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terça-feira, 3 de abril de 2018

Boletim diário da ONU Brasil: “ARTIGO: O concerto da desilusão” e 12 outros.

Boletim diário da ONU Brasil: “ARTIGO: O concerto da desilusão” e 12 outros.

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Posted: 02 Apr 2018 02:16 PM PDT
Mulheres representam 20% da mão de obra do setor agrícola na América Latina e Caribe. Foto: Banco Mundial/Romel Simon
Mulheres representam 20% da mão de obra do setor agrícola na América Latina e Caribe. Foto: Banco Mundial/Romel Simon
Por José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)*
Filha de uma lavadeira negra e pobre, a sambista brasileira Elza Soares, apontada pela BBC como a voz do milênio, explicou assim sua origem humilde em um programa de calouros dirigido por Ary Barroso, em 1953: ‘Eu venho do planeta fome’.
Sessenta e cinco anos depois, em entrevista recente ao jornal ‘Folha de São Paulo’, a cantora se declarou decepcionada com a persistente órbita desse ‘planeta’ entre nós. E expressou um sonho: ‘O filho voltar da escola e dizer à mãe: – Que maravilha! A professora veio. E a merenda estava lá’.
A rigidez das estruturas que reproduzem a pobreza e a desigualdade na América Latina explica a percepção da iniquidade regional como um círculo de ferro.
A sensação se agudiza no esgotamento de ciclos de expansão, como agora, quando gargalos de desequilíbrios históricos ganham proeminência em relação a instrumentos e programas desenvolvidos para superá-los.
É nessa hora que a determinação política de não permitir o retrocesso assume peso crucial no destino de uma sociedade.
A América Latina e o Caribe estão voltando a crescer depois da recessão do fim do ciclo das commodities. Todos os prognósticos, todavia, apontam para uma expansão média de 2% a 2,5% nos próximos anos – a metade da taxa observada na década de 2000.
Não apenas isso. Entre 2003 e 2008, a renda dos mais pobres cresceu mais que o dobro da dos mais ricos. Cerca de 74 milhões de pessoas deixaram a pobreza e, em 2015, a região se destacou como o primeiro lugar do planeta a cumprir as metas de reduzir à metade a fome e a exclusão social e econômica.
A crise dos últimos anos devolveu 18 milhões de latino-americanos e caribenhos à condição anterior de carência. A desigualdade voltou a crescer, e a fome, depois de quase três décadas de recuos sucessivos, ergueu a cabeça novamente na região.
Entre 2015 e 2016, mais 2,4 milhões de pessoas foram enredadas nas malhas da desnutrição e da subnutrição, totalizando 42,5 milhões de cidadãos que subsistem hoje sem uma dieta suficiente e digna. Outros 130 milhões de latino-americanos e caribenhos persistem abaixo da linha de pobreza.
A música da inclusão, de fato, parou de tocar. Mais da metade dos pobres da América Latina, porém, já haviam afinado suas vidas na progressão da escala da renda: quase um em cada quatro habitantes da região (23%) passou a enxergar o mundo de uma perspectiva melhor. Apenas uma parcela retrocedeu.
Históricos familiares não esquecem sonhos vividos, bem como planos abalroados ou interrompidos. A urna costuma ecoar o saldo dessa memória implacável.
Com um desafio adicional: às iniquidades seculares vieram se juntar novos flancos prementes.
A obesidade, por exemplo, não raro associada a deficiências nutricionais em dietas saturadas e gasosas, deixou de ser problema de país rico para ser um problema de todos nós.
Na América Latina e Caribe, a sua progressão é avassaladora: o distúrbio reúne 20% da população adulta e 7% da infância em 20 países. Tornou-se um desafio inadiável da segurança alimentar regional.
A desordem climática é outro grande desafio e atinge o núcleo duro da exclusão. Mais de 40% da população rural na região é pobre; 20% dela não dispõe sequer de uma cesta básica mensal.
Sem meios para elevar a sua produtividade e – simultaneamente – dotá-la de resiliência diante da mutação climática, será difícil reverter a inflexão da fome, independente da taxa de crescimento que se venha alcançar.
Não por acaso, a 35ª Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), realizada em março, na Jamaica, registrou um comparecimento recorde em 40 anos de presença da FAO na América Latina e Caribe.
Trinta e três países reunidos durante três dias buscaram respostas para uma demanda suprapartidária incontornável: erguer linhas de passagem sobre fendas e trincas escavadas pela desaceleração econômica na região.
Povos e nações que não aceitam mais regredir serão frustrados em seu desejo de avançar se governos e lideranças não ousarem ir além da espera por uma carona no próximo ciclo de expansão global.
Não erra quem enxergar na agenda da segurança alimentar o laboratório avançado de políticas para o desenvolvimento capaz de preencher esse hiato.
Sua pertinência adquire redobrada importância justamente no contraciclo econômico, ao reforçar salvaguardas já existentes e criar outras novas, a contrapelo da fragmentação característica das épocas de crise.
Seria apenas uma agenda de boas intenções, não fosse esse também um teste de sobrevivência da democracia e das lideranças na região.
A música parou, mas o salão continua cheio.
No sonho intuitivo da cantora Elza Soares pode estar um dos catalisadores de retomada da partitura inclusiva.
A garantia de alimentação escolar através de políticas públicas associadas à aquisição de alimentos da agricultura familiar interliga inúmeras notas do concerto que se busca – do combate à fome ao controle da obesidade, passando pelo incentivo a práticas de manejo sustentável, com redução da miséria no campo e na infância.
Não por acaso esse foi um dos temas de maior atenção na Conferência Regional da FAO, que deixou um recado de alento à grande sambista brasileira.
O ‘planeta fome’ ganhou um concorrente à altura do seu sonho: programas de alimentação escolar encontram-se hoje implantados em 100% dos países da região. Em um terço deles, o suprimento já vem, em boa parte, da agricultura familiar. Milhões de crianças já podem dizer na volta para casa: ‘Tinha merenda’. E era mais saudável, nutritiva e gostosa.
*Artigo publicado originalmente no jornal Valor Econômico, em 2 de abril de 2018
 
Posted: 02 Apr 2018 01:48 PM PDT
Testagem para HIV. Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
Testagem para HIV. Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) estima que, em 2016, 19,5 milhões de pessoas tinham acesso à terapia antirretroviral, usada para controlar a infecção pelo HIV. Mas você sabe como a agência da ONU calculou esse número? Para obter estatísticas confiáveis, o organismo usa diferentes estratégias e metodologias, consideradas referências internacionais.
Em cada país, equipes de especialistas — epidemiologistas, demógrafos, experts em monitoramento e avaliação — usam o software do UNAIDS, o Spectrum, uma vez por ano para fazer estimativas do número de indivíduos vivendo com HIV.
A compilação de dados também inclui informações sobre quantas foram as novas infecções pelo vírus e sobre o número de mortes relacionadas à AIDS. O software também recebe estatísticas sobre a cobertura da terapia antirretroviral e outros aspectos da resposta à epidemia. Os números produzidos pela tecnologia são, então, enviados ao UNAIDS.
A agência da ONU explica que as informações disponibilizadas por cada nação precisam ser analisadas e validadas, para garantir que os resultados sejam comparáveis ​​entre regiões, países e períodos temporais distintos.
A maneira como os dados são estimados dependem do estado da epidemia de HIV no país. Nas nações onde o HIV se espalhou para a população em geral, as estatísticas são obtidas de mulheres grávidas que frequentam clínicas pré-natais. No passado, apenas uma amostra de mulheres grávidas que frequentavam uma rede de clínicas seria testada para o HIV como parte dos esforços de vigilância. Cada vez mais, porém, os países passaram a usar dados programáticos sobre o nível de infecção pelo HIV entre todas as mulheres grávidas testadas em unidades de saúde.
Esses dados são combinados a levantamentos mais amplos, representativos de toda a população dos países. Tais pesquisas incluem os homens, mas são conduzidas com menos frequência. Metodologias orientam o cálculo da prevalência e da incidência do HIV, além das mortes relacionadas à AIDS e da cobertura da terapia antirretroviral.
Outros países têm epidemias de HIV em níveis menores. Se a transmissão do HIV ocorre principalmente entre populações-chave — pessoas que usam drogas injetáveis, profissionais do sexo, homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e pessoas privadas de liberdade —, os estudos de prevalência do HIV, que geralmente são focados nesses grupos, são usados com mais frequência para calcular estimativas e tendências nacionais.
Estatísticas sobre a dimensão das populações-chave estão sendo calculadas em um número crescente de países. Se estudos não estiverem disponíveis, as estimativas são feitas com base em dados da região local, de acordo com recomendações de especialistas. Outras fontes de dados — como pesquisas populacionais e a testagem entre mulheres grávidas — são usadas para estimar a prevalência do HIV na população em geral.

Estudos de caso

O UNAIDS também realiza uma validação contínua dos resultados do Spectrum com outros dados, para verificar como as estimativas correspondem à realidade. Recentemente, pesquisadores compararam dados do software com estatísticas sobre mulheres atendidas em clínicas pré-natais, com informações do censo e com dados de pesquisas populacionais em Manicaland, no Zimbábue.
As estimativas sobre incidência e prevalência do HIV feitas pelo Spectrum foram, em geral, compatíveis com os dados, embora algumas discrepâncias tenham sido encontradas.
Em 2016, o UNAIDS comparou as quantidades de medicamentos exportados pelos produtores de remédios genéricos e descobriu que elas são muito semelhantes aos relatórios programáticos sobre uso dos medicamentos e sobre os estoques dos países. Além disso, as recentes Avaliações de Impacto do HIV baseadas em Populaçãopermitem uma comparação da cobertura do tratamento antirretroviral, pois trazem dados sobre a adesão ao tratamento autorrelatada e também mensuram a presença de medicamentos antirretrovirais diretamente nas amostras de sangue.
Em muitos países, os resultados da pesquisa sobre cobertura confirmam as informações obtidas em estudos de cobertura relatada pelos dados programáticos. Em casos em que os números parecem divergir, são realizadas investigações adicionais. Tais pesquisas e triangulações ajudam a tornar os dados mais precisos e refinam o modelo do Spectrum.
As estimativas sobre o acesso aos antirretrovirais podem ser vistas nos dois gráficos abaixo sobre o tratamento do HIV na África do Sul. O primeiro gráfico mostra como os dados de aquisição de medicamentos antirretrovirais estão próximos ao número de pessoas que relataram ter acesso aos remédios.
O segundo gráfico mostra como a estimativa percentual do UNAIDS de pessoas que vivem com HIV e têm acesso ao tratamento está de acordo com o percentual estimado pelo Conselho de Pesquisa de Ciências Humanas da África do Sul em 2012.
Imagem: UNAIDS
Imagem: UNAIDS
 
Posted: 02 Apr 2018 01:12 PM PDT
Visualize o boletim também em www.nacoesunidas.org/boletim253
Boletim quinzenal da ONU
Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça”, lançado pela ONU Brasil nesta quinta-feira (29), em Brasília (DF). O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.
Os direitos humanos das mulheres indígenas é tema de atividades que reunirão ativistas, representantes das Nações Unidas e parceiros a partir desta terça-feira (27) em Brasília (DF). Um dos pontos altos da programação é a troca de experiências entre 24 indígenas brasileiras e duas canadenses, vinculadas à organização não governamental NWAC – Native Women’s Association of Canada, na quarta e quinta-feira (28 e 29).
O encontro é resultado de parceria entre ONU Brasil e governo do Canadá com o objetivo para ampliar a articulação política e a colaboração entre mulheres indígenas dos dois países.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil divulgou, nesta quinta-feira (15/03) uma nota sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco pedindo rigor na investigação do caso.
Relatores da ONU disseram nesta segunda-feira (26) que consideram profundamente alarmante o assassinato da vereadora Marielle Franco, mulher negra e proeminente defensora de direitos humanos que criticou o uso da força militar no Rio de Janeiro.
A vereadora era uma crítica feroz do decreto de 16 de fevereiro, que autoriza a intervenção federal em questões de segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
“O assassinato de Marielle é alarmante, já que ele tem o objetivo de intimidar todos aqueles que lutam por direitos humanos e pelo Estado de direito no Brasil”, disseram os relatores em comunicado conjunto.
Criança toma banho em Kallyanpur, favela da capital de Bangladesh, Dhaka. Foto: ONU/Kibae Park
Rascunho do relatório de monitoramento global da ONU para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 6, que prevê assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos até 2030, mostrou que a cobertura básica de saneamento está piorando em 20 países. O documento indicou que o progresso para a universalização do serviço está lenta demais em 89 nações e somente 14 países estão no caminho de atingir a cobertura universal nos próximos 12 anos.
A prévia do documento foi divulgada durante o Fórum Mundial da Água, que ocorre até esta sexta-feira (23) em Brasília (DF).
A infraestrutura cinza, ou seja, aquela construída pelo homem, foi por muito tempo considerada a principal forma de gestão da água no mundo. No entanto, soluções baseadas na natureza muitas vezes podem ser mais eficientes em termos de custo-benefício, de acordo com o coordenador e diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos (WWAP, na sigla em inglês) da UNESCO, Stefan Uhlenbrook.
Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) durante o Fórum Mundial da Água em Brasília (DF), o especialista afirmou que a chamada infraestrutura verde, ou soluções baseadas na natureza, como a agricultura de conservação, é subutilizada globalmente, respondendo por apenas 5% dos investimentos no setor de água.
As empresas brasileiras precisam ampliar sua consciência sobre a necessidade de adotar boas práticas de gestão dos recursos hídricos, disse no domingo (18) Carlo Pereira, secretário-executivo da Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas, durante evento que tratou do tema às vésperas da abertura do Fórum Mundial da Água, que ocorre esta semana em Brasília (DF).
O que significa acesso universal e equitativo à água, dessalinização, eficiência do uso e gestão integrada dos recursos hídricos? Para apresentar de forma propositiva as definições internacionalmente acordadas sobre esses e outros temas, o Grupo Assessor do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lançou na segunda-feira (19) em Brasília (DF) o glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 – Água potável e saneamento.
Para fortalecer o debate sobre a implementação do ODS 6 – Água potável a saneamento, com base na Agenda 2030, o Governo de Brasília, a Secretaria de Governo da Presidência da República e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) abriram oficialmente o “Planeta ODS”, em Brasília, na última segunda-feira (19).
O espaço terá atividades transversais ao 8º Fórum Mundial da Água, que acontece nesta semana. Até o próximo dia 23, mesas de debate, exibição de filmes no formato fulldome (360°) e de curtas metragens abordarão o tema água e desenvolvimento. A entrada no planetário é gratuita durante todo o evento.
O relator especial da ONU para o direito à água e ao saneamento, o brasileiro Leo Heller, durante painel no Fórum Mundial da Água em Brasília (DF). Foto: UNIC Rio/Pedro Andrade
Os direitos humanos devem orientar a prestação de serviços, a regulação e as políticas públicas de água e saneamento. Se o Fórum Mundial da Água — que ocorre esta semana em Brasília (DF) — reafirmar esses princípios, será um passo importante rumo à universalização desse direito.
A opinião é do relator especial da ONU para o direito à água e ao saneamento, o brasileiro Leo Heller. Para ele, a situação do Brasil ainda é preocupante, uma vez que 50% da população não tem atendimento a redes de esgoto.
Durante reunião realizada em Brasília (DF) com autoridades municipais, estaduais e federais, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou a importância da cobertura universal não só para que as populações tenham acesso ao seu direito básico à saúde, mas também como forma de promover o desenvolvimento dos países.
“Investimentos no setor de saúde não são apenas investimentos no setor de saúde. São investimentos para o crescimento econômico e para um futuro mais justo e próspero para todos”, afirmou.
As empresas brasileiras e multinacionais com atuação no Brasil começaram a discutir o tema da diversidade de forma mais intensa nos últimos anos, mas falta adotarem políticas e métricas efetivas para aumentar a participação de profissionais negros, ainda extremamente baixa, especialmente nos cargos de liderança. A situação das mulheres negras é ainda mais preocupante.
A avaliação é de quatro profissionais negras e um negro ouvidos pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), segundo os quais o racismo permanece no mercado corporativo brasileiro, onde menos de 5% dos executivos são afrodescendentes, segundo dados do Instituto Ethos. Quando se fala de mulher negra, o percentual é de apenas 0,4%.
O governo federal e a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) abriram nesta semana (21) um novo abrigo para a população venezuelana que buscou o Brasil como refúgio.
Após o término da adequação do local, prevista para a próxima semana, abrigo poderá receber cerca de 800 pessoas. Com isso, população que estava vivendo em ruas e praças passa a ter dignidade, com acesso adequado a solução sanitária, dormitórios, alimentação e saúde.
Hoje, 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, a campeã olímpica Rafaela Silva e a ONU Brasil querem falar com você!
É sobre filtragem racial. Acontece quando as pessoas são escolhidas para serem abordadas pela polícia por causa da cor.
A juventude negra tem que ter o direito de ir ou estar em qualquer lugar sem ser vista como suspeita! É por isso que a Rafaela está com a gente na campanha #VidasNegras: pelo fim da filtragem racial e por igualdade.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) expressaram nesta terça-feira (13) sua “profunda preocupação” com o decreto presidencial que autoriza uma intervenção federal em matéria de ordem pública no Rio de Janeiro.
As entidades recordaram que os Estados devem limitar ao máximo o uso das Forças Armadas para o controle de distúrbios internos, uma vez que o treinamento que recebem está dirigido a derrotar militarmente um inimigo, não à proteção e controle de civis.
A CIDH e o ACNUDH alertaram também que a intervenção federal pode ter um impacto desproporcional nos direitos humanos de pessoas afrodescendentes, adolescentes e aqueles que moram em zonas mais pobres.
Pesquisas têm mostrado que o estigma e a discriminação estão entre os principais obstáculos para prevenção, tratamento e cuidado em relação ao HIV. A discriminação pode gerar violência e afasta as pessoas de serviços, inclusive os de saúde. Estudos indicam também que o medo de ser discriminado desencoraja pessoas que vivem com o HIV a revelar sua sorologia, além de prejudicar o acesso e a adesão ao tratamento.
É nesse contexto que o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) renovam seu compromisso pela redução do estigma e da discriminação contra pessoas que vivem com HIV e aquelas mais vulneráveis à epidemia.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) celebrará na próxima segunda-feira (2) a formação de jovens no Programa “Vamos Nessa”, focado em prevenir a violência e a criminalidade por meio dos esportes. Entre março e dezembro de 2017, a iniciativa capacitou cerca de 600 jovens entre 11 e 17 anos, além de mais de 80 profissionais de Educação Física, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
Em 1770, a escrava Esperança Garcia fez história ao redigir uma petição ao presidente da Província de São José do Piauí, Gonçalo Lourenço Botelho de Castro. Em uma carta, denunciou os maus-tratos físicos dos quais ela e seu filho eram vítimas na Fazenda de Algodões.
Em homenagem à sua coragem, a Secretaria da Mulher da Prefeitura de Piauí deu seu nome ao primeiro Centro de Referência da Mulher em Situação de Violência. Com o apoio do projeto “Lagoas do Norte: Melhorando a Governança Municipal e a Qualidade de Vida em Teresina”, realizado em parceria com o Banco Mundial, o centro tornou-se referência ao oferecer em um mesmo local atendimento multidisciplinar para vítimas de violência doméstica.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) reconheceu neste mês o trabalho de duas repórteres brasileiras, que participaram do Prêmio Sul-Americano de Jornalismo sobre Migração. Ângela Bastos, do Diário Catarinense, foi uma dos vencedores da premiação pela reportagem Fronteira Aberta, sobre migrantes e refugiados do Haiti, Senegal e Síria. Carolina Holland, do G1, recebeu menção honrosa por matéria sobre o desemprego entre mulheres haitianas em Cuiabá
Em publicação lançada para celebrar o Dia Internacional das Florestas e da Árvore, observado em 21 de março, a FAO lembra que, em 2014, a cidade criou 2.657 hectares de áreas protegidas. Zonas públicas de vegetação já ocupam 7.495 hectares. Atualmente, 45,9% do território municipal está sob proteção legal.
A ONU Mulheres e o Instituto Lojas Renner divulgaram neste mês um minidocumentário sobre 15 projetos de empreendedorismo feminino no setor têxtil. Iniciativas foram beneficiadas pelo edital Empodera, um programa da agência das Nações Unidas para apoiar financeiramente negócios liderados por mulheres. Mais de mil trabalhadoras foram beneficiadas com o apoio em recursos.
Em abril, chega ao Brasil a maior regata à vela do mundo. A competição aportará em Itajaí, Santa Catarina, com o apoio da ONU Meio Ambiente, que entra na disputa para pedir o fim da poluição dos mares pelo lixo plástico. A agência das Nações Unidas e a Volvo Ocean Race promoverão na cidade um encontro de especialistas e atividades de conscientização. Um veleiro representará a campanha #MaresLimpos das Nações Unidas.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) participou no domingo (25) do I Congresso Brasileiro Médico-Estudantil de Habilidades Médicas, realizado em Natal (RN) pela Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina.
Durante o evento, o UNFPA discutiu maneiras de os futuros médicos contribuírem para o acesso universal à saúde e aos direitos reprodutivos.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou neste mês (21) a lei 16.685, que isenta refugiados do pagamento das taxas exigidas para a revalidação de diplomas de Ensino Superior. Com a legislação, estrangeiros vivendo em condição de refúgio poderão autenticar gratuitamente, junto às universidades públicas paulistas, os seus certificados de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Decisão foi celebrada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
Os avanços para reduzir os casos de tuberculose na região das Américas têm sido significativos. No entanto, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), é necessária a mobilização de líderes de todos os setores para pôr fim a essa doença até 2030.
“É possível acabar com a tuberculose na região das Américas. Devemos abordar os fatores que levam a essa doença: desde as condições de vida, às dificuldades de acesso aos serviços de saúde”, afirmou Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Determinantes Ambientais de Saúde da OPAS/OMS. “Precisamos de líderes em cada um dos setores da sociedade que se comprometam e implementem ações para alcançar essa meta”.
Após três dias de mentorias, articulações e mais de dez painéis e dinâmicas sobre negócios de impacto socioambiental, as dez ideias e dez startups do “Camp de Ecoinovação: Desafio Água” tiveram suas propostas aperfeiçoadas a partir de um novo olhar para os negócios com foco na sustentabilidade.
Em uma competição acirrada, os participantes apresentaram novas formas de reutilização, redução do desperdício e de uso racional da água, bem como ideias para melhorar o saneamento e a poluição, frente ao desafio de solucionar problemas hídricos nas cidades, indústrias e na agricultura.
O evento foi uma iniciativa da ONU Meio Ambiente em parceria com SEBRAE e apoio da organização Green Nation.
Programa ‘Educação Integrada’ conta com parceria da Celpe e do BNDES e beneficia 55 mil estudantes e mais de 4.700 professores, gestores escolares e técnicos de 15 municípios. Iniciativa tem apoio técnico do UNICEF e foca em municípios com indicadores socioeconômicos e de desenvolvimento educacional abaixo da média nacional.
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