias inovadoras produziram vacinas eficazes contra meningite e ebola, bem como a primeira vacina contra a malária do mundo.

Produção de materiais de referência internacional

Desde o início, a OMS reuniu os principais especialistas em saúde do mundo para produzir recomendações e materiais de referência internacional. Esses variam da Classificação Internacional de Doenças (CID) – atualmente utilizada em 100 países como um padrão comum para relatar doenças e identificar tendências de saúde, até a Lista de Medicamentos Essenciais da OMS – e um guia para países sobre os principais medicamentos que um sistema nacional de saúde precisa. Nas próximas semanas, a Organização publicará a primeira Lista de Diagnósticos Essenciais do mundo.

Fazendo a diferença em campo

Durante décadas, a equipe da OMS trabalhou ao lado de governos e profissionais de saúde em campo. Nos primeiros anos, havia um forte enfoque no combate a doenças silenciosas que matam, como a varíola, a poliomielite e a difteria.
O Programa de Imunização criado pela OMS no início da década de 1970 junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Gavi – the Vaccine Alliance e outros, viabilizou vacinas que salvam a vida de milhões de crianças. A OMS estima que a imunização evita cerca de 2 milhões a 3 milhões de mortes a cada ano.

Respondendo aos novos desafios

Nas últimas décadas, o mundo tem visto um aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Essas enfermidades atualmente representam 70% de todas as mortes.
Assim, a OMS mudou o foco, juntamente com as autoridades de saúde de todo o mundo, para promover uma alimentação saudável, exercícios físicos e exames de saúde regulares. A Organização realizou campanhas de saúde em todo mundo para a prevenção de diabetes, hipertensão e depressão. Também negociou a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco, uma ferramenta eficaz para ajudar a reduzir as doenças e mortes causadas pelo tabaco.

Usando dados para direcionar esforços

Acompanhar o progresso em todas essas áreas requer um forte sistema de monitoramento. Os dados coletados de países em todo o mundo são armazenados e compartilhados por meio do Global Health Observatory da OMS. Essa ferramenta poderosa ajuda os países a terem uma visão clara de quem está adoecendo e onde, para que possam direcionar os esforços onde eles são mais necessários.

Permanecendo em constante alerta

Todos os anos, a OMS estuda as tendências da gripe para descobrir o que deve estar na vacina da próxima estação. Além disso, permanece em constante alerta contra a ameaça da gripe pandêmica. Cem anos após a pandemia de gripe de 1918, a OMS determinou que o mundo nunca mais seria submetido a tal ameaça à segurança sanitária global.
Um compromisso renovado para evitar que os surtos se transformem em epidemias, e uma melhor e mais rápida resposta às emergências humanitárias, estimulou a criação de um novo programa de emergências de saúde que funciona nos três níveis da Organização. A OMS está atualmente respondendo a surtos e crises humanitárias em mais de 40 países.
Em maio, na Assembleia Mundial da Saúde, a Organização deve propor uma nova agenda, mais arrojada, baseada nas lições aprendidas e na experiência adquirida nos últimos 70 anos.
Essa nova agenda terá foco em obter saúde universal para mais de 1 bilhão de pessoas; proteger mais 1 bilhão de pessoas das emergências de saúde e permitir que 1 bilhão de pessoas desfrutem de melhor saúde e bem-estar até 2023, a meio caminho do prazo para a Agenda 2030.

Detalhes históricos

A OMS sucedeu a Organização de Saúde da Liga das Nações. Seu estabelecimento foi aprovado pela Conferência da ONU em San Francisco, nos Estados Unidos, em 1945. A Constituição da OMS foi elaborada por um comitê presidido por Brock Chisholm, que se tornou o primeiro diretor-geral da OMS em 1948. A Constituição foi aprovada pelos Estados-membros durante o Conferência Internacional de Saúde em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
 
Posted: 06 Apr 2018 10:09 AM PDT
A pequena Ishailys nasceu em Roraima e chegou esta semana a São Paulo com seus pais venezuelanos em um voo da FAB. Foto: ACNUR/Luiz Fernando Godinho
A pequena Ishailys nasceu em Roraima e chegou esta semana a São Paulo com seus pais venezuelanos em um voo da FAB. Foto: ACNUR/Luiz Fernando Godinho
Mais de 800 venezuelanos cruzam a fronteira brasileira todos os dias, de acordo com as estimativas mais recentes do governo federal. À medida que a complexa situação política e socioeconômica na Venezuela piora, os venezuelanos que chegam ao Brasil precisam urgentemente de comida, abrigo e assistência médica. Também são muitos que precisam de proteção internacional.
Mais de 52 mil venezuelanos chegaram ao Brasil desde o início de 2017. Estima-se que 40 mil tenham entrado por Roraima e estejam morando na capital, Boa Vista. Do total de venezuelanos no Brasil, 25 mil são solicitantes de refúgio, 10 mil possuem visto de residência temporária, enquanto as demais pessoas buscam regularizar sua situação migratória.
Com a intensificação do fluxo de pessoas, serviços públicos como saúde e saneamento básico estão sendo ampliados. As autoridades declararam recentemente estado de emergência em Boa Vista e destinaram 190 milhões de reais para assistência humanitária aos venezuelanos.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) tem trabalhado em colaboração com o governo federal para registrar os venezuelanos e garantir que cada nova pessoa que cruze a fronteira possua documentação. Uma vez documentados, os solicitantes de refúgio, bem como aqueles com permissão de permanência especial, têm o direito de trabalhar e ter acesso a hospitais, educação e outros serviços básicos.
O Comitê Federal de Assistência Emergencial, criado em resposta ao fluxo de venezuelanos, está coordenando a resposta humanitária em Roraima em conjunto com o ACNUR para garantir a eles acesso a assistência médica e abrigo apropriado, e para que recebam itens básicos de ajuda como kits de higiene pessoal e colchões.
A agência da ONU e as autoridades brasileiras estão preocupadas com os crescentes riscos enfrentados pelos venezuelanos que vivem nas ruas, incluindo exploração sexual e violência.
Para atender as necessidades de abrigamento e atenuar esses riscos, dois novos abrigos em Boa Vista foram abertos nas últimas duas semanas. Cada um tem capacidade para 500 pessoas, sendo que já estão quase lotados. É dada prioridade às famílias com crianças, gestantes, idosos e outras pessoas com necessidades específicas.
Ainda dentro do avião da @portalfab , @prefsp dá primeiras orientações aos venezuelanos q chegam a #SP vindos de #Roraima. Vida nova na maior cidade da América do Sul @ONUBrasil @ACNURBrasil @OIMSuramerica @casacivilbr pic.twitter.com/tVStMuEs8p
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) 5 de abril de 2018

O ACNUR está administrando os novos abrigos, realizando o registro biométrico e emitindo cartões de identificação para distribuição de alimentos e outros itens. Ao mesmo tempo, as autoridades federais, por meio do Exército, fornecem três refeições quentes por dia e propiciam segurança. O governo municipal está realizando vacinações no local.
A agência da ONU também trabalha com autoridades para identificar os venezuelanos dispostos a se mudar voluntariamente de Roraima para outras partes do Brasil. A interiorização fornecerá soluções de longo prazo às pessoas necessitadas e trará alívio a pressão sobre as comunidades e serviços locais no estado.
Dois voos, operados pela Força Aérea Brasileira, partiram de Boa Vista esta semana. O primeiro transportou 104 venezuelanos para São Paulo (SP). O segundo deve ocorrer nesta sexta-feira (6) para São Paulo e Cuiabá (MT).
Até agora, cerca de 600 venezuelanos foram transferidos para outras cidades, onde as autoridades locais e os grupos da sociedade civil estão ajudando na integração e na busca de autossuficiência. Uma pesquisa do ACNUR realizada pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) revelou que 77% dos venezuelanos que vivem atualmente em Roraima esperam se mudar para outras partes do Brasil.
O ACNUR também agradeceu as ações do governo brasileiro, “que mantém suas fronteiras abertas aos venezuelanos e garante que todos os refugiados e solicitantes de refúgio no Brasil tenham acesso a direitos e serviços básicos”.
Recentemente, o ACNUR solicitou aos doadores 46 milhões de dólares para implementar seu plano de resposta regional para os venezuelanos nos principais países anfitriões, incluindo o Brasil. Até agora, apenas 4% do financiamento deste plano foi captado.
A agência da ONU pede à comunidade internacional maior apoio ao país que, segundo a agência, “tem sido generoso em sua resposta e precisa de mais apoio para melhorar a recepção, evitar a discriminação contra os venezuelanos e garantir a coexistência pacífica”.

OIM também apoia processo de interiorização

Organização Internacional para as Migrações (OIM) também está apoiando o governo brasileiro na interiorização de cerca de 300 migrantes venezuelanos entre o estado de Roraima e outras localidades brasileiras.
A OIM está apoiando o processo de pré-partida e identificação dos migrantes, além de monitorar o movimento e auxiliar os venezuelanos na chegada em seu destino.
Os migrantes venezuelanos permanecerão em abrigos públicos e receberão apoio de autoridades locais e organizações da sociedade civil para facilitar a integração, incluindo o acesso ao mercado de trabalho, serviços de saúde, educação e outros direitos.
“Nosso papel nessa operação é apoiar o governo brasileiro a responder aos fluxos de migrantes da Venezuela no estado de Roraima”, disse o chefe da missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux.
“Estamos implementando a Matriz de Rastreamento de Deslocamento (DTM, na sigla em inglês) nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima, que coleta informações importantes para fornecer uma melhor compreensão dos fluxos e das necessidades em evolução dos cidadãos venezuelanos em Roraima”, explicou.
“Também temos apoiado o governo brasileiro em atividades relacionadas à Coordenação de Campo e Gestão de Campo (CCCM, na sigla em inglês), e prestamos assistência direta aos migrantes venezuelanos, bem como a geração de renda e inclusão no mercado de trabalho dos povos indígenas Warao.”
A OIM também está apoiando organizações da sociedade civil em Roraima que prestam assistência a migrantes vulneráveis por meio da Ação Global contra o Tráfico e o Contrabando de Migrantes (Glo.ACT).
Além de seu escritório em Brasília, a OIM abriu um escritório de campo em Boa Vista em agosto de 2017 para apoiar as autoridades brasileiras e a sociedade civil na gestão dos fluxos migratórios venezuelanos.
 
Posted: 06 Apr 2018 09:09 AM PDT
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apoia a 3ª edição da Virada Sustentável de Porto Alegre (RS), que ocorre de sexta-feira (6) a domingo (8) com o tema educação e seus desafios na agenda de sustentabilidade. O evento terá debates e oficinas sobre redução das desigualdades, cidades resilientes, consumo responsável, água potável e saneamento, acesso à Justiça, empreendedorismo sustentável e ecogastronomia, tendo como base a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Serão mais de 200 atrações e atividades simultâneas em diferentes locais da cidade e em cinco “Ecopontos” — Casa de Cultura Mário Quintana, Associação Cultural Vila Flores, Parque da Redenção, Unisinos e SESC Protásio Alves. Todas as atividades serão gratuitas e abertas ao público. Em cada “Ecoponto”, haverá postos de coleta de resíduos eletrônicos, frascos de perfume, óleo de cozinha e outros produtos nocivos ao meio ambiente.
Nesta edição, 14 roteiros – chamados de “Trilhas” – reúnem as atividades por temas específicos, como acessibilidade, literatura, ecogastronomia, música e empreendedorismo sustentável, por exemplo. Cada uma dessas “Trilhas” está ligada ao menos a um ODS, de forma a apresentar a transversalidade dos Objetivos da Agenda 2030.
“A parceria com o PNUD é muito importante porque os ODS representam uma referência para a Virada Sustentável, para toda a nossa visão do evento e também para os conteúdos da programação”, afirmou o produtor executivo da Virada Sustentável, Vitor Ortiz.
Na opinião do assessor sênior do PNUD, Haroldo Machado Filho, abordagens que dialogam com as realidades locais são essenciais para o cumprimento dos ODS. “A Virada Sustentável, que reúne representantes da sociedade civil, governos, setor privado, academia e mídia, é uma grande aliada para discutirmos com a sociedade, de forma prática e direta, quais as reais necessidades para erradicarmos a pobreza, promovermos o crescimento econômico e garantirmos a sustentabilidade do planeta”, disse.
A Virada Sustentável é o maior festival de mobilização e educação para a sustentabilidade do Brasil. Envolve cocriação, articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, escolas e universidades, empresas, coletivos e movimentos sociais. Teve sua primeira edição realizada em 2011, em São Paulo e, desde então, vem ampliando seu escopo de atuação, promovendo edições em cidades como Sinop, Manaus, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Em 2017, o PNUD assinou Memorando de Entendimento com o Instituto Virada Sustentável. Na parceria, estão previstas atividades para mobilização e disseminação da Agenda 2030 e dos ODS. O objetivo é promover a ação social colaborativa com diferentes setores da sociedade para garantir o alcance do desenvolvimento sustentável no país.
Confira aqui a programação completa da Virada Sustentável de Porto Alegre.
 
Posted: 06 Apr 2018 08:37 AM PDT
A cidade de São Paulo é um dos principais destinos de migrantes sul-americanos. Foto: Agência Brasil
A cidade de São Paulo é um dos principais destinos de migrantes sul-americanos. Foto: Agência Brasil
Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apoiou o lançamento nesta sexta-feira (6), em São Paulo, de um atlas temático elaborado pelo Observatório das Migrações, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
O evento, que ocorreu na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), na Lapa, teve debate com a presença de pesquisadores.
O encontro teve a participação de Francisco Cos Montiel, da The United Nations University Institute on Globalization, Culture and Mobility (UNU-GCM), Rosana Baeninger, do Núcleo de Estudo de População Elza Berquó, da Universidade Estadual de Campinas (NEPO/UNICAMP).
O atlas foi elaborado com apoio da FAPESP, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do UNFPA e da organização Missão da Paz.
“A compreensão dos fluxos migratórios, dos perfis e das condições das pessoas migrantes é parte fundamental da garantia de direitos”, disse o assessor para população e desenvolvimento do UNFPA Brasil, Vinícius Monteiro.
“As informações contidas no atlas têm um grande potencial para instrumentalizar governos, sociedade civil e todos aqueles que trabalham com o tema, no desenvolvimento de ações, projetos ou políticas que visem a melhoria das condições de vida das pessoas.”
De acordo com a publicação, o Brasil registrou 870.926 imigrantes nos primeiros 15 anos do século 21, originários de diversas regiões do mundo.
Deste total, grande parte (367.436) foi cadastrada em São Paulo, estado que registra imigrantes de 123 nacionalidades. O lançamento da publicação acontece na capital paulista um dia depois da chegada de venezuelanos que estavam abrigados em Roraima e que passam por processo de interiorização.
O mapeamento feito na publicação aborda nacionalidades, perfis sociodemográficos e distribuição no mercado de trabalho com objetivo de fornecer informações e análises para embasar a elaboração de políticas públicas com foco na nova dinâmica populacional.
 
Posted: 05 Apr 2018 02:59 PM PDT
Membro do Serviço de Ação de Minas da ONU (UNMAS) atua em Juba, Sudão do Sul. Foto: ONU/Eric Kanalstein
Membro do Serviço de Ação de Minas da ONU (UNMAS) atua em Juba, Sudão do Sul. Foto: ONU/Eric Kanalstein
No dia em que a comunidade internacional lembra a ameaça de minas terrestres, granadas não detonadas e outras munições que impedem o retorno à vida normal depois de um conflito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na quarta-feira (4) que os governos forneçam apoio político e financeiro para manter o trabalho vital contra esses armamentos onde for necessário.
“Um volume sem precedentes de minas terrestres e armas não detonadas contamina regiões de guerra rurais e urbanas, mutilando e matando civis inocentes muito depois de o conflito ter terminado”, disse Guterres em sua mensagem para o Dia Internacional de Sensibilização sobre Minas e Assistência à Desminagem, 4 de abril.
Lembrando que estradas livres de explosivos permitem que os capacetes-azuis da ONU patrulhem e protejam civis, ele disse: “a ação de combate às minas é vital”. “Quando os campos estão livres (de explosivos) e as escolas e hospitais estão seguros, a vida normal pode ser retomada”, acrescentou.
De acordo com o Serviço de Ação de Minas da ONU (UNMAS), após quase quatro décadas de redução contínua das taxas de mortalidade, o número total de pessoas mortas ou feridas por minas terrestres e outros explosivos nos conflitos recentes e atuais subiu para seu maior patamar desde 1999. O sofrimento humano provocado por minas, explosivos de guerra e outros armamentos, incluindo bombas ou armadilhas, é devastador, lembrou o chefe da ONU.
A ação de combate às minas, incluindo a desminagem, a educação sobre o risco e a assistência às vítimas é essencial para avançar na proteção, na paz e no desenvolvimento. “No nosso mundo turbulento, a ação sobre as minas é um passo concreto rumo à paz”, declarou o secretário-geral da ONU.
A maior parte dos lugares afetados por conflitos armados é contaminada por uma variedade de explosivos, disse o ator britânico Daniel Craig, conhecido por interpretar James Bond. Ele é Defensor Global das Nações Unidas para a Eliminação de Minas.
“Quando acionados, (esses armamentos) matam indiscriminadamente. Soldados ou civis. Homens ou mulheres. Jovens ou idosos”, declarou Craig, pedindo união de forças para acabar com esses armamentos mortíferos e vencer a luta contra o medo e o sofrimento humano.

 
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